quarta-feira, 23 de outubro de 2013

1ª Oficina de escrita (9ºB) - Escrever uma crónica

Recordando o vídeo visto em sala de aula que apresentava uma iniciativa radiofónica brasileira, redijam uma crónica, imaginando que participaram na situação apresentada no vídeo.

Proposta*: 
O texto deve apresentar características idênticas à crónica da página 22 do manual:
- cerca de 250 palavras;
- narração na 1ª pessoa;
- três parágrafos: narração da cena, reflexões pessoais, conclusão;
- título sugestivo.

Prazos de entrega
Em sala de aula: 31/10/13
Caixa de comentários: 04/11/13

Devem consultar o Bloco de notas do manual para rever a informação sobre as características da crónica. 

*Retirada do manual Diálogos, 9ºAno, Porto Editora


6 comentários:

Anónimo disse...

Algo inesperado
Saio de casa, pouso a mala, entro no carro, meto o carro a trabalhar e aqui vou eu para o trabalho, assim começa o meu dia, assim é a minha rotina a partir do momento em que saio de casa. Até que um dia algo de inesperado acontece. Ia eu muito bem no meu carro quando, me deparo com um trânsito imenso por haver sinais vermelhos em todo o lado… e o que aconteceu mesmo?! Passo a explicar:
Estava sentada no meu carro, esperando que o sinal vermelho passasse a verde e claro com o rádio do meu carro ligado, e de repente acontece algo.
E então o que aconteceu foi que 11 rádios se uniram para fazer um convite, e supostamente todos os que estavam em meu redor nos carros estavam a ouvir alguma rádio e então oiço:” Neste momento milhões de pessoas estão no carro escutando o rádio e todas elas estão sonolentas, até que uma inspiração muda tudo, convidamos você a sorrir para o motorista do carro ao lado, se ele estiver ouvindo ele vai sorrir de volta”. E eu de repente nem tive tempo para pensar, foi automático, olhei logo para quem estava dos meus lados e a verdade é que foi um momento fascinante, único, gostei imenso, nunca tinha acontecido algo assim.
É bom saber que ainda existem iniciativas, inspirações destas na nossa sociedade, são pequenos momentos, pequenas grandes atitudes que mudam o dia, que fazem a diferença.
Ana Carolina 9ºB Nº1

Anónimo disse...

O sorriso de um estranho

Recordarei para sempre o meu primeiro dia de trabalho. Estava no carro, a ouvir a rádio, um hábito que tinha adquirido dos meus pais. Tinha saído de casa com bastante antecedência para não chegar atrasada ao primeiro dia, é que nunca fui boa com horários e não queria começar com o pé esquerdo. Para minha desilusão, apanhei um engarrafamento e foi aí que o meu querido rádio me alegrou o dia, e principalmente o marcou para sempre na minha memória! A parte das notícias tinha começado e a voz agradável do costume dizia nessa altura: “Neste momento milhões de pessoas estão a dirigir-se de carro para os seus empregos a ouvir rádio, todas sérias, com sono. Mas nada como uma brilhante ideia para mudar tudo! Convidamo-lo a sorrir para o condutor do carro do lado, e se ele estiver a ouvir sorrir-lhe-á de volta.”

Eu comecei a rir-me, como é óbvio, não me passou pela cabeça que fosse real, nunca pensei que o condutor do carro ao lado estaria a ouvir exatamente o mesmo que eu, mas a curiosidade foi mais forte que eu e olhei para o lado, qual não foi a surpresa ao ver que era verdade. Sorriram-me de volta, um sorriso muito bonito, por sinal.

Um episódio muito agradável, que, como já disse, marcou-me para sempre e, não é que por coincidência, o senhor do carro ao lado afinal era meu colega de trabalho? Ficámos logo amigos e no final esta iniciativa fez-me conhecer quem viria a ser o meu companheiro de vida!

Maria Carolina 9ºB

Unknown disse...

O outro sorriso
Chego ao carro, e ligou-o já a pensar no transitivo que iria estar, ligo o rádio ainda com as mãos quentinhas da cama e começo a andar.
Já na parte do trânsito, eu ainda com sono, sem nada para fazer, ponho-me a pensar no que ia fazer hoje. Vou trabalhar no escritório, depois almoço qualquer coisinha, volto ao trabalho, passo a tarde toda a aturar pessoas mal-humoradas e depois tenho de ir às compras, pois já não tenho arroz e leite em casa.
Isto costuma ser os meus dias, claro que não vou todos os dias às compras, por outras vezes vou passear o meu cão, Kenai, outras vou ao ginásio, ao café, mas nada que torne o meu dia emocionante…
Nestes meus pensamentos, algo na rádio, interrompe as minhas reflexões e ouço:
“ Neste momento milhões de pessoas estão no carro ouvindo o rádio, todas elas sonolentas até que uma inspiração muda tudo, convidamos-lhe a sorrir para o motorista do carro ao lado, se ele estiver a ouvir isto, ele vai sorrir de volta…”
E assim faço, olho para o motorista do lado e faço-lhe um sorriso, e ele retribui-mo, até começamos a comentar as quão boas são estas iniciativas e que fazia bem às pessoas.
Adorei a experiência de sorrir para o condutor do lado, deu-me outro espírito para enfrentar o trânsito e o dias, quem sabe um dia, passe de um sorriso no meio do trânsito, para encontros, conversas, gargalhadas, passeios e saberá alguém se não nos tornaremos grandes amigos!
Joana Marques
Nº18 9ºB

Anónimo disse...

A influência do sorriso
Saio de casa, entro no meu carro e sigo para o trabalho. Tal como todas as manhãs sigo sozinha… No caminho passa um desafio na rádio. Convidam-nos a sorrir para as pessoas do carro ao lado. Aceito esse desafio. E pelos vistos não sou a única…
É uma sensação completamente diferente, a qual nunca tinha vivenciado. Parece que estou noutro mundo. Fico a pensar… Todas as manhãs saio de casa como se só eu estivesse neste planeta. Nem reparo que existem pessoas à minha volta. Pessoas com que posso comunicar. Nem que seja só para dizer um “Olá”. Fico a perceber que sorrir pode mudar tudo no nosso quotidiano, na nossa vida. E acho que neste momento não sou só eu. Esta inspiração mudou a minha vida. Chego ao trabalho e reparo que alguns dos meus colegas continuam com os mesmos comportamentos…Realmente monstra como muitas das pessoas hoje em dia são ignorantes neste mundo. Podem não ter entendido o objetivo deste anúncio, mas eu percebi e sei que mudou a minha vida.
Volto para casa e chego à conclusão que só não percebe as coisas quem não quer. Eu entendi, mas apesar disso há quem não queira entender. Sinto que isto não vai mudar. Não gosto disso. Porém há quem tenha percebido o mesmo que eu: O sorriso é a forma mais poderosa de comunicar.

Anónimo disse...

Era um dia bastante normal para mim. Ia no meu volkswagen preto a comer umas bolachinhas enquanto esperava que o trânsito andasse mais depressa e ouvia a minha estação de rádio favorita. Admito que estava um pouco rabugenta nessa manhã, pois não tinha dormido muito bem de noite, mas algo fez com que isso mudasse… Ouvi o locutor da “minha” rádio dizer para sorrir para a pessoa que estava no automóvel ao lado. O meu primeiro pensamento foi: “Mas que raio…?” (devia-se, como já referi, ao meu humor matinal), mas depois, olhei para o lado e estava uma senhora com um aspecto bastante simpático com os seus dois filhos que, provavelmente, ia levar á escola, a sorrirem para mim. E eu, sem ser quer dar por isso, sorri também. Confesso que aqueles sorrisos fizeram o meu dia! Aquelas duas crianças estavam tão alegres e, possivelmente, até se tiveram que levantar primeiro que eu, mas mesmo assim não paravam de sorrir. Até me fizeram lembrar os meus bons velhos tempos de criança. Concluindo, foi uma óptima experiência que melhorou bastante o meu dia e me fez ver que a felicidade vai muito para além dos bens materiais e que a nossa vida as vezes só precisa de um sorriso. Espero sinceramente que tomem mais iniciativas como está, pois é uma atividade bastante positiva e uma boa forma de começar o dia.

Trabalho realizado por: Carolina Bonifácio 9ºB n.º8

Anónimo disse...

Era uma manhã, igual à de ontem, igual à da semana passada, daquelas em que não existe razão alguma para se estar feliz com um sorriso de um lado ao outro da cara ou triste com uma lágrima em cada canto dos olhos. Eu estava no carro com a minha mãe, já um pouco atrasada para a escola, agarrada ao telemóvel a falar com o meu namorado, para ver quem saia primeiro daquele trânsito infernal, em que a única coisa boa é o aquecimento do carro. Sempre que entro no carro ligo o rádio, desta vez não foi diferente, ligo. A certa altura “o da rádio” começa a dizer para sorrir para a pessoa do carro ao lado, e que esse retribuiria, à primeira não acredito, mas o que perderia? Olho e sorri-o, quando dou por mim aquela menina de cinco anos, desdentada, sentada na cadeirinha sorri para mim, passamos 5 minutos a rir e a fazer caretas. Olho em redor e todos ganharam uma razão para sorrir naquela manhã.

Será que o mundo se tornou “demasiado” virtual? E que deixamos todos de nos expressar? Que para sorrir clicamos “” e a nossa expressão é sempre igual atrás do ecrã dos telemóveis, computadores… Será que andamos tão stressados, inseguros e instáveis emocionalmente, porque precisamos de momentos como estes, de bom ambiente e sensibilidades? Será que consigo ultrapassar esta minha abstinência de emoções em relação ao mundo de fora?
Acho que este tipo de iniciativa é importante, pois motiva as pessoas a lembrarem-se de que existe algo para além da internet; para além do dinheiro e políticas, e que nem tudo é negativo. Para mim bastou esta experiencia para passar um bom dia, com um sorriso e com uma boa história para contar aos meus amigos, e rir com aqueles que presenciaram o momento. Foi motivo de pensar o que se passa comigo e com o resto do mundo, será que tudo se está a tornar demasiado impessoal? Sorrir ou não sorrir é indiferente?


Lara Kwai 9B