Despertado pelos primeiros raios de Sol...

Na segunda proposta de escrita formal, feita ao 8ºB, pedia-se que, a partir de uma frase retirada do conto  Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, de Michel Tournier...., os alunos construíssem uma história, desenvolvendo-a segundo a sua imaginação.

Acho que vale a pena partilhar os trabalhos da Carolina Bonifácio e Andriana Terpodei.

A frase a partir da qual tinha que construir era história era: “Despertado pelos primeiros raios de Sol nascente, Robinson voltou a descer para a praia de onde partira na véspera.”




(...)Na verdade estava com esperança que viesse alguém para o ajudar, pois encontrava-se preso numa ilha. Sentado na areia a ouvir o som das ondas a bater contra os grandes rochedos, avistou um barco com marinheiros. Sentiu uma forte adrenalina e um monte de emoções. Naturalmente que seria difícil de o verem, pois estavam longe. Pensou para si mesmo: - Será que grite ou não vale a pena? 
Passaram uns minutos e Robinson relembrou a sua chegada à praia. Há anos atrás, tinha decidido fazer uma viagem com a sua família para descobrir um pouco do mundo. A viagem acabou por correr mal, pois ele perderao controlo do barco devido à tempestade. A mulher e os dois filhos acabaram por morrer afogados… Robinson com a sua resistência e coragem conseguiu nadar até à ilha e acabou por sobreviver.
Começou a gritar: Socorro! Socorro! Preciso de ajuda! Com esperança de ser avistado, começou a gritar ainda mais alto, mas teve azar. O barco continuou a sua viagem sem parar. Desta forma, Robinson percebeu que teria de continuar a sua vida como tinha sido até àquele dia.
Andriana Terpodei, 8ºB


                                                                                                                            

A Promessa cumprida
 
 (...) Olhava para o mar. Estava triste, era o último dia que iria passar naquela terra. “As férias perfeitas não duram para sempre, não é?” – pensava. Mas não era abandonar o hotel de 5 estrelas ou deixar de ter alguém que lhe desse o pequeno-almoço na cama que fazia com que ele ficasse triste e desanimado por ter de voltar a casa, na verdade, até estava a ficar um pouco farto de ter toda a gente a fazer-lhe tudo.
O que o deixava triste era saber que, provavelmente, nunca mais ia ver aquele lindo sorriso, ouvir aquela voz, penetrar aqueles olhos verdes ou afastar os lindos cabelos daquele rosto.
Leonor era o seu nome, uma encantadora rapariga que morava naquela terra. Haviam-se conhecido há um mês atrás, quando Robinson chegara à Califórnia para ter as melhores férias da sua vida, como dizia o seu pai. Agora, Robinson compreendeu que ele tinha toda a razão, estas eram, definitivamente, as melhores férias da sua vida…
Sentiu alguém a tocar-lhe nas costas. Era ela.
- Leonor, eu…
- Não digas nada, apenas promete que não me vais esquecer – disse Leonor, suavemente.
- Eu prometo.
Não houve tempo para dizer mais nada, Leonor deu-lhe um beijo apaixonado e partiu com olhos cheios de lágrimas.
Os anos passaram, mas a promessa foi cumprida, pois neste eles estão lado a lado numa igreja a começar o primeiro dia do resto das suas vidas.
Carolina Bonifácio, 8ºB

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