terça-feira, 21 de outubro de 2008

Sentir as cores...
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Poesia, poema, poeta
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Arte, sentimentos, estados
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Estava eu a comer uma maçã, e a pensar no que inspira a vida... Lembrei-me das árvores, das folhas, do cheiro, e, particularmente, daquelas árvores que observo atentamente, quando vou na auto-estrada para Lisboa...

São bonitas!

Pensei, também, num pomar, num pomar pensei... Mas já não gostei, já não achei bonito. Então, cheguei à conclusão de que as coisas são mais bonitas separadas das outras, talvez porque a sua beleza, assim, fica mais visível... Depois pensei em pessoas, e que as pessoas, quando estão sozinhas, são diferentes. Mas nem todas as pessoas são assim, por isso mudei, talvez não tenha a ver com a quantidade, talvez com o excesso... Os pobres por exemplo, eles imploram por uma moeda, mas, se ficam ricos, não dão valor ao que têm.
Quando vejo uma árvore sozinha, fotografo-a com os meus olhos, é ouro, é…

É a vida…

Inês Félix, 13 anos
Ela

O dia é preto, e estou a pensar, porque é que estou aqui, quando não quero, depois respondo à minha própria pergunta: eu, aqui...porque tenho de estar.

Há uma pessoa que sempre esteve comigo.

Agora é a última vez que posso estar com ela, devo estar, goste, ou não...Estou a olhar para baixo...E estou a ver o quanto ela me ajudou.

Eu também posso ajudar: esta vai ser a última vez que a vejo.

Estou a lembrar o passado...Esta é a última vez que posso ver a sua cara. E tenho medo...Eu tinha medo da morte e ela ajudou-me a aceitá-la.

Agora está na hora de me lembrar do que ela me ensinou.

Aceitar como ela me ensinou.

Aceito o fechar do caixão, e vou continuar a minha vida com as memórias e as história dela.


Amanda
Gerações diferentes


“A experiência dos mais velhos pode ser importante, sobretudo se houver diálogo com os mais novos” porque assim os mais novos também podem aprender coisas novas e muitas vezes ouvir histórias de aventuras, de alegrias e muitas vezes tristezas. Há pessoas mais velhas que são muito sábias e que muitas vezes para um problema têm sempre uma solução. Por vezes, os mais novos tratam os mais velhos como lixo, mas isso não pode ser assim, porque eles merecem muito carinho e devem ser sempre ajudados pelos mais novos.

Diana Perluxo

Por vezes devemos seguir a experiência dos mais velhos porque assim é uma forma de aprendermos a lidar com a vida. Mas claro que, quando nos aparecem certos problemas, devemos resolvê-los por nós, porque assim mostramos que sabemos fazer as coisas que eles (os mais velhos) nos ensinaram. Existem pessoas que dizem que os pais já não servem para nada, eu, por exemplo, não sou dessa opinião porque, afinal, foram eles que nos ensinaram a viver, porque eles também já viveram o que nós estamos agora a viver, mas não quer dizer que se tenham de “meter” em tudo... Nós também temos de aprender com os nossos erros e eles têm de aceitar isso.
Fábio Feijão

“A experiência dos mais velhos pode ser importante, sobretudo se houver diálogo com os mais novos” porque com a idade se vai aprendendo muita coisa e como se costuma dizer “cada ruga, uma experiência de vida!!”qualquer pessoa deve pedir sempre conselhos às pessoas mais velhas, não quer dizer que se siga sempre aquilo que essa/s pessoa/s disser/em, mas é sempre bom ouvir pessoas com mais experiência. Ajuda a tomar uma decisão mais acertada.
Sofia Vicente

Para nós podermos aprender aquilo que não sabemos, temos que ouvir os mais velhos. Nós erramos, errar é humano, e é ouvindo os mais velhos que podemos corrigir muitos dos nossos erros. Por exemplo, eu fiz algo que não devia ter feito, então os meus irmãos mais velhos disseram-me o que é que eu tinha feito mal e porquê. E ensinaram-me, ainda, a evitar esse erro.
Andreia Antunes

O diálogo é muito importante no crescimento de um jovem e ouvir os conselhos dos mais velhos ainda é mais importante, porque os mais velhos têm mais experiência, mas às vezes is jovens nem sempre “levam a bem” os conselhos dos pais, ou das outras pessoas mais velhas. Mas é assim, há poucas pessoas que compreendam os jovens e, por isso, às vezes, há desentendimentos entre filhos e pais.
Ana Marta Pereira

Se os pais e os avós derem conselhos importantes e “decentes” talvez seja bom dialogarem connosco...mas se eles não derem e não dialogarem e se estiveram sempre a pensar em nós e nas coisas de mal que nós, se calhar, poderemos fazer, vai ser muito pior para os dois lados, tanto para os pais como para os filhos. Por isso, se eles derem conselhos experientes e importantes, o nosso futuro vai ser melhor.
Maria Antunes

“Os mais velhos estão ultrapassados.”
“Cotas”
Nós, adolescentes, temos a “mania” de dizer que os mais velhos são os nossos “cotas”, principalmente, quando nos referimos aos nossos pais. Dizemos que estão ultrapassados, que já não percebem nada da nova geração, mas não é bem assim...eles também já foram adolescente, também já fizeram brincadeiras talvez mais tímidas ou, quiçá, até mais atrevidas...por isso é que nós temos de perceber que não somos melhores que eles. Embora os tempos tenham mudado, nós somos da mesma espécie, não fazemos coisas assim tão distintas uns dos outros. Logo, faço aqui um apelo a mim própria e aos outros adolescentes: DEVEMOS TRATAR COM RESPEITO A SABEDORIA DOS NOSSOS...”COTAS”.

Katarina Góis

Devemos respeitar os mais velhos, mas não obedecer a tudo o que eles dizem. Eles estão quase sempre a dizer mal de nós, pensam que somos todos maus. Quando estamos a falar com eles, falam repetidamente no seu passado e das coisas que já aconteceram há mais de 40 anos...Coisas que na maioria das vezes não nos interessam para nada, até porque nem éramos nascidos!...
Diogo Fidalgo


O Menino Perfeito


Era uma vez um menino que se chamava Pedro e que se achava perfeito. Ela era organizado e muito estudioso.


Um dia os pais tiveram de fazer uma longa viagem e o Pedro foi viver com o tio João. O tio João colocou-o numa escola muito diferente daquela em que o menino andava.

Os meninos da escola nova achavam-no diferente por ele ser muito calado e sério. Assim, o Pedro ficava sempre sozinho no recreio e nunca se juntava aos seus colegas.

Um dia, durante o intervalo, o Pedro foi ver os colegas a jogar à bola. Os rapazes estavam a formar as equipas e repararam que estavam desequilibradas porque faltava um jogador numa das equipas. Então os rapazes convidaram o Pedro a fazer parte duma das equipas. Ele aceitou, mas, cada vez que tocava na bola, tropeçava na bola e mesmo à frente da baliza não conseguia marcar golo.

No final do jogo, o Pedro apercebeu-se que, afinal, não sabia jogar à bola e ficou muito triste porque, assim, já não era um menino perfeito.

Os colegas viram-no muito infeliz e foram saber o que se passava. O Pedro disse-lhes que já não era especial, porque não sabia jogar à bola. Os colegas, então, explicaram-lhe que ninguém era completamente perfeito. As pessoas podiam ser boas numas coisas e más noutros. O Pedro animou-se.

A partir dessa altura, começou a falar com toda a gente e até aceitava receber explicações dos seus colegas.
Menina dos pés grandes


Era uma vez uma menina muito bonita, mas tinha um problema muito grande: tinha os pés tão grandes que às vezes tropeçava neles. Não se sabe ao certo onde ela vivia, mas pensa-se que era em Marte, num reino muito estranho.


Ela vivia muito triste e andava sempre a “choramingar” pelos cantos, porque todos gozavam com ela por ter os pés grandes. Até lhe chamavam a “Princesa dos Pés Grandes”!

Um dia ela fartou-se da situação e pediu aos pais que fossem com ela a uma espécie de médico. Lá foram na sua nave espacial. Chegaram e explicaram ao espécie de médico que ela estava triste porque tinha os pés grandes e porque todos gozavam com ela.

O médico, depois duma longa conversa, explicou-lhe que todas as pessoas tinham alguns defeitos corporais: uns queixavam-se do nariz grande, outros dos olhos tortos...

A menina viu que o médico tinha razão e regressou a casa mais descansada.

A partir daquele dia ela deixou de se importar, quando lhe falavam nos seus pés grandes, até porque essas pessoas também tinham algum “defeito”. Então, um dia, os seus amigos foram falar com ela e pediram-lhe desculpas.

Dora Carolo
Viver num país em guerra

Existem países onde eu não gostava de estar ou de viver, principalmente naqueles em que há guerra.

Nesses países, as pessoas vivem em constante medo das bombas, atentados...As pessoas vivem com imensas dificuldades.

Nesses países as pessoas passam fome, pois, por causa da guerra, deixam de trabalhar e cultivar alimentos; deixam de ter roupas para se vestirem e se agasalharem. Têm de andar sempre a fugir de um lado para o outro.

Eu vejo muitas vezes na televisão a miséria da guerra; as crianças feridas gravemente, sem culpa alguma e muitas ficam desgraçadas para o resto da vida, sem pernas, braços...

Uma das coisas de que eu mais gostava era que todas as pessoas pudessem viver em paz.

Para mim isso seria o melhor que podia acontecer ao Mundo.

Ninguém gosta de viver num mundo em guerra.

Marli Vitorino
A intenção

Este espaço é criado com o objectivo de arquivar / divulgar trabalhos que os alunos vão fazendo ao longo dos anos.

Rosalina Simão Nunes

Dia do livro || 2025


UAb - Portugal