A Estrela, de Virgílio Ferreira - Continuação
No quarto teste escrito do 7A e 7B, no Grupo IV (Escrita) pedia-se que os alunos continuassem o texto B. Este era um excerto do conto "A Estrela" de Virgílio Ferreira e que terminava da seguinte forma: “Subiu devagar, que aquilo tremia muito, e empoleirou-se por fim nos ferros cruzados dos quatro ventos.”
A Beatriz Leitão do 7ºB continuou a história da seguinte forma:
A Beatriz Leitão do 7ºB continuou a história da seguinte forma:
O Pedro ficou contente, pois a estrela estava mesmo à frente dele e parecia estar a sorrir-lhe. Ele esticou-se e ficou em bicos de pés, até que conseguiu tocar na estrela de que ele tanto gostava. A estrela encolheu-se nas mãos do miúdo e disse-lhe:
- Obrigada por vires ter comigo, mas agora desce daí porque te podes magoar.
Passado um bocadinho, o Pedro já estava de novo em frente da torre.
- Não imaginava que conseguias falar! Como é que te sentes quando estás no céu? – perguntou o Pedro ao mesmo tempo que reparava em todos os pormenores daquela maravilhosa estrela. A estrela pensou um pouco e depois respondeu:
- Eu sou uma estrela e essa é a minha vida, por isso já estou habituada.
O Pedro ficou a ouvir todas as histórias que a estrela lhe contou. No fim daquela longa conversa, muito interessante, a estrela começou a brilhar muito e o Pedro perguntou:
- Porque é que estás a brilhar tanto?
A estrela respondeu-lhe:
- Temos de nos despedir, se não me largares eu desapareço para sempre.
O Pedro, um pouco assustado, despediu-se da estrela, largou-a e ficou a vê-la a ir embora.
O sol estava quase a nascer, e, por isso, o Pedro voltou para casa e todos os dias à noite via a estrela no céu.
Beatriz Leitão (7B)
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