segunda-feira, 24 de julho de 2017

Sobre a esperança

No quarto teste escrito de uma das turmas do oitava ano, no Grupo IV | Escrita, pedia-se aos alunos que refletissem sobre a seguinte afirmação:

A esperança, num mundo de crise como o nosso, ajuda-nos a viver a todos, em especial os jovens. A sua reflexão, além de estruturada, de conter pelo menos dois exemplos que possam ilustrar a afirmação.

Publicamos o texto de uma das alunas:


Na minha opinião, esta frase é verdadeira, porque se nós tivermos esperança de que alguma coisa vá correr bem, ela corre melhor do que se não houver esperança.
A esperança é uma coisa muita benéfica para  nós, porque nos leva a acreditar que quase tudo é possível.
Os jovens que vivem com esperança, vivem mais calmos, em relação à vida pessoal e à vida profissional, como a escola.
As pessoas que não têm esperança, acredito que vivam de uma forma mais stressada com a vida. Essas pessoas devem achar que tudo lhes corre mal, mas, se tiverem alguma esperança, vão ver que tudo parece mais interessante e fácil. Em especial, os jovens devem viver com esperança, para que tenham objetivos para o seu futuro, apesar do que corre menos bem. Isso vai ajudá-los a terem uma motivação para melhorar.
Um exemplo que demonstra esta afirmação é, por exemplo, quando os jovens têm esperança de que um teste lhes vá correr bem e, o teste corre-lhes bem. Outro exemplo é quando uma pessoa está doente, na esperança de ficar boa, curando-se mais rapidamente do que se calhar pensava.
Concluindo, ter esperança é muito importante e ajuda a superar alguns problemas.
Beatriz Leitão

Cartas de amor

Aquando do trabalho desenvolvido sobre a carta, uma das propostas feitas às turmas E e F do sétimo ano foi a criação de uma carta de amor. 
Publicamos o resultado final de uma aluna.


Para o meu ursinho de peluche fofinho, com muito amor ❤.

  Olá, amorzinho fofinho,
  Estás bem? Espero que estejas.                      😘                           
  Tenho tantas saudades, quero tanto os teus beijos doces, nem imaginas as saudades que tenho. 
  Lembrei-me agora... Lembras-te das minhas amigas do ano passado? Elas encontraram-me ontem no Hóquei Clube da Lourinhã durante o treino da patinagem e fomos passear. Sabes do que me lembrei agora mesmo? Dos nossos passeios, os dois, sozinhos, todos os que fizemos, ao luar, ao anoitecer, ao amanhecer... que saudades desses momentos.
  Amo-te tanto tanto tanto tanto tanto...
Quando vens cá? Depois de terminares este ano, no curso, não é? Ainda bem que é o último, porque não aguento mais estar sem ti, és o meu universo, és a estrela mais brilhante do meu universo, eu não consigo viver sem ti. 🌟🌠
  O meu coração fica preenchido quando estás a meu lado, és o ar que eu respiro.
  À medida que o tempo passa amo-te cada vez mais. O tempo passa tão lentamente meu ursinho de peluche.
  Quero viver contigo para sempre, estar sempre junto a ti, ter família contigo e só contigo, viajar e ser feliz para sempre contigo e só contigo. Não quero estar sem ti nem segundos, nem minutos, nem horas...             ❤
  Já nos imagino com 100 anos, juntos, com os nossos filhos, netos, bisnetos e se calhar trisnetos...
  Conheço-te há tanto tempo... Nunca desistirei de ti, de nós... meu docinho.

P.S.: -Tenho saudades de adormecer a teu ombro.
        -Escrito com a melhor caneta... a tua.
        -Com o meu famoso perfume.
        -Esta carta contém uma lembrancinha.

  ÉS PERFEITO!!! ❤❤❤
  MILHÕES DE BEIJOS      😘
  Do teu amor,
  Érica

quarta-feira, 12 de julho de 2017

terça-feira, 11 de julho de 2017

"Ladino" - Comentário

No sétimo ano (turmas E e F), foi estudo o conto de Miguel Torga, "Ladino". Um das tarefas propostas foi a da elaboração de um comentário (orientado).
Publicamos dois comentários.

O Pardal Manhoso
  O conto que vou comentar e referir a sua síntese chama-se ''Ladino'' do autor Miguel Torga.
  Ladino era manhoso, comilão, falso, hipócrita, velho, preguiçoso, fugitivo, medroso e um pardal que queria estar sossegado, sem responsabilidades.
  Ladino não queria saber dos outros e estava-se ''nas tintas'' para os problemas que os outros tinham, o pardal só queria saber do bem dele, sem se preocupar com nada nem ninguém.
  Como Ladino era fugitivo, fugia do filho da professora, dormia junto à chaminé para se proteger do frio... Resumindo, Ladino sabia defender-se bem das ameaças.
  Para não ter responsabilidades, Ladino não queria assumir os filhos, então, fugia para tentar não os assumir.
  A síntese deste conto é que Ladino era um pardal que só pensava nele e que tinha uma boa vida, mas que não gostavam dele.
Érica Cruz

A vida de Ladino  
   Este conto refere-se a um pássaro que se chama Ladino, e o autor é Miguel Torga. Ladino  desenrascava-se muito bem sozinho, era preguiçoso e muito manhoso. 
   
O pássaro sabia onde encontrar comida para os filhos de Cacilda e não lhe dizia, não a ajudava . O Ladino não revelava a Cacilda onde encontrar comida, porque tinha medo que a comida não chegasse para ele... Era muito esperto. Ele não se importava com ninguém, só pensava nele e só nele ! 
     Ladino podia ter dificuldades mas era sempre corajoso. Quando o pardal aprendeu a voar quase foi preciso um paraquedas e diziam- lhe para abrir as asas e para não ter medo. E como sempre Ladino conseguiu e não caiu. 
      A mensagem que este conto me deixa é que em primeiro lugar estamos nós e só depois os outros. 
Margarida Andrade

"Chaves na mão, melena desgrenhada" - Comentário crítico

No trabalho desenvolvido durante o estudo do texto poético, no oitavo ano (turmas A e B), uma das tarefas pedidas em sala de aula foi a do comentário crítico (orientado).
Publicamos o comentário de uma das alunas a propósito do soneto de Nicolau Tolentino, "Chaves na mão, melena desgrenhada".

 
O poema “Chaves na mão, melena desgrenhada”, narra um episódio entre uma mãe e a sua filha que falam uma com a outra sobre o desaparecimento de um colchão. A mãe ordena à filha ou à criada que coloquem o colchão no sítio e a filha responde-lhe com uma voz doce e com grande ironia, pois ela tinha o colchão no seu penteado. Esta ironia parece estranha à mãe, que se lança para a cara e para o penteado da filha, descobrindo o colchão.
  A expressividade da linguagem deste poema permite que a pessoa que o vai ler perceba melhor a ideia e que essa se torne mais real.
  O sujeito poético utiliza a ironia nas falas da filha para que haja uma ridicularização daquela ideia, e, o facto de a rapariga usar um colchão no toucado provoca o riso.

  O tema deste poema é uma crítica social à moda e o ponto de vista adotado por este poema foi o satírico, porque na realidade ninguém consegue colocar um colchão no toucado.
Beatriz Leitão

Retratos com histórias

Uma das propostas de escritas nas turmas do oitavo ano (A e B) foi escrever um breve retrato de alguém, salientando uma característica, à maneira de um excerto ("Silvino") de Mário Zambujal, na Crónica dos Bons Malandros. Esta proposta consta do manual adotado, Diálogos | 8, da Porto Editora, página 140.

Publicamos o trabalho de uma das alunas.

Diana, a medrosa

 
Num dia em que houve greve na escola, a Diana foi passar o dia a casa da avó de uma amiga.
  A seguir o almoço, a Diana, a amiga e a avó da amiga, foram andar a pé na ciclovia até à Praia do Areal.
  No caminho de regresso, passaram ao pé de uns armazéns em ruínas e entraram lá dentro. Passado algum tempo, quando iam a sair, viram uma cobra preta com mais de um metro de comprimento e a Diana começou logo a gritar e a chorar.
  A avó da sua amiga pegou numa cana verde e matou a cobra que ficou esticada no meio do chão. Enquanto isso, a Diana e a sua amiga voltaram atrás para fugirem da cobra.
  “E se a cobra vier ter connosco!? E se ela me fizer mal!?” – perguntava a Diana a chorar.
  O grito da Diana foi tão alto que até se ouviu num bairro lá próximo.
  A cobra já estava morta, por isso, saíram daquele sítio e deslocaram-se de novo até à ciclovia.
  Na ciclovia, a Diana sentou-se no chão, tentando-se acalmar com a ajuda da amiga.
  Foi um susto muito grande, mas já tinha passado!
Beatriz Leitão


sexta-feira, 30 de junho de 2017

Palavras: Que sentidos? Que relações?


Recurso criado para acompanhar o trabalho desenvolvido no âmbito do estudo das palavras, dos seus significados e relações entre si. (Aulas de português | 3.º Ciclo).
NOTA: A apresentação tem animações.                  

segunda-feira, 19 de junho de 2017

terça-feira, 13 de junho de 2017

A poesia pode salvar vidas - Atividade de motivação para o estudo do texto poético



Como é que se motivam duas turmas do oitavo ano para o estudo do texto poético?

Foi este problema que se levantou no início do ano letivo, aquando da planificação.

Ponderadas várias hipóteses, uma das quais passava por iniciar logo o estudo dos textos... Decidiu-se que tinha de haver uma atividade inicial de motivação.

Usaram-se dois recursos:
- Entrevista feita a Manuel António Pina (manual);
Reportagem sobre o projeto  "A poesia não tem grades".  
Depois de explorados, em sala de aula, os dois recursos, pediu-se aos alunos que elaborassem um comentário sobre a própria atividade de motivação. 
Porque a maioria dos alunos mostrou particular interesse, nos seus comentários*, pela reportagem, considerou-se pertinente partilhar tal facto com o coordenador do projeto "A poesia não tem grades". Usou-se o facebook para o contacto. Filipe Lopes gostou da ideia e disponibilizou-se a vir à escola falar com este grupo de alunos.
Assim, teve de se contextualizar essa situação.
E usou-se a atividade "Convidámos... À conversa com", no âmbito do projeto de leitura "Ler, lazer e aprender" para cruzar as duas situações.
Desse momento, foi feito um comentário por uma aluna que se prevê venha a ser publicado no jornal do Agrupamento. E, em sala de aula, pediu-se aos alunos que anonimamente escrevessem o que tinham sentido, apreendido e aprendido com a sessão. Pedia-se apenas uma palavra, uma expressão ou uma frase.
Depois, os textos** foram lidos e gravados, também em sala de aula. O vídeo que inicia este post reúne todo o processo. 

*Foram publicados dois dos comentários aqui.
** Os textos não são lidos pelos seus autores.

quarta-feira, 7 de junho de 2017

quinta-feira, 27 de abril de 2017

Motivação para o 3Período

Pretendemos usar cada vez mais a disciplina na plataforma Moodle como complemento de trabalho do que se faz em sala de aula, ou seja, que funcione como uma espécie de extensão da mesma. 
Assim, no final do segundo período, tal como foi feito no final do primeiro período, desejou-se aos alunos um descansado momento de pausa.
Agora, no arranque do último momento do ano letivo, centrámo-nos na relevância do objetivo essencial do trabalho desenvolvido todos os dias: atingir com sucesso o final do ano. Por isso, escolhemos para ilustrar essa ideia um alvo com a seta no centro. Reutilizámos a seguinte imagem
Em relação à comunicação com a professora fora da sala de aula, para tirar dúvidas e enviar trabalhos, que, habitualmente, se fazia através de um mail que fora criado para o efeito, passar a partir desde período a ser feito exclusivamente pela plataforma.
Assim, foram criados vários espaços que permitem esse interação, nomeadamente, um espaço onde são identificadas as atividades cujos trabalhos têm prazos de entrega; um espaço para os alunos colocarem as suas dúvidas e, ainda, um espaço para serem colocados os textos classificados com * para posterior publicação neste blogue. 
Depois, continua a ter lugar um espaço próprio para os desafios colocados na disciplina e que já existia. 

terça-feira, 18 de abril de 2017

"Convidámos...À conversa com" (2016/17)

À semelhança do que já aconteceu em anos anteriores e de que se deu conta nestes dois artigos de 2011/12, novamente, neste ano, se propôs a atividade "Convidámos...À conversa com", desenvolvida no âmbito do Projeto de leitura autónoma "Ler, lazer e aprender", para se falar e refletir sobre a relação que as pessoas estabelecem com os livros e a leitura.
Iremos, futuramente, reformular a designação da atividade para "Convidámos..À conversa sobre a leitura", já que, no projeto  "A Hora das Palavras", existe outra atividade designada por "À conversa com".
Em "Convidámos...À conversa com", são convidadas pessoas do interesse dos alunos que, atualmente, leiam e gostem de ler. Trata-se da única condição. O objetivo é que o convidado descreva a sua relação com a leitura. A estrutura da apresentação é livre. O tempo mínimo é sempre de 15 minutos, podendo ir até aos 45 min. conforme a disponibilidade do convidado.
Proposta a atividade às turmas do oitavo ano logo no início do ano letivo, no 2.º período, é sistematizado todo o processo, devendo os alunos procurar convidar alguém. E, a partir desse levantamento, são marcadas as sessões.
Prof.º Pedro Damião "À conversa com" 
os alunos do 8B, no dia 03.03.17.
Até ao momento estiveram presentes nas aulas do 8.ºA e 8.ºB dois convidados, respetivamente, no 8.ºA, o diretor do Agrupamento, professor Pedro Damião, a convite da professora de português e o encarregado de educação do aluno Ricardo Manuel, Luis Manuel. No 8.ºB, esteve também presente o diretor do Agrupamento e a encarregada de educação da aluna Joice Santos, Ângela Duarte.
Luís Manuel, Encarregado de Educação
de Ricardo Manuel"À conversa com"
os alunos do 8A, no dia 10.03.17
Ângela Duarte*, Encarregada de Educação
de Joice Santos conversou com
os alunos do 8B, no dia 23 de março.
* Por questões técnicas não nos é possível publicar fotos do dia 23, pelo que optámos por publicar a foto do dia em que Ângela Duarte apresentou o seu livro, Dependência Passiva.

Apresentamos, de seguida, o feedback da iniciativa feito pelos vários intervenientes, alunos, encarregados de educação e professor Pedro Damião, diretor do Agrupamento.
No caso dos alunos, na aula posterior às atividades, sugeriu-se que fosse feito um breve comentário (orientado). Os alunos do 8.ºA elaboraram o comentário sobre a presença do encarregado de educação Luis Manuel e, no caso do 8.ºB, a escolha recaiu sobre a presença do professor Pedro Damião.
Formalmente, e por gestão do tempo em final de período, ainda não foi feita a reflexão sobre a presença da encarregada de educação, Ângela Duarte. No entanto, esse momento irá ser desenvolvido no início do 3.º período. 

Pela proposta, num mínimo de 60 palavras, os alunos deveriam redigir um breve comentário onde contextualização a atividade, se pronunciassem sobre o cumprimento do seu objetivo e, ainda, manifestassem a sua opinião pessoal sobre a aprendizagem.
Publicaremos apenas algumas das palavras onde os alunos manifestam as suas impressões pessoais. Posteriormente, faremos outro post onde serão publicados alguns dos textos integralmente. 


03.03.17 - Sobre a presença do Professor Pedro Damião 

"Eu, pessoalmente, gostei da atividade, porque o professor conseguiu mesmo prender a atenção de todos nós, turma, e tudo o que disse foi muito interessante pertinente. As sensações e experiência que partilhou foram muito interessantes." - Pedro Pires 

"Gostei bastante desta atividade. Senti-me presa e mesmo "obrigada" a não fazer mais nada senão ouvir. Está bem que era o diretor e eu até podia optar por estar quieta e a navegar nos meus pensamentos, mas isso não aconteceu. Adorei a atividade, pois nunca pensei que o Diretor fosse alguém assim. (...) Eu pessoalmente quero muito ler O perfume e A filha do Comandante." - Joice Santos

"Eu senti-me bem ao ver o professor Damião falar, eu gostei sobre como falava da sua história com os livros, de como gostava de "cheirar os livros". (...) Eu queria que o professor voltasse a repetir porque valia a pena." - Mário Susan

"Enquanto o professor Pedro estava a falar, eu sentia que o professor gostava mesmo de ler e se sentia bem em fazê-lo." - Pedro Pignatelli.

10.03.17 - Sobre a presença do encarregado de educação Luis Manuel 


"Eu senti que é uma pessoa que não só gosta de ler como tem de o fazer por causa da sua atividade profissional. Gostei bastante da sua maneira de ver a leitura que é um pouco diferente da minha porque é uma maneira de sentir os livros "com o coração". Com certeza, um momento para repetir.Vale a pena, sim. " - José Gomes

"Uma das frases do senhor Luis Manuel foi a de ler muito a coleção dos "Cinco" e também uma das histórias contadas foi a de que gostava muito de estar no lugar dos alunos e que era normal nós não escolhermos os livros da escola porque normalmente nós lemos os livros da escola porque somos obrigados.
Nesse momento, fiquei mais interessada e empolgada. E gostei muito das histórias que contou porque a maneira como as contava era como se nos deixasse o mistério. Acho que deveria ser um momento para repetir." - Marta Domingues

Aos convidados, pedimos que nos falassem da experiência, do que tenham sentido e da pertinência da atividade. E as respostas foram:


"Gostei imenso, foi uma experiência nova e muito gratificante.Conversar com pré-adolescentes pode ser sempre interessante desde que eles também revelem vontade de o fazer." - Ângela Duarte

"Foi com grande surpresa e, simultâneamente, alegria que recebi o convite para ir até à sala de aula da disciplina de Português do 8ºA ter uma conversa com os colegas do meu filho Ricardo. Tema da conversa, a importância da leitura e de que forma esta faz parte da nossa vida.
Fiquei com a sensação de que os alunos ali presentes entenderam o que foi a leitura para a minha vida e de que forma esta contribuiu para fazer o que faço hoje, assim como, ainda que de uma forma mais subtil, deram a entender como a aventura da leitura é importante para eles e assim se manterá ao longo dos anos, mesmo que não tenham uma perceção interiorizada da mesma.
Foi sem dúvida uma aventura extraordinária poder partilhar com estes jovens um pouco daquilo que a leitura nos dá todos os dias, seja ela de ficção, científica ou meramente informativa." - Luis Manuel


"O que senti na experiência?
Estar com uma turma para falar de algo que me encanta, como os livros e a leitura, é sempre uma excelente experiência. A Escola e a sala de aula é o lugar onde me realizo, seja a falar de Geografia ou de livros, e com esta experiência senti-me muito bem por ter voltado ao meu meio profissional mais natural. 

Relevância da atividade
Os adultos de hoje foram outrora adolescentes, pelo que falar na primeira pessoa sobre a relação com os livros e com a leitura, que se começou a desenhar nessa fase da vida, parece-me ser uma excelente iniciativa para estimular essa relação nos jovens que nos escutam. Transmitindo o entusiasmo que sinto na minha relação com os livros e com a leitura, procuro ganhar adeptos para esta causa maior que é a leitura, que tanta importância tem para a formação dos jovens." - Pedro Damião






quarta-feira, 12 de abril de 2017

Oralidade | 8_2P (2016/17)



Para apresentação formal da oralidade foi proposto aos alunos do oitavo ano (turmas A e B) que escolhessem um lugar onde nunca pudessem ir, o descrevessem e apresentassem as razões pelas quais gostariam de lá ir. Na apresentação da atividade, foi usado um modelo de recurso e simulada uma situação de apresentação que cumpria os requisitos.
A atividade foi sistematizada um mês antes da sua concretização. Os alunos poderiam usar, se necessário, o tempo das aulas de apoio para construírem com a supervisão da professora a atividade.
Houve um aluno que enviou atempadamente o recurso, por mail, pedindo a opinião.






TRABALHOS PUBLICADOS


Anéis de Saturno (Salvador Perdigão)
Apresentação oral (Pedro Pires)
Cara clareira (Joice Santos)
E que tal o Japão? (Adriano Valente)
Espaço (Valério Silva)
Feitiço lunar (Leonor Santos)  
Ficar um tempo dentro do computador (Pedro Baltazar)
Hogwarts, Escola de magia e feitiçaria (Emília Silva)
Nárnia (Diana Lavriv)
Núcleo da terra (Eduardo Martins)
Obscuro mar (Diana Branco)
O mágico Neptuno (Anita Ferreira)                                                                       
O Sol (Guilherme Fonseca)
Oceano finito (Beatriz Leitão)
Pandora (Mário Susan)
Pensador cérebro (José Luís Gomes)
Por dentro de um motor (Simão Malaquias)
Salar de Uyuni (Tiago Ferreira)
Sol (Marta Domingues)
Sonhadora das Estrelas (Rita Silva)
Tanto mistério, tanta curiosidade! (Ricardo Manuel)
Um dia com o Mikey Mouse (Sofia Oliveira)
Um mundo azul (Francisco Pereira)

terça-feira, 11 de abril de 2017

Slides de apresentação de leituras (1.º e 2.º Períodos - 16/17) | "Ler, lazer e aprender"

A última semana de aulas de cada período é dedicada à avaliação formal no domínio da oralidade. Assim, além de um teste de compreensão oral os alunos apresentam, no caso do sétimo, um livro livro no âmbito do projeto de leitura autónoma "Ler, lazer e aprender".
Um dos requisitos para a apresentação é a criação de uma slide que além de identificar o livro, deverá conter um excerto que será lido pelo aluno. Até agora, a ausência do slide não impedia que o aluno apresentasse o livro. No entanto, ao longo dos anos, tem acontecido que, frequentemente, os alunos apresentam os livros sem qualquer tipo de preparação. Assim, decidiu-se que a partir deste ano  o slide passará a ser elemento obrigatório sem o qual a apresentação não será possível. 

Refira-se que a atividade é do conhecimento dos alunos desde o início do ano letivo. Depois, no princípio de cada período, os alunos são, de novo, lembrados da sua existência, para que possam de forma segura e consciente fazer as suas escolhas.
Um mês antes de  terem de fazer a apresentação, a atividade é formalmente apresentada, sendo possível, em caso de necessidade, os alunos recorrerem ao apoio da professora nas aulas de apoio.
Os slides têm de ser enviados pela plataforma moodle até ao dia antes da apresentação. 

Apresentação de leituras_1.ºPeríodo_2016/17


Apresentação de leituras_2.ºPeríodo_2016/17










segunda-feira, 3 de abril de 2017

Autoavaliação - Momentos de reflexão

Desde cedo, nos apercebemos da fragilidade do processo de autoavaliação nas aulas de final de cada período. Perguntar aos alunos que nota ambicionam, desejam, quando se trata, pelo menos, de jovens que frequentem o 3.º ciclo, é estar, no mínimo, e provavelmente, a promover o autoelogio fácil. 
Numa questão, assim, tão abrangente, seria também necessário orientar a participação o que, de alguma forma, retiraria parte do seu caráter, supostamente, autónomo.
Assim, durante muitos anos, era pedido aos alunos que fizessem uma breve descrição do trabalho desenvolvido, tendo que, no final desse processo, indicar uma menção qualitativa.
Porém, esse processo tornou-se ao longo do tempo muito moroso de validar, e apesar de ser bastante enriquecedor já que os alunos faziam, por inerência do trabalho solicitado, uma reflexão sobre o seu próprio processo de aprendizagem.
Tornou-se, portanto, necessário operacionalizar o processo de forma a poder recolher a informação necessária e perceber, consequentemente, se os alunos conseguiam fazer uma análise adequada do seu próprio trabalho, reagindo em conformidade, isto é, se  perante os resultados percebiam que alterações tinham de efetuar para melhorar. Isto porque, na nossa ótica, ter a capacidade de identificar os aspetos menos positivos e proceder de forma a superá-los é o  objetivo fundamental,  no processo de avaliação da aprendizagem.
Assim, procurámos criar uma metodologia que viesse a tornar o processo mais "ágil"  e eficaz. Ainda está a ser construído.
De seguida, descrevemos o início deste processo que, neste momento, se concretiza no preenchimento de inquéritos online. O descritivo mostra todo o percurso efetuado até agora. Reconhece-se que talvez fosse desejável concretizar todos os anos  cada uma das etapas apresentadas, uma vez que incluem a participação direta dos alunos. No entanto, verificou-se que o produto final era sempre muito semelhante. Assim, a fim de rentabilizar o tempo, optou-se pela aplicação do inquérito online.
Quando se verificar que os inquéritos deixem de ser eficazes nos seus conteúdos, recomeçaremos o processo. 

DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO

1.º MOMENTO
ATIVIDADE PREPARATÓRIA
  • Divisão da turma em grupos de quatro elementos  
2.º MOMENTO (quatro tarefas)
Critérios de avaliação
 1.ª Tarefa - Os critérios de avaliação são analisados pelo Grupo / turma com a orientação da professora.  
2.ª Tarefa - Apresentação da codificação usada para classificação de todos os trabalhos.
3.ª Tarefa - Definição dos critérios de autoavaliação centrados no desenvolvimento do trabalho individual e atitudes / valores.
4.ª Tarefa - Escolha pelo Grupo / turma da melhor proposta que será sempre a proposta votada pela maioria dos alunos.
2.ª Tarefa - Apresentação da codificação usada para classificação de todos os trabalhos.
A proposta mais votada.
3.ª Tarefa - Definição dos critérios de autoavaliação centrados no desenvolvimento do trabalho individual e atitudes / valores.
3.º MOMENTO (duas tarefas) 


1.ª Tarefa - Na primeira fase da implementação deste processo, era pedido aos alunos a entrega do registo solicitado em papel. O prazo era de uma semana. 
2.ª Tarefa - A certa altura, promoveu-se o processo por inquérito online, à semelhança do que já se fazia, no âmbito da avaliação das aulas de português, no final do ano letivo (assunto sobre o qual também se há de fazer um post). O link é disponibilizado na disciplina de português (e-português) da plataforma Moodle do Agrupamento (Aedlv).
MODELOS

NOTAS FINAIS

a) Atualmente, e porque o processo tem funcionado com a aplicação da codificação mais votada em 2011/12, os 1.º e 2.º Momentos do processo não se fazem.  Continua a dar-se destaque, nesta autorreflexão, ao trabalho individual e atitudes e valores. Ainda assim, no inquérito usado no presente ano letivo, os alunos também têm de refletir sobre a sua prestação em sala de aula.
b) Semana a semana, ou de quinze em quinze dias, em sala de aula, em cerca de cinco a dez minutos, apresentam-se os resultados do inquérito aos alunos. Como os resultados apresentados decorrem de uma análise comparativa entre as várias turmas, quatro, passou a existir uma espécie de "competição" para se ser a turma com mais inquéritos preenchidos.
c)Os alunos têm sempre uma semana para preencher o inquérito. Para aceder à internet, não tendo meios próprios, os alunos poderão fazê-lo através dos computadores disponíveis na Biblioteca da Escola. Está, portanto, garantida, a igualdade no que respeita a utilização das TIC.

sábado, 11 de março de 2017

As novas tecnologias - Texto de opinião


Nas turmas do sétimo ano (E e F), ao trabalhar a estrutura do texto de opinião, propôs-se, seguindo uma atividade do manual, que os alunos escrevem-se um texto de opinão sobre a substituição da imprensa em papel pelas novas tecnologias. A tarefa foi desenvolvida em sala de aula, em cerca de trinta minutos. Os trabalhos foram recolhidos e classificados. A devolução prevista deste tipo de trabalho é de uma semana.
Publicamos o trabalho da Rita Pereira.

As novas tecnologias

Na minha opinião, as novas tecnologias estão a substituir as publicações em papel devido a vários fatores. Como, por exemplo, visualizando notícias na internet é possível poupar tempo e dinheiro, sendo mais fácil, prático e acessível, enquanto que ir à rua, encontrar um quiosque, pagar um jornal, lê-lo e, por fim, atirá-lo para o lixo, tendo em conta que o dinheiro que pagou não valeu a pena, pois poucas notícias eram interessantes, demorou mais do que se tivesse ligado a internet, pesquisar o jornal, ler as notícias interessantes e, simplesmente, desligar a internet e tudo sem ter saído da sua cama.

Assim, neste caso, a internet é mais prática que as impressões em papel, originando na sua substituição.

Photo credit: e.gpdoc

quinta-feira, 9 de março de 2017

sábado, 4 de março de 2017

Modelo para apresentação oral (8.º Ano) - orientações_versão light


Descrever a pintura renascentista - Articulação curricular (8 Ano)| HISTÓRIA - PORTUGUÊS

1.º MOMENTO
ATIVIDADE PREPARATÓRIA

DESCRIÇÃO: Numa aula de português, é apresentada aos alunos a estrutura e objetivos  de um texto descritivo, usando-se o recurso "Texto descritivo - apresentação". Na disciplina e-português (plataforma Moodle), em espaço próprio, é  disponibilizado o material necessário para estudo que deve ser consultado pelos alunos. 
2.º MOMENTO (duas tarefas)
1.ª Tarefa - Na disciplina de história é estudada a arte renascentista, sendo disponibilizado aos alunos o material necessário para conhecer as características desse período. A professora de história indica o quadro que será objeto da descrição.
2.ª Tarefa - Escrever um texto descritivo sobre o quadro de um pintor renascentista. Esta tarefa será desenvolvida numa aula de português. Os alunos deverão levar para a aula o material apoio necessário para escrever uma descrição pormenorizada e completa. O tempo disponibilizado para a tarefa será de 45 minutos.
3.º MOMENTO
A professora de português recolhe os trabalhos e faz uma primeira classificação do texto, quanto à forma. A professora devolve os trabalhos.
4.º MOMENTO
Os alunos passam o trabalho no computador e enviam à professora de história no prazo definido para o efeito.

PRODUTOS FINAIS

 (em construção)


*Atividade de articulação criada pelas professores Ana Crespo (história) e Rosalina Simão Nunes (Português) - Aedlv.

quarta-feira, 1 de março de 2017

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Desafios ortográficos | 2016/17 - Resultados (atualização)



Publicamos os resultados das 8.ª e 9.ª semanas dos Desafios ortográficos.
PARA SABER MAIS SOBRE OS DESAFIOS ORTOGRÁFICOS.


COMENTÁRIO
Pelos resultados destas duas semanas, parece que a regra respeitante às consoantes não pronunciadas estará já assimilada. O mesmo não acontece com a utilização do hífen

domingo, 19 de fevereiro de 2017

Trailers de livros apresentados | 1.º Período (2016/17)

Na apresentação dos livros lidos no 1.º período, no âmbito do desenvolvimento do projeto de leitura "Ler, lazer a aprender", propôs-se aos alunos do oitavo ano (turmas A e B) que construíssem um trailer. 
Publicamos, hoje, alguns dos recursos.  

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Os primeiros marcadores do ano 2016/17


Uma vez mais, foi proposta às turmas do sétimo ano (E e F) a atividade "Marcadores", no início do 2.º período. É uma atividade que sugerimos no 7º Ano e costuma ter adesão por parte dos alunos. Propõe-se a construção de marcadores de acordo com os livros que vão lendo. Trata-se de uma atividade decorrente do Projeto de leitura "Ler, lazer e aprender". 

Partilhamos os dois primeiros marcadores apresentados:




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