A minha escola

No teste diagnóstico, no grupo III, pedia-se que os alunos escrevessem um texto narrativo em que evocassem um episódio passado na escola, salientando alguém que tivesse sido marcante nesse período da vida.

Passamos a publicar o trabalho da Beatriz Malaquias (9ºB):

A minha escola

A minha antiga escola… a minha escola primária.
Poucos são os episódios que permanecem claramente na minha memória, mas dois ou três acabaram por ficar. Uns bons e outros menos bons, não há cá episódios maus.
Lembro-me de a professora nos mandar sair e arrumarmos todos as nossas coisas a um cantinho da mesa e irmos lá para fora a correr e aos gritos. Lembro-me também de, mais tarde, brincarmos em rodinha na areia e de me dizerem: “Sai daí, Bea, isso está cheio de xixi de gatos”. Mas eu não queria saber porque estava com os meus colegas e amigos. Lembro-me muito bem de quando saí da areia, ter caído e ter dito: “Era para isto que querias que saísse da areia?” E eu ri-me.
Tive dias menos bons, alguns. As contínuas obrigavam-nos a comer tudo, até que um dia me meteram na cozinha virada para uma parede com uma janela ao lado porque eu me recusava a comer. Não tinha fome, não conseguia comer, não queria comer. Eu lá via os meus amigos todos a rir e a brincar, e eu ali, mas também iam arrepender-se! O meu pai chegou lá e disse-lhes que se aquilo voltasse a acontecer, fazia queixa.
Ai, não sei, tantos episódios que gosto de reviver, mas, normalmente, só os guardo para mim.
Jogarmos só jogo do salto em altura com um elástico também me marcou muito, brincar com uns legos de encaixar nas paredes eram jogos que adorava apenas.
Assim vivemos a infância, com coisas boas coisas menos boas, coisas más ou péssimas, mas também certamente, coisas maravilhosas e encantadoras. Cada passo ou gesto a seu tempo.

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