sábado, 11 de fevereiro de 2012

Construção de história a partir de frase


E a sexta proposta de escrita semanal para o 8º Ano (turmas A e B) foi:
"Despertado pelos primeiros raios de Sol nascente, Robinson voltou a descer para a praia de onde partira na véspera." (Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem)
PROPOSTA DE TRABALHO
A partir da frase transcrita, construa uma história, desenvolvendo-a segundo a sua imaginação.

Resultados:


Despertado pelos primeiros raios de sol nascente, Robinson voltou a descer para a praia de onde partira na véspera”.
De seguida dirigiu-se ao seu barco que estava ali atracado e reparou que uma parte dele estava destruída.
Ficou preocupado, pois assim como poderia voltar para casa?
Enquanto observava a paisagem, veio-lhe ao pensamento que poderiam ter sido os piratas que habitualmente andavam por ali.
Durante alguns dias preocupou-se em arranjar o barco de modo a poder voltar a navegar em alto mar.
Passaram-se alguns dias e Robinson já se sentia com forças para continuar a sua aventura.
Então, pensando noutro destino lá foi ele...
Quando já ia na sua viagem, avistou ao longe uma pequena ilha, na qual resolveu atracar para descansar um pouco.
O pôr-do-sol estava a chegar e Robinson aproveitou para explorar a ilha.
A certa altura, observou que junto de um rochedo, havia pegadas que certamente seriam de alguém que por ali tinha andado.
Ao explorar este local, encontrou um saco cheio de jóias (com um aspeto muito antigo).
Sendo Robinson conhecedor de muitas histórias de piratas, pensou logo que este tesouro poderia pertencer-lhes e estes estarem ligados á destruição do seu barco.
Nesse momento a sua maior preocupação era sair da ilha e levar consigo o tesouro para um local seguro.
Depois de continuar a sua viagem, chegou por fim ao seu destino e contando a todos a sua aventura, resolveu partilhar o tesouro!

Maria Inês Oliveira, 8ºA



Com os caracóis dourados em desalinho, os olhos verde água brilhantes como nunca antes haviam estado e um aspecto cansado, mas, apesar disso, muito triste, aproximou-se das águas límpidas daquele rio… Apesar de todas as boas memória que aquele rio lhe trazia à cabeça, Robinson não podia esquecer a que mais recentemente o tinha afectado… Não tinham passado nem vinte e quatro horas desde que dissera “adeus” à rapariga! Não de uma rapariga qualquer, não de uma simples amiga, mas sim “daquela rapariga”… Aquela rapariga que o conhecia tão bem… Que sabia os seus segredos, que partilhava com ele experiências, sentimentos e aventuras… Na verdade, tinha passado pouco tempo mas ele apenas sentia, numa palavra, saudade… Saudade porque sabia que não a voltaria a ver. Porque, por muito que quisesse, não conseguia correr atrás dela e obrigá-la a voltar (e isso não era justo!). Não porque ela não queria, mas sim porque o pai dela não deixava que se encontrassem…
                Sentou-se junto à água, lavando a cara com aquela água fria, para afastar todos aqueles pensamentos, embora soubesse que era impossível. Repentinamente, ouviu um barulho e algo caiu a seu lado. Uma pequena pedrinha colorida rebolou até ele, até lhe cair na mão…
                Pegou-lhe e lá estava… A rapariga! Os grandes olhos verdes cobertos de lágrimas e os longos cabelos pretos despenteados… Ela estava mal, muito mal… E ele queria abraça-la, queria mesmo! Mas…
                Robinson olhou o céu... Permaneceu em silêncio, pois sabia! Tinha descoberto onde ela estava, com um simples olhar, percebendo a mensagem que o seu próprio coração lhe deixara… Começou então a correr, não se preocupando com o que deixava para trás.
                Passaram anos e, agora, Robinson abraça “a rapariga”, enquanto, juntos, sorrindo, admiram aquela linda bebé à luz da lua

Leonor Ferreira, 8ºA


Era uma manhã de Verão, e Robinson acordou com os primeiros raios de sol do dia a baterem na janela do seu quarto.
Robinson era um duende que vivia numa floresta cheia de cor, alegria e muita diversão. Morava num grande cogumelo com os seus pais e levantava-se sempre muito cedo para ajudar o seu pai na horta.
Estava Robinson a plantar alfaces como o pai lhe tinha pedido quando encontrou um saquinho de pano muito bem fechado com uma corda. O saco já parecia ser velho, estava sujo e pesado. O duende ficou muito curioso por saber o conteúdo daquele saco, mas ao mesmo tempo estava com medo, podia ser um bicho, além disso não era dele, não tinha o direito de estar a mexer numa coisa que não lhe pertencia!
 A curiosidade era tanta que ele não aguentou e abriu o saco. Assim que olhou para dentro daquele pedaço de pano velho viu umas pequenas bolinhas a brilhar, pareciam pedras preciosas.
“Uau, que coisa fantástica”- pensou ele.
Depois de estar muito tempo a olhar para aqueles objetos  fascinantes, tocou-lhes e só depois reparou que no fundo do saco estava uma pequeno bilhete.
Em seguida pegou no papel e começou a ler… O papel dizia que quem encontrasse aquelas pedras mágicas tinha o direito de pedir um desejo e para este se concretizar teria de dizer umas palavras mágicas que estavam escritas em baixo.
Naquele preciso momento Robinson reparou que estava a começar a chover e que aquela tempestade ia estragar toda a horta do seu pai, mas lembrou-se das pedras mágicas. Pediu para que ficasse um belo dia de verão novamente e depois de dizer as palavras mágicas, o seu desejo concretizou-se. 

Damiana Mateus, 8ºA

Da praia, Robinson gritava:
-Vamos, vamos, tá na hora de partir de barco até Madagáscar ver se descobrimos alguma coisa em relação à morte dos nossos pais.
Sim, é verdade, os nossos pais tinham morrido num acidente de carro, durante uma pesquisa sobre animais em vias de extinção.
Para mim, Jayson, que estou aqui a contar-vos esta aventura, e para o meu falecido irmão, Robinson, era muito desconfiante, pois em 1930 ainda não havia estradas em Madagáscar.
Em primeiro lugar, descobrimos logo um documento com os nomes dos nossos pais envolvidos numa espécie de grupo, em que tencionavam acabar com as espécies em vias de extinção.
De seguida, uma carta antiga, escrita com uma caneta de tinta chinesa, assinada pelo próprio presidente na qual se diz que se os nossos pais não conseguissem parar com esta exterminação seriam mortos.
Esta carta levou-nos à China.
Fomos falar com o presidente da China, que estava prestes a morrer, por causas naturais, e perguntámos-lhe:
-Sabe alguma coisa sobre os nossos pais, Peter e Julian Anderson?
-Sim, sei!
-Os vossos pais não conseguiram para o exterminação, por isso…(piiiiiiiii).
O presidente morreu, e nós percebemos logo o que tinha acontecido.
Foi uma notícia horrível para nós, mas pelo menos ficamos a saber a verdadeira história da morte dos nossos pais.
Nós não ficámos sustidos, por isso parámos com a extinção. 
Afonso Marques, 8ºB 


Despertado pelos primeiros raios de Sol nascente, Robinson voltou a descer para a praia de onde partira na véspera. O mar estava calmo, límpido e azul clarinho. Robinson olhou à sua volta e avistou um pequeno pássaro. Espera, afinal não era assim tão pequeno! Quanto mais se aproximava, maior parecia. Na verdade, Robinson pensava que estivesse a alucinar até ao momento que aquele pássaro gigante pousou na areia lisa da praia e fez um ruído ensurdecedor.
Robinson era um homem culto e, por isso mesmo, podia afirmar que aquele animal era um grifo. Era um grifo fora do normal, pois era amigável e deixou o Robinson montar nele.
Num abrir e fechar de olhos, o grifo bateu asas e começou a voar por cima do oceano. Para onde ele iria? Certamente que ia levar Robinson a algum sítio incrível. À medida que o grifo se afastava da praia, avistava-se um grande arco-íris brilhante. Quando estavam a meio do caminho, o pássaro gigante começou a voar mais depressa e em direção ao arco-íris. Robinson estava a ficar assustado mas deixou de o estar quando o grifo pousou mesmo no ponto mais alto do arco-íris, aliás, Robinson estava completamente espantado! O seu sonho sempre fora tocar no arco-íris, ter aquela sensação de ser a primeira pessoa a fazê-lo e descobrir o que existia no fim dele… Por falar no fim do arco-íris, Robinson descobriu que não havia nenhum pote cheio de moedas de ouro, mas sim, um campo com muitos trevos de quatro folhas.
Foi assim que Robinson realizou o seu sonho (vários, até).
Inês Cordeiro, 8ºB

Quando Robison estava a ir para a praia, avistou uma pequena casa, atrás das árvores. Decidiu ir até lá ver se estava habitada ou se tinha mantimentos. Chegou até perto da casa e, para sua surpresa, a porta estava aberta. Entrou e viu um espaço escuro e vazio. Após os seus olhos se habituarem à escuridão, Robison conseguiu distinguir um vulto. O que seria? Aproximou-se e viu que era uma pessoa. Assustou-se e gritou. O desconhecido gritou também e saltou do sítio onde estava sentado. Ainda que Robinson se tivesse assustado, conseguiu ficar aliviado, pois viu que tinha companhia. O homem (ainda assustado) olhou para a pessoa que estava à sua frente. Decidiu sair de casa, para poder ver a cara do desconhecido. Era um homem novo, de aspeto cansado e com a pele queimada pelo sol. Na realidade, parecia um sem-abrigo. Se bem que estava receoso, Robison falou com o estranho. Perguntou-lhe se o queria ajudar a construir uma jangada, para se poderem ir embora daquela ilha. O homem disse que sim e os dois começaram a correr para a praia. Apanharam alguns troncos resistentes e puseram “mãos à obra”. No entanto, Robison tropeçou e partiu a perna. Que dor lancinante o atacava! O homem misterioso não o viu e continuou a construir a jangada. Robison gritou, mas estava a aproximar-se um maremoto e o barulho das ondas era enorme, o que fazia com que fosse impossível ouvir os seus gritos. O desconhecido tentou fugir e encontrar Robison. Mas não conseguiu. Era tarde demais. As ondas engoliram a pequena ilha, devastando tudo.
Os dois homens morreram afogados e nunca mais ninguém ouviu falar deles.

Madalena Castro, 8ºB

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