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terça-feira, 2 de junho de 2015

Autorretrato de palavras

Numa das propostas de escrita feitas aos alunos do 7E, pediu-se que, seguindo um modelo proposto no manual, fizessem um autorretrato de palavras. Eis alguns dos produtos finais:

Daniela Ribeiro
Nasci em 2000, em Lisboa.
À espera de coragem !
Altura: um metro e 55 cm.
Normal.
Sou estudante.
Adoro estar com os meus amigos e  ajudá-los quando eles mais precisam.
Nunca estou sozinha, estou sempre com Deus!
Tenho vários sonhos para alcançar, e um deles é ser, no futuro, atriz!
Tenho uma paixão muito grande desde pequena , tal como ser modelo , cantora ou talvez dançarina!
Gostava de estar mais tempo com as pessoas que amo e uma delas é o meu pai! 
Não gosto de esquecer as pessoas que me marcaram na vida, é como uma tatuagem nunca desaparece.
Aos 12 anos consegui alcançar um sonho: entrar para um grupo que cantava e dançava. Consegui entrar no mundo da televisão, foi uma experiência única! Gravei discos...
Gostava te ter mais coragem para dizer o que sinto às pessoas que amo, e que me amam a mim! 
Tenho ambição de fazer sempre melhor e de aprender sempre mais.
Os meus olhos dizem-me que devo lutar sempre pelos meus sonhos, ir sempre em frente, pois esse é o caminho mais certo da vida...
O meu maior medo, neste momento, é morrer!
Gosto de aproveitar a vida ao máximo, pois a vida só são dois dias!
Penso muito na vida, para mim há sempre "e se" ...
Neste momento, quero seguir o que o meu coração me diz na parte do amor, sinto que há uma grande paixão dentro de mim, e não a quero perder, pois acho que esse é o meu grande destino!
Gosto de ser como sou, posso melhorar a minha pessoa mas mudar acho que não vai acontecer, pois gosto de mim assim, assim sou FELIZ!
Daniela Ribeiro (7E)


Paulo Oliveira.
Nasci em 2002, em Vila Franca de Xira , Lisboa.
Estou numa relação.
Altura: um metro e quarenta e nove.
Magro.
Estudante.
Gosto bastante de fazer caminhadas com os amigos, sozinho ou com a minha família.
Quando for adulto gostava de ser fisioterapeuta  ou então ser enfermeiro.
Também gosto de jogar computador, jogar matraquilhos e ir ao cinema.
Não  gosto de andar de carro, pois prefiro andar a pé ou de bicicleta. Não gosto muito de jogar futebol.
Uma coisa em mim de que não gosto é ter a mania de querer estar sempre a comprar alguma coisa...
Não gosto que desviem a conversa quando estou a falar ou que me virem as costas.
Gosto de todo o tipo de música. Gosto de desenhar , é algo que me deixa calmo quando estou com stress.
A pessoa de quem mais gosto e me ajuda mais é a minha mãe.  É a melhor mãe do mundo, e do que mais tenho medo é de a perder.
Sonho ir, um dia, à Itália.
Sou uma pessoa muito feliz.
Paulo Oliveira (7E)


Marina José.
Nasci em Torres Vedras.
Solteira.
Estudante.
Gostava de ser veterinária, mas ainda não consegui sê-lo...
Nao vou muito ao cinema, mas estou sempre a rir-me de coisas engraçadas.
Só ajudo a minha mãe ao fim de semana a limpar a casa e a tirar a loiça da máquina.
Gosto de música, mas do que gosto mesmo é de dar passeios e conhecer coisas novas.
Sou contra os "contrabandistas" que andam por aí a fazer mal as pessoas e a roubar.
Ser do *contra* não é o meu forte!
Gosto muito dos  amigos que tenho e não me posso queixar.
Adoro  a minha família. É muito simpática.

Gosto de ler, principalmente livros de aventura.
Marina José (7E)

terça-feira, 10 de março de 2015

A origem do papel - Texto expositivo

Na 6ª Oficina de escrita do 8A e 8B, sugeriu-se que, a partir de dois textos informativos, escrevessem um texto expositivo contando a história do papel. O trabalho foi feito em sala de aula, durante 30 minutos.

Publicamos alguns dos textos:


"O papel começou a surgir na China, inventado por Ts'ai-Lun no séc I d.C (no ano 105). O papel, no início, era formado por uma pasta derivada das fibras do bambu e da amoreira.
O progresso e a aceitação do papel fez-se com lentidão e resistência, devido à sua fragilidade, contudo, a procura era muito grande e o fabrico de pergaminho ou de papiro não supria as necessidades.
Em Portugal, a produção de papel surgiu, em primeiro lugar, em Leiria (1411), depois na batalha (1514) , em Alcobaça (1537). O papel feito de pasta de madeira, que viria a ser uma autêntica revolução neste domínio, foi uma invenção portuguesa, surgindo pela primeira vez no mundo na fábrica e Vizela, fundada em 1802 por Moreira de Sá, inventada nos laboratórios da fábrica.
O processo de   fabrico,   inicialmente artesanal, começava pela recolha de matéria-prima, procedendo-se depois à sua maceração, fermentação e mistura com água. Só no séc XIX se começou a branquear o papel, usando para tal o cloro.
No fabrico do papel, a madeira é a matéria-prima mais importante (pinheiro, abeto, álamo, bétula e o eucalipto).
O segredo do fabrico foi ciosamente guardado durante sete séculos, tendo o isolamento e as dificuldades de comunicação ajudado a impedir a propagação do invento."
Jessica Oliveira (8A)

Hoje em dia, vemos o papel: uns com linhas, outros quadriculados, uns apenas lisos, mas sempre branco, limpo, ou seja, impecável, mas muitas pessoas não sabem como este é constituído e como este é feito.
Esta grande invenção foi inventada por Ts ai-Lun na China em I d.C. Houve muitos obstáculos à difusão do papel, pois este fez-se com muita lentidão, porque tinha muita fragilidade. Apesar disto, a procura do mesmo foi muito grande.
O papel é feito de pasta de papel de madeira, o que foi uma inovação Portuguesa, pois surgiu na fábrica de Vizela, que foi fundada em 1802, por Monteiro de Sá.
No fabrico do papel, o mais importante é a madeira com que esta é feita neste caso: o pinheiro, o abeto, o álamo, a bétula e o eucalipto.
Para se dar o fabrico do papel, começa-se por recolher a matéria-prima, depois à sua maceração, fermentação e misturam água, apesar de só no séc.XIX é que se começa a branquear o papel, usando o cloro.
Assim é constituído e feito o tão importante papel do nosso dia-a-dia.   
Carolina Vicente (8B)

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Os jovens e o uso do telemóvel

Na 4ª oficina de escrita, nas turmas A e B do oitavo ano, partindo da leitura de um texto argumentativo com sobre a utilização de telemóveis por parte dos mais jovens ("Telemóvel: proibir ou educar?"), pedia-se aos alunos que construíssem o seu próprio texto argumentativo, defendendo a sua posição. (Proposta do "Caderno de Apoio ao Aluno",  pág. 25, Manual, Diálogos/8ºAno, Porto Editora).

Publicamos, de seguida, um dos textos produzidos em sala de aula:

Hoje em dia, os jovens utilizam bastante o telemóvel e cada vez mais cedo! Gostava de referir também que não concordo com "as  crianças não devem ter telemóvel antes dos 12 anos", pois acho que o telemóvel é algo que nos pode ajudar bastante; por exemplo, acontece uma emergência, algum assunto que possa estar a afetar a criança/jovem.Este é um dos motivos em que o telemóvel pode ser usado como meio de comunicação para a criança/jovem possa pedir ajuda. Efetivamente, que o telemóvel não serve só para este tipo de situações de tal forma também podemos utilizá-lo para a utilização de divertimento (jogos), ouvir música e outro tipo de utilizações...Será que também há algumas situações que possam prejudicar a pessoa que dá utilidade ao telemóvel? Claro que sim, mas, apesar de haver algumas "coisas" no telemóvel que possam afetar a pessoa que o está a utilizar isso acontece não só no telemóvel mas como tudo na vida! Na minha opinião, penso que é preciso apenas ter cuidado.
Cíntia Guerra (8B) 

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Mitos inventados

Na 5ª oficina de escrita, nas turmas A e B do oitavo ano, fez-se a seguinte proposta a partir do estudo dos textos da literatura oral:

Criar um texto, à semelhança do que acontecia nos mitos, em que procure explicar a origem de um animal, planta ou fenómeno (Manual, Diálogos/8ºAno, Porto Editora, pág. 63).

Publicamos, de seguida, alguns desses textos elaborados na aula. 


Há muito, muito tempo atrás, haviam duas aldeias no meio de uma floresta. Uma era a aldeia verde que só comia vegetais, e outra era a aldeia vermelha que só comia carne.
Estas aldeias eram rivais! Havia muitos conflitos entra elas... Um dos motivos era porque sempre que a aldeia vermelha ia caçar, faziam grandes jantares e o cheiro da carne assada na fogueira vinha até à aldeia verde, o que era uma coisa que os habitantes verdes odiavam!
Mas havia uma exceção, um dos habitantes mais velho da cidade verde não gostava nada que existissem estas guerras. Este senhor chamava-se Alfredo e era uma espécie de feiticeiro que fazia poções para o bem.
Um dia, questionou-se:
 - Será que posso fazer alguma coisa para parar este ódio entre as aldeias?
Pôs-se a pensar e teve uma ideia: - Vou tentar inventar uma poção que crie um animal que tenha alguma característica das duas aldeias.
E assim foi. Foi misturando poções até conseguir o que queria, e chamou-lhe sapo.
O sapo era verde (uma característica da aldeia verde) e comia carne (insetos, característica da aldeia vermelha).
Então, Alfredo reuniu as duas aldeias e mostrou a sua criação.  Todos  ficaram impressionados e, a partir daí, acabaram-se as guerras e o sapo ficou um animal de estimação perfeito.
Joana Pimenta (8A)

Há muito, muito tempo, todos os cavalos eram pretos, sendo impossível distingui-los. Às vezes, as pessoas levavam os cavalos de outras pessoas sem saberem, trocavam cavalo por égua e vice-versa.
Um dia, um rapaz tinha ido passear a sua égua artista, eles foram pelos campos e montanhas. Depois, quando já tinha preso a égua perto de um cavalo, quando o rapaz voltou, só lá estava o cavalo e ele percebeu que não era a sua égua, por isso, pegou no cavalo e foi com ele por todo o lado assobiando, sabendo que só a sua égua responderia ao assobio.
 -Onde estás? Disse baixinho o rapaz.
Quando estava prestes a desistir, assobiou uma última vez com alma e coração, e, ouvindo uma égua em direção a ele, percebeu logo que era a artista, e, quando eles se abraçaram, os deuses, ao verem aquele acontecimento, puseram todos os cavalos de cores diferentes como: Preto para branco; Preto para castanho; E mistura de cores.
E é por isto que os cavalos não são todos da mesma cor.
Rodrigo Gomes (8A)

A Chuva
Há muito tempo atrás, a terra era seca, não chovia e apenas o mar existia. A Chuva veio graças a uma bela rapariga que, em Veneza, vivia secretamente apaixonada por um rapaz.
Ela passava horas a olhar para ele, enquanto trabalhava na pequena loja de seu pai. O rapaz era alto forte e viril. Ela era frágil, humilde e apaixonada.
Ele pouca atenção lhe dava. Certo dia, ela decidiu dizer-lhe aquilo que sentia. A reação dele não foi a melhor... Ela, triste com o que tinha acontecido, correu para sua casa. Ele foi atrás dela. Quando ela chegou a casa, começou a chorar. Ele tentou abrir a porta, mas a mãe dela expulsou-o de lá. Enquanto ela chorava, ele sentia-se culpado por aquilo. Ela chorava sem parar…
Os dias passaram e ela não saía do seu quarto. Certo dia, ela decidiu sair de casa à noite. No centro da cidade, ela montou uma forca para se suicidar. No dia seguinte, ele foi no centro e viu-a  enforcada. Desesperado, abraçou-a e começou a chorar. Sentia-se culpado. Quando, de repente, uma lágrima caiu  do olho dela e caiu no chão. O céu ficou escuro e água caía, ela continuava a chorar e a chuva não parava. A cidade tinha ficado inundada e ela ainda chorava.

Daniel Mouta (8B)


Inverno, Verão e Outono eram três irmãos que gostavam de brincar com a sua prima Vera. Iam todos os fins de semana ter com ela e ficavam a brincar até ser hora de jantar; depois iam para casa.
Só que as crianças também crescem e os anos foram-se passando, mas continuaram a encontrar-se aos fins de semana, mas agora era para estudar; eram nobres.
A aldeia em que eles viviam era pacata, mas, um dia, foi assaltada por piratas e os três irmãos e a sua prima iam a passar pelo porto. Os piratas viram Vera, uma rapariga linda de morrer e o capitão decidiu levar Vera como sua mulher. Os seus primos lutaram com todas as suas forças, mas não valeu de nada. O Verão que era mais chegado a Vera gritou: «Não, vou matar-vos a todos seus piratas!».
O Verão ficou muito deprimido; já não comia e a pouco e pouco ficou doente e três meses depois acabou por morrer. Outono e Inverno continuavam a sua vida.
A aldeia onde viviam forra cercada e os soldados que a cercaram traziam com eles a peste negra. A pouco e pouco os soldados iam morrendo e foram-se embora, mas Outono também apanhara peste negra e curiosamente morrera três meses depois de verão.
O Inverno ficara a morrer de desgosto por dentro. Ia vivendo mal, mas ia vivendo. Gostava de viajar e um dia decidiu fazer uma viagem ao Pólo Norte só que o Inverno não sabia que no Pólo Norte era muito frio e então acabou por morrer de hipotermia, também três meses depois do seu irmão.

 É por este motivo que temos as 4 estações do ano.

Luís Silva (8B)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Os direitos dos leitores - opinão

No segundo teste escrito das turmas A e B do oitavo ano, no Grupo IV, pedia-se aos que escolhessem um dos direitos do leitor de Daniel Penanac e que expusessem a sua opinião sobre o direito escolhido.

Publicamos um dos textos resultantes dessa proposta:

"O direito de amar os heróis dos romances"

Quem já não amou secretamente o heróis de um romance? Quem ainda não amou que se imponha. Eu já amei, não escondo isso.  Acho que temos todos o direito e liberdade de um amor seja o herói de um romance seja uma pessoa real. Sonhar que somos nós a viver aquela aventura/amor da história, mesmo que seja na terra dos sonhos, no nosso subconsciente. 
Estar apaixonado dá-nos "beleza". Torna o nosso dia mais "bonito", mesmo que seja por uma personagem de uma história. Isso dá-nos felicidade para a nossa vida. Pelo menos para mim. Deu também muito jeito  para a nossa vida. Ficamos inspirados. Talvez amar seja a Primavera que nunca passa para o Outubro para as flores fecharem e as folhas caírem. Sei também que há alguns amores que passam de Primavera logo para o Inverno em segundos , apenas com uma palavra, "acabou" ou um sinónimo "fim".
Não concordo com isso, acho que uma história  não deveria acabar só porque chegou o ponto final da última frase. Devemos escrever a nossa continuação. E isso inclui continuar a amar o herói do romance.

                                                                                                                      Catarina Paulino (8B)


Dia do livro || 2025


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