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sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Celebrar "Viagens literárias"


 "Reconhecendo a importância do tema “Viagens” na cultura e na história portuguesas, tendo como objetivo primordial promover a articulação vertical em torno de uma atividade que implique um tema e metodologias comuns a todo o Departamento de Português, propôs-se a inclusão nas respetivas planificações de cada ano letivo de um momento que contribuísse para o conhecimento e a divulgação da literatura portuguesa, num dos seus temas mais internacionais e transversais: a viagem. 


As linhas orientadoras e o respetivo cenário de aprendizagem (CA) foram delineados no início do ano letivo.  Estava previsto que o projeto iniciasse a partir de fevereiro de 2021, altura em que, de novo, estivemos em confinamento (COVID-19). Assim, houve a necessidade de reajustamentos, sendo que, pela riqueza dos processos pedagógicos, se sugeriu que, neste ano, a par dos textos dos alunos, fosse também publicada uma síntese da forma como cada professor desenvolveu em sala de aula a proposta.

Para aceder ao ebook clicar em "Celebrar...Viagens Literárias".

DEPARTAMENTO DE PORTUGUÊS
2020/21"


quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

CELEBRAR Sophia - 100 anos

Reconhecendo a importância de Sophia de Mello Breyner Andresen (Porto, 06/11/1919 – Lisboa, 04/07/2004) na cultura e na história portuguesas e no âmbito da comemoração do centenário do seu nascimento (1919-2019), o Departamento de Português propôs a inclusão nas respetivas planificações de cada ano letivo de um momento que contribuísse para o conhecimento, a evocação e a divulgação da vida e obra da autora, nas suas múltiplas facetas.

De maneira a fazer cumprir o propósito de Celebrar Sophia foi delineada a seguinte atividade, organizada em várias etapas:

1.ª ETAPA – Divulgação / Motivação

1.º Momento (divulgação) -A partir de 28 de outubro até 31 de outubro, foram divulgadas frases («Quem será?», «Conheces?», «Viste na TV?», «Ela faz anos entretanto…», «Vais à festa?») e imagens da escritora pelas duas escolas do 2.º e 3.º ciclos do Agrupamento em lugares estratégicos com o objetivo de despertar o interesse.

2.º Momento (divulgação) – As imagens divulgadas no primeiro momento não eram de fotos completas da autora, por isso, existiu um segundo momento de divulgação / motivação que ocorreu entre os dias 4 e 8 de novembro durante o qual uma fotografia completa de Sophia de Mello Breyner Andresen foi afixada, novamente em locais estratégicos.

2.ª ETAPA – Produção escrita

Na segunda etapa, propôs-se que cada grupo/turma utilizasse como ponto de partida para redigir um texto narrativo frases e / ou versos da autora, previamente selecionados, com obrigatoriamente 100 palavras.

No 2.º Ciclo, os textos foram produzidos em grupos dentro de cada turma. No 3.º ciclo, os textos foram produzidos individualmente. Em ambos os ciclos, cada turma selecionou um texto para a representar. Este trabalho foi realizado entre os dias 11 de novembro e 22 de novembro.

Tendo-se iniciado o processo de escrita, verificou-se que, particularmente no trabalho desenvolvido nas turmas do 3.º ciclo, seria necessário permitir que os textos pudessem ter mais de 100 palavras.

 3.ª ETAPA – Construção de um ebook com a compilação de todos os textos produzidos

Como etapa final, projetou-se a construção de um ebook onde constassem todos os textos escolhidos pelas turmas. No decorrer do processo, decidiu-se ainda que seria possível escolher por turma um texto por Menção Honrosa.

Portanto, o presente trabalho cumpre o objetivo final da atividade. São identificadas as turmas com a publicação do texto vencedor e a referência à frase ou versos da autora que motivaram o trabalho de escrita dos textos produzidos. As menções honrosas, no caso de existirem, são publicadas após o texto vencedor.

Departamento de português

 CELEBRAR Sophia_ebook.pdf

terça-feira, 11 de julho de 2017

"Ladino" - Comentário

No sétimo ano (turmas E e F), foi estudo o conto de Miguel Torga, "Ladino". Um das tarefas propostas foi a da elaboração de um comentário (orientado).
Publicamos dois comentários.

O Pardal Manhoso
  O conto que vou comentar e referir a sua síntese chama-se ''Ladino'' do autor Miguel Torga.
  Ladino era manhoso, comilão, falso, hipócrita, velho, preguiçoso, fugitivo, medroso e um pardal que queria estar sossegado, sem responsabilidades.
  Ladino não queria saber dos outros e estava-se ''nas tintas'' para os problemas que os outros tinham, o pardal só queria saber do bem dele, sem se preocupar com nada nem ninguém.
  Como Ladino era fugitivo, fugia do filho da professora, dormia junto à chaminé para se proteger do frio... Resumindo, Ladino sabia defender-se bem das ameaças.
  Para não ter responsabilidades, Ladino não queria assumir os filhos, então, fugia para tentar não os assumir.
  A síntese deste conto é que Ladino era um pardal que só pensava nele e que tinha uma boa vida, mas que não gostavam dele.
Érica Cruz

A vida de Ladino  
   Este conto refere-se a um pássaro que se chama Ladino, e o autor é Miguel Torga. Ladino  desenrascava-se muito bem sozinho, era preguiçoso e muito manhoso. 
   
O pássaro sabia onde encontrar comida para os filhos de Cacilda e não lhe dizia, não a ajudava . O Ladino não revelava a Cacilda onde encontrar comida, porque tinha medo que a comida não chegasse para ele... Era muito esperto. Ele não se importava com ninguém, só pensava nele e só nele ! 
     Ladino podia ter dificuldades mas era sempre corajoso. Quando o pardal aprendeu a voar quase foi preciso um paraquedas e diziam- lhe para abrir as asas e para não ter medo. E como sempre Ladino conseguiu e não caiu. 
      A mensagem que este conto me deixa é que em primeiro lugar estamos nós e só depois os outros. 
Margarida Andrade

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Viagens reais ou fictícias

No teste diagnóstico do 8º ano, pedia-se que os alunos contassem uma viagem real ou fictícia. 

Viagem ao cérebro de um macaco 

Numa semana das férias de verão, eu e uma amiga decidimos viajar ao cérebro de um macaco que vimos no Jardim Zoológico, quando éramos mais novas. 
No dia anterior à viagem, preparei uma mochila onde coloquei: uns óculos de visão noturna, pois podia estar escuro, o meu telemóvel para poder tirar algumas fotografias, uma corda que poderia dar jeito, entre outras coisas.
De manhã, quando acordei, fui-me despachar, peguei na minha bicicleta e fui até ao Jardim Zoológico encontrar-me com a minha amiga. Ela já lá estava à minha espera. Pagámos o bilhete, entrámos e fomos diretamente à cela dos macacos. Vimos o tal macaco e enfiámo-nos pela orelha direita. Quando chegámos ao cérebro, vimos muitas gavetas fechadas e várias televisões que mostravam o que o macaco estava a ver e o que ele queria (bananas!!!!). 
Eu e a minha amiga divertimo-nos muito e aprendemos várias coisas divertidas. No fim, saímos pela orelha esquerda, visitámos o Jardim Zoológico e fomos para casa.
Beatriz Leitão (8B)

quarta-feira, 11 de maio de 2016

A Estrela, de Virgílio Ferreira - Continuação

No quarto teste escrito do 7A e 7B, no Grupo IV (Escrita) pedia-se que os alunos continuassem o texto B. Este era um excerto do conto "A Estrela" de Virgílio Ferreira e que terminava da seguinte forma: “Subiu devagar, que aquilo tremia muito, e empoleirou-se por fim nos ferros cruzados dos quatro ventos.”

A Beatriz Leitão do 7ºB continuou a história da seguinte forma:

 O Pedro ficou contente, pois a estrela estava mesmo à frente dele e parecia estar a sorrir-lhe. Ele esticou-se e ficou em bicos de pés, até que conseguiu tocar na estrela de que ele tanto gostava.  A estrela encolheu-se nas mãos do miúdo e disse-lhe:
   - Obrigada por vires ter comigo, mas agora desce daí porque te podes magoar.
Passado um bocadinho, o Pedro já estava de novo em frente da torre.
   - Não imaginava que conseguias falar! Como é que te sentes quando estás no céu? – perguntou o Pedro ao mesmo tempo que reparava em todos os pormenores daquela maravilhosa estrela. A estrela pensou um pouco e depois respondeu:
   - Eu sou uma estrela e essa é a minha vida, por isso já estou habituada.
   O Pedro ficou a ouvir todas as histórias que a estrela lhe contou. No fim daquela longa conversa, muito interessante, a estrela começou a brilhar muito e o Pedro perguntou:
   - Porque é que estás a brilhar tanto?
   A estrela respondeu-lhe:
   - Temos de nos despedir, se não me largares eu desapareço para sempre.
   O Pedro, um pouco assustado, despediu-se da estrela, largou-a e ficou a vê-la a ir embora.
   O sol estava quase a nascer, e, por isso, o Pedro voltou para casa e todos os dias à noite via a estrela no céu.
Beatriz Leitão (7B)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

A importância de um sorriso

Pedia-se que escrevessem uma história onde um sorriso tivesse sido relevante.

O Luís Silva (9B) não contou bem uma história... Partiu de uma situação por si vivida e sem muitos pormenores, deu relevância à importância de um sorriso. Vale a pena, achamos, ler as suas palavras 


Às vezes ponho-me a pensar se devo ou não devo sorrir de coisas que têm piada mas não têm lógica e chego a uma conclusão: Se estiver entre amigos não interessa porque nos rimos mas sim se nos divertimos.
Há uns meses, estava com amigos na brincadeira, até que um disse uma frase sem lógica e sem graça. Todos se calaram. Eu comecei a rir-me e, a pouco e pouco, já estava todo o grupo a rir-se de novo.
Acho que o meu amigo, por dentro, pensou “ Que sorte que eu tive! “ porque não tinha mesmo piada o que ele tinha dito e eu só me ri apenas para que ele não se sentisse mal com ele mesmo. Ele já por si era envergonhado e tímido...
Às vezes, é preciso este espírito de grupo para que todos se sintam bem e não se sintam de fora ou excluídos e se sintam integrados, pelo menos é esta a forma que eu tenho de pensar e de viver e assim eu também me sinto bem comigo mesmo. 
Luís Silva (9B)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Máquina de fazer frases

Na quarta oficina de escrita, pediu-se aos alunos (7ºA e 7ºB) que construíssem um conto, usando uma "Máquina de fazer frases". 
Publicamos alguns dos textos.


Um Natal muito feliz!
Na sala da Dona Esmeralda um relógio de cuco esmagou uma porta carunchosa e nem pediu perdão. No entanto, como se aproximava a Época de Natal da qual o relógio gostava tanto, não quis ficar de costas voltadas à sua melhor amiga, a porta carunchosa.
Era época de muita alegria e agitação na casa da Dona Esmeralda, então, o relógio teve uma grande ideia para pedir desculpa à sua carinhosa amiga. Reuniu todas as mobílias para organizar o grande plano:
- Meus amigos, e até mesmo família, eu e a minha amiga porta carunchosa tivemos uma grande discussão, e, por isso, nestas vésperas de Natal, quero fazer-lhe um pedido de desculpas muito caloroso. O plano é: vamos pôr uma carta a dizer que este ano não vamos poder passar o Natal junto dela. Mas, na noite de Natal, vamos apagar as luzes da árvore de Natal e da sala, escondemo-nos e, depois, em coro, vamos dizer Desculpa! Por isso, conto com a vossa ajuda!
-É uma boa ideia. - Disse o sofá.
Então, assim foi, pediram desculpas e passaram um dos melhores Natais que o relógio Cuco tinha vivido.
Catarina Sampaio (7A)

O Oceano dos dois atuns
         No meio do oceano Atlântico, um atum cansado pintou uma carta de amor com infinita paciência.
            Os outros atuns que estavam espantados por o seu amigo estar a fazer alguma coisa até acharam estranho e começaram aos pulos dentro de água.
            Eu estava ao lado de um tubarão que não parava de rir aos altos berros e decidi ir ter com o atum para ver o que ele estava a fazer.
            O atum, quando me viu, sorriu e abanou a cabeça com tanta força que ia quase saindo fora da água, até que eu lhe disse:
            -Para com isso, ainda te salta a cabeça!
            Ele parou e respondeu:
            -Não sai nada, está bem presa, não te preocupes.
            O tubarão, cada vez se ria mais, e eu já estava a ficar um bocadinho farta porque ele fazia muito barulho.
            Passados alguns minutos, o atum foi ter com um atum-fêmea e deu-lhe um envelope com um coração cor-de-rosa brilhante.
            Toda a gente ficou espantada.
            O atum-fêmea abriu o envelope e lá dentro estava uma carta de amor,
            Todos os peixes daquele oceano ficaram alegres e o oceano passou-se a chamar “Oceano dos dois atuns”.
Beatriz Leitão (7B)

A velhota
    Na praia, ao nascer do sol, um pirata cego devorou uma livro de receitas, e desatou a fugir. Ninguém percebeu o porquê de um pirata ter roubado um livro de receitas a uma velhota, devorá-lo e fugir.
    A velhota era meio cega, meio surda, meio careca, mas corria e andava muito depressa, como se tivesse 30 anos, todos admiravam isso nela e pensavam como é uma velhota de 80 anos andava tão depressa e sem ajuda de bengala.
    -Desculpem, esqueci-me de me apresentar, eu sou a Camila, e estou a contar-vos esta história. Continuando:
    Uma senhora disse-lhe:
    -Então, Maria Fernanda, não vai fazer queixa!?
    -Queixa do quê? - Perguntava a velhota confusa.
    -Então, um pirata rouba-lhe um livro e devora-o e não quer fazer nada?
    -Está a falar do quê?
    -Do que acabou de acontecer - dizia a senhora a ficar também confusa.
    -A velhota, quero dizer, hum... Maria Fernanda era mesmo cega, e então não sabia do que estava a senhora a falar!- Disse eu (o narrador).
    -Está a chamar cega a quem?- disse a Maria Fernanda.
    -Você foi roubada sem se aperceber!- disse eu.
    Então, a velhota desatou a correr rapidamente a tentar recuperar o seu livro.
Camila Pereira (7A)

As raparigas fugitivas
No fim de uma rua deserta, um grupo de amigas pintou uma porta carunchosa sem ajuda de ninguém. Passados alguns minutos, apareceu um guarda ao pé das amigas, e elas, com medo, começaram a correr, só que o guarda conseguiu apanhá-las e levou-as para a esquadra, e quem é que as amigas viram ? Uma vaca esfomeada a devorar um professor distraído com cara de poucos amigos e a vaca, assim que as viu, desatou a fugir com o professor na boca.
O guarda começou a correr para apanhar a vaca só que a vaca deu uma patada a um guarda que caiu no chão aos gritos, as amigas fugiram e foram para ao pé da porta e continuaram a pintar, fizeram tudo o que queriam, e desenharam uma vaca a correr com o professor na boca e um guarda no chão a gritar.
No outro dia, as amigas voltaram ao mesmo sítio, e num poste estava uma fotografia de três raparigas e dizia:
“Procura-se. Quem as encontrar é favor telefonar.”
Quando elas olharam bem para a fotografia e viram que eram elas começaram a fugir. E nunca mais apareceram naquela aldeia. 
Filipa Emídio (7B)


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Uma história a partir de ilustrações

Partindo de um conjunto de ilustrações do manual, os alunos tinham de escrever um texto narrativo condicionados pelo seguinte início: "Naquele dia, o Pedro saíra de casa..."

Esta foi a primeira proposta de escrita feita, em sala de aula, aos alunos do 7A e 7B.
Iremos publicar alguns dos textos e começamos com o da Catarina Sampaio do 7A:



Naquele dia, o Pedro saíra de casa, ele queria explorar o mundo, ver mais do que já tinha visto. Então, teve uma ideia: ligou a uma tia já afastada e com a qual mal comunicava, mas apesar disso ligou-lhe.
Quando a tia já tinha atendido, ele perguntou se podia ir ter com ela para visitar a fábrica onde a tia trabalhava. A tia disse que claro que sim e que tinha muito gosto que ele fosse lá quando quisesse.
Então, o Pedro apanhou um autocarro e partiu para a aventura…
Quando chegou, a tia já o esperava e ficou muito contente de o ver, mostrou-lhe tudo o que conhecia naquela fábrica. O Pedro estava muito feliz e entusiasmado por aquela fábrica tão grande e misteriosa. Infelizmente, a tia teve de ir trabalhar e ele ficara sozinho, então observou tudo, correu por todas as salas até que encontrou uma porta muito pequena em que talvez só duendes conseguissem lá passar. Entretanto encontrou uma poção mágica que o fazia encolher, usou-a e entrou naquela pequena porta. O corredor era muito escuro e assustador, mas Pedro não tinha medo. Quando aquele caminho acabou, viu que estava no segundo andar, espreitou por um orifício e viu dois homens a conversar sobre coisas que ele não conhecia, mas foi investigar. 
Nalguns livros encontrou muita informação e contou à tia. Segundo a informação que Pedro recolheu, estavam a preparar um roubo. Depois o Pedro e a tia confrontaram os homens e eles assumiram tudo. Graças ao Pedro e à sua tia os homens não roubaram nem poções nem relógios.

Catarina Sampaio (7A)


sábado, 31 de outubro de 2015

Memórias


No teste diagnóstico do 9º ano, deste ano, no Grupo IV, pedia-se aos alunos  que escrevessem um texto narrativo (com um mínimo de 140 e um máximo de 240 palavras), em que evocassem um episódio passado na escola, salientando alguém que tivesse sido marcante nesse período da vida.
Partilhamos, de seguida,  alguns textos.


Um acontecimento da minha infância
Relembro-me que, quando tinha cerca de três anos, no meu dia de anos, os meus pais organizaram uma festa na nossa casa, decoraram o jardim, pondo uma mesa gigante para os convidados.
Nesse dia, brinquei no meu escorrega novo, oferecido pelo meu padrinho, e, nos anos seguintes, o mesmo ritual prosseguiu-se. Enquanto crianças, adoramos festas, presentes e tudo mais, parece que temos uma energia fenomenal e que tudo é mágico, mas, ao longo dos anos, parece que as festas de aniversário perdem a ‘’magia’’ que tínhamos, enquanto pequenos.
Não sei, será que essa ‘’magia’’ voa quando crescemos?
Talvez seja por isso, perdemos a inocência, já não ligamos aos brinquedos e outras coisas, mas eu acho que todos temos um lado criança.
Somos adultos e temos outras preocupações, daí veem o porquê, pois em pequenos não temos de nos preocupar com nada, ou, se calhar, a nossa única preocupação é porque caímos e esfolamos o joelho.

A nossa solução é aproveitar a vida e ver sempre o lado bom, mesmo que sejamos novos ou velhinhos, o importante é ser feliz.
Maria Arsénio (9B)

Há cinco anos, no meu 4º ano, era boa aluna, e tinha, normalmente, a nota "Bom" ou "Excelente" e era, como ainda sou, uma rapariga educada que acatava as ordens dos professores.
  Devido a uns problemas familiares, as minhas notas no 2º período, a matemática, desceram imenso e tive o meu primeiro "Suficiente" na vida. Não era uma negativa mas era uma nota baixinha para as capacidades que tinha. Fiquei desapontada com a nota, pois foi a primeira positiva baixinha e  essa nunca se esquece! Mas sobretudo percebi o quão desapontada a professora ficou.
 
No final da aula, a professora chamou-me à parte e perguntou se estava tudo bem comigo e se havia alguma razão para aquela nota, expliquei-lhe que havia uns pequenos problemas lá em casa mas que tudo se iria resolver e que a minha nota iria subir (apesar de ter apenas nove anos sempre fui muito responsável). A professora disse que sim com a cabeça e depois disse-me que era uma aluna brilhante e para não desperdiçar as minhas capacidades e que, apesar de ser a minha professora, também era uma amiga.
  O certo é que no teste seguinte voltei a ter uma boa nota e passei a gostar ainda mais da professora que me ajudou numa fase complicada, ainda hoje me lembro dela em certas situações da minha vida.

Mariana Ribeiro (9A)

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Jovem desaparece misteriosamente

Na 6ª Oficina de escrita do 9ºB, sugeria-se que, a partir de vários elementos disponibilizados, os alunos escrevessem um texto narrativo com cerca de 180 palavras, em que relatassem as possíveis aventuras vividas por um jovem, durante 24 horas.

Publicamos alguns dos trabalhos:

Eram sete da manhã quando o Peter saiu de casa, ninguém sabia que ele decidira ir acampar perto uma zona muito popular, onde dizem que já houve avistamentos de ovnis.
                Não avisou nem família, nem amigos e foi embora de madrugada, chegou ao local dos avistamentos e acampou. De noite enquanto dormia, ouviu uns barulhos esquisitos no ar, levantou-se e começou a olhar em redor quando viu, uma nave extraterrestre enorme, tinha aterrado num espaço a cerca de 30 metros dele. Começou a correr para lá, quando chegou à nave, procurou a porta em todo o lado e não encontrou.
De repente, a porta abre-se no topo e sai um homem lá de dentro, o Peter espantado por ver um humano a sair de uma nave espacial, quase desmaiou, mas conseguiu correr para um arbusto e esconder-se. Correu para a nave mal o homem desapareceu entre as árvores, trepa para o topo da nave e abre a porta, entra lá dentro.
Depois de se esconder lá dentro, senta-se à espera que alguém aparecesse, quando o homem que ele viu sair, entra na nave, e inicia o protocolo de voo, ele repara que afinal os ovnis, são naves americanas.
Quando reparam nele, passaram por um rio e deixaram-no cair. Quando chegou a casa todo molhado, de manhã, enviou logo a noticio para os jornais.
A notícia apareceu na segunda página do jornal, visto que na primeira apareceu o desaparecimento dele, Peter.
David Anunciação (9ºB)

Eram nove horas. Fui ao café da Dona Leonor para beber o meu habitual cafezinho matinal. Enquanto esperava , sentei-me a desfolhar o jornal. No meio dele, estava a minha cara , e um titulo que dizia: " Jovem desaparece misteriosamente por 24 horas" .
Fiquei extremamente assustada e fugi. Fui para casa e liguei a televisão. Em todos os noticiários, era a única noticia que passava, mas passado um pouco eu acalmei-me. Estava ali e estava vivinha da silva. Como ninguém sabia de mim decidi, que não ia trabalhar naquele dia. Ninguém ia achar estranho, para além do mais ninguém sabia de mim. 
Sentei-me no sofá e decidi o que ia fazer naquele dia. Arrumações parecia divinal!  Comecei por limpar o chão, o pó e depois decidi que ia arrumar um dos  armários, onde estavam todas as minhas memórias antigas. Fiquei com uma sensação de preenchimento quando percebi que aquilo eram álbuns e mais álbuns da minha infância.  Sentei-me no sofá e foi assim que passei o resto do meu dia. Sentada no sofá entre bolachas, chocolates quentes, chás e boas memórias. 
Inês Baltazar (9ºB)

Jovem desaparece durante 24 horas
Numa manhã, um jovem, ao ler o jornal, repara que este tem a data do dia seguinte e tem a notícia do seu desaparecimento durante 24 horas…
O meu primeiro instinto era ler/devorar a página do jornal. Mas pensando duas vezes… como eu sempre faço (muito bem, quase sempre!), achei que não o deveria fazer. Para quê? De que valia estar a lê-lo enquanto podia viver aquela experiência de 24 horas com a sensação de aventura, novo, inesperado, com uma reviravolta pelo meio. Portanto levantei-me e simplesmente vivi.
Primeiro, fui para casa, não parava de pensar naquele jornal… Era estranho, não era? Se EU apareci no jornal, porque dei como desaparecido, é porque de facto hoje irei desperecer “da vista” de toda a gente da minha terra. Então aproveitei esta estranha situação. Não sabia para onde queria ir… portanto agarrei na minha mochila, enfiei um par de calções e uma t-shirt, alguns mantimentos, as minhas poupanças e uma manta. Escolhi Lisboa.
Passadas três horas no autocarro, passando por paragens desertas, cheguei à capital. Apreciei o movimento dos cenários que misturavam o presente com o passado. Fui andado até à Avenida do Brasil, procurava um sítio para dormir, encontrei na Rua Jorge Colaço. Depois, fui de metro até ao Rossio procurava um café barato mas com bom aspeto, finalmente encontrei-o. Almoçado, decidi ir visitar o Elevador de Santa Justa na Baixa. Era antigo e no topo, a cidade não tinha limites. Para satisfazer a minha curiosidade, decidi visitar as Ruínas Romanas, também na Baixa, estas só abrem uma vez por ano! Que sorte! Depois de um longo passeio pela zona, apanhei o elétrico na Praça da Figueira rumo a Belém, onde pude e provar os famosos Pastéis de Belém.
A noite caia, decidi voltar para o meu alojamento. Hoje voltei e, agora, sim, leio a notícia.
Lara Kwai Silva (9ºB)

Júlio via a Terra, o Sistema Solar, a Via Láctea, cada vez mais longe, a afastarem-se a uma velocidade estonteante!
Estavam de volta dele 2 criaturas alienígenas, de estatura muito grande. O Presidente Blubbul e a sua filha Jnnerl. Fora esta que ordenara a captura de um humano para poder brincar.
Quando chegaram a Koolll, o planeta dos aliens, Júlio foi levado para o quarto de princesa onde foi posto numa casa de brincar.
Os humanos eram o animal de estimação, o brinquedo preferido de Jnnerl. Por isso é que tinha ordenado que lhe trouxessem outro, agora menino para fazer par com o primeiro que lá tinha.
O tempo que Júlio passou naquele planeta nem foi de todo mau. Tirando o facto de ser “prisioneiro” da princesinha mimada, podia passear por Koolll quando Jnnerl não precisava dele, com a sua parceira Emília, a outra mascote da filha do rei.
Ao fim de 10 anos foi-lhes concedido o desejo de voltar para casa.
Depois da viagem Júlio foi para casa onde estava a sua mãe com um ar de «Ai, meu menino, que explicação é que tens para isto!?» e com um jornal do dia seguinte ao seu rapto a dizer que Júlio estava desaparecido há 24 horas.
Júlio pensara que o tempo que estivera fora não ia interferir com o tempo na Terra. Era como se não se tivesse passado tempo nenhum. Afinal estava errado, 1 dia se tinha passado.
Maria Carolina Matos (9ºB)





quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

4ª Oficina de escrita (8ºB) - Paródia a conto tradicional


Podem entregar o texto na sala de aula ou publicar na caixa de comentários* deste post.

Nota: No trabalho têm de indicar, além do nome do conto tradicional que escolherem parodiar, a situação inicial que vão alterar.

Prazos
Sala de aula - 1 de março;
Caixa de comentários - 3 de março.

Recursos

*OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: Caso não queiram que seja publicado, devem referir esse aspeto no vosso comentário.

Proposta de escrita do manual 
( COSTA, Fernanda e MAGALHÃES, Vera - 
Diálogos, Língua Portuguesa 8ºAno, Porto Editora, pág. 60).





segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

História com humor

Na 3ª proposta de escrita (9ºC e D) pedia-se que os alunos contassem uma história divertida.


Tudo começou por volta das 16:35, uma sexta-feira, durante o verão de 1969.
A seca da aula de matemática tinha acabado e só tinha boleia para casa por volta das 18 horas, pois vivia longe para ir a pé.
Felizmente, tinha uns amigos (as) que também não tinham boleia.
Então, combinámos, como estava uma tarde muito quente, ir a correr até à praia.
Durante o caminho, todos sabemos como é. Há sempre alguém que se mete no meio da estrada a ver se os carros param, passa-se o pé ao da frente… tanta brincadeira.
Chegámos à praia da Areia Branca. Estava vazia, a praia era nossa!
Como todos sabem, as meninas gostam sempre de ficar a bronzearem-se. Então, por consequência, deixámo-las adormecer e devagar devagarinho agarrámos nas toalhas com elas lá deitadas e mandámo-las para a água. Deve ter sido a melhor maneira de acordarem numa tarde de verão tão quente!... 
Ficámos na água até o sol se esconder por de trás da linha do horizonte. Elas saíram da água mais cedo e levaram-nos a roupa, pois nós estávamos de roupa interior. Era de noite e só havia as luzes da rua. Andámos pela praia feitos malucos à procura da roupa. Foi uma boa vingança!
No fim de tudo, fomos para casa e nunca mais esquecemos a tarde que tivemos…

 Afonso Marques (9ºC)

Um nome com sonoridade

Em várias ocasiões e por diversas vezes, muitas pessoas abordam-me dizendo:
- “A menina tem um lindo nome!” Mariana Inês tem uma ótima sonoridade.
De facto, grande parte das pessoas considera que “Inês” é um nome próprio mas, no meu caso, não o é. Trata-se do apelido da minha família materna. O mesmo já provocou alguns equívocos, tal como ocorreu com o meu tio materno João Inês, aquando da sua estadia no quartel para cumprir o serviço militar obrigatório.
Uma certa manhã, estando o meu tio e os restantes militares na formatura, o seu superior, em voz alta, disse:
- “Menina Inês, um passo à frente.”
De seguida, o meu tio, em tom grave, disse:
- “Presente, meu sargento.”
Foi com bastante admiração e espanto que o seu superior ficou, ao ver avançar o meu tio e não uma mulher.
Os restantes militares, ao se aperceberem que o seu superior tinha cometido um erro, e apesar de estarem em formatura, desataram às gargalhadas sobre o sucedido.
Este foi um dos muitos equívocos que o meu apelido tem gerado, nas pessoas, sendo este, no meu entender, o mais hilariante.

Mariana Baptista (9ºD)


Há anos atrás, eu e os meus pais fomos convidados para uma festa de aniversário de um amigo.
Quando lá chegámos, já lá estavam algumas pessoas e a mesa estava composta com doces e salgados.
Entretanto, todas as crianças foram brincar para o quarto dos brinquedos enquanto os adultos conversavam uns com os outros.
A certa altura, os adultos perguntaram:
- Meninos, querem vir cantar os parabéns?
Assim que ouviram isto, todos correram com grande agitação para a sala.
O bolo de aniversário era de forma redonda e tinha trinta e cinco velas pequeninas (o número de anos que o aniversariante fazia). 
Depois de estarem acesas e todos cantarmos os parabéns, aconteceu uma situação divertida, pois quanto mais o aniversariante tentava apagar as velas, mais elas acendiam. 
Por estarem muito perto umas das outras, começaram a incendiar o bolo, deixando-o até um pouco chamuscado.
Todos tentavam apagar o bolo, mas foi complicado, pois ao mesmo tempo, tínhamos muita vontade de rir, o que ainda atrapalhava mais a situação.
Por fim, lá conseguimos apagar o bolo e resolver o problema. Atualmente, ainda relembramos este aniversário como um episódio engraçado.   
Foi uma festa divertida!
Maria Inês Oliveira (9ºD)

O Dia das Mentiras
Na semana passada, foi dia 1 de abril, o dia das mentiras! Como não tinha nada para fazer, aproveitei e fui com a minha melhor amiga Helena a um jardim maravilhoso perto das nossas casas.
Deitadas na relva, preguei a primeira partida do dia:
- Helena, olha ali um pássaro morto a voar!
Como já era de esperar, a minha amiga caiu na esparrela. Depois de umas breves risadas, fomos comprar um gelado; o meu era de framboesas e o da Helena era de melancia. Estávamos a caminhar pelo jardim e, é claro, as minhas partidas mal tinham começado:
- Está ali o Chocolate! – Chocolate é a alcunha do rapaz de quem a minha amiga gosta (na realidade, chama-se Rúben).
A Helena começou a procurá-lo com o olhar que nem uma louca e distraiu-se. Foi contra um poste e o gelado dela caiu em cima das suas calças!
Como se não bastasse, inventei que ela tinha uma aranha nas costas. A Helena odeia estes bichos e gritou tanto que a minha mãe (que estava em casa) a deve ter ouvido!
Enquanto atravessávamos uma ponte de madeira, avisei a Helena de que ela se iria partir. Desta vez, ela não acreditou em mim, seguiu em frente, a madeira quebrou-se e caiu dentro do lago!
Concluindo, este foi sem dúvida o dia mais divertido da minha vida e o dia mais embaraçoso da Helena!

Inês Cordeiro (9ºC)

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Um dia de anos com imprevistos

Na sétima proposta de escrita do 8º Ano (turmas A e B), propunha-se que os alunos desenvolvessem a seguinte ideia:
No dia do seu aniversário, foi celebrar essa data com uns amigos, num restaurante aonde nunca tinha ido. Mas não gostou. Houve imprevistos…

Aqui ficam alguns textos:



No meu dia de Aniversário, convidei os meus amigos e fomos todos almoçar juntos a um restaurante.
Encontrámo-nos na minha casa e partimos com calma, pois já tínhamos uma mesa reservada.
Quando lá chegámos, perguntámos ao empregado qual era a nossa mesa, mas ele disse que não tinha nenhuma mesa reservada para nós.
Nós ficámos um pouco admirados, mas como o restaurante não estava muito cheio, pudemos almoçar lá na mesma, embora um pouco apertados.
Pedimos as entradas, que não estavam nada de especial e de seguida as sopas.
Assim continuaram os problemas...
Logo que o empregado as veio servir, reparámos que trazia uma mosca dentro do recipiente, o que nos deixou bastante chateados e nos fez recusá-la.
Com esta situação acabámos por pedir o segundo prato, sem comermos a sopa.
Com medo que houvesse mais algum imprevisto, pedimos uma comida simples (Bifinhos com cogumelos).
O empregado trouxe-nos a refeição, que até estava muito bem apresentada, mas quando começámos a comer, reparámos que a comida estava mal cozinhada e muito salgada. Foi bastante desagradável!
Para nós foi a gota de água e não hesitámos em pedir o livro de reclamações, onde escrevemos tudo o que se passou.
Eu até me perguntei a mim própria:
- Será que o dia pode piorar?
Acabámos por comer apenas as entradas e viemos embora.
Em conclusão, foi bom ter passado o dia com os meus amigos, mas sem recordar aquele restaurante. 
Maria Inês Oliveira, 8ºA


Dia para Esquecer
Vesti o meu comprido vestido branco e, dentro de pouco tempo, os meus amigos chegaram. Era o meu aniversário!
Quando entrámos no “No Ponto” fiquei completamente boquiaberta, pois nunca lá tinha ido. Tinha um ar chique e agradável. Certamente este jantar ia ser incrível!
-O que é que querem comer? – perguntou, arrogantemente, um dos empregados.
Rapidamente, decidimos o que queríamos.
-Esperem que eu já vos trago a comida!
Bem, que bela forma de tratar os clientes! Entretanto, ele entregou-nos a refeição. Quando ele estava a pousar o vinho na mesa, tombou a garrafa e entornou-o todo em cima do meu vestido!
O empregado nem pediu desculpa. Apesar disso, mantive a minha postura.
Estava eu a saborear o meu prato de bacalhau à lagareiro quando me engasguei: era uma espinha. Logo a seguir, estava a mastigar um quadradinho de cenoura, quando senti algo a tentar sair da minha boca: era uma mosca. «Estou para ver o que me acontecerá a seguir…», pensei eu.
Lá acabámos o jantar e, enquanto me estava a levantar, colocaram um bolo de aniversário na mesa, e cantaram-me os parabéns, mas o que era aquilo? “19 anos” escrito no bolo? Eu fazia 18!
Quando vi a fatura do jantar, ia caindo para o lado. 51 euros por pessoa!!? Bem, de qualquer modo, tinha de pagar.
Como se não bastasse, quando estava a sair do restaurante, escorreguei numa casca de banana.
Este foi mesmo um dia para esquecer!

Inês Cordeiro, 8ºB



sábado, 11 de fevereiro de 2012

Construção de história a partir de frase


E a sexta proposta de escrita semanal para o 8º Ano (turmas A e B) foi:
"Despertado pelos primeiros raios de Sol nascente, Robinson voltou a descer para a praia de onde partira na véspera." (Michel Tournier, Sexta-Feira ou a Vida Selvagem)
PROPOSTA DE TRABALHO
A partir da frase transcrita, construa uma história, desenvolvendo-a segundo a sua imaginação.

Resultados:


Despertado pelos primeiros raios de sol nascente, Robinson voltou a descer para a praia de onde partira na véspera”.
De seguida dirigiu-se ao seu barco que estava ali atracado e reparou que uma parte dele estava destruída.
Ficou preocupado, pois assim como poderia voltar para casa?
Enquanto observava a paisagem, veio-lhe ao pensamento que poderiam ter sido os piratas que habitualmente andavam por ali.
Durante alguns dias preocupou-se em arranjar o barco de modo a poder voltar a navegar em alto mar.
Passaram-se alguns dias e Robinson já se sentia com forças para continuar a sua aventura.
Então, pensando noutro destino lá foi ele...
Quando já ia na sua viagem, avistou ao longe uma pequena ilha, na qual resolveu atracar para descansar um pouco.
O pôr-do-sol estava a chegar e Robinson aproveitou para explorar a ilha.
A certa altura, observou que junto de um rochedo, havia pegadas que certamente seriam de alguém que por ali tinha andado.
Ao explorar este local, encontrou um saco cheio de jóias (com um aspeto muito antigo).
Sendo Robinson conhecedor de muitas histórias de piratas, pensou logo que este tesouro poderia pertencer-lhes e estes estarem ligados á destruição do seu barco.
Nesse momento a sua maior preocupação era sair da ilha e levar consigo o tesouro para um local seguro.
Depois de continuar a sua viagem, chegou por fim ao seu destino e contando a todos a sua aventura, resolveu partilhar o tesouro!

Maria Inês Oliveira, 8ºA



Com os caracóis dourados em desalinho, os olhos verde água brilhantes como nunca antes haviam estado e um aspecto cansado, mas, apesar disso, muito triste, aproximou-se das águas límpidas daquele rio… Apesar de todas as boas memória que aquele rio lhe trazia à cabeça, Robinson não podia esquecer a que mais recentemente o tinha afectado… Não tinham passado nem vinte e quatro horas desde que dissera “adeus” à rapariga! Não de uma rapariga qualquer, não de uma simples amiga, mas sim “daquela rapariga”… Aquela rapariga que o conhecia tão bem… Que sabia os seus segredos, que partilhava com ele experiências, sentimentos e aventuras… Na verdade, tinha passado pouco tempo mas ele apenas sentia, numa palavra, saudade… Saudade porque sabia que não a voltaria a ver. Porque, por muito que quisesse, não conseguia correr atrás dela e obrigá-la a voltar (e isso não era justo!). Não porque ela não queria, mas sim porque o pai dela não deixava que se encontrassem…
                Sentou-se junto à água, lavando a cara com aquela água fria, para afastar todos aqueles pensamentos, embora soubesse que era impossível. Repentinamente, ouviu um barulho e algo caiu a seu lado. Uma pequena pedrinha colorida rebolou até ele, até lhe cair na mão…
                Pegou-lhe e lá estava… A rapariga! Os grandes olhos verdes cobertos de lágrimas e os longos cabelos pretos despenteados… Ela estava mal, muito mal… E ele queria abraça-la, queria mesmo! Mas…
                Robinson olhou o céu... Permaneceu em silêncio, pois sabia! Tinha descoberto onde ela estava, com um simples olhar, percebendo a mensagem que o seu próprio coração lhe deixara… Começou então a correr, não se preocupando com o que deixava para trás.
                Passaram anos e, agora, Robinson abraça “a rapariga”, enquanto, juntos, sorrindo, admiram aquela linda bebé à luz da lua

Leonor Ferreira, 8ºA


Era uma manhã de Verão, e Robinson acordou com os primeiros raios de sol do dia a baterem na janela do seu quarto.
Robinson era um duende que vivia numa floresta cheia de cor, alegria e muita diversão. Morava num grande cogumelo com os seus pais e levantava-se sempre muito cedo para ajudar o seu pai na horta.
Estava Robinson a plantar alfaces como o pai lhe tinha pedido quando encontrou um saquinho de pano muito bem fechado com uma corda. O saco já parecia ser velho, estava sujo e pesado. O duende ficou muito curioso por saber o conteúdo daquele saco, mas ao mesmo tempo estava com medo, podia ser um bicho, além disso não era dele, não tinha o direito de estar a mexer numa coisa que não lhe pertencia!
 A curiosidade era tanta que ele não aguentou e abriu o saco. Assim que olhou para dentro daquele pedaço de pano velho viu umas pequenas bolinhas a brilhar, pareciam pedras preciosas.
“Uau, que coisa fantástica”- pensou ele.
Depois de estar muito tempo a olhar para aqueles objetos  fascinantes, tocou-lhes e só depois reparou que no fundo do saco estava uma pequeno bilhete.
Em seguida pegou no papel e começou a ler… O papel dizia que quem encontrasse aquelas pedras mágicas tinha o direito de pedir um desejo e para este se concretizar teria de dizer umas palavras mágicas que estavam escritas em baixo.
Naquele preciso momento Robinson reparou que estava a começar a chover e que aquela tempestade ia estragar toda a horta do seu pai, mas lembrou-se das pedras mágicas. Pediu para que ficasse um belo dia de verão novamente e depois de dizer as palavras mágicas, o seu desejo concretizou-se. 

Damiana Mateus, 8ºA

Da praia, Robinson gritava:
-Vamos, vamos, tá na hora de partir de barco até Madagáscar ver se descobrimos alguma coisa em relação à morte dos nossos pais.
Sim, é verdade, os nossos pais tinham morrido num acidente de carro, durante uma pesquisa sobre animais em vias de extinção.
Para mim, Jayson, que estou aqui a contar-vos esta aventura, e para o meu falecido irmão, Robinson, era muito desconfiante, pois em 1930 ainda não havia estradas em Madagáscar.
Em primeiro lugar, descobrimos logo um documento com os nomes dos nossos pais envolvidos numa espécie de grupo, em que tencionavam acabar com as espécies em vias de extinção.
De seguida, uma carta antiga, escrita com uma caneta de tinta chinesa, assinada pelo próprio presidente na qual se diz que se os nossos pais não conseguissem parar com esta exterminação seriam mortos.
Esta carta levou-nos à China.
Fomos falar com o presidente da China, que estava prestes a morrer, por causas naturais, e perguntámos-lhe:
-Sabe alguma coisa sobre os nossos pais, Peter e Julian Anderson?
-Sim, sei!
-Os vossos pais não conseguiram para o exterminação, por isso…(piiiiiiiii).
O presidente morreu, e nós percebemos logo o que tinha acontecido.
Foi uma notícia horrível para nós, mas pelo menos ficamos a saber a verdadeira história da morte dos nossos pais.
Nós não ficámos sustidos, por isso parámos com a extinção. 
Afonso Marques, 8ºB 


Despertado pelos primeiros raios de Sol nascente, Robinson voltou a descer para a praia de onde partira na véspera. O mar estava calmo, límpido e azul clarinho. Robinson olhou à sua volta e avistou um pequeno pássaro. Espera, afinal não era assim tão pequeno! Quanto mais se aproximava, maior parecia. Na verdade, Robinson pensava que estivesse a alucinar até ao momento que aquele pássaro gigante pousou na areia lisa da praia e fez um ruído ensurdecedor.
Robinson era um homem culto e, por isso mesmo, podia afirmar que aquele animal era um grifo. Era um grifo fora do normal, pois era amigável e deixou o Robinson montar nele.
Num abrir e fechar de olhos, o grifo bateu asas e começou a voar por cima do oceano. Para onde ele iria? Certamente que ia levar Robinson a algum sítio incrível. À medida que o grifo se afastava da praia, avistava-se um grande arco-íris brilhante. Quando estavam a meio do caminho, o pássaro gigante começou a voar mais depressa e em direção ao arco-íris. Robinson estava a ficar assustado mas deixou de o estar quando o grifo pousou mesmo no ponto mais alto do arco-íris, aliás, Robinson estava completamente espantado! O seu sonho sempre fora tocar no arco-íris, ter aquela sensação de ser a primeira pessoa a fazê-lo e descobrir o que existia no fim dele… Por falar no fim do arco-íris, Robinson descobriu que não havia nenhum pote cheio de moedas de ouro, mas sim, um campo com muitos trevos de quatro folhas.
Foi assim que Robinson realizou o seu sonho (vários, até).
Inês Cordeiro, 8ºB

Quando Robison estava a ir para a praia, avistou uma pequena casa, atrás das árvores. Decidiu ir até lá ver se estava habitada ou se tinha mantimentos. Chegou até perto da casa e, para sua surpresa, a porta estava aberta. Entrou e viu um espaço escuro e vazio. Após os seus olhos se habituarem à escuridão, Robison conseguiu distinguir um vulto. O que seria? Aproximou-se e viu que era uma pessoa. Assustou-se e gritou. O desconhecido gritou também e saltou do sítio onde estava sentado. Ainda que Robinson se tivesse assustado, conseguiu ficar aliviado, pois viu que tinha companhia. O homem (ainda assustado) olhou para a pessoa que estava à sua frente. Decidiu sair de casa, para poder ver a cara do desconhecido. Era um homem novo, de aspeto cansado e com a pele queimada pelo sol. Na realidade, parecia um sem-abrigo. Se bem que estava receoso, Robison falou com o estranho. Perguntou-lhe se o queria ajudar a construir uma jangada, para se poderem ir embora daquela ilha. O homem disse que sim e os dois começaram a correr para a praia. Apanharam alguns troncos resistentes e puseram “mãos à obra”. No entanto, Robison tropeçou e partiu a perna. Que dor lancinante o atacava! O homem misterioso não o viu e continuou a construir a jangada. Robison gritou, mas estava a aproximar-se um maremoto e o barulho das ondas era enorme, o que fazia com que fosse impossível ouvir os seus gritos. O desconhecido tentou fugir e encontrar Robison. Mas não conseguiu. Era tarde demais. As ondas engoliram a pequena ilha, devastando tudo.
Os dois homens morreram afogados e nunca mais ninguém ouviu falar deles.

Madalena Castro, 8ºB

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