Sobre a pobreza

Na 5ª proposta de escrita do 8º Ano (Turmas A e B), pedia-se que os alunos refletissem sofre  a pobreza. 
Publicamos, de seguida, alguns dos trabalhos:



A Pobreza…
Quando pensamos em ir dar um passeio por um jardim, pela cidade de Lisboa, ou ir dar uma volta de comboio ou metro, infelizmente, vemos sempre a mesma coisa: pessoas pobres, com dificuldades, a pedir ajuda.
Ao vermos aquelas pessoas com frio, fome e muitas vezes, sem um teto para dormir temos pena e queremos ajudar.
“Por favor, uma moeda, hoje ainda não tomei o pequeno-almoço!”, é uma das muitas frases que estas pessoas utilizam para tentarem receber alguma coisa para os alimentar.
Pelo que se ouve nas notícias, o que se lê nos jornais… as pessoas já têm receio de ajudar com dinheiro, que normalmente é o que é pedido. Ficam com receio que o dinheiro que vão dar não seja para comer, como lhes dizem, mas sim para vícios como o tabaco, a droga, a bebida, o jogo, entre outros. É a realidade!
É claro que há instituições que oferecem refeições aos mais necessitados, mas, às vezes, a maior pobreza destas pessoas está no coração, por não terem uma família, amor e carinho.
Na verdade, para mim, este assunto é uma grande tristeza, acho que o Mundo nunca será “perfeito” enquanto houver pessoas nesta situação.
Eu ainda tenho esperança que, daqui a alguns anos, o Mundo melhor em relação a este assunto.


Damiana Mateus, 8ºA



Infelizmente, a realidade é mesmo esta! Actualmente, o número de pessoas que passam necessidades está a aumentar a olhos vistos… A cada dia que passa se vêm mais e mais pessoas a pedir esmola nas ruas…
Na realidade, esta situação está a tomar proporções preocupantes… Na minha opinião, provavelmente devido ao desemprego, as pessoas têm cada vez menos possibilidades económicas de sustentar uma casa ou, até, de se alimentarem… Por isso mesmo, começam a viver na rua, vagueando, pedindo dinheiro para o seu próprio sustento. Para alguns, um pequeno pedaço de pão por dia seria o suficiente, tendo em conta que muitos passam dias e dias sem ter algo para comer…
Há ainda os pedintes que têm um lugar para viver, mas não têm como suportar as restantes despesas.
Para a pobreza, encontro algumas causas principais além do desemprego, tais como o grande número de despesas económicas nas famílias numerosas; o desemprego devido à doença; devido à corrupção, ao roubo; ao investimento de dinheiro em grandes negócios, acabando por sair fracassados, o que origina grande perda de dinheiro.
Relativamente a estes últimos pontos, penso que se tratam de grandes injustiças para as pessoas que se encontram nestas situações.
Na minha opinião, estas pessoas precisam de ser ajudadas, para que possam ter direito a uma vida melhor, tal como todos merecem…
Leonor Ferreira, 8ºA



Pessoas pobres que pedem esmola! Esta frase não me “afeta”! 
Hoje em dia, há muitas pessoas pobres, mas essa não é uma razão para deixarem de querer viver e de estar a pedir constantemente esmola. Para que servem os pés e as mãos? 
"Todos temos de lutar pela vida, não é a vida que vai lutar por nós!" -  Pois bem, concordo plenamente com esta frase. Sim, é claro que existe uma exeção. Há pessoas que não conseguem trabalhar por falta de emprego, com problemas físicos (ou, sei lá, até psicológicos) . Essas pessoas se estiverem a pedir esmola, sim concordo, deviam ser ajudadas! Atualmente existem muitos centros que ajudam estas pessoas.  Evidentemente que lhes dão de comer, alguns centros até oferecem-lhes uma boa higiene pessoal!  Aliás, melhorem-lhes a vida, fazem com que, secalhar, as pessoas deviam agradecer-lhes no futuro! Penso que, dentro de pouco tempo, com a crise que o país está a passar, o número de pessoas a cometerem este ato será cada vez maior!
Devemos ajudar os necessitados até porque isso demostra um grande ato de generosidade da nossa parte, mas estes também devem chegar à conclusão que nem tudo é feito como eles quiserem e à maneira que eles querem! 

Elena Tepordei, 8ºA


Hoje em dia, a pobreza é cada vez mais um dos piores problemas existentes na sociedade. Na minha opinião, os pobres devem sentir-se tristes, envergonhados, e talvez indignados com a vida que levam. Afinal, não é uma vida fácil! Dormir na rua, pedir esmolas e tirar restos de comida do lixo não são “tarefas” agradáveis.
O que me revolta (e bastante) é o facto de algumas pessoas se fazerem passar por pobres. Deste modo, quem dá esmolas não sabe se quem as recebe é um verdadeiro sem-abrigo ou não, não conseguindo descobrir se a quem está a dar esmola realmente necessita ou se é um impostor.
No que se refere à ajuda das pessoas que têm mais possibilidades económicas, penso que estas deviam ser um pouco mais solidárias, pois se fossem elas que estivessem no lugar das pessoas mais pobres, também gostariam de receber ajuda. No fim de contas, quem é que não gosta de ser ajudado? No entanto, eu percebo a situação das pessoas que querem mas não podem ajudar os mais pobres. A crise está instalada e é para todos, infelizmente.

                                                                                                                                                                                   Madalena Castro, 8ºB 


Como a vida não pode ser perfeita para todos, existem certas pessoas que andam a pedir esmola por aí. Na minha opinião, essas pessoas têm a autoestima muito baixa e isso faz com que elas pensem que não são úteis para trabalhar. Tendo em conta o facto de não trabalharem e não terem dinheiro, vão pedir a tal esmola em locais públicos. Isto ainda se agrava mais quando esses indivíduos não têm família nem amigos. Normalmente, não têm abrigo.
Hoje em dia, até se metem na droga (muitos deles pedem esmola só para a comprarem), se bem que alguns gastam o dinheiro que recebem em comida, o que já é mais correto. Não gosto nada do facto de algumas pessoas, nestas condições, andarem a roubar… É óbvio que estão desesperados, sem saber o que fazer da vida e, depois, atuam desta forma mas, mesmo assim, não há necessidade de andarem por aí a assaltar os outros…
Se tenho pena destes indivíduos? Sim, tenho. Acho que ninguém merece isto e essas pessoas deviam de ter apoio psicológico, pois têm muitos problemas. Na verdade, até nem me importava de os ajudar. Talvez um dia!
Inês Cordeiro, 8ºB

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