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terça-feira, 24 de março de 2009

O que vejo e o que conto


Hoje, quando saí de casa, reparei na minha vizinha que chegou ao carro e se esqueceu de qualquer coisa e voltou para casa.

Um pouco mais à frente, no café, reparei nas mulheres que disfarçadamente escondiam o pijama por baixo das grandes saias a imitar a camurça e os homens de chinelas.

Já na Lourinhã vi as rotundas com um manto branco quase a desaparecer e também nos carros que andavam a 40 km hora porque, provavelmente, as pessoas que os conduziam estavam cheias de sono!

Mais à frente, ao pé da escola, vi os alunos já com os elásticos e os papéis prontos para serem atirados nas aulas!

Já no fim das aulas, e depois da minha mãe me ter ido buscar à casa da minha tia (às 18:30h), o que se via na rua era diferente do panorama da manhã: as pessoas já tinham pressa e para quê? Para chegarem a casa!

Gonçalo Frade (7ºC)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Naqueles momentos

No meio das trevas, sorrio à vida, como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal e a tristeza em claridade e em felicidade. Então, continuarei a sorrir mesmo que se passe algo comigo.

Joana Bartolomeu, 9ºA
Sonhar

Toda a gente sonha, eu sonho e continuarei a sonhar… sonho com tudo um pouco, sonho com roupas, sonho com viagens, sonho com pessoas, sonho com paladares, sabores e certos sons, sonho com vida, sonho com animo, sonho com imensa vontade de imaginar. Mas, apesar de todos esses sonhos há um verdadeiro sonho que gosta de realizar. O meu sonho era ser jornalista, escrever revistas, jornais editar e reportagens e documentários organizar, mesmo que não tenha jeito, ou vontade é nisso que estou sempre a pensar. Sonho com isso, e até demais, sonho que vou entrar no mundo das artes… Gosto de cantar, falar, representar, pintar, mas, principalmente de sonhar, sonhar com os sonhos que para a toda a vida, ou não ficaram por se concretizar!

Talvez seja, um dia, mais tarde, jornalista, mas o que importa é o sentimento de luta que espero que se faça prolongar.

Inês Félix, 7ºF

Os meus vizinhos

Os meus vizinhos são matreiros!, uns autênticos matreiros… Sempre à espreita e informam-se rapidamente de todos os passos que se dão nesta Terra…

Sempre que me vêem, dizem: “ Oh, estás tão alta!”, “Já és uma mulher!”, “Bom dia, como vai a mãe, a avó e o mano?”, “Hmm, estás mais elegante!”, “Então vais às compras?” (como se eu não tivesse mais que fazer); enfim fazem perguntas desajeitadas que merecem respostas discretas e indiferentes: “Hahaha, obrigado.”, “Estamos óptimos, obrigado!”, “Hmm, obrigado pelo elogio…”, “Sim, vou às compras.”; não lhes dou demasiada conversa, porque sou sempre o alvo mais fácil das minha vizinhas, por ser mais nova e descabida.

De vez em quando, vejo-as na janela à espreita de algo interessante, a ver se os filhos chegam salvos a casa depois da noitada ou à espera do padeiro e da peixeira. Já de noite, à hora da missa é a maior discussão, por vivermos a um passo da igreja e aqui em casa ninguém ir á missa; gera-se tanto maldizer sobre a nossa vida, aqui mesmo há porta de casa…, o meu irmão que se irrita com esta confusão, põe musica no máximo de volume, para as enxotar, mas não resulta e as senhoras resolvem ficar a noite plantadas em roda da minha casa.

A minha avó, sinceramente confunde-se com elas, porque me recorde de muitas vezes a ver espreitar pelas entradas das persianas. Por isso, conheço-as bem, distingo as boas e as más da fita, só de as ver!

Os vizinhos, do sexo masculino, são muito pacatos, passam a vida no café, a ler o jornal, a ver a bola ou a beber, não me incomodam e são raros os que me cumprimentam tirando o Sr. João, o meu vizinho preferido).

Conclusão, não digo que não tenha uma relação má com eles, claro!, mas também não os admiro, não os detesto, nem contesto; não tenho opinião exacta sobre eles. Reparando bem, também sou vizinha, também sou intrometida, comento as suas vidas e pergunto-lhes como vai a vida; percebo o ponto de vista dos meus vizinhos, porque também é o meu…

Inês Félix, 7ºF
O meu sonho...



Há algum tempo que tenho este sonho, pintar uma parede do meu quarto à minha maneira. À hora que me apetecer, quando quiser, o que quiser!

Mas também tenho outros sonhos...

Como, por exemplo, quando crescer ter sucesso com os meus desenhos, invenções (com materiais que apanho de qualquer lado), sonho ser uma estrela da arte!!

É claro que não é aquela fama de ter paparazzis atrás de mim, mas sim ter um espaçinho para mim no coração da arte.

Não é pelo dinheiro, mas sim pelo meu gosto da mesma.

Quando crescer vou viver rodeada de desenhos, paredes pintadas, lápis, folhas, e muito mais!

Vou para Paris, Nova York, Los Angeles apresentar exposições...

Esparo que seja asim, e sempre com o apoio da familia.



Beatriz Querido, 7º F
O meu sonho...



Há algum tempo que tenho este sonho, pintar uma parede do meu quarto à minha maneira. À hora que me apetecer, quando quiser, o que quiser!

Mas também tenho outros sonhos...

Como, por exemplo, quando crescer ter sucesso com os meus desenhos, invenções (com materiais que apanho de qualquer lado), sonho ser uma estrela da arte!!

É claro que não é aquela fama de ter \'\'paparazzis\'\' atrás de mim, mas sim ter um espaçinho para mim no coração da arte.

Não é pelo dinheiro, mas sim pelo meu gosto da mesma.

Quando crescer vou viver rodeada de desenhos, paredes pintadas, lápis, folhas, e muito mais!

Vou para Paris, Nova York, Los Angeles apresentar exposições...

Esparo que seja asim, e sempre com o apoio da familia.



Beatriz Querido, 7º F
O MEU SONHO





Gostava de referir, em primeiro lugar, que sou sonhadora, creio como todas as raparigas da minha idade. Por vezes, sonho a mais e talvez, por isso, não consiga realizar todos os meus sonhos!

O meu problema talvez seja esse: sonhar a mais, ter demasiadas ideias e não conseguir pô-las todas em prática!

O sonho que eu mais gostava que se realizasse, era o de um dia ser uma grande escritora.

Escrever livros e editá-los, sempre me fascinou

Gostava de um dia, poder editar o meu próprio livro e com o dinheiro das vendas ajudar uma instituição de pessoas (mais concretamente crianças) desfavorecidas.

Sempre sonhei com isto, pois, desde há muito tempo que tenho o “bichinho” da escrita, ou seja, sempre gostei de escrever – desde que aprendi as primeiras letras. Além disso, gosto também de ler, o que talvez seja uma vantagem, visto que, por vezes, os livros têm vocabulário diferente daquele que utilizamos vulgarmente!

Já comecei a redigir algumas aventuras (livros); uma está numa fase mais avançada do que as outras. Sempre que tenho uma nova ideia, aponto-a, pois mais tarde, poder-me-á vir a ser útil.

Julgo não me estar a sair muito mal, visto ainda não ter ouvido a opinião de alguém que perceba mais sobre o assunto!!!



Sara Félix, 7º E
O mar!

No fundo do mar procuro um sítio só para mim!

No fundo do oceano procuro um sítio onde me possa esconder, por momentos!

Olhando para o mar procuro que ele me traga a Paz e a resposta às minhas perguntas!

Porque o mar para mim é muito importante, pois construí uma música sobre o mar e toco-a na minha viola!

Percorrendo uma longa praia encontro o relaxamento!

Um mergulho no mar é como se afastasse os meus problemas todos e ficasse em PAZ!
O melhor sítio, para mim, para pensar e para que as respostas surjam, é numa falésia ou na praia a olhar o mar e o pôr-do-sol. Duas coisas que adoro que me fazem sentir bem e onde consigo obter as respostas e a PAZ para comigo mesma!

Joana Bartolomeu, 9ºA

Caminho a percorrer

Caminho por um túnel completamente escuro, sozinha. Quero pedir ajuda e, então, grito! Não vejo ninguém! Começo a perceber que o meu grito não saiu do meu interior. Começo a ficar com medo de cair e de me magoar, porque se cair não tenho ninguém que me ajude. Paro de caminhar e vejo dois caminhos...não sei qual escolher pois tenho medo de errar! Finalmente, decido ir por um! Começo a ver uma luz ao fundo. Será que veio para me dar o caminho certo a percorrer? Ou será alguém para me ajudar?

Joana Bartolomeu, 9º A

Por uma boa causa

Finalmente chegou o dia, a partir de hoje existirá o que sempre sonhei, as mulheres com cancro vão ser apoiadas e tratadas como pessoas normais.

Em seguida, entrámos na enorme sala, as luzes ligaram-se (cores lindas, os panos magníficos, as roupas espectaculares) os sorrisos, das pessoas, eram mágicos ao ver aquele cenário.

Porém, só tínhamos hora e meia para nos prepararmos para o grande desfile; e ainda faltava a maquilhagem e vestir as magnificas modelos.

O sorriso delas era tão belo, mas notava-se o medo de algo não correr bem.

Assim, espreitei por um pequeno buraquinho, entre as belas cortinas, e fiquei de boca aberta ao ver a sala completamente cheia de pessoas que tinham vindo para ver o desfile, no entanto não lhes disse nada, pois elas iriam ficar mais nervosas.

Começou o desfile, tudo estava a correr bem, via no olhar das pessoas o ânimo e o divertimento.

Na verdade, estava a correr muito melhor do que tínhamos previsto!

No fim, apareceu um cartaz por surpresa e que dizia “Somos iguais a todos vós, apenas tivemos um problema de saúde, aceitem-nos como somos!”.

Concluindo, todos aplaudiram, gostaram muito do desfile e todos foram tratados sem discriminação.

Joana Bartolomeu, 9ºA
Chamam-lhe caçador de sorrisos

"Caçador de sorrisos", assim o designam. um homem de 57 anos, cabelo grisalho, magro estadtura média e vestimenta de quem vive sem dificuldades. ajuda crianças e idosos. crianças que estão internadas, com doenças graves, como cancro e leucemia.

Doenças que deixam as crianças arrasadas, crianças a quem o sorriso desapareceu. Ele, o caçador de sorrisos, ajuda-as, volta a pôr-lhes o sorriso na cara, com apenas sentido de humor e brincadeiras. Ninguém sabe onde vive, nem se tem família.

Sabe-se apenas que faz parte de uma fundação que ajuda hospitais e lar de idosos. A vida desse homem passa por, ajudar o próximo sem qualquer pagamento. Faz milagres... É simplesmente espectacular o que ele faz, com as crianças e idosos. O mundo precisa de mais gente assim. Este caçador de sorrisos é uma pessoa misteriosa. No entanto, não diz que não a alguém que necessite de ajuda. Conseguimos perceber que as crianças do hospital, e os idosos do lar, estão muito mais alegres, e com mais auto-estima desde a presença dele. Assim, perguntamo-nos será que ele fez algo de mal ao mundo e está a tentar redimir-se? Pois, não sabemos. Parece uma pessoa humilde e bondosa, que gosta de ajudar. Hoje em dia, poucas pessoas ajudam sem nada em troca. Ora, sabemos que é um "caçador de sorrisos", nada mais, mas para quem ajuda o mundo nada mais precisamos de saber!

Inês Rodrigues, 9ºA

terça-feira, 21 de outubro de 2008


Estava eu a comer uma maçã, e a pensar no que inspira a vida... Lembrei-me das árvores, das folhas, do cheiro, e, particularmente, daquelas árvores que observo atentamente, quando vou na auto-estrada para Lisboa...

São bonitas!

Pensei, também, num pomar, num pomar pensei... Mas já não gostei, já não achei bonito. Então, cheguei à conclusão de que as coisas são mais bonitas separadas das outras, talvez porque a sua beleza, assim, fica mais visível... Depois pensei em pessoas, e que as pessoas, quando estão sozinhas, são diferentes. Mas nem todas as pessoas são assim, por isso mudei, talvez não tenha a ver com a quantidade, talvez com o excesso... Os pobres por exemplo, eles imploram por uma moeda, mas, se ficam ricos, não dão valor ao que têm.
Quando vejo uma árvore sozinha, fotografo-a com os meus olhos, é ouro, é…

É a vida…

Inês Félix, 13 anos
Ela

O dia é preto, e estou a pensar, porque é que estou aqui, quando não quero, depois respondo à minha própria pergunta: eu, aqui...porque tenho de estar.

Há uma pessoa que sempre esteve comigo.

Agora é a última vez que posso estar com ela, devo estar, goste, ou não...Estou a olhar para baixo...E estou a ver o quanto ela me ajudou.

Eu também posso ajudar: esta vai ser a última vez que a vejo.

Estou a lembrar o passado...Esta é a última vez que posso ver a sua cara. E tenho medo...Eu tinha medo da morte e ela ajudou-me a aceitá-la.

Agora está na hora de me lembrar do que ela me ensinou.

Aceitar como ela me ensinou.

Aceito o fechar do caixão, e vou continuar a minha vida com as memórias e as história dela.


Amanda

Dia do livro || 2025


UAb - Portugal