domingo, 30 de novembro de 2008

Folhas caídas no chão


Folhas caídas no chão,

logo a chuva e o tempo levarão.

Passa o Outono,

chega o Inverno e,

bem agasalhada,

passeio pela estrada

até encontrar este lindo jardim...


Helena Ferreira, 8ºE

sábado, 29 de novembro de 2008



Naquela tarde
- I

Naquela tarde, os telhados ficaram plenos de um manto branco. Tinha nevado. Eu sabia perfeitamente que o famoso Pai Natal não existia, até ao momento em que vi uma 'coisa' gorda e vermelha, com uma espécie de algodão doce muito compridoooo colado à cara (era barba, mais tarde vim-me a aperceber disso), a dar um enorme salto para dentro de umas das chaminés, a chaminé da casa da Rita.

Quando, de repente, olhei para o telhado, pareceu-me ver o trenó do Pai Natal, com 7 renas para o puxar, tendo como principal, a rena Rodolfo, a ganhar balanço através da neve e.. upa! O trenó desvaneceu-se pelo céu a dentro.

Resolvi, então, investigar. Fui a casa da Ritinha e da Leonor, bati à porta e consegui ouvir a Bomboca a ladrar. Abriram a porta,como se nada fosse, e disseram-me "-Boa noite!", com um 'sorrisão'.

Fui um pouco mal educada, pois desatei a correr pelo Hall em direcção à sala de estar e vi o Pai Natal sentado, a descansar, em frente à lareira, enquanto comia bolachas e bebia um enorme copo de leite quentinho. Com um olhar sarcástico disse:"-Então não me apresentam o vosso novo amigo?" e levei-as até à sala, e , com grande desgosto meu, o suposto Pai Natal que lá deveria estar, encolheu e transformou-se num boneco de porcelana, muito pálido. Estava preparada para me ir embora com um 'sorriso amarelo' e a pedir imensas desculpas por ter entrado sem pedir licença. Olhei mais uma vez para o Pai Natal, para verificar se era mesmo um boneco, e ele, então, piscou-me o olho.

Mariana Costa, 8ºD

Naquela tarde - II

Naquela tarde, os telhados ficaram plenos de um manto branco. Tinha nevado. Eu... como vivia naquela zona há pouco tempo, e vindo de uma terra de muito calor, fui para a rua muito satisfeito, para me divertir, pois nunca tinha visto neve na vida.

Achei fascinante, a única coisa que me entristeceu, foi não ter visto ninguém a brincar: fazer bonecos de neve, deslizar...
No entanto, mesmo sozinho, fiz um grande boneco à porta de minha casa, para a guardar e, de seguida, peguei num saco de plástico grande e preto e fui deslizar para uma montanha, não muito alta, ao pé da vila onde vivia.

Cheguei lá a cima e fiquei muito espantado, porque verifiquei que quase toda a gente da vila lá estava (ou mesmo toda!) a fazer muitas brincadeiras.
Eu Desde que vivia ali já tinha conhecido algumas crianças, então, com o meu saco de plástico fui escorregar.

Estive na brincadeira até à uma da tarde. Nessa altura começou a ir embora muita gente e eu também fui. Cada pessoa foi para a sua casa almoçar. Depois de almoço retomaram as mesmas actividades que de manhã, e estas se estenderam - se pela tarde fora. Por volta das sete da tarde voltou tudo para o calor da lareira de suas casas.

Diogo Costa, 8º D
Lá fora está frio


Lá fora está frio,

uma tarde de encantar,

quantos vezes não me rio

de ver as árvores a dançar.

Coitadas, tanto vento

as árvores a gritar

em minha casa entro

para não as ouvir chorar.

Felizmente, aquele vendaval passou

agora, até as ouço a cintilar.

As folhas, já o vento as levou.

As árvores perderam as suas filhotas, estas não se vão aguentar.


Mariana Costa, 8º D

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

O meu nome é Idiota

O meu nome é Idiota

Oh meu deus

Quem sou eu

Alguém que discrimina judeus

Olá o prazer é todo meu

O meu nome é Idiota

Tenho um conta no banco do Totta

Discriminam-me a mim

Discriminam-te a ti

É assim que "eles" ganham respeito

Eu estou farto disto

A vida assim não aceito

Mas não falo em suicídio

Isso é cobardia em poesia

E na televisão fala-se de genocídio

A televisão é a caixa de mediocridade

E só passam imagens explícitas

Que não p'a tua idade

Mortes aqui

Greves ali

Golos acolá

O meu nome é Idiota

E vivo do lado de cá

Dominique Martinho, 8ºD

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Plantinha Drogada


A plantinha está drogada

Talvez precise de água

Mas é melhor tirar-lhe a droga primeiro

Para ela poder apagar a chama do vício

E no início

nunca pensei cuidar desta planta

Mas ela tirou-me da má vida

Ela é uma Santa

A plantinha precisa de água

Tenho que a regar

Pois talvez a um paraíso ela me poderá levar

A plantinha agora é saudável

A plantinha matou fomes

A plantinha matou sedes

A plantinha aumentou comes

A plantinha aumente bebes

A plantinha tem sede

Talvez a vá regar

Se nada me impedir

A plantinha é generosa

E a água não precisa de me extorquir

Com a água a plantinha apagou fogos

A plantinha ficou sem água

A plantinha morreu

Talvez tenha sido uma divindade

O que é certo é que a mim doeu


Dominique Martinho, 8ºD

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Lá fora está frio,

o céu está cinzento,

as árvores choram baixinho,

fingem as lágrimas, de chuva

chuva que não cai mas que se sente

as pessoas que passam dizem que vai chover...

Mas foi o vento,

foi o vento que levou,

a lágrima que a árvore chorou

elas choram porque os seus ramos são cortados,

cortados por gente,

gente contente, gente com tudo!,

e elas sem nada!

Inês Félix, 8º D
Medo


De quê?

Do nada.

Medo que o nada seja tudo

O que resta

De mim.

Medo de chegar a algum lado

Medo de não chegar a lado nenhum

Medo de tentar

Medo de parar

Ahhh...

Vida de medo

Escuridão

Ilusão


Márcia Luzia, Relíquia

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Inverno


Inverno frio

Se te dizem quente

Sarcasticamente rio

O que é certo é que o que faz o meu pente

É destruído

Silenciosamente

Sem ruído

O que é certo é que o que faz uma semente

É destruído

Às vezes ensurdecedoramente

Com ruído

O que é certo é que estou a exagerar

Porquê?

Porque às vezes é bom divagar

Diva quê?

Divagar...


Dominique Martinho, 8º D

domingo, 16 de novembro de 2008

Preso pela sua mente conservada pelos pais

Continua a ler

Põe-te a estudar

Tens de te mexer

Se um doutor te queres tornar

Para seres aquilo

Com que os teus pais estão a sonhar

Para não seres

Como um velho bêbado na estrada

Que não tem nada

Por isso te digo

Não fiques um mendigo

Torna-te doutor

Mas isso é um seca

Mas também não queiras ter um emprego de "meia leca"

Assim és o marrão filho de um ricalhaço

Por isso marrão filho dum ricalhaço

A tua inteligência não tem de ser de aço

Por faz como eu digo e como eu faço

Enfrenta os teus pais

Nem que eles te deixem num cais

Diz o que queres fazer

E isso é saber viver

Dominique, 8º D
O meu amigo

O meu amigo
É um fruto
É um figo
É algo em bruto
E deixe-mo-nos de rimas sem sentido
Pois aquilo que foi dito atrás foi tudo mentido


O meu amigo comprou um guitarra
Mas ele mais parece uma cigarra
E não gosta de tocar
Para a guitarra ele está-se borrifar

Ele conta-me essas coisas
Todos os dias
Só me faz lembrar o evangelho de Moisés
E às tantas de Isaías

Mas ele não se importa
E mal se comporta
Só lhe importa o que tinha
Eu acho que me matava se a vida dele fosse minha

Ele não quer saber de nada
Nem se leva uma chapada
Ele é um sem-vergonha
E de todos ele leva na fronha

Por isso o meu amigo é um idiota
Parece algo pegajoso como compota
Ele é um idiota
Ele é um idiota...
Um idiota...
Esse idiota...
Nem sabe andar de mota...
(Nem eu)
E mais ele no agora mesmo faleceu

Dominique, 8º D
Cego

És cego quando não consegues ver
Se o és já deves saber
Se és de nascença
Nem deves saber como raio uma cadeira é...
Porque és cego...
Mas ou menos assim
Não vês que raio a política é
Não vês o mundo
Não vês o excremento que te leva ao fundo
Mas sente-te agoniado
Não sabes o que te vai acontecer
Sentes-te um legume enlatado
Foro de prazo
E à tua imaginação não consegues dar azo
E não consegues ver
E não consegues ver
Porque és cego...
Não vês nada...
Nunca sabes quando te irão dar um chapada...
E depois dá-te a revolução no estômago
E sentes o Rei na barriga
Parece que é abstracto
Mas é concreto é lombriga...
Mas tu não vês...

Dominique, 8ºD


quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Uma noite assustadora de Verão

Numa quente noite de Verão, acampava com familiares e amigos, numa floresta onde diziam haver seres mitológicos e fantasiados.

Criámos um jogo, em que alguém começava uma história, depois outra continuava, até que todos os que formavam a roda tivessem contado uma parte da história.

O mais velho da roda (que tinha 18 anos) começou a história:

- Numa noite, um jovem decidiu explorar uma floresta… como esta! Estava muito escuro e ele apenas trazia uma lanterna a pilhas. Embrenhou-se pela floresta a dentro e… perdeu-se. – Levantou-se, caminhou para o centro da roda e acercou-se da fogueira que parecia querer apagar-se. – Estava com medo e jurava que nunca mais tentaria algo do género. Continuou a caminhar… A floresta estava silenciosa… Apenas se ouvia o estalar de raminhos debaixo dos seus pés. – Daquela roda, não se ouvia um único som, apenas o crepitar da fogueira, que parecia estar a aumentar a história. Acocorou-se da fogueira. Agora, falava cada vez mais depressa – o rapaz ouvia um uivar e, algo o agarrou e puxou-o para uma árvore… Chegou à conclusão de que eram as raízes das árvores que o “acorrentavam”. – Dito isto, todos se agarravam uns aos outros, amedrontados. O Rui estava a contar a história toda, mas eles nem davam conta… só tinham presente na sua mente que a história que contava era muito semelhante àquela noite… – concluindo: nunca mais apareceu – Disse, baixando a voz.


Sara Félix, 8º E
Revolução


Revolução!

Estou farto desta sociedade

Esta gente da cidade

Este governo é um vergonha

Apenas metem-nos dívidas na fronha

Viva a Revolução!

Que se abra aqui já uma manifestação.

Eu odeio este sistema

Deixa-me doido por isso leiam o meu lema:

Viva a Revolução!

Que se abra aqui uma manifestação!


Dominique Martinho, 8ºD
O flagelo dos incêndios


Considero que os incêndios, infelizmente, acontecem com alguma regularidade no nosso país. Apesar disso, o Governo tem disponibilizado mais meios de combate e homens de forças militares – Guarda Nacional Republicana – para formarem brigadas técnicas de actuação conjunta com os Bombeiros, mas, ainda assim, a formação especializada na área de combate aos incêndios ainda é escassa. Muito ficamos a dever ao grande número de pessoas e à sua coragem, que perante esta grande ameaça colaboram em voluntariado, com meios auxiliares. Este tormento deve-se, além das loucuras de piromaníacos e a algumas pessoas pagas para o fazerem com o intuito monetário, à conjugação de factores como as condições meteorológicas (aumento da temperatura no Verão e vento) que conjuntamente com locais de difícil acesso e zonas onde não é realizada a manutenção das florestas.

As organizações ambientalistas chamam a atenção para a mancha florestal que é preciso preservar e reorganizar, bem como para a exploração de florestar desenfreada ou desorganizada que cresce sem respeitar as barreiras antifogo, a manutenção e vigilância das matas, para que os métodos sejam eficazes e não se acabe num rosário de lamentações.

Assim, tendo em conta o que acima descrevi, devem preservar-se as “manchas verdes”, para travar esta calamidade…

Sara Félix, 8º E
Novo Ano Lectivo: Chegada à escola

A chegada à escola é uma grande emoção…

Os livros novos, os novos professores, novos colegas, mas… Aquilo que me dá mais gozo é rever os antigos colegas, que deixámos de ver, aquando das férias.

Depois de terem saído as listas da construção das turmas, tive uma grande surpresa ao reparar que a minha “antiga” turma tinha sido “partida” em duas metades (a de Francês e a de Espanhol). Reparei que já conhecia alguns alunos, mas apenas de vista…

Fiquei triste e desconsolada, ao saber que me ia separar daqueles com quem eu tinha vivido durante um ano e, agora, estavam numa outra turma (8ºD).

Não gosto desta turma… é barulhenta e mal-comportada, mas, enfim… Hei-de habituar-me.

Também mudaram alguns professores, os de: Francês; História; Matemática; Educação Visual; Educação Tecnológica; Área Projecto, ou seja, mais de metade, o que me faz ter algumas expectativas diferentes daquelas que tinha alcançado no final do ano lectivo anterior…

No entanto, tenho esperanças que neste ano consiga obter as mesmas notas que no ano lectivo passado, ou até mesmo melhorar (pelo menos) nalgumas disciplinas.

Como a minha mãe por vezes diz: “É preciso viver um dia de cada vez” e “vivendo e aprendendo…”, donde, assim, se verá ao longo do ano, como será esta “nova experiência”.

Sara Félix, 8º E
Matemália


-Olá amigos e amigas, eu sou a Sara e estou a recordar o dia em que fui a Matemália. Vou contar-Vos como foi:
-Matemália é um pais longínquo e pequeno e raramente alguém lá vai, mas, por pura coincidência, eu fui enviada num avião desconhecido para lá, ainda não sei bem como, mas isso não interessa.

Nesse avião fui para a Multiplicade que é a capital de Matemália. Fiquei espantada com tudo que lá havia, as casas eram em forma de números, embora houvesse certos monumentos com símbolos de mais, menos, de dividir, multiplicar, parecia verdadeiramente o mundo da matemática.

As pessoas eram muito simpáticas, também tinham a forma de símbolos matemáticos e as suas receita tradicionais, hum!... eram uma delícia, havia uma receita que se chamava Dividir a brincar, essa era a minha favorita e era praticamente em forma de contas.

Os cidadãos daquela cidade eram todos muito unidos e conheciam-se todos. Se bem que a cidade fosse pequena.

Resumidamente, as pessoas daquela pequena cidade eram muito simpáticas e receberam-me muito bem, apesar de eu não ser igual a eles. Um dia, ainda vos enviarei também para lá, aquilo é espectacular!

Sara Oliveira, 7º E
Espírito

O meu espírito

Quandos as luzes se apagam

Não vês mais senão escuro

Os cães ladram

Eu vou contra um muro

Deito-me na cama

Tento dormir

Penso num lama

Amanhã é dia de "bulir"

Oiço um mosquito!

Penso num mulato!

Penso no mundo!

Sinto-me no fundo!!

É O MEU ESPÍRITO!

É O MEU ESPÍRITO!

CONSEGUES CHEIRÁ-LO?

CONSEGUES VÊ-LO?

CONSEGUES SENTI-LO?

E as luzes acendem-se

E eu acordo

É hora de trabalhar

Mas eu discordo

É O QUE DIZ O MEU ESPÍRITO

É O MEU ESPÍRITO

O MEU ESPÍRITO

O MEU ESPÍRITO

O MEU ESPÍRITO...


Dominique Martinho, 8ºD
Escondido

Escondo-me
Para não ser encontrado
Pelos que odeio
Tirem-me este pecado irado
Pois a Ira que tenho
É tão forte...
Tão fria tão calculista
QUE APETECE-ME OFENDER TUDO
E MATAR UM FADISTA!!!
E obrigam-me a viver
Num mundo cruel
Em que cada buraco
Só há mal e não mel
Onde a raiva mais forte
Pode prevenir um corte
De tristeza
Deixe-mo-nos de moleza
Pois de uma coisa tenho a certeza
EU NÃO ME ENFIO DEBAIXO DE UMA MESA!!!
Quando muito a parto!
Apetece-me a avançar com isto!
Farto de esperar estou eu
Foram 9 meses p'ra nascer
Os velhos só dizem doeu
e continua a doer
E sabem porque dizem isso?...
PORQUE O GOVERNO NÃO AJUDA!
NÓS ABRIMOS A BOCA
E ELES SÓ DIZEM CALUDA
DEPOIS QUEREM QUE NÃO TENHA IRA...
OK... Senhor Primeiro Ministro vem cá e tira
Afinal há liberdade de expressão
Ninguém me proíbe de escrever isto
Entendam a raiva do meu poema então...
E dêem-me razão
E peço...
Não tenham um pensamento misto
Pois um mais ou menos não serve
Só me ferve...

Dominique Martinho, 8ºD
Em Busca do sítio perfeito

Havia um menino chamado Serafim, numa Vila muito pequena nomeada Vila da Alegria. Serafim acabara de fazer 12 anos, sempre vividos ali, naquela minúscula vila cujo nome não fazia sentido, pois, segundo o menino, aquela vila nunca era alegre, pelo contrário, era sempre muito aborrecida. O único pensamento que as pessoas tinham era trabalharem horas sem fim nos seus preciosos campos agrícolas.

Certo dia, Serafim fartou-se daquele lugar sem graça, decidindo assim partir em busca do lugar perfeito para si. A única coisa que levara consigo fora uma antiga caixinha de madeira oferecida pelo seu avô, que, mais tarde, acabara por falecer. Sempre que o rapazinho abria a caixa, uma musiquinha suave começava a tocar.

Portanto, num dia de madrugada, pôs-se a pé e começou a caminhar para fora da vila, ao sabor do ventinho da manhã.

Serafim caminhou muito, encontrando lugares possíveis e imaginários, mas ainda nunca o perfeito para si.

Até que, entretanto, quando Serafim já estava praticamente sem esperanças, afinal surpreendeu-se. Finalmente tinha encontrado o seu paraíso!

Aqueça cidadezinha era fantástica! Todos os Cidadãos eram simpáticos, bem-educados e muito inteligentes. Havia parques lindíssimos, escolas de meninos da sua idade e até de jovens mais velhos. A palavra «escola» na sua vila não existia, mas aqui era sinónimo de inteligência.

Será que Serafim ficaria naquele país para sempre? Sim! Serafim ficou ali a viver, ia à escola e até tinha encontrado uma família!

Ecaterina Ciobanu, 7º E
Ansiedade


Eu estou farto desta opressão

Faltam 10 dias para a Revolução

Quero ser acalmado

Dêem-me sedativos

Façam-se os preparativos

Quero abrir aqui a manifestação

Aumentam os preços

Baixam os ordenados

Os ricos compram adereços

Os pobres ficam calados

Temos de gritar

Manifestar

Revolucionar

Partir portas

Partir paredes

Partir Mesas

Partir tudo!

PARTIR OS OSSOS DOS HOMENZINHOS DO GOVERNO!

IR ATÉ AO FIM DO MUNDO!

ACABAR COM A DISCRIMINAÇÃO

COM A MEDIOCRIDADE

COM OS RICOS DA CIDADE

ACABAR COM ESTES MALUCOS

Mas ainda falta tempo para Revolução

Preciso de ser acalmado

Dêem-me sedativos

Façam-se os preparativos

FAÇAM UMA MANIFESTAÇÃO!

VIVA A REVOLUÇÃO!


Dominique Martinho, 8º D
Vodafone e a Sónia

Bem, de facto, inumeráveis foram as situações cómicas na minha vida! Na verdade, não me lembro de todas…portanto tive de fazer algum esforço mental para elaborar este texto. Assim, vou começar a contar a minha história.

Tudo aconteceu num dia normal de escola, aulas, amigos, exercícios, professores…até que a minha colega Sónia, aquela amiga distraída que manda assim umas “piadas secas”, veio ter comigo e perguntou se eu queria ir com ela à papelaria. Depois, aceitei e fui com ela. Ela disse-me que queria carregar com cinco euros o cartão do telemóvel e eu achei perfeitamente normal. Entrámos na papelaria, mas antes de ir carregar o cartão, fomos ver algumas revistas. O tempo passou e então a Sónia foi carregar o seu cartão. “Boa tarde” e “Quero carregar o meu cartão com cinco euros” foram as primeiras palavras que disse à empregada. Por conseguinte, a empregada (ingénua) perguntou qual a rede, e ao que a Sónia diz “ahh, tenho toda!”, a senhora ficou a olhar para ela com uma cara de troça! Só passados alguns segundos é que a minha ingénua amiga Sónia, reparou que se estavam a rir dela! Como é de esperar, a Sónia ficou muito envergonhada e nos próximos dois meses, não apareceu na papelaria!

A partir daí, nunca esqueceu que a sua rede era a Vodafone!grande sorriso



Bebiana Querido, 9ºC
Violência


Violência oposto da paz

Revolta de espírito

Fazes coisas más

Ofensas corporais

Umas vezes diferentes

outras iguais

Não respondas o que sentes

Se é pancadaria

Fazer isso não devia

ser teu pensamento

não sejas casmurro

não lhe dês um murro

cria a paz

faz coisas de bem

Pratica boas acções

Não lhe dês empurrões

Dominique Martinho, 7ºF
Naqueles momentos

No meio das trevas, sorrio à vida, como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal e a tristeza em claridade e em felicidade. Então, continuarei a sorrir mesmo que se passe algo comigo.

Joana Bartolomeu, 9ºA
Viagem


Naquela manhã de Janeiro

Parti além mar

Em busca de tudo e nada

Mas não sabia o que ia encontrar



Ansiava apenas por saborear

Sentir, ver e cheirar

O mar, o sol, o vento

Todo o elemento

O mar de Portugal



Naveguei, naveguei…

Mas sempre a pensar

Que será que verei?

Que será que irei encontrar?



Até que vi e encontrei

Aquilo que queria ver

Aquilo que queria encontrar

Aquilo que me esperava

O que me aguardava



Ao longe a avistei, um raio luminescente

Bela como o mar

O qual sem ela seria

A lua em fase decrescente



Uma sereia…



Em breve, os marinheiros que ali se encontravam

Também a assustaram

Mas eu estava enfeitiçado

Pois nossos olhares se encontraram

Mas a bela tivera-se assustado



Tudo caiu por terra

Minha fantasia

Meu sonho

Minha alegria



- Marinheiros, seus estúpidos!

Afugentastes, minha deusa.

- Mas que deusa, Senhor?

- Minha sereia…



Cruéis marinheiros

Não compreendem minha dor

Talvez um dia encontrem uma sereia

Que os faça conhecer o amor



Mas minha sereia tivera fugido

Partido…

Desistido…



Caiu a noite

Bom seria dormir

Da minha cabeça não sais, bela sereia

Será que me estas a ouvir?



- Sim, meu marinheiro, estou aqui…



Uma voz espectacularmente bela

Ouvi sim

Será minha bela sereia

Que veio para mim?



Sim, meu amor

Estou aqui sim…

Esperei pelo anoitecer

Mas até que enfim

Posso agora te ver!



Um longo beijo se deu entre nós

Podia sentir o aroma do sal no seu cabelo

A delicadeza do seu corpo

Mas o que temia era perdê-lo.



Era inevitável

O pior viria a acontecer

Minha sereia, fugira de novo

E agora quando a voltaria a ver?



Em breve tivera que voltar

Portugal já se podia avistar

Minha bela sereia ficastes para trás

Mas no meu coração sempre ficarás.



Paula Moreira, 9ºC
Vagabundo


Vagabundo...

Vagueando nas ruas

À deriva da calçada

Pedindo esmolas suas

Mas não conseguindo quase nada

Sem emprego

Sem formação

No desemprego

Ele está então

Com pouca ajuda

De quem passa

Com a sua voz muda

Fracassa...

Dominique Martinho, 7º F
Um magnífico dia de Verão

Estava um magnífico dia de Verão… O Sol brilhava no horizonte, o azul do céu era tão luminoso que invadia o nosso coração. Contudo eu não estava nos meus melhores dias: os meus pais queriam ir para a praia, só que eu não estava nada disposta a passar um dia inteiro com eles (mesmo sendo na praia), mas também não e apetecia ficar sozinha.

Mergulhada nestes pensamentos quase não ouvi o telemóvel a tocar; era uma amiga de Lisboa que tinha acabado de chegar, com alguns colegas, e convidou-me para eu ir com eles para a piscina, Naturalmente que fiquei muito entusiasmada porque era mesmo daquilo que eu estava a precisar para ter um excelente dia. Na realidade, só precisava de convencer os meus pais, quer dizer a minha mãe o que não foi muito difícil.

Rapidamente preparei tudo o que iria necessitar para aquele dia e telefonei à minha amiga para lhe dizer que já estava pronta para ir; combinámos encontrarmo-nos junto à escola (penso que é um dos poucos sítios que ela conhece da terra onde vivo).

É claro que eu fui o mais depressa que podia e antes de sair certifiquei-me que não me faltava nada. Depois finalmente saí de casa e dirigi-me à escola (acho que foi das poucas vezes que fui feliz para a escola).

Quando lá cheguei estavam todos à minha espera para irmos embora. Tudo correu bem, chegámos em menos de 30 minutos. Entrei para o local da piscina, e fomos logo a correr para colocarmos as nossas malas e toalhas no chão e fomos para a piscina.

Para mim o momento em que se deu o nosso primeiro mergulho do dia foi fantástico; o contacto do corpo com a água é uma sensação incrível.

Mas neste caso, existiu algo que não estava planeado, a parte de cima do biquini da minha amiga, tinha saído e ela não o encontrava. Eu saí da piscina e fui buscar a toalha dela para ela poder sair de dentro da piscina.

Andámos o resto do dia a tentar encontrar mas nada encontrámos. Quando íamos embora para casa, deparamo-nos com o biquini em cima do chapéu-de-sol do nadador salvador. Foi uma autêntica vergonha.

É óbvio que a situação na altura não foi divertida mas agora, cada vez que falamos disso, é um motivo de grande risada.

Rita Silva, 9ºC


UM EXTRA TERRESTRE DO PLANETA ALFABETO!



Um dia, estava eu a sair de casa em direcção à escola, quando ouvi um estranho ruído por detrás de um arbusto.

“Será que é aquele matulão que me quer roubar o dinheiro do almoço?”, pensei eu, ficando com uma pontinha de medo.

Hirto de pânico, fiquei ali, a ver se algo me acontecia.

Deixei então, de ouvir o estranho ruído e desta vez pensei: “Agora tenho a certeza de que ouvi! Não foi nenhuma alucinação!”

- Está aí alguém? – Perguntei a medo.

Não obtive resposta.

Enfureci-me, então, mas com receio de ser apanhado (pelo tal matulão), resolvi continuar o meu caminho.

Tinha decidido: se mais alguma vez eu ouvisse aquele ruído, ia espreitar o que estava atrás do arbusto, mesmo que fosse o patife (matulão), que eu julgava estar naquele sítio.

Avancei e, mal tinha dado um passinho, ouvi de novo o ruído, mas agora parecia-se mais com um «psst!»

Cheio de medo, lá fui eu, espreitar por entre os arbustos.

Fiquei perplexo a olhar para o que se me deparava em frente.

Não podia acreditar!

Um Extra-Terrestre?? O que é estaria ali a fazer? Estaria perdido da Nave-Mãe?

Mas confesso… A primeira coisa que me veio à cabeça fora a de eu poder ganhar milhões de euros, com aquele ser, que (afinal de contas), era algo de outro mundo!

Tentei “meter” conversa com ele, primeiro em inglês, porque (pensava eu), o inglês é a língua falada em todo o Universo:

- Can you speak english? – Perguntei eu, com uma prenuncia que até “acordava um morto” (ou seja, a prenuncia era má!).

Sem resposta, ia tentar em espanhol, quando ele me atropelou e falou:

- Não te esforces!

- Falas português?! – Perguntei, admirado.

- Claro! – Respondeu. – Querias que eu falasse quer língua? «Chinomarquês»? «Intergalático»?

- Desculpa!

Entretanto, com tanto fascínio, tinha-me esquecido completamente da escola. Quando me lembrei, olhei para o relógio de pulso e exclamei:

- Ena pá! Já é tão tarde! Vou ter falta no primeiro tempo de Língua Portuguesa! A stôra Rosa vai ficar fula!!!

- O quê? – Perguntou admirado o E.T.

- Ah! – Exclamei eu, novamente. – Tenho de ir para a escola!

- O que é isso da escola? – Perguntou, de novo, o E.T.

- A escola é um edifício, onde todas as pessoas podem aprender. Estão lá professores que te ensinam a matéria e tiram-te todas as dúvidas que tenhas. – Expliquei eu. Tinha ficado com a leve sensação de que o E.T. não tinha entendido nada do que eu tinha dito.

- Tiram? – Perguntou com os olhos muito brilhantes.

- Claro!

Nesta altura, já eu apenas pensava na escola, mas, também, tinha receio que o E.T. se fosse embora. Bem, de qualquer maneira, sempre podia deixar o meu número de telefone! – Pensei.

- Eu vou contigo para a escola. – Respondeu ele prontamente, sem me deixar pensar.

Não estava à espera de tal coisa, mas a ideia de levar um E.T. para a escola, agradava-me. Só havia um pequeno problema: o E.T. era muito grande para o tamanho da minha mochila e eu não iria levá-lo de mão dada, para a escola.

- Deixa lá, eu transformo-me num cubinho e enfio-me dentro da tua mochila.

E assim, num ápice, transformou-se num cubo e enfiou-se dentro da minha mochila.

Continuei o meu caminho, todo sorridente. Não me tinha encontrado com aquele matulão e ainda tinha um ser do outro mundo dentro da minha mochila! Parecia estar numa cena do filme do 007!

Já na escola (cheguei uma hora atrasado), sentei-me no lugar que estava vago e respondi ao interrogatório da professora, sem nunca me descair.

Estava agora a passar o sumário, quando algo dentro da minha mochila se move.

Tinha agora, a sensação de que a minha mochila estava mais pesada (pois tinha a mochila nas costas da cadeira). Foi então que reparei que o E.T. se estava a “desdobrar”.

Fiquei branco como a cal. Não podia dizer que tinha um Extra-Terrestre na minha mochila, pois ninguém acreditaria. Pedi, então, licença à professora para ir à casa de banho e sem “ele” ter reparado, levei a mochila comigo. Na casa da banho, tive uma conversa com o E.T. e só aí percebi a sua intenção: ele queria via à escola, pois queria que os meus professores lhe tirassem uma dúvida. Queria saber onde poderia encontrar uma nave, para voltar para junto da mãe.

Expliquei-lhe que não podia ser assim e que depois das aulas iria com ele à procura da sua Nave-Mãe.

Voltei para a sala de aula, mas desta vez, levava o Extra –Terrestre (que tinha descoberto chamar-se Anúbis), pela mão. Toda a turma e a professora ficaram atónitos, como se pode calcular, ao olharem para mim de mão dada com um ser tão invulgar, o Anúbis.

Depois de alguns momentos de silêncio, seguiram-se uns eufóricos esclarecimentos e ficou acordado que toda a turma ajudaria o pobre do Anúbis a voltar para a sua casa, que afinal era o planeta Alfabeto, onde todos os seus habitantes tinham o nome começado pela letra A!



Sara Félix, 7ºE
Um dia inesquecível



Hoje em dia existe maior facilidade em ir a um concerto, pois tudo está mais acessível.

Durante um concerto existem mil e uma emoções. Quando se inicia um concerto existe sempre uma grande ansiedade e nervos por parte de quem vai estar no palco e de quem assiste ao espectáculo.

Na verdade, parece que estamos no mundo da fantasia, do mistério, do fantástico. É claro que todos se atropelam porque querem ficar o mais perto possível do palco, dos seus ídolos…

Depois chega o grande momento! Apagam-se as luzes, acendem-se os holofotes, e, finalmente, a banda entra em palco. Aí os gritos, os aplausos tudo numa confusão. É nesse instante que começa-se a ouvir a música juntamente com os gritos que não param!

Certamente que quem está no palco envolve-se rapidamente em toda aquela euforia. Qual a sensação das fans?

A música percorre todo o nosso corpo. É difícil conseguirmos parar (temos de dançar, cantar, gritar) e assim mostrarmos aos nossos ídolos que estamos a vibrar com eles.

Tudo é maravilhoso…o que ouvimos, o que vemos, o que sentimos. Ao longo do espectáculo, o cansaço começa a invadir o nosso corpo, mas isso não interessa porque não conseguimos parar. As mãos agitam-se no ar, batemos palmas, cantamos, gritamos e os nossos olhos não se desviam do palco.

Finalmente, como se um fio se desligasse o espectáculo acaba. Tudo volta à normalidade ficando a recordação de algo que não vamos esquecer.

Rita Silva, 9º C


Sonhar

Toda a gente sonha, eu sonho e continuarei a sonhar… sonho com tudo um pouco, sonho com roupas, sonho com viagens, sonho com pessoas, sonho com paladares, sabores e certos sons, sonho com vida, sonho com animo, sonho com imensa vontade de imaginar. Mas, apesar de todos esses sonhos há um verdadeiro sonho que gosta de realizar. O meu sonho era ser jornalista, escrever revistas, jornais editar e reportagens e documentários organizar, mesmo que não tenha jeito, ou vontade é nisso que estou sempre a pensar. Sonho com isso, e até demais, sonho que vou entrar no mundo das artes… Gosto de cantar, falar, representar, pintar, mas, principalmente de sonhar, sonhar com os sonhos que para a toda a vida, ou não ficaram por se concretizar!

Talvez seja, um dia, mais tarde, jornalista, mas o que importa é o sentimento de luta que espero que se faça prolongar.

Inês Félix, 7ºF

Os meus vizinhos

Os meus vizinhos são matreiros!, uns autênticos matreiros… Sempre à espreita e informam-se rapidamente de todos os passos que se dão nesta Terra…

Sempre que me vêem, dizem: “ Oh, estás tão alta!”, “Já és uma mulher!”, “Bom dia, como vai a mãe, a avó e o mano?”, “Hmm, estás mais elegante!”, “Então vais às compras?” (como se eu não tivesse mais que fazer); enfim fazem perguntas desajeitadas que merecem respostas discretas e indiferentes: “Hahaha, obrigado.”, “Estamos óptimos, obrigado!”, “Hmm, obrigado pelo elogio…”, “Sim, vou às compras.”; não lhes dou demasiada conversa, porque sou sempre o alvo mais fácil das minha vizinhas, por ser mais nova e descabida.

De vez em quando, vejo-as na janela à espreita de algo interessante, a ver se os filhos chegam salvos a casa depois da noitada ou à espera do padeiro e da peixeira. Já de noite, à hora da missa é a maior discussão, por vivermos a um passo da igreja e aqui em casa ninguém ir á missa; gera-se tanto maldizer sobre a nossa vida, aqui mesmo há porta de casa…, o meu irmão que se irrita com esta confusão, põe musica no máximo de volume, para as enxotar, mas não resulta e as senhoras resolvem ficar a noite plantadas em roda da minha casa.

A minha avó, sinceramente confunde-se com elas, porque me recorde de muitas vezes a ver espreitar pelas entradas das persianas. Por isso, conheço-as bem, distingo as boas e as más da fita, só de as ver!

Os vizinhos, do sexo masculino, são muito pacatos, passam a vida no café, a ler o jornal, a ver a bola ou a beber, não me incomodam e são raros os que me cumprimentam tirando o Sr. João, o meu vizinho preferido).

Conclusão, não digo que não tenha uma relação má com eles, claro!, mas também não os admiro, não os detesto, nem contesto; não tenho opinião exacta sobre eles. Reparando bem, também sou vizinha, também sou intrometida, comento as suas vidas e pergunto-lhes como vai a vida; percebo o ponto de vista dos meus vizinhos, porque também é o meu…

Inês Félix, 7ºF
Suicídio... Cobardia ou valentia?

Suicídio... é um tema que dá que pensar! Não é fácil imaginar o que vai na cabeça das pessoas que fazem esta escolha.

A princípio, pensava que era preciso ter muita coragem naqueles momentos em que se está a acabar com a vida, mas depois de ter ouvido uma opinião, fui para casa e pensei a sério acerca deste assunto.

Após alguns minutos de reflexão concluí que uma pessoa só faz aquele acto se estiver mesmo muito doente a nível psicológico!

O suicídio é um acto de cobardia, porque as pessoas dão termo à vida para fugir aos problemas que surgem ao longo da vida.

Quanto à personagem principal do texto (aia), os motivos que a levam ao suicídio são o querer estar ao pé do seu filho e também por ser crente na vida depois da morte. Mesmo assim, por maior que fosse a vontade de estar com o filho e a fé, ela não devia ter feito o que fez.

Por enquanto, não posso julgar ninguém pois nunca me suicidei nem tive a tentação de fazer tal "coisa"! Já tentei falar com uma pessoa que tivesse passado por essa experiência, mas o que é certo é que ela está incontactável! Pode ser que um dia mande uma carta... (Estou a brincar. Esta foi uma maneira de tornar este texto não tão sério).

Márcia, 9ºA
Apenas um sonho…


Apenas um sorriso,

e um único olhar

são capazes de fazer sonhos

que ficam sempre por acabar.



Sonhos, pesadelos,

São fantasias capazes de nos deixar a pensar,

Em coisas impossíveis de se concretizar.



Eu sonhei contigo a me abraçar,

Juntos a brincar e a conversar.

Era um mundo só nosso,

Onde o Rei era a alegria,

A nobreza a fantasia e povo a solidão.

Em que ambos prometíamos,

Que nunca nos iríamos deixar.



Eu sonhei, sonhei, sonhei,

Para depois despertar

E me recordar,

Do mundo quase a acabar.



Por isso,

Fechei os olhos,

E pedi que quando os abrisse,

O meu sonho fosse capaz de se realizar.

....


Inês Félix, 7º F
O meu sonho...



Há algum tempo que tenho este sonho, pintar uma parede do meu quarto à minha maneira. À hora que me apetecer, quando quiser, o que quiser!

Mas também tenho outros sonhos...

Como, por exemplo, quando crescer ter sucesso com os meus desenhos, invenções (com materiais que apanho de qualquer lado), sonho ser uma estrela da arte!!

É claro que não é aquela fama de ter paparazzis atrás de mim, mas sim ter um espaçinho para mim no coração da arte.

Não é pelo dinheiro, mas sim pelo meu gosto da mesma.

Quando crescer vou viver rodeada de desenhos, paredes pintadas, lápis, folhas, e muito mais!

Vou para Paris, Nova York, Los Angeles apresentar exposições...

Esparo que seja asim, e sempre com o apoio da familia.



Beatriz Querido, 7º F
O meu sonho...



Há algum tempo que tenho este sonho, pintar uma parede do meu quarto à minha maneira. À hora que me apetecer, quando quiser, o que quiser!

Mas também tenho outros sonhos...

Como, por exemplo, quando crescer ter sucesso com os meus desenhos, invenções (com materiais que apanho de qualquer lado), sonho ser uma estrela da arte!!

É claro que não é aquela fama de ter \'\'paparazzis\'\' atrás de mim, mas sim ter um espaçinho para mim no coração da arte.

Não é pelo dinheiro, mas sim pelo meu gosto da mesma.

Quando crescer vou viver rodeada de desenhos, paredes pintadas, lápis, folhas, e muito mais!

Vou para Paris, Nova York, Los Angeles apresentar exposições...

Esparo que seja asim, e sempre com o apoio da familia.



Beatriz Querido, 7º F
Sistema

Sistema que tu fazes?
Não fazes
O mundo fazer as pazes

Tenho que te destruir
Senão
A bulir
Não vejo o dinheiro
Para a carteira ir

Vida tal
Tenho de te destruir
Com todo o teu mal
Toda a gente vai-se desunir

Mortes aqui
Guerras ali
Tráfico acolá
Isto é o caos
Só tens hábitos maus

Tu és o satanás
Da religião punk culturosa
Contróis pessoas más
E tens origem duvidosa

Porque é
Que não destrois este governo
É tua propriedade
É um autêntico Inferno

Dominique Martinho, 7ºF
Realidades muito diferentes





“Ir à Escola” e “Estar, de facto, na Escola”, são duas expressões muito parecidas, mas na realidade são muito diferentes.

Então, quais são as diferenças?

Em primeiro lugar, o modo de estar e comportamento dos alunos são quase ou por vezes mesmo opostos: o que vai à Escola, mesmo que vá às aulas, não faz os trabalhos de casa, não está com atenção e não se interessa pelo que os professores dizem. Os que estão, de facto, na Escola fazem o contrário ou seja, cumprem as tarefas exigidas pelos professores, ouvem e estão com atenção nas aulas.

Apesar disso, por vezes, os alunos interessados também falam nas aulas, o que não quer dizer que sejam maus alunos, estes gostam de aprender, ainda que algumas vezes achem as aulas “uma seca”.

Aqueles que vão à Escola, se calhar, não têm objectivos e estar nas aulas não lhes diz nada, enquanto que os outros já sabem mais ou menos o que querem fazer, e mesmo as disciplinas de que não gostam muito, sabem que têm alguma importância.

Para dizer a verdade acho que as Escolas deviam ter mais iniciativas para haver mais alunos a estar, de facto, na Escola.







Rita Silva, 9ºC


Rappar


Yo Yo Yo toca a rappar se bem se quer estar

Farto de ser designado

Como uma mente perigosa

Estou indignado

Mas esta sensação é saborosa

O que eu curto mesmo é o rock

Tou a fazer Rap

mas prefiro aquele toque

Toque popular em todo o Rap

O metal é santo

mas também curto o fado

Porque tem aquele pranto

E não fico todo mocado

Mocado de música mexida

Que pode então ser cantada e lida

Não me toca na ferida

Pode até a sarar

Mas a marca há-de sempre lá ficar

YOYOYOYOYOYOYOYOYOYO


Dominique Martinho, 7º F
Racismo


A vergonha de ser ofendido

O mal que fica na alma

Ser negro sem ter culpa

Desejo de ser branco

Para evitar o racismo

Culpa do egoísmo

De não querer partilhar

O mundo com um negro

Não ser capaz de amar

Nem que seja só por amizade

Alguém negro

Pessoa que pode ter bondade

E aceitar nossa confraternidade

De ajudar

Ter compaixão

É bondade de poucos

São todos uns loucos

Que só aceitam os de sua cor

E a negros não dão sua amizade

Não têm medo de Inferno

Ou purgatório

Apenas têm o Ego

De querer o mundo só para eles (brancos)

Dominique Martinho, 7º F
Precocemente fora da Validade


Levantou-se, eram cinco da manhã. Não conseguira dormir, e resolveu então ir tomar o seu duche matinal. Vestiu-se arranjou-se, com direito a maquilhagem e tudo!

Tomou o pequeno-almoço, e rumou, a caminho do expresso que a levaria a um dia bestial.

Chegou por volta das sete horas, mas teve de esperar vinte longos minutos.

Por fim arrancou, já acompanhada de quatro amigas. Instaladas no último banco do autocarro, foram contando as ultimas novidades (já havia dois dias que não se viam!) e acertando os últimos pormenores (apesar de já estarem delineados há pelo menos um mês).

No meio de gargalhadas afogadas em ansiedade, as cinco amigas chegaram por fim ao seu destino. Saíram numa correria, direitinhas ao posto de venda de bilhetes do metro. Cada qual com o seu bilhete, passaram pelas máquinas, e desceram (voaram) as escadas na divisória do metro em que queriam viajar.

Entraram e sentaram-se nos bancos do metro (sim, porque às oito e meia da manhã de Domingo, há lugares vagos). No, meio da conversa, uma delas, deu por falta do seu bilhete:

_ Alguém viu o meu bilhete? Não o encontro! – Disse ela muito alarmada.

Começaram todas a procurar, nos bolsos, nas malas (já se sabe como são as malas das mulheres) e nada!

_ Ora bolas! E agora?! Que faço?! – Já a ficar aflita.

Uma outra amiga olhou por cima da amiga, e viu uma placa onde podia ler-se: “Circular sem o porte de título válido, é punível por lei”.

_ Cuidado! Ainda vais presa miúda! – Disse a que leu a placa para a que não tinha bilhete.

Riram-se as cinco durante duas estações.

Tinham chagado à estação em trocavam de linha, e bilhete nem vê-lo! Levantaram-se e havia uma mancha amarela no banco. O que era? Pois claro, o bilhete! Forneceu mais umas escadas de gargalhadas ruidosas.

Entraram no outro metro e seguiram viagem, Saíram, e voltaram a trocar tudo normalmente.

Chegaram à estação final, o lugar para onde queria, mesmo ir. Escadas rolantes com elas. Máquinas no topo. Saiu uma numa máquina do lado direito, e outra ao lado, numa máquina do lado esquerdo. As duas a seguir imitaram. Se eram cinco, faltava passar uma. Pois bem, passou o bilhete, e as portas não abriram. Voltou a passar e nada. Tentou na máquina ao lado. O mesmo sucedeu. Uma vez, e outra, e outra, sempre sem sucesso. Já atrapalhada, gritou para as amigas:

_ Não consigo sair! Isto está estragado! Ajudem-me!

As amigas viram que de facto era verdade, e foram ter com um segurança que estava ali a observar a cena com um ar divertido.

_Bom dia, desculpe, mas a nossa amiga não consegue passar o bilhete dela, as portas não abrem! – Disse uma delas, mas nenhuma entendeu o sorriso parvo na cara do segurança, que respondeu:

_ A vossa amiga que passe três máquinas ao lado, a partir daí estão todas abertas! – Com isto mandou uma gargalhada.

_ O…Obrigada – Disse outra corada até às unhas dos pés.

_ Sempre às ordens – disse-lhes o homem ainda a rir.

Foram ter com a amiga e disseram-lhe. Acabaram por se rir o resto do dia com esta cena.

O mais curioso nesta história, é que o bilhete que não passava na máquina, era o mesmo bilhete que tinha desaparecido.

Filipa Portela, 9ºC
Poema


Mas o céu sempre foi belo,

mesmo quando a noite era escura.

Porque não será o amor tão belo como o céu?

Belo ele é, mesmo quando se torna escuro.

Por isso digo, era belo o meu pequieno e rasgado sorriso,

era belo o meu amor.

Mas dragão estava insatisfeito, enrraivecido.

Seria belo não o ter no peito?

Nem medo, nem remorsos, nem vaidade.

Valerá a pena?

A dura da realidade.

A dura viagem que terei pela frente.

Mas por entre a tempestade irei ao seu encontro.

Perguntai-me: Valerá a pena?

Responderei: Sim, valerá a pena.


Inês Rodrigues, 9ºA
Palavra vazia


Uma palavra

Uma palavra vazia

Sem significado

Dita para não se estar calado

Talvez o silêncio

Fosse o melhor remédio

Para quem morre de tédio

Nesta melancolia

De ouvir uma palavra vazia

Fazendo lembrar

O silêncio é de ouro

A palavra é de prata

Com um relógio de couro

E um anel de lata

A palavra que é mais chata

É aquela que mata

E tira o remédio

A uma pessoa que morre de tédio

Dominique Martinho, 7ºF
Os descobrimentos

Inicialmente, os dois temas podem ser tão diferentes mas tão iguais.

Ambos são conquistas que o homem fez, e através delas o mundo melhora, e é lógico e fantástico saber mais e conhecer mais para além dos horizontes (outros continentes e outros planetas).

Evidentemente que foi muito difícil qualquer uma das aventuras, pois não se atravessam oceanos, mares, correntes e “monstros marinhos” com um simples barquito, ou com apenas meia dúzia de marinheiros e sem instruções. Mas é óbvio que também é fantástica e excepcional a ida do homem à lua, o envio de satélites para fora da via láctea…

Apesar disso acho que talvez se nunca tivessem existido os descobrimentos era impossível dar-se esta importante descoberta para além do planeta terra. As culturas, a humanidade, as tecnologias não estariam tão desenvolvidas e até mesmo se coloca a questão: seria possível sair do planeta se nem o planeta se conhece? Sinceramente acho que não, portanto se nunca tivessem existido os descobrimentos provavelmente não existiriam algumas das descobertas de actualmente, o que para mim dá uma grande relevância aos descobrimentos!

Rita Silva, 9ºC
O MEU SONHO





Gostava de referir, em primeiro lugar, que sou sonhadora, creio como todas as raparigas da minha idade. Por vezes, sonho a mais e talvez, por isso, não consiga realizar todos os meus sonhos!

O meu problema talvez seja esse: sonhar a mais, ter demasiadas ideias e não conseguir pô-las todas em prática!

O sonho que eu mais gostava que se realizasse, era o de um dia ser uma grande escritora.

Escrever livros e editá-los, sempre me fascinou

Gostava de um dia, poder editar o meu próprio livro e com o dinheiro das vendas ajudar uma instituição de pessoas (mais concretamente crianças) desfavorecidas.

Sempre sonhei com isto, pois, desde há muito tempo que tenho o “bichinho” da escrita, ou seja, sempre gostei de escrever – desde que aprendi as primeiras letras. Além disso, gosto também de ler, o que talvez seja uma vantagem, visto que, por vezes, os livros têm vocabulário diferente daquele que utilizamos vulgarmente!

Já comecei a redigir algumas aventuras (livros); uma está numa fase mais avançada do que as outras. Sempre que tenho uma nova ideia, aponto-a, pois mais tarde, poder-me-á vir a ser útil.

Julgo não me estar a sair muito mal, visto ainda não ter ouvido a opinião de alguém que perceba mais sobre o assunto!!!



Sara Félix, 7º E
O DEMÓNIO

Essa besta

Que me prega partidas

Ele que faça uma sesta

E perceba estas palavras sentidas

Ele sugere-me o pecado

Mas não o quero cometer

Ele e os outros metem-se lado a lado

Fazem-me sofrer

Só tenho um lado para onde fugir

Para trás

Sou obrigado a voltar e repetir

Maldito Satanás

Não desistirei de lutar

Eu irei conseguir vencer

E para trás não irei voltar

E só preciso de ter força e não perder

ESQUECIMENTO

É melhor lembrar-me

Antes que me esqueça

Do quê não sei

Não interessa

Se calhar já me esqueci

Dominique, 7º F
Mundo mágico

Era uma vez uma menina muito bela que, numa manhã de Primavera, foi passear para uma floresta próxima do seu palácio.

Levava uma chave, feita de folhas de carvalho. Era uma chave verde, que passara de geração em geração, e que abria uma porta – a porta para a floresta das fadas.

Como era uma chave mágica (e um mundo mágico que esta “abria”), nunca se soube onde se situava essa tal porta.

Durante o seu passeio pelo jardim, perdeu essa chave e todo o palácio ficou num alvoroço!

Como o jardim era muito extenso, decidiu que pediria ajuda a uma bruxa, sua conhecida.

A bruxa, tinha viajado para fora do continente e, por esse motivo, chamou um feiticeiro, que era conhecido por saber todo o vasto mundo das fadas.

Quando o feiticeiro chegou ao palácio, fez uma poção no seu caldeirão, espalhou essa mistura por todo o jardim e assim se encontrou a chave, bem como a entrada para o mundo desconhecido (o mundo das fadas)!

Sara Félix, 7º E
Mediocridade



Neste mundo

Vou buscar ideias ao fundo

Para regressar à tona

E ver que aqui só se ouve Madonna

Essa mediocridade

De falta de mentalidade

Vendo que é tudo a mesma coisa

Os ricos na cidade

E os pobres a lavar a loiça

Isto é estar farto de viver rodeado de gente mediocre

Que pensam que a idade

É igual a mentalidade

E a sua cor preferida é o ocre

Este último verso foi medíocre

Mas não é nada se for comparado com certas mentalidades

Aqui não se contam as idades

Não há respeito

E leva-se tudo a peito.


Dominique Martinho, 7º F
O mar!

No fundo do mar procuro um sítio só para mim!

No fundo do oceano procuro um sítio onde me possa esconder, por momentos!

Olhando para o mar procuro que ele me traga a Paz e a resposta às minhas perguntas!

Porque o mar para mim é muito importante, pois construí uma música sobre o mar e toco-a na minha viola!

Percorrendo uma longa praia encontro o relaxamento!

Um mergulho no mar é como se afastasse os meus problemas todos e ficasse em PAZ!
O melhor sítio, para mim, para pensar e para que as respostas surjam, é numa falésia ou na praia a olhar o mar e o pôr-do-sol. Duas coisas que adoro que me fazem sentir bem e onde consigo obter as respostas e a PAZ para comigo mesma!

Joana Bartolomeu, 9ºA

Linguagem do século XXI



Com a generalização do uso das sms o dos chats, para facilitar a escrita, e para que esta fosse mais rápida e curta, adoptou-se um tipo de linguagem própria, do tipo "light".

É que, por exemplo, em vez de escrever «não», escreve-se «n» ou «ñ», em vez de «que» ou «porque»: «k» ou «pk».

Porque é que terá surgido este tipo de substituição de letras por outras que, no caso da Língua Portuguesa, nem sequer são utilizadas nas palavras portuguesas, e o "comer letras"? Pois bem, no caso das sms, é bem mais simples utilizar o «k» do que o «q», mais devido à sua localização, e no caso «x» é à partida uma grande poupança de tempo, visto que substitui o «c», o «ç», o «s», o «z» e o sentido é sempre compreendido por parte do receptor.

A nível do “comer letras”, basta verificar que, na maioria das letras “comidas” são vogais. Porquê? Porque, normalmente, deixando apenas as consoantes principais e uma ou outra vogal essencial percebe-se tudo na mesma, e lá está, é muito mais económico, em todos os aspectos.

Na perspectiva de que facilita a escrita de “lazer”, por assim dizer, é bem melhor, eu própria farto-me de utilizar esta linguagem uma vez que toda a gente entende, e assim não é preciso estar eternidades a escrever a mesma sms, e se for a pagar, quanto maior for a sms, mais pago, portanto…

Nos chats, já não uso muito, visto que estou no computador, prefiro escrever correctamente, até porque quando depois é para escrever trabalhos não estar sempre a ir ao «k» e etc.

A verdade é que vejo que muitos colegas meus que dão imensos erros ortográficos, naquelas palavras básicas, nas primeiras que aprendemos a escrever, talvez mesmo por causa deste tipo de linguagem, o que já torna estas adaptações negativas.

Mas, nem toda a gente é assim, eu pelo menos falo por mim, dou erros ortográficos, como toda a gente, mas sei que não é por causa da escrita “soft”, porque apesar de eu a usar diariamente, não a confundo com o Português “verdadeiro”.

Temos é que saber utilizar este tipo de escrita! De resto, sem problemas.





Filipa Portela, 9ºC
Liberdade


Liberdade

Farto da prisão

E estar a viver numa ditadura

A dor que fica no coração

E alma entra em loucura

Parece que a arma e a bala

É a única coisa que os ditadores abala

O que se quere

É a liberdade

E aquilo a que se refere

É em cada esquina encontrar a amizade


Dominique Martinho, 7ºF

Internet... Como utilizá-la?

A Internet é um importante meio de comunicação. Aliás, é dos mais importantes! Contudo, há que saber usá-la pois nem tudo o que ela contém é seguro...

Os pais têm um papel importante no que diz respeito à educação, pois são eles que devem ser os primeiros a explicar como deve ser usada a Internet.

Por outro lado, os jovens também têm de ter consciência para saber distinguir entre o que é benéfico e o que não deve ser feito.

Nós (jovens) temos de ter muita atenção. Por exemplo: existe o Windows Live Messenger (msn) que é um programa onde podemos conversar com os nossos amigos. Eu própria utilizo este programa. Porém, devemos ter em atenção quem adicionamos à nossa lista de contactos. Às vezes os jovens "adicionam" pessoas que não conhecem. Em alguns casos as pessoas são iludidas e, por vezes, podem acabar mal. Este é um simples exemplo do uso irresponsável da Internet.

Uma forma responsável, crítica e independente de usar a Internet de forma a que possamos aproveitar tudo o que ela nos oferece é não ir para sites perigosos e ter muita atenção a tudo o que ela contém.

Márcia Luzia, 9ºA
Internet: como usá-la?



"Internet: maior fonte de informação digital, acerca de tudo. " Esta é a definição quase imediata para "Internet".

Pois bem, eu, não consigo passar sem Internet. Porquê? Porque indo a um motor de busca, digito a informação que pretendo obter, e aparecem centenas de "Links"; porque consigo comunicar com colegas, amigos, família de qualquer parte do mundo; porque agora a escola tem uma plataforma, e ao aceder lá, é sempre uma forma mais "informal" e "descontraída" de "estudar", de obter mais informações extra-aula; porque consigo ver vídeos, ouvir músicas, visualizar imagens e tudo mais. É bom? Não. É óptimo!

Mas, como não há bela sem senão, claro está, a Internet também tem os seus "podres". Por exemplo: para apanhar vírus, é do melhor; livre acesso a todo o tipo de conteúdos menos próprios (tal como pornografia); grande violação de direitos de autor, ao efectuar downloads ilegais, e, infelizmente, muitas mais coisas.

Ou seja, para mim, que utilizo a Internet para comunicação, pesquisa, lazer (jogos, videoclips, etc.) não há qualquer tipo de inconveniente, até porque para quem não faça o mesmo que eu, os pais podem sempre mandar bloquear os conteúdos que acharem que não devem ser acessíveis.

Eu defendo a Internet, com "unhas e dentes", pelo simples facto de conseguir fazer tudo e mais alguma coisa, sentada em frente ao monitor.



Filipa Portela, 9ºC
Encontro com um extraterrestre ...

Nem queria acreditar que, num dia normalíssimo como aquele parecia ser, fosse começar assim, com uma situação tão surreal como aquela!

Estava eu a caminho da escola, preparada para mais um dia de aulas aborrecidíssimo, quando me dei de caras com uma criatura verde, viscosa e pequeníssima a andar pelas ruas de Lisboa; soltei um enorme grito de pânico e medo.

- Porque gritas menina? Não te faço mal… apenas sou diferente! – disse-me aquela criatura verde, viscosa e pequeníssima intimidada.

- Oh! Não sei o que te diga, foi grande o choque; afinal não é todos os dias que se vê uma criatura, verde, viscosa e pequeníssima como tu! - respondi-lhe eu chocada com aquela figura.

- Não me chames isso! Chamo-me Twix Stronger, sou viscoso por causa dos produtos estranhos que este planeta fabrica, verde de família e pequeno porque apenas tenho 2 anos… - disse Twix.

- Sim, está bem…Twix! Mas donde vens? - perguntei-lhe já com mais calma.

- Venho de uma galáxia diferente da tua, onde tudo é incrivelmente horrível, os gases tóxicos, a natureza extinta, pequenos humanos em vias de extinção e falta de energia do nosso astro principal, enfim a galáxia de Otopia, onde existem quatro planetas gigantes, um deles Ripertown que é a minha residência actual. - respondeu-me.

- Interessante, mas se não for indiscrição, o que vens cá fazer? – perguntei-lhe curiosa e cheia de entusiasmo.

- Vim para encontrar paz e felicidade que preciso, mas ando perdido e não consigo encontrar o planeta Terra; o planeta de outra galáxia mais próxima da minha onde existe vida! - esclareceu-me Twix.

- Mas, tu estás no planeta Terra! Talvez não seja o que procuravas, mas este é o planeta que embora actualmente tenha muitos problemas comparáveis com os da tua galáxia, há alguns anos existia essa paz e felicidade que precisavas… – declarei eu com toda a honestidade.

E foi assim que se desenrolou aquele emocionante encontro, que, embora curto, me fez pensar, que o planeta Terra tenho de ajudar para extraterrestres tristes como aquele possam um dia cá voltar.



Inês Félix, 7ºF


Guitarra


Quem te consegue tocar?

Boa música criar

Quem consegue fazer bom som?

Quem tem esse dom?

De te tocar

Deixa-me fazer

meu dedo deslizar

e entender

se tua corda hei-de beliscar

harmonia criar

só consigo amar

esse teu som

talvez seja eu

que tenha tal dom

de te conseguir tocar

criar som que é meu

saber tocar não é um dom

é arte de quem consegue

criar bom som

Dominique Martinho, 7ºF
Caminho a percorrer

Caminho por um túnel completamente escuro, sozinha. Quero pedir ajuda e, então, grito! Não vejo ninguém! Começo a perceber que o meu grito não saiu do meu interior. Começo a ficar com medo de cair e de me magoar, porque se cair não tenho ninguém que me ajude. Paro de caminhar e vejo dois caminhos...não sei qual escolher pois tenho medo de errar! Finalmente, decido ir por um! Começo a ver uma luz ao fundo. Será que veio para me dar o caminho certo a percorrer? Ou será alguém para me ajudar?

Joana Bartolomeu, 9º A

Encontro com um extraterrestre

- Olá!doc

Não era nada normal vir da escola e encontrar um ser azul com talvez 1 metro de altura, antenas, um olho muito brilhante e "cusco", com dentes cor-de-laranja e a sorrir à minha frente! Por isso dei um berro!

- Não tenhas medo!doc. Eu sou o BLS MI e venho do planetis PNATE de uma galáxia distante.doc.

- Olá... Eu sou na Helena e moro aqui. Nunca te vi por cá nem ninguém da tua família.

É normal!doc. É a primeira vez que cá venho.doc

- Porque é que estás sempre a dizer "doc"? - perguntei-lhe começando a achá-lo engraçado.

- É uma marca de fala do nosso planeta, o Porque Nos Acham Tão Esquisitos.doc

- Isso não faz muito sentido...

- Faz, sim senhor!doc - pareceu "chateado" com o que eu tinha dito.

- Que estranho este planeta!doc

Na continuaçao, ele começou a olhar para o relógio quando disse:

- Tenho de me despachar porque a minha mãe quer-me em "horsa" em 3999.doc

- O que é "horsa"?- perguntei-lhe

- É aquilo em que se vive.doc Mas eu queria era um curumelozóide.doc

- O que é isso? - perguntei-lhe admirada.

- É o ingrediente especial nas sopas de passagem de estação Bica. doc

- Que estação é essa?

- Há tantas... Há a Roca, Sita, Bucaloca, Taneia, Puxicula, ...

- Ok, já chega - interrompi-o

Por fim, fomos há procura do tal ingrediente ( embora não soubesse qual).

Após alguma procura, ele encontrou o que precisava.

- Já tenho tudo de que preciso, por isso xalu!doc doc doc

- Adeus!

E desapareceu.

Foi a aventura mais emocionante que já tive.



Helena Ferreira, 7º F

Duas pequenas grandes diferenças escolares

Parecendo que não, ir à escola, não é o mesmo que estar realmente na escola, visto que, muitos vão à escola mas é mesmo só para escapar às faltas e não fazem nenhum, ou por outro lado, fazer até fazem, só que fazem asneiras. O estar realmente na escola implica estar lá, por inteiro, ter lá a cabeça, pronta a aprender.

Para dar um exemplo, ir ao supermercado, não é a mesma coisa que estar num supermercado. Seguindo a lógica, ir ao supermercado é apenas ir lá, fazer o que há para fazer e depois sair. Estar no supermercado é, por exemplo, um empregado, que está lá, mesmo, bastante tempo.

Muitas vezes, os que vão à escola, são os que são conhecidos por ir passear os livros, os “baldas”, regra quase geral: repetentes!

A maioria usa mesmo o termo “vou à escola”, e até dá a impressa de que: “vou até à escola” ou “também vou à escola”, enquanto que, se for dito: “vou para a escola”, já dá a ideia de que vai lá estar, vai cumprir come deve ser o seu dever.

Enfim, é pena que os que “ vão à escola” não se apercebam que estar na escola é algo fundamental e benéfico, essencialmente para o seu futuro!

Filipa Portela, 9ºC


Doctor House

"Doctor House"... o programa mais mediático da televisão, que gerou uma grande polémica. A série retrata um hospital particular, cuja equipa de cirurgiões, comandada pelo doutor House, que se dedica nomeadamente a doenças raras.

Na minha opinião, este programa que (supostamente se devia igualar à verdade), não o faz e transforma a medicina numa brincadeira.

O facto de se fazerem exames a uma pessoa que levam mais de uma semana a serem feitos, naquele programa resume-se a umas horas.

Os cirurgiões da “equipa maravilha” fazem baixar os batimentos cardíacos a um paciente e, depois, reanimam-no, para virem a descobrir que o único problema que o doente tinha era apenas uma alergia de pele.

Ridículo, não? Mas esta será sempre a equipa maravilha.

Em suma, eu escolhi falar negativamente deste programa de televisão porque é um programa que retrata a realidade de uma maneira abstracta, que na realidade não é assim.

Não existe nenhum médico maravilha, como o doutor House, que trata dos seus pacientes como que magia e influencia os espectadores a pensarem que pode ser real.

Paula Moreira, 9ºC
Discriminação

Sabemos perfeitamente que existem as mais diversas formas de discriminação, embora no meu ponto de vista todos devemos ser tratados da mesma forma independentemente da raça, religião, sexo, grupo étario ou estrato social.

Com o passar dos tempos algumas destas formas de discriminação foram-se tornando cada vez menos frequentes.

Não consigo entender como em alguns países pessoas negras não podiam andar no mesmo autocarro, não podiam frequentar os mesmos estabelecimentos…que as pessoas brancas. Na verdade, estes comportamentos já não se verificam na maior parte dos países, mas muito há ainda a fazer.

No que se refere à discriminação de sexo continuamos a verificar que as mulheres têm muito menos oportunidade, por exemplo, de emprego, que os homens. Será que as mulheres são menos inteligentes, menos dinâmicas que os homens? No que respeita a isso a opinião é só uma: - Não! Portanto não se consegue entender qual a razão de existirem tão poucas mulheres em certos postos de emprego.

Relativamente à discriminação social acho que continua a ser algo que vimos todos os dias em todos os locais. É muito complicado quando, por exemplo, vimos numa escola professores, funcionários e alunos a tratarem de um forma diferente um aluno que pertence a um estrato social inferior.

Portanto, chegamos à conclusão que no que se refere à discriminação muita coisa já se alterou mas há ainda muito a fazer para conseguir uma sociedade melhor e justa.

Rita Silva, 9ºC
Por uma boa causa

Finalmente chegou o dia, a partir de hoje existirá o que sempre sonhei, as mulheres com cancro vão ser apoiadas e tratadas como pessoas normais.

Em seguida, entrámos na enorme sala, as luzes ligaram-se (cores lindas, os panos magníficos, as roupas espectaculares) os sorrisos, das pessoas, eram mágicos ao ver aquele cenário.

Porém, só tínhamos hora e meia para nos prepararmos para o grande desfile; e ainda faltava a maquilhagem e vestir as magnificas modelos.

O sorriso delas era tão belo, mas notava-se o medo de algo não correr bem.

Assim, espreitei por um pequeno buraquinho, entre as belas cortinas, e fiquei de boca aberta ao ver a sala completamente cheia de pessoas que tinham vindo para ver o desfile, no entanto não lhes disse nada, pois elas iriam ficar mais nervosas.

Começou o desfile, tudo estava a correr bem, via no olhar das pessoas o ânimo e o divertimento.

Na verdade, estava a correr muito melhor do que tínhamos previsto!

No fim, apareceu um cartaz por surpresa e que dizia “Somos iguais a todos vós, apenas tivemos um problema de saúde, aceitem-nos como somos!”.

Concluindo, todos aplaudiram, gostaram muito do desfile e todos foram tratados sem discriminação.

Joana Bartolomeu, 9ºA
Diabo


Tu que gostas de destruir

Pessoas desunir

Inimigos criar

Não destruas o que é nosso

Destrói o que é vosso

Reino do Inferno

Más acções criar

com essa teu olhar severo

sê sereno

tens chifres de boi

seu autêntico jumento

devias dormir ao relento

não no calor do Inferno

com teu servo fraterno

deixai-nos em paz

vai-te satanás


Dominique Martinho, 7ºF
Um conto de Verão



Naquele Verão, em que caminhava há beira-mar a puxar pela minha imaginação, lembrei-me de uma história que se podia tornar canção …

Estava um dia de Sol, como todos os dias desta estação, e como habitual peguei na toalha de praia e fui deitar-me no chão, à espera do sono ou de um grande escaldão.

Olhei em frente, e vi duas gaivotas que voavam, voavam com muita força e emoção, não sei se estava a ter um grave problema de audição, mas consegui ouvir palavras, assim, em vão! “Vamos voar até cima, até aquele avião, vamos dizer-lhe o tempo de amanhã, que a previsão está uma grande confusão” – disse uma das gaivotas a outra, e eu pensei em pânico: “Tempo? Ter com o avião? Mas que grande baralhação!”; e subitamente… “Olha, olha aquela rapariga! Cala o bico e vamos atrás do avião.”- disse a outra gaivota. Dei um salto de admiração e fui atrás das gaivotas, que fugiam atrás do avião. Desisti e as gaivotas pelo que vi também o fizeram com grande desilusão.

Fui para casa e contei tudo ao meu pai. Ele não acreditou e disse que era invenção.

Passado três semanas voltei àquela praia, com vontade de encontrar as mesmas gaivotas que vi voar. Tinha sensação que muita coisa estava por revelar, como é que as gaivotas estavam comigo a falar e como é que eu as ouvira.

Vagueei, vagueei até vir parar a imaginar esta história, aqui a molhar os pés na água a gelar. Olhei para cima, e por detrás do raiar do Sol, vi duas gaivotas a sobrevoar o mar, chamei-as com sensação que estas eram as que eu andava a esperar. “Gaivotas!” gritei, com toda a força que tinha, e juntas regressaram á beirinha, na areia molhada pela água salgada, fui devagar, passo a passo para não as assustar e logo, logo as ouvi resmungar: “Oh, menina, o que te faz procurar-nos?”- disse uma, “ Andaste a escutar conversas que não soubeste interpretar?”. Fiquei perplexa, sem saber o que dizer. “ Só queria saber, se não estava mesmo a imaginar!” – respondi.

Conversámos muito, brincámos e jurámos segredos, partilhámos segredos para nunca contar a ninguém o deslize das gaivotas que cometeram ao falar tão alto, aos ouvidos de uma menina do mar.

Passei o resto das férias a namorar aquelas gaivotas que adoram conversar, embirrar e resmungar.

O Verão é estação de muita emoção, onde tudo pode ser invenção, mas de boa imaginação e bom coração, cheio de paixão e gaivotas que voam e nos dão alegria de viver e a alegria de escrever uma canção de Verão.



Inês Félix, 7º F