Uma das propostas de escritas nas turmas do oitavo ano (A e B) foi escrever um breve retrato de alguém, salientando uma característica, à maneira de um excerto ("Silvino") de Mário Zambujal, na Crónica dos Bons Malandros. Esta proposta consta do manual adotado, Diálogos | 8, da Porto Editora, página 140.
Publicamos o trabalho de uma das alunas.
Diana, a medrosa
A seguir o almoço, a Diana, a amiga e a avó
da amiga, foram andar a pé na ciclovia até à Praia do Areal.
No caminho de regresso, passaram ao pé de uns
armazéns em ruínas e entraram lá dentro. Passado algum tempo, quando iam a sair, viram
uma cobra preta com mais de um metro de comprimento e a Diana começou logo a
gritar e a chorar.
A avó da sua amiga pegou numa cana verde e
matou a cobra que ficou esticada no meio do chão. Enquanto isso, a Diana e a sua
amiga voltaram atrás para fugirem da cobra.
“E se a cobra vier ter connosco!? E se ela me
fizer mal!?” – perguntava a Diana a chorar.
O grito da Diana foi tão alto que até se
ouviu num bairro lá próximo.
A cobra já estava morta, por isso, saíram
daquele sítio e deslocaram-se de novo até à ciclovia.
Na ciclovia, a Diana sentou-se no chão,
tentando-se acalmar com a ajuda da amiga.
Foi um susto muito grande, mas já tinha
passado!
Beatriz Leitão
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