quinta-feira, 9 de maio de 2013

Tratados sem discriminação

Na última proposta de escrita de desenvolvimento do 9º ano (turmas C e D), sugeriu-se que os alunos construíssem um texto em que desenvolvessem o conteúdo da seguinte afirmação:
“Todos foram tratados sem discriminação.”
Publicamos alguns dos textos.


Uma Grande Tragédia
Há uns tempos, estava eu numa esplanada com uns amigos s tomar café e a desfolhar as folhas do jornal.
Uma das páginas chamou-me à atenção. Falava do tsunami que tinha acontecido há muito pouco tempo em Cabo Verde. Foi uma tremenda tragédia, um grande número de mortos e os hospitais sem espaço para tantos feridos. Cada vez que se ligava a televisão ouvia-se: “foram encontrados mais x mortos”, passado umas horas o número aumentava.
Famílias destruídas, pessoas a morrer de desgosto… Uma tristeza.
Aquela notícia falava de tudo, das consequências e principalmente da reconstituição da cidade. Achei incrível o facto das pessoas mesmo depois da tudo aquilo, terem uma enorme força de vontade para se erguerem e começarem tudo do zero. A meu ver é logo um grande avanço.
Além disso, a ajuda que muitos países enviaram foi fundamental. Desde ajudas médicas, a envios de reforços para recolher todo o lizo que se encontrava nas ruas, assim como ajuda que pessoas de outros países deram a reconfortar as pessoas destroçadas.
Isto é, como é óbvio, as pessoas ficam sempre muito fragilizadas despois destas catástrofes e precisam sempre de muito apoio, e muitos voluntários de países vizinhos deslocaram-se até lá para ajudarem quem mais precisava naquele momento.
Considero que todos esses voluntários foram extraordinários e não divido que o trabalho deles não tenha sido muito gratificante.
Concluindo, o mais fantástico foi ver que todos foram tratados por igual, sem discriminação. 
Damiana Mateus (9ºD)

Antes de mais, vou dar a conhecer o que consta no dicionário sobre a palavra discriminação: “ Discriminação- tratar de modo desigual ou injusto com base em preconceitos de alguma ordem, nomeadamente sexual, religioso e étnico.”
Pessoas diferentes, raças diferentes, sexualidade diferente. É, sem dúvida, no mundo em que nascemos, vivemos, sonhamos e morremos sempre a sermos julgados. Como já devem ter percebido, considero que discriminar alguém, é assim como “matar” a autoestima e a alma dessa mesma pessoa. Estamos nos meados do nosso século XXIII, em que este assunto ainda é falado. Felizmente, o casamento homossexual já foi permitido nos Estados Unidos da América. Foram precisas mais manifestações do que eram realizadas para que este acontecimento histórico aconteça. Finalmente todos foram tratados sem discriminação e, a meu ver, o mundo está mais sereno, mais calmo.
Acham que julgar as pessoas (pelo seu tom de pele, pela sua religião, ou pela sua sexualidade) nos vai levar a algum lado? Vamos todos contribuir para o desaparecimento da palavra discriminação no dicionário de forma a continuar a criar um mundo melhor! Se há algo que todos devíamos odiar é o preconceito!
Elena Terpodei (9ºC)

Hoje em dia, muitas pessoas são discriminadas, quer a nível económico, social, religioso, político…
Do século XX para o século XXI houve algumas mudanças.
O racismo, a discriminação da mulher entre outros tem vindo a diminuir lentamente.
No verão passado, na minha casa tive um rapaz negro da minha idade a passar férias.
Quando os meus pais me contaram que ele vinha fiquei muito surpreendido e um bocado chateado porque tinha de partilhar o meu quarto e as minhas coisas com ele.
Ao princípio, estava muito desconfiado porque tinha convivido com um negro.
Ele estudava num colégio militar interno, não tinha os pais a viver em Portugal e eram muito racistas com ele.
Quando ele me contou histórias racistas do colégio fiquei muito chocado!
Com o passar do tempo estabeleci uma boa relação de amizade, ele era muito porreiro e tinha os mesmos gostos que os meus.
Com esta experiência aprendi que o racismo ainda permanece nas nossas mentes e atitudes.
Também conclui que somos todos diferentes mas todos iguais.
Francisco Costa (9ºD)

Atualmente, verificamos que a vida das pessoas tem sofrido algumas alterações, nomeadamente a nível social. Deste modo, é cada vez mais importante valorizarmos as relações afetivas, de forma a que todos sejam tratados sem discriminação.
No ambiente escolar, por exemplo, facilmente se observa que os alunos, por vezes, manifestam preferências por alguns colegas, colocando outros de parte.
Mas… não será neste espaço que devemos aprender a tratar todos com respeito?    
Em relação à vida profissional, tal como na escola, isto também acontece, o que não é positivo. Enquanto que alguns se preocupam em valorizar a formação pessoal e social de cada um, por outro lado há sempre quem desvalorize e não tenha a capacidade de aprender com os outros.
Na minha opinião, quer a escola, quer o trabalho podem ajudar a promover a partilha de valores, enriquecendo cada um de nós. Cada vez mais encontramos pessoas de várias nacionalidades, assim como de culturas muito diferentes. É preciso saber aceitar as diferentes realidades, bem como ter consciência que para construir um mundo unido, cada um de nós tem que aprender a crescer como ser humano!    
Quando isto acontecer poderemos dizer: “Todos foram tratados sem discriminação.”
Maria Inês Oliveira (9ºD)

Um Mundo sem discriminação
A frase, “Todos foram tratados sem discriminação”, pode ter vários significados. Numa sociedade ideal, encaixava-se perfeitamente, mas não é o caso. Infelizmente existe muita discriminação. Ela existe em relação à raça, sexo, língua, território de origem ou religião. 
A maior manifestação de discriminação verifica-se na raça. Ao longo de toda a história, o racismo esteve sempre presente na sociedade. Exemplo disso é a II Guerra Mundial. Foi uma época em que houve grande discriminação para com os Judeus, o que não é nada correto. 
Em relação à orientação sexual também há muita discriminação para com os homossexuais. Estas pessoas são oprimidas por serem como são, mas isso não está correto porque elas não escolhem como são. Nasceram assim e como todos os seres humanos, merecem respeito…
Do meu ponto de vista, a discriminação não devia existir. “Somos todos iguais mas todos diferentes”, esta frase é muito verdadeira. Quer dizer que somos todos iguais, mas cada um é diferente do outro. Cada um é especial à sua maneira e aí não deve haver discriminações e o respeito deve existir. 
O artigo 13.º da Constituição da República Portuguesa, defende o princípio da igualdade. Se toda a gente respeitasse este artigo, a nossa sociedade era melhor e não tinha tantos preconceitos.
Gonçalo Marques (9ºD)

A Ausência de Discriminação
As dificuldades económicas estão a alastrar-se por todo o mundo e, por isso, as pessoas têm cada vez mais a necessidade de emigrar para outros países. No ano passado, muitos imigrantes chegaram à cidade de Lisboa e as suas nacionalidades eram as mais variadas de sempre (indianos, europeus de leste, americanos, africanos, chineses…). É evidente que imensos jovens faziam parte desse grande grupo de imigrantes.
Na Escola Secundária Gil Vicente, em Lisboa, foi registada a entrada de 26 novos alunos estrangeiros, sendo a turma do 10ºC constituída por 9 deles. Para espanto de todos os professores e funcionários, esses estudantes foram incrivelmente bem integrados nessa turma.
A diretora de turma do 10ºC afirma: “Todos foram tratados sem discriminação. Esta é uma das turmas mais unidas que conheci!”. De facto, os alunos dessa turma eram mesmo unidos! Inicialmente, os alunos do 10ºC não se relacionavam muito uns com os outros, porém, à medida que o tempo ia passando, grandes laços de amizade iam-se formando. A certa altura, eles começaram a passar todos os intervalos juntos e até mesmo fora do tempo escolar isso acontecia. Todos se encontravam disponíveis para ajudar alguém com algum problema.
Para concluir, a raça, a cor e os costumes das pessoas são irrelevantes, pois o que verdadeiramente importa é o coração e a alma delas.
Inês Cordeiro (9ºC)



 








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