Na 6ª Oficina de escrita do 9ºB, sugeria-se que, a partir de vários elementos disponibilizados, os alunos escrevessem um texto narrativo com cerca de 180 palavras, em que relatassem as
possíveis aventuras vividas por um jovem, durante 24 horas.
Publicamos alguns dos trabalhos:
Eram
sete da manhã quando o Peter saiu de casa, ninguém sabia que ele decidira ir
acampar perto uma zona muito popular, onde dizem que já houve avistamentos de
ovnis.
Não avisou nem família, nem
amigos e foi embora de madrugada, chegou ao local dos avistamentos e acampou.
De noite enquanto dormia, ouviu uns barulhos esquisitos no ar, levantou-se e
começou a olhar em redor quando viu, uma nave extraterrestre enorme, tinha
aterrado num espaço a cerca de 30 metros dele. Começou a correr para lá, quando
chegou à nave, procurou a porta em todo o lado e não encontrou.
De
repente, a porta abre-se no topo e sai um homem lá de dentro, o Peter espantado
por ver um humano a sair de uma nave espacial, quase desmaiou, mas conseguiu correr
para um arbusto e esconder-se. Correu para a nave mal o homem desapareceu entre
as árvores, trepa para o topo da nave e abre a porta, entra lá dentro.
Depois
de se esconder lá dentro, senta-se à espera que alguém aparecesse, quando o
homem que ele viu sair, entra na nave, e inicia o protocolo de voo, ele repara
que afinal os ovnis, são naves americanas.
Quando
reparam nele, passaram por um rio e deixaram-no cair. Quando chegou a casa todo
molhado, de manhã, enviou logo a noticio para os jornais.
A
notícia apareceu na segunda página do jornal, visto que na primeira apareceu o
desaparecimento dele, Peter.
David Anunciação (9ºB)
Eram nove horas. Fui ao café da Dona Leonor para beber o meu
habitual cafezinho matinal. Enquanto esperava , sentei-me a desfolhar o jornal.
No meio dele, estava a minha cara , e um titulo que dizia: " Jovem
desaparece misteriosamente por 24 horas" .
Fiquei extremamente assustada e fugi. Fui para casa e liguei
a televisão. Em todos os noticiários, era a única noticia que passava, mas
passado um pouco eu acalmei-me. Estava ali e estava vivinha da silva. Como
ninguém sabia de mim decidi, que não ia trabalhar naquele dia. Ninguém ia achar
estranho, para além do mais ninguém sabia de mim.
Sentei-me no sofá e decidi o que ia fazer naquele dia.
Arrumações parecia divinal! Comecei por
limpar o chão, o pó e depois decidi que ia arrumar um dos armários, onde estavam todas as minhas
memórias antigas. Fiquei com uma sensação de preenchimento quando percebi que
aquilo eram álbuns e mais álbuns da minha infância. Sentei-me no sofá e foi assim que passei o
resto do meu dia. Sentada no sofá entre bolachas, chocolates quentes, chás e
boas memórias.
Inês Baltazar (9ºB)
Jovem desaparece durante 24 horas
Numa manhã, um jovem, ao
ler o jornal, repara que este tem a data do dia seguinte e tem a notícia do seu
desaparecimento durante 24 horas…
O meu primeiro instinto
era ler/devorar a página do jornal. Mas pensando duas vezes… como eu sempre
faço (muito bem, quase sempre!), achei que não o deveria fazer. Para quê? De
que valia estar a lê-lo enquanto podia viver aquela experiência de 24 horas com
a sensação de aventura, novo, inesperado, com uma reviravolta pelo meio. Portanto
levantei-me e simplesmente vivi.
Primeiro, fui para casa,
não parava de pensar naquele jornal… Era estranho, não era? Se EU apareci no
jornal, porque dei como desaparecido, é porque de facto hoje irei desperecer “da
vista” de toda a gente da minha terra. Então aproveitei esta estranha situação.
Não sabia para onde queria ir… portanto agarrei na minha mochila, enfiei um par
de calções e uma t-shirt, alguns mantimentos, as minhas poupanças e uma manta.
Escolhi Lisboa.
Passadas três horas no
autocarro, passando por paragens desertas, cheguei à capital. Apreciei o
movimento dos cenários que misturavam o presente com o passado. Fui andado até
à Avenida do Brasil, procurava um sítio para dormir, encontrei na Rua Jorge
Colaço. Depois, fui de metro até ao Rossio procurava um café barato mas com bom
aspeto, finalmente encontrei-o. Almoçado, decidi ir visitar o Elevador de Santa
Justa na Baixa. Era antigo e no topo, a cidade não tinha limites. Para
satisfazer a minha curiosidade, decidi visitar as Ruínas Romanas, também na
Baixa, estas só abrem uma vez por ano! Que sorte! Depois de um longo passeio
pela zona, apanhei o elétrico na Praça da Figueira rumo a Belém, onde pude e
provar os famosos Pastéis de Belém.
A noite caia, decidi
voltar para o meu alojamento. Hoje voltei e, agora, sim, leio a notícia.
Lara Kwai Silva (9ºB)
Júlio
via a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea, cada vez mais longe, a afastarem-se
a uma velocidade estonteante!
Estavam
de volta dele 2 criaturas alienígenas, de estatura muito grande. O Presidente
Blubbul e a sua filha Jnnerl. Fora esta que ordenara a captura de um humano
para poder brincar.
Quando
chegaram a Koolll, o planeta dos aliens, Júlio foi levado para o quarto de
princesa onde foi posto numa casa de brincar.
Os
humanos eram o animal de estimação, o brinquedo preferido de Jnnerl. Por isso é
que tinha ordenado que lhe trouxessem outro, agora menino para fazer par com o
primeiro que lá tinha.
O
tempo que Júlio passou naquele planeta nem foi de todo mau. Tirando o facto de
ser “prisioneiro” da princesinha mimada, podia passear por Koolll quando Jnnerl
não precisava dele, com a sua parceira Emília, a outra mascote da filha do rei.
Ao
fim de 10 anos foi-lhes concedido o desejo de voltar para casa.
Depois
da viagem Júlio foi para casa onde estava a sua mãe com um ar de «Ai, meu
menino, que explicação é que tens para isto!?» e com um jornal do dia seguinte
ao seu rapto a dizer que Júlio estava desaparecido há 24 horas.
Júlio
pensara que o tempo que estivera fora não ia interferir com o tempo na Terra.
Era como se não se tivesse passado tempo nenhum. Afinal estava errado, 1 dia se
tinha passado.
Maria Carolina Matos (9ºB)
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