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sexta-feira, 8 de março de 2019

Entrevista fictícia a Alice Vieira

No Percurso de Aprendizagem (PA) proposto nas turmas do 7.º Ano onde se pretende que cada  aluno se aproprie do conhecimento e técnica necessárias para identificar, ler e compreender entrevistas e ainda seja capaz de produzir um guião de uma entrevista, propôs-se que fosse feita uma entrevista fictícia a Alice Vieira. 
Foi disponibilizado um guião e dados biográficos sobre a escritora, podendo o aluno pesquisar mais, tendo de solicitar a validação da pesquisa.
O trabalho foi desenvolvido em sala de aula.

Publicam-se três dos produtos finais, podendo o post ser futuramente atualizado, conforme a atividade for sendo concluída por mais alunos. Refira-se que os alunos desenvolvem o trabalho, respeitando o seu próprio ritmo. Todo o trabalho é supervisionado e coordenado pela professora. 

ENTREVISTA 1
A escritora Alice Vieira foi convidada para ir a biblioteca da escola Dr. João das Regras falar um pouco sobre o seu livro Rosa, minha irmã Rosa e, por isso, fomos falar com ela.
Pergunta:
Como foi receber o prémio de literatura infantil, ano internacional da criança com o livro Rosa, minha irmã Rosa?
Resposta:
Foi muito bom não estava nada a espera fiquei muito feliz ao saber que tinha ganhado o prémio de literatura infantil.
Pergunta:
Alice sempre disse que nunca na vida queria ser escritora mas sim jornalista. Porque é que não seguiu  só jornalismo?
Resposta:
Eu sempre fiz trabalhos de jornalismo mas à medida que ia escrevendo pensei em publicar alguns livros e vi que até como escritora tinha muito para dar e então segui um pouco dos dois.
Pergunta:
Como foi o teatro na sua vida?
Resposta:
Eu sempre adorei teatro ia sempre com os meus tios ao teatro D. Maria II como também a revista do Parque Mayer. O teatro entrou muito cedo na minha vida eu conhecia aquela gente toda, ia ao bastidores todos falavam comigo.
Pergunta:
Onde gosta mais de trabalhar?
Resposta:
Onde eu gosto mais de trabalhar é na Ericeira. Adoro pegar no meu computador e ir para a Ericeira trabalhar.
Pergunta:
O que quer continuar a no futuro?
Resposta:
No tempo que me resta aquilo que queria realmente era continuar em jornais. E também continuar a escrever mas não sei ainda o que.

O livro de Alice Vieira "Rosa, minha irmã Rosa", ganhou o Prémio de leitura infantil no ano internacional da criança em 1979.
Alice vieira sempre quis ser jornalista mas foi descobrindo a sua vontade de escrever e publicar livros e hoje em dia e considerada uma das mais importantes escritoras portuguesas de literatura infanto -juvenil.
O teatro foi uma das coisas mais importantes na vida da escritora. 
Leonor B.

ENTREVISTA 2

Alice Vieira foi convidada a vir à biblioteca da escola E.B 2,3 Dr.João das Regras para falar aos alunos sobre os seus livros com objetivo de falar sofre um livro em especial : Rosa, minha irmã Rosa
Como muitos alunos têm irmãos e para também perceberem o porquê de Alice Vieira ter escrito este livro. Fomos falar com ela.
Pergunta: Porque é que decidiu escrever este livro?
Resposta: Porque era um tema de que eu gostava de falar , neste caso escrever. Eu nunca quis ser escritora, eu adorava escrever e aprendi a ler sozinha, mas o meu sonho era ser jornalista.  
Pergunta: Porque decidiu ser escritora e não atriz?
Resposta: Porque apesar do teatro entrar na minha vida muito cedo, e ir muitas vezes com os meus tios... as minhas tias nem tanto...Ler e escrever era a minha vida.
Pergunta: Por onde começou?
Resposta: Comecei desde cedo a trabalhar no jornalismo, tendo trabalhado em alguns jornais como: " Diário de Lisboa ", e também com o meu marido no " Diário Popular " e " Diário de Notícias " e também em revistas como " Ativa " e o " Jornal de notícias ". Tudo isto me ajudou a praticar a escrita.
Pergunta: E como foi ganhar o prémio Hans Christian Anderson?
Resposta: Foi incrível, trata-se do mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens.
Pergunta: E o que pensa fazer no futuro?
Resposta: No tempo que me resta, aquilo que realmente queria fazer era continuar em jornais ou até escrever livros de poesia. Vou pegar no meu computador e ir para a Ericeira trabalhar.
Com isto percebemos que de novos a mais velhos a leitura e a escrita vão estar sempre presentes.
Alice Vieira é prova viva de que por mais de uma vida de trabalho e de prémios que podemos receber, tivemos de aprender primeiro e praticar a vida toda. E que por mais velhos e cansados que estivermos, devemos fazer o que nos faz feliz, e Alice Vieira prova-nos isso mesmo nesta entrevista.
Carolina M.

ENTREVISTA 3

  A escritora Alice Vieira foi convidada para ir a escola EB 2,3 Dr. João das Regras para falar do seu livro Rosa, Minha Irmã Rosa, que foi o primeiro livro publicado pela autora, tendo esse livro recebido o prémio de Literatura do Ano internacional da Criança. Alice Vieira foi convidada para vir à nossa biblioteca escolar, pois os alunos gostavam imenso dos seus textos porque os achavam inspiradores e muito expressivos, por isso fomos falar com ela.
   PerguntaComo foi receber os prémios que recebeu?
   Resposta: Fiquei muito surpreendida, não estava a estava à espera, sendo que até o primeiro livro que publiquei foi premiado mas foi uma alegria e uma emoção enorme.
   Pergunta: Como é sentir que as pessoas gostam de ler os seus livros?
   Resposta: É uma alegria enorme, uma sensação de preenchimento. Nós escrevemos livros para contar a nossa história ao mundo, nós escrevemos porque precisamos de nos libertar e a escrita é a melhor maneira para isso.
   Pergunta: Já sabemos que sempre foi muito apegada ao teatro gostava de representar um dia?
   Resposta: Adorava porque sempre fui ao teatro com os meus tios e tenho vários amigos nesse ramo. Adorava representar, acho ótimo entrarmos na pele de outras pessoas e termos oportunidade de sentir o que elas sentem.
   Pergunta: Como é sentir que as pessoas estão a ler cada vez menos?
   Resposta: Ainda bem que fez essa pergunta porque as pessoas estão a ler cada vez menos e qualquer dia com muita pena minha vai deixar de haver livros, por isso, devemos sensibilizar as pessoas a lerem cada vez menos porque também as ajuda a desenvolverem-se e a desenvolverem a fala, entre outras coisas.
   Pergunta: Como é que a sua família reagiu ao facto de se tornar escritora?
   Resposta: Muito bem, na verdade muito melhor do que estava à espera, encorajaram-me imenso e apoiaram-me sempre para que eu não desistisse.
    No final da entrevista Alice Vieira fez uma sessão de autógrafos do seu livro Rosa, Minha Irmã Rosa. A entrevista correu muito bem e a autora mostrou-se sempre disponível e bem disposta para responder a tudo. Percebemos também que a a escritora não tem qualquer problema em falar do seu passado.
Daniela F.

sábado, 24 de março de 2012

"Temos de começar a Jantar à Mesa" - Leitura orientada

Um dos contos escolhidos para leitura obrigatória, no 8º Ano, é «Temos de começar a jantar à mesa» (de Alice Vieira; do livro Trisavó de Pistola à Cinta). Após a sua leitura, em sala de aula, num trabalho de interação entre alunos e professora, foi sendo construída, em simultâneo, em trabalho autónomo pelos alunos, a ficha de leitura, seguindo a seguinte estrutura: Ficha de leitura - modelo sugerido. Para a construção do comentário foi disponibilizado um guião que, sem ser obrigatório, se aconselhou que os alunos seguissem a fim de aprenderem a construir / treinarem a construção de comentários, conscientes de que comentar deva ser sempre  uma ação fundamentada.
Publicamos, a seguir, alguns dos comentários e, noutros casos, a ficha de leitura completa.

COMENTÁRIOS

No princípio deste conto, ficamos a conhecer algumas personagens como: a Carolina, o pai, a mãe, a avó, o Zé Pedro e Abigaíl Gusmán. Também ficamos a saber que a Carolina, o pai, a mãe, a avó e o Zé Pedro fazem parte da família, mas Abigaíl Gusmán é uma personagem da telenovela. No conto, vemos que, do 1º capítulo para o 2º, temos um recuo no tempo chamado analepse. Para mim Carolina não gostou muito da ideia de ter uma irmã mais velha e isso está muito explícito na seguinte frase: “ Estou mesmo a vê-la… Um sorriso à Claudia Schiffer, um andar anorético à Kate Moss… São as piores… ”
A televisão está sempre presente em todo o conto, pois existe uma ligação entre a vida desta família e o que se passa na telenovela. Como, por exemplo, quando Luís Fernando Montoya disse: “Hei de dar cabo de você Abigaíl Gusmán…”

Carolina era a menina do papá como se confirma esta frase: “Carolina sempre fora “a menina do seu pai””. Quando a família foi ao programa que filmava reencontros entre famílias e onde iam conhecer Felicidade, Carolina nem quis ir, pois os seus amigos iam gozar com ela. Então, Carolina sentia-se traída e zangada. No fim do conto, Carolina começou a ficar mais simpática com a situação e quando Felicidade não apareceu para jantar, até tanta animar o pai dizendo que Felicidade havia de voltar e o pai respondeu que a felicidade sempre lá tinha estado, ou seja, antes ou depois de Felicidade aparecer nas suas vidas eles já eram felizes. Eu acho que a última referência da telenovela dá a entender que a guerra e a aventura acabaram e põe um ponto final na história.
Ana Maria Silva, 8ºB


Neste conto existem várias personagens, como, por exemplo: Carolina, Zé Pedro, D. Helena (a mãe de Carolina e de Zé Pedro), o pai dos irmãos (cujo nome não é referido no texto), a avó Eduarda, etc. No primeiro capítulo, é logo referida a ligação que existe entre a vida real e a ficção, e que é muito forte. Já no segundo capítulo, tudo “anda” para trás (ocorre uma analepse). A relação entre a realidade e a ficção é referida e existente em toda a história. Para distinguir as falas das personagens do texto com as personagens da telenovela utilizam-se dois métodos: para as falas das personagens do conto usa-se travessão e para as falas das personagens da telenovela utilizam-se aspas.

Quando sabe que tem uma irmã, Carolina não fica nada contente com a situação. Ela até diz: “- Estou mesmo a vê-la… Um sorrisinho inocente à Claudia Schiffer, um andar anoréctico à Kate Moss… São as piores…”. Esta frase prova que Carolina não está mesmo nada satisfeita com tudo aquilo.
No capítulo quatro, é mostrado o sentimento que o pai e Carolina nutrem um pelo outro. Carolina começa a ter ciúmes do amor que o pai possa dar à filha mais velha, o que é comprovado com o seguinte excerto: “Mas o pai sorria q dizia que nunca se dá mimo a mais a uma filha. E ficavam os dois a olhar um para o outro, nem silêncio que só eles entendiam. E agora vinha a outra.”. Neste capítulo, é novamente mostrada a importância que a televisão tem na vida de Carolina, com a frase: “A avó Eduarda tem razão: deve estar a ver televisão a mais.”
Quando sabe que vai haver um programa que tem por objetivo reunir toda a família, Carolina opõe-se logo à ideia de ir. Vai dormir na casa da avó Eduarda. No terceiro, quarto e quinto parágrafos do sexto capítulo, a conjunção ou tem a função de intensificar uma ideia (a ideia é de que Carolina quer estragar aquele jantar).
No sétimo capítulo, Carolina pensa na hipótese de Felicidade não ir ao jantar e, só depois, sente-se culpada. É aí que se descobre que Felicidade não vai mesmo ao jantar. Para tentar animar o pai, Carolina diz que a sua “irmã” Felicidade há-de voltar e o pai responde-lhe que a felicidade sempre lá esteve. Com este diálogo o pai quer dizer que não é preciso que a Felicidade lá esteja para todos serem felizes.

Este conto acaba com mais uma referência à telenovela mexicana. A telenovela acaba de forma trágica, mas a vida real talvez não tanto, pois afinal a Felicidade poderá voltar a qualquer momento.

Na minha opinião, a televisão é importante nas nossas vidas, pois informa-nos, entretém-nos, faz-nos pensar e descobrir o mundo. Eu utilizo a televisão para ver filmes, séries e desenhos animados. No tempo de aulas, estou em frente à televisão cerca de 5 horas por semana, mas no tempo de férias dedico-lhe mais tempo. A televisão tanto pode ser benéfica ou prejudicial. Para quem passa muito tempo “agarrado” ao televisor, pode tornar-se mesmo “viciado” e os efeitos podem ser desfavoráveis. Para quem apenas vê um pouco, de vez em quando, não faz tanto mal, pois, à partida, é apenas por distração.


Madalena Castro, 8ºB 



Eu gostei desta história … É uma família diferente e com os seus problemas e isso chama a atenção do leitor.

Carolina, Avó, Felicidade, Pai, Mãe e o Zé Pedro, são as personagens principais e constituem uma família, em que os acontecimentos parecem estar em sintonia com os da telenovela mexicana que veem, em que Abigaíl Gusman, Luís Fernando Montoya e Manfredo Loriente são as personagens centrais. Esta sintonia entre os factos reais e da televisão acontece ao longo de toda a história e é algo diferente e muito interessante.
Do 1º para o 2º capítulo acontece uma analepse, pois os acontecimentos retrocedem uns dias para explicar a história.
Quando Carolina soube que tinha uma irmã mais velha ficou espantada e não conseguia dizer nada, pois só lhe vinham preocupações sem nexo à cabeça.
Carolina ficou com ciúmes uma vez que tinha sido sempre a “menina do papá” e agora chegara Felicidade e o pai estava a dar-lhe muito amor e nem parecia a mesma pessoa. Carolina até chegou mesmo a sonhar que o pai acariciava Abigaíl Gusman, a personagem da telenovela que para ela representava a sua irmã, e que Luís Fernando Montoya jurava vingança a quem se metesse no caminho da sua felicidade. Este sonho demostra que a telenovela tinha bastante influência na vida de Carolina e no que acontecia.
A família até chegou a ir a um programa de televisão mas Carolina não quis ir, pois tinha medo que os seus colegas gozassem com ela.
Carolina ao ver a mesa de jantar posta, o que não costumava acontecer, só teve intenções infantis, e, no texto, ao usar a palavra “ou”, numa repetição, vemos como Carolina estava tão chateada e com vontade de fazer fosse o que fosse.
Mas os sentimentos de Carolina estavam a mudar, quando a meio do programa Felicidade parecia ser a única a achar que as coisas iam rápido demais. No entanto, esse era um sentimento que Carolina não queria sentir.
No final, Carolina sente-se culpada e até tenta alegrar o pai ao dizer que um dia Felicidade ira voltar.
Depois de tantas peripécias Carolina e a sua família continuam as suas vidas e veem que sempre tiveram o que precisaram. E, mesmo depois da novidade de haver um novo elemento na família, eles ultrapassaram as dificuldades juntos…
Foi uma história muito divertida e interessante.


Lara Trindade, 8ºA


Esta história contem bastantes personagens, entre as quais, algumas reais e outras de ficção que neste caso entravam numa telenovela. Carolina, Zé Pedro, a mãe, o pai, Felicidade e a avó Eduarda são personagens reais e Abigail Gusman, Luís Fernando Montoya e Manfredo Loriente são personagens de ficção.

As falas da telenovela e as das personagens são bastantes fáceis de distinguir pois as das personagens são apresentadas com um ‘ - ’ e as da telenovela são contadas a partir do narrador.
Segundo o 4º Capítulo, Carolina não ficou nada satisfeita com a ideia de ter uma irmã, pois toda a gente lhe dizia que o pai lhe dava mimo e mais e que ela era a menina do papá, logo ela tinha medo que Felicidade lhe viesse roubar o lugar. Outra coisa bastante interessante, neste conto, é que a telenovela mexicana é sempre mencionada consoante os acontecimentos que se sucedem na “vida real”. Sempre que acontece alguma coisa mais importante, existe praticamente sempre uma referência à telenovela.
No Capítulo 6, o programa a que Carolina não vai assistir tem como objetivo a união de famílias que não se veem há muito tempo.
Em relação ao 7º e último Capítulo, Carolina começou a sentir-se um pouco culpada, pois começou a achar que foi por causa das suas ‘más energias’ que Felicidade não foi ao jantar. No final, Carolina tentou animar o pai, porque devido o facto de se sentir um pouco culpada, ela achava que o devia fazer.
Este conto termina com a morte de Luís Fernando Montoya o que para mim é um bom fim pois dá a ideia que o ‘pesadelo’ acabou. Por exemplo, na telenovela Abigail Gusman fica sem o seu vilão, e neste caso, Carolina fica sem a irmã, pois Felicidade achava que era muito cedo para voltar a unir a família.
Para mim, a televisão é importante, porque é a partir dela que temos todas as notícias do mundo, onde podemos ocupar o nosso tempo a ver programas de que gostemos entre imensas outras coisas… A televisão não tem só coisas boas, por vezes, as pessoas começam a adotar uma vida sedentária devido às televisões e também porque por vezes pode fazer mal aos olhos. Normalmente, vejo televisão uma meia hora por dia, eu sei que é muito, mas sempre que começo a ver televisão parece que existe sempre mais programas interessantes…

Madalena Geraldes, 8ºA



FICHAS DE LEITURA 

Inês Cordeiro, 8ºB

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Damiana Mateus, 8ºA

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Leonor Ferreira, 8ºA

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