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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A importância de um sorriso

Pedia-se que escrevessem uma história onde um sorriso tivesse sido relevante.

O Luís Silva (9B) não contou bem uma história... Partiu de uma situação por si vivida e sem muitos pormenores, deu relevância à importância de um sorriso. Vale a pena, achamos, ler as suas palavras 


Às vezes ponho-me a pensar se devo ou não devo sorrir de coisas que têm piada mas não têm lógica e chego a uma conclusão: Se estiver entre amigos não interessa porque nos rimos mas sim se nos divertimos.
Há uns meses, estava com amigos na brincadeira, até que um disse uma frase sem lógica e sem graça. Todos se calaram. Eu comecei a rir-me e, a pouco e pouco, já estava todo o grupo a rir-se de novo.
Acho que o meu amigo, por dentro, pensou “ Que sorte que eu tive! “ porque não tinha mesmo piada o que ele tinha dito e eu só me ri apenas para que ele não se sentisse mal com ele mesmo. Ele já por si era envergonhado e tímido...
Às vezes, é preciso este espírito de grupo para que todos se sintam bem e não se sintam de fora ou excluídos e se sintam integrados, pelo menos é esta a forma que eu tenho de pensar e de viver e assim eu também me sinto bem comigo mesmo. 
Luís Silva (9B)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Máquina de fazer frases

Na quarta oficina de escrita, pediu-se aos alunos (7ºA e 7ºB) que construíssem um conto, usando uma "Máquina de fazer frases". 
Publicamos alguns dos textos.


Um Natal muito feliz!
Na sala da Dona Esmeralda um relógio de cuco esmagou uma porta carunchosa e nem pediu perdão. No entanto, como se aproximava a Época de Natal da qual o relógio gostava tanto, não quis ficar de costas voltadas à sua melhor amiga, a porta carunchosa.
Era época de muita alegria e agitação na casa da Dona Esmeralda, então, o relógio teve uma grande ideia para pedir desculpa à sua carinhosa amiga. Reuniu todas as mobílias para organizar o grande plano:
- Meus amigos, e até mesmo família, eu e a minha amiga porta carunchosa tivemos uma grande discussão, e, por isso, nestas vésperas de Natal, quero fazer-lhe um pedido de desculpas muito caloroso. O plano é: vamos pôr uma carta a dizer que este ano não vamos poder passar o Natal junto dela. Mas, na noite de Natal, vamos apagar as luzes da árvore de Natal e da sala, escondemo-nos e, depois, em coro, vamos dizer Desculpa! Por isso, conto com a vossa ajuda!
-É uma boa ideia. - Disse o sofá.
Então, assim foi, pediram desculpas e passaram um dos melhores Natais que o relógio Cuco tinha vivido.
Catarina Sampaio (7A)

O Oceano dos dois atuns
         No meio do oceano Atlântico, um atum cansado pintou uma carta de amor com infinita paciência.
            Os outros atuns que estavam espantados por o seu amigo estar a fazer alguma coisa até acharam estranho e começaram aos pulos dentro de água.
            Eu estava ao lado de um tubarão que não parava de rir aos altos berros e decidi ir ter com o atum para ver o que ele estava a fazer.
            O atum, quando me viu, sorriu e abanou a cabeça com tanta força que ia quase saindo fora da água, até que eu lhe disse:
            -Para com isso, ainda te salta a cabeça!
            Ele parou e respondeu:
            -Não sai nada, está bem presa, não te preocupes.
            O tubarão, cada vez se ria mais, e eu já estava a ficar um bocadinho farta porque ele fazia muito barulho.
            Passados alguns minutos, o atum foi ter com um atum-fêmea e deu-lhe um envelope com um coração cor-de-rosa brilhante.
            Toda a gente ficou espantada.
            O atum-fêmea abriu o envelope e lá dentro estava uma carta de amor,
            Todos os peixes daquele oceano ficaram alegres e o oceano passou-se a chamar “Oceano dos dois atuns”.
Beatriz Leitão (7B)

A velhota
    Na praia, ao nascer do sol, um pirata cego devorou uma livro de receitas, e desatou a fugir. Ninguém percebeu o porquê de um pirata ter roubado um livro de receitas a uma velhota, devorá-lo e fugir.
    A velhota era meio cega, meio surda, meio careca, mas corria e andava muito depressa, como se tivesse 30 anos, todos admiravam isso nela e pensavam como é uma velhota de 80 anos andava tão depressa e sem ajuda de bengala.
    -Desculpem, esqueci-me de me apresentar, eu sou a Camila, e estou a contar-vos esta história. Continuando:
    Uma senhora disse-lhe:
    -Então, Maria Fernanda, não vai fazer queixa!?
    -Queixa do quê? - Perguntava a velhota confusa.
    -Então, um pirata rouba-lhe um livro e devora-o e não quer fazer nada?
    -Está a falar do quê?
    -Do que acabou de acontecer - dizia a senhora a ficar também confusa.
    -A velhota, quero dizer, hum... Maria Fernanda era mesmo cega, e então não sabia do que estava a senhora a falar!- Disse eu (o narrador).
    -Está a chamar cega a quem?- disse a Maria Fernanda.
    -Você foi roubada sem se aperceber!- disse eu.
    Então, a velhota desatou a correr rapidamente a tentar recuperar o seu livro.
Camila Pereira (7A)

As raparigas fugitivas
No fim de uma rua deserta, um grupo de amigas pintou uma porta carunchosa sem ajuda de ninguém. Passados alguns minutos, apareceu um guarda ao pé das amigas, e elas, com medo, começaram a correr, só que o guarda conseguiu apanhá-las e levou-as para a esquadra, e quem é que as amigas viram ? Uma vaca esfomeada a devorar um professor distraído com cara de poucos amigos e a vaca, assim que as viu, desatou a fugir com o professor na boca.
O guarda começou a correr para apanhar a vaca só que a vaca deu uma patada a um guarda que caiu no chão aos gritos, as amigas fugiram e foram para ao pé da porta e continuaram a pintar, fizeram tudo o que queriam, e desenharam uma vaca a correr com o professor na boca e um guarda no chão a gritar.
No outro dia, as amigas voltaram ao mesmo sítio, e num poste estava uma fotografia de três raparigas e dizia:
“Procura-se. Quem as encontrar é favor telefonar.”
Quando elas olharam bem para a fotografia e viram que eram elas começaram a fugir. E nunca mais apareceram naquela aldeia. 
Filipa Emídio (7B)


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Os verdadeiros amigos

Na terceira oficina de escrita do 9º Ano (turmas A e B), pedia-se que os alunos, partindo de uma frase de Confúcio sobre a amizade, apresentassem o seu ponto de vista, recorrendo, no mínimo a dois argumentos que deveriam ser devidamente exemplificados.


 Segundo Confúcio, ‘’Para conhecermos melhor os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso verificamos a quantidade e na desgraça a qualidade’’. Concordo com esta afirmação, pois há amigos que nos apoiam no sucesso mas, na desgraça, só os verdadeiros amigos estão lá para nos apoiar.
Há vários tipos de amigos: os que estão connosco para o bem ou para o mal, mas aqueles que ficam connosco em ambas as situações, esses são aqueles que devemos guardar para o resto da vida e não aqueles que estão só quando lhes convém.
Nas situações mais difíceis de vida, seja o que for, nessas alturas, vemos quem são os poucos amigos com quem podemos contar. Por exemplo, a minha avó está doente e eu tenho vários amigos, porém só contei esse acontecimento a um, o único em quem posso confiar!
Como podemos descobrir os amigos verdadeiros? Não é fácil, mas também não é difícil saber! Há algumas formas para saber isso: - No bem e no mal, quem fica contigo?- Quem se preocupa contigo, seja em que situação for? - Quem te apoia sempre, em tudo? Essa pessoa em que estás a pensar é um amigo verdadeiro, se ela está disposta a permanecer ao teu lado e ajudar-te no bem e no mal, então guarda-a para sempre!

Maria Arsénio (9B)

Confúcio disse, e com razão, que para conhecermos as pessoas que nos rodeiam tínhamos que conhecer os dois lados da história: o bom, e o mau!
Referiu também que quando estamos a viver uma fase melhor na vida aparecem sempre aqueles falsos amigos que se fazem passar por grandes pessoas/amigos, contudo, o interesse desses  "amigos", se é que podes chamar assim..., é o dinheiro, é poderem-se aproveitar da nossa boa fase para nos enganar.
Mas quando a dita boa fase acaba, vê-se ou apercebe-se que aquela ideia que tínhamos sobre eles não era a certa. Afinal,  as pessoas acabam sempre por se revelar. Mas também é nessas alturas que damos conta que nem sempre os nossos " melhores amigos " são aquilo que idolatrávamos, e que, embora não falando muito, as pessoas que nos parecem mais distantes são aquelas que nas piores alturas estão lá para nos apoiar. 
Agora pergunto-me, o que leva as pessoas a serem tão intriguistas, mesquinhas, e interesseiras? Acho cada vez mais que as pessoas só olham e se preocupam com o que é seu, e que se estiverem bem o mal dos outros não os afeta.
E esse tipo de coisas mói-me um pouco a cabeça porque não consigo entender o que passa na cabeça dessas pessoas sendo que estamos no século XXI, logo a mentalidade e a forma de pensar deveria estar mais evoluída. As pessoas aproximam-se umas das outras para ficarem bem vistas na sociedade e isso, irrita-me!
Mas, pronto, isto sou eu e as minhas ideias.
Ricardo Antunes (9B)


Segundo Confúcio, “Para conhecerem os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.”. Pois eu tenho uma opinião parecida, mas ao mesmo tempo totalmente diferente porque: se os amigos forem amigos, podemos contar com eles para tudo, pois todos os outros não são amigos, mas sim interesseiros. 
Dito isto será que é assim tão difícil diferenciar os amigos verdadeiros? 
A minha resposta a esta pergunta é, sim, é, pois os interesseiros só se aproximam nos bons momentos, só se aproximam pelos bens materiais, só se aproximam quando estão só;…
Amigo é aquele que não nos deixa ficar mal, quando estamos em baixo e nos levanta a moral, fazendo-nos acreditar que é possível sairmos dos maus momentos e quando temos sucesso estão lá e ficam contentes por nós.
Eu, pessoalmente, considero que tenho bons amigos e mais importante que isso verdadeiros, porque quando tenho objetivos que não estou a conseguir realizar dizem-me: “-Não desistas, vais conseguir, e se não conseguires já, consegues mais tarde.” e isso, parecendo que não, levanta-me a moral. 
Luís Silva (9B)

[Imagens encontradas
 através da pesquisa no Google]



sexta-feira, 13 de novembro de 2015

As crónicas do 9ºA e 9ºB (2015/16)

No 9º ano, estivemos a trabalhar a crónica. Desse trabalho foi pedido aos alunos que escrevessem também crónicas. O trabalho foi feito em sala de aula.
Publicamos, de seguida, alguns dos trabalhos.


Em pequena sonhava muitas vezes que voava. Era assim: estava muito bem com as pessoas, no quintal ou na sala, e nisto desinteressava-me da conversa.
Sempre fui assim, nunca prestei atenção a nada, estava sempre lá num canto, parado, no meu mundo.Lembro-me da minha mãe ralhar por eu não ir cumprimentar as visitas.
Na escola, estava sempre distraído, com o lápis ou até com uma mosca que passasse. Sentia que não precisava de ter amigos, e só tinha um e era imaginário. Chamava-se Larry. E assim passava as minhas tardes, a falar "sozinho" para os outros, mas numa conversa incrível com várias brincadeiras com o meu único amigo. Não falava com ninguém, apenas com os meus pais mas mesmo assim não era muito.
Os alunos mais velhos da escola batiam-me e chamavam-me estranho e eu não percebia. E assim foi a maior parte da minha infância e adolescência, até que um dia os meus pais morreram num acidente de carro. Fiquei sem chão, sozinho, e sem sítio para onde ir. Fui viver com os meus avós. Decidi abandonar a escola, tinha quinze anos e não sabia o que estava a fazer. Desde então estou sempre sozinho, num canto, parado, no meu mundo, à espera que alguém venha ralhar comigo.
Daniel Mouta (9B)


Em pequena sonhava muitas vezes que voava. Era assim: estava muito bem com as pessoas, no quintal ou na sala, e nisto desinteressava-me da conversa.
Começava a pensar como seria voar, ser uma super heroína, poder ter todos aqueles poderes, salvar as pessoas e acabava por não ligar nenhuma àquilo que se dizia na sala ou no quintal, estava num mundo só meu…
Só que, por vezes, sentia-me prejudicada, pois até nas aulas em vez de estar a prestar atenção, ou então, mesmo quando me diziam coisas importantes, eu estava no meu mundo e não ouvia nada daquilo que diziam.
Sempre foi assim desde pequenina até hoje…Começo a sonhar alto e é como se não estivesse aqui neste mundo, mas sim num mundo distante, onde posso ser aquilo que eu quero, fazer aquilo que eu quero, não ter ninguém a controlar-me, sem ninguém a dizer-me aquilo que posso ou não fazer. 
É positivo sonhar, pois saímos deste mundo por um bocado e vivemos os nossos sonhos de uma certa maneira, mas, por outro lado, é negativo, pois, por vezes, as pessoas querem falar connosco e acabamos por não prestar atenção e não ouvir.
De dia para dia, noto que os sonhos vão diminuindo, acho que estou cada vez mais crescida e tenho cada vez mais os pés bem assentes na terra.
Carolina Vicente (9B)


Desço as escadas para a garagem, já guardei o cadeado da minha bicicleta na mochila que levo às costas. Vou sair agora de casa, vou para a escola de bicicleta, mas já estou atrasada. Já vou a caminho. Está tudo silencioso, fazendo-me ouvir apenas o barulho das rodas da minha bicicleta que rodam depressa. Não quero chegar a atrasada. Entro na primeira rotunda e viro à direita, já não há silêncio, já não oiço o barulho das minhas rodas, já só oiço o barulho dos carros à minha volta, buzinas de carros de pessoas que estão tão atrasadas como eu.
Não preciso de ficar parada no trânsito, posso passar por entre os carros, estou numa bicicleta, vou para a escola e estou atrasada. Para quê ficar ali à espera? 
Passo à frente de todos e de toda a gente, olham todos para mim com ar de inveja de não poderem fazer isto, têm todos um ar cansado assim, um pouco a dormir em pé, talvez alguns nem tenham dormido! Estou a chegar à escola, nem uma bicicleta, só vi carros, camionetas, camiões e mais carros. Como seria se toda esta gente fosse para o trabalho de bicicleta? Bem, se calhar alguns não podem, porque vivem muito longe do trabalho…
Mas se todos andassem de bicicleta talvez as coisas fossem melhores, e cada vez vejo menos bicicletas. Como será daqui a uns anos? Não sei, não quero imaginar, mas eu não vou deixar de andar de bicicleta, não quero seguir esse exemplo.
Cheguei à escola, parei a minha bicicleta e prendi-a com o cadeado. Olhei para ela orgulhosa, sorri. Virei costas e fui a correr para a aula de português. 

Rita Mesquita (9B)

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Uma história a partir de ilustrações

Partindo de um conjunto de ilustrações do manual, os alunos tinham de escrever um texto narrativo condicionados pelo seguinte início: "Naquele dia, o Pedro saíra de casa..."

Esta foi a primeira proposta de escrita feita, em sala de aula, aos alunos do 7A e 7B.
Iremos publicar alguns dos textos e começamos com o da Catarina Sampaio do 7A:



Naquele dia, o Pedro saíra de casa, ele queria explorar o mundo, ver mais do que já tinha visto. Então, teve uma ideia: ligou a uma tia já afastada e com a qual mal comunicava, mas apesar disso ligou-lhe.
Quando a tia já tinha atendido, ele perguntou se podia ir ter com ela para visitar a fábrica onde a tia trabalhava. A tia disse que claro que sim e que tinha muito gosto que ele fosse lá quando quisesse.
Então, o Pedro apanhou um autocarro e partiu para a aventura…
Quando chegou, a tia já o esperava e ficou muito contente de o ver, mostrou-lhe tudo o que conhecia naquela fábrica. O Pedro estava muito feliz e entusiasmado por aquela fábrica tão grande e misteriosa. Infelizmente, a tia teve de ir trabalhar e ele ficara sozinho, então observou tudo, correu por todas as salas até que encontrou uma porta muito pequena em que talvez só duendes conseguissem lá passar. Entretanto encontrou uma poção mágica que o fazia encolher, usou-a e entrou naquela pequena porta. O corredor era muito escuro e assustador, mas Pedro não tinha medo. Quando aquele caminho acabou, viu que estava no segundo andar, espreitou por um orifício e viu dois homens a conversar sobre coisas que ele não conhecia, mas foi investigar. 
Nalguns livros encontrou muita informação e contou à tia. Segundo a informação que Pedro recolheu, estavam a preparar um roubo. Depois o Pedro e a tia confrontaram os homens e eles assumiram tudo. Graças ao Pedro e à sua tia os homens não roubaram nem poções nem relógios.

Catarina Sampaio (7A)


Dia do livro || 2025


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