Como se (a)prende um novo paradigma? - II

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Estou apostada em desenvolver a partir de agora uma forma diferente de estar em sala de aula. Não precisaria de aqui partilhar esta impressão, ideia, projeto. Ainda assim sinto essa necessidade porque uma parte da justificação que levou a esta mudança de paradigma está diretamente relacionada com a minha competência adquirida ao longo dos anos no domínio da pedagogia em elearning. E essa mestria está relacionada, tem de estar,  com o saber estar na rede. É-lhe inerente. As ferramentas da web 2.0 têm na sua essência essa permanente e natural necessidade de serem partilhadas. É dessa forma que se constrói o conhecimento nesse e neste mundo.

Por isso, nada mais natural para mim do que estar aqui a escrever estas palavras. Posso mesmo dizer que é quase uma necessidade. Este processo de escrita permite uma reflexão que vai exigindo em simultâneo a tomada de decisões. Concomitantemente, vou criando neste preciso momento situações mentais de aprendizagens que irei, a posteriori, usar na construção de situações de aprendizagem. Em suma, trata-se de uma partilha generosa, digamos assim, mas é, também, e antes de mais, uma ajuda a todo este processo. Sei que na escrita no papel isto não me acontece. 

No seu título, este post tem o número II, porque se trata da continuação deste.

Sim, porque tudo o que fazemos tem as suas referências e este meu projeto de mudança está sustentado por múltiplos fatores, um dos quais a sua própria fundamentação. 

Tem-me acontecido encontrar em partilhas da rede social Facebook, particularmente, referências a estudos e experiências onde se podem ler referências a literatura que poderiam sustentar todo o trabalho que tenho realizado. Vou guardando, na esperança de um dia ter como as ler. Ou, então, encontrar uma parceria que, mais desafogada de tempo e sem a responsabilidade de todos os dias "enfrentar" cinco turmas de alunos, consiga sustentar em teoria tudo o que aqui irei descrever à laia de memória descritiva. 

No entanto, para vir a chegar ao momento em que apresentarei a estrutura desta nova forma de trabalhar, sinto, em mim e por mim, esta necessidade de encontrar a chave de todo este processo. Como se fosse importante, mais, relevante, conhecer a matriz. Afinal, todos temos necessidade de saber de onde viemos para saber quem somos e perceber o que andamos a fazer.

E é por isso que, neste segundo momento, já vai longo, continuarei a fazer menção à questão da formação. Sim, sem dúvida, como dizia no post do dia 9 março, um aspeto muito importante para esta construção. E se nesse dia aludi, e aplaudi, com saudade melancólica, o momento inicial da minha formação após a licenciatura, momento que foi totalmente desprovido, como poderão recordar aqui de qualquer formalismo, hoje, termino por remeter para esta página onde poderão identificar todos os momentos formais de formação por mim frequentados até hoje. Ainda não está atualizado com a  formação feita neste ano letivo. 

Não me irei alongar mais, por agora. Apenas registo ainda que nos próximos postes irei destacar aqueles momentos de formação que, na minha ótica, mais terão contribuído para a aprendizagem deste novo paradigma. 

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