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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Reflexão extemporânea sobre a E@d_2021 - Reflexão sobre avaliação pedagógica em E@d

Em 2021, fiz muitas reflexões sobre o uso do digital nas práticas pedagógicas. Momentos houve em que me apeteceu decidir que todos os alunos passariam a ser considerados como Não ligados. Fui-me apercebendo que a estratégia que se tentava "impor" era a de imitar pelo digital aquilo que fazemos, já com tantas fragilidades, no presencial. 

Não funcionou.

Não funciona.

Tivemos a oportunidade de fazer um reset... mas perdemos essa oportunidade. 

Saibamos, agora. Oxalá.

Partilho, de seguida, uma reflexão que fiz numa grupo de professores do facebook e que desenvolver este assunto, reportando-se à realidade que todos vivíamos na escola na altura. Partilho agora neste espço porque. hoje, houve um aluno ao fim de mais de 100 aulas em que todos as semanas são propostas atividades que implicam aceder a propostas feitas online para serem também desenvolvidas online através de ferramentas online me veio dizer que não conseguia aceder ao plano semanal... porque... bem, nem ele sabia porquê. 

A pedagogia em elearning exige estratégias pedagógicas sofisticadas e tempo. Ou melhor, boa gestão do tempo, melhor, ainda, qualidade na gestão do tempo. E isso não se ensina nos manuais. Pois.

REFLEXÃO


"Temos a oportunidade  de ouro de mudar o paradigma neste processo de E@D a que estamos obrigados sem querer.  Andamos há anos a dizer que não temos condições para mudar porque não existem os meios tecnológicos. E a grande questão continua a ser tentar perceber qual é a  ferramenta de videoconferência que nos permita controlar com total eficácia o comportamento dos alunos. 

Caros colegas, temo dizer-Vos que não existe. Mesmo que, aparentemente,  todas as definições nos garantam que controlamos tudo, um deles ha de arranjar maneira de dar a volta ao assunto. E isso, curiosamente,  é ser resiliente. Porque não dizer-lhes que sabemos que podem tudo?  Dizer-lhes que agora, mais do que nunca, o sucesso depende da atitude. Porque no trabalho a distância, se não houver, de facto, trabalho, não há resultados. 

Exemplificando, estaria prevista a exploração individual de um recurso,  video ou outro no início da sessão síncrona, ou a discussão sobre os recursos explorados antecipadamente.  Posteriormente,  ainda nessa sessão,  cada um teria de, num fórum,  em áudio,  vídeo, texto em word, enviar uma reflexão sobre a temática em estudo e que implicasse a exploração dos recursos. Os alunos que existem para nos perturbar o espírito não resistem a duas sessões síncronas com este ritmo. E não irão trabalhar, logo não terão resultados. Assunto arrumado. 

A discussão deveria ser sobre pedagogia. A ferramenta deveria estar ao serviço da pedagogia. Desculpem o tom mas recebi um email de uma DT a informar, às 21:30, de hoje, portanto, sexta-feira, que um dos alunos passava a Não ligado. Ora isso implicaria que trabalhássemos durante o fim de semana, já  que de acordo com o que está definido, o plano para estes alunos tem de ser enviado até às 9:30 de segunda-feira. E o que tem isto a ver com o resto? Tem tudo. É  a atitude, nossa e deles. E acharmos que podemos tudo só porque estamos a comunicar com uma ferramenta que nos permite dizer/escrever sem feedback imediato, perdemos atitude. Perdemos o respeito pelo outro. Enfim. Conversem com os miúdos.  Falem com e não para.  Eles estão recetivos."

segunda-feira, 22 de março de 2021

APONTAMENTO E@D (6) : Gravação das sessões síncronas


A possibilidade de gravar as sessões síncronas p
ode ser um recurso fantástico para duas circunstâncias: permitir, por um lado, que os alunos, "fisicamente ausentes", possam usufruir das aprendizagens desenvolvidas. A outra razão é mais relevante: permitir que todos possam rever os vários momentos de cada sessão. Os índices de concentração, como sabemos, não são os mesmos durante 50 minutos. Logo poder rever tudo o que foi dito e feito tem de ter um efeito revelador num processo que se pretende essencialmente de aprendizagem.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

APONTAMENTO E@D (4) : Tutorial - Informação E@D (Reinício do ensino não presencial)

Breve explicação aos alunos sobre a forma como irão decorrer as sessões síncronas no regime não presencial. O recurso foi partilhado com os alunos antes da primeira sessão síncrona na plataforma Moodle. Foram notificados na Teams. Foi construído e partilhada a apresentação.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Como controlar o comportamento dos alunos em videoconferência || APONTAMENTO E@D (3)


Uma das grandes preocupações, legítima, dos professores a propósito das videoconferências é a forma como poderão controlar o que os alunos estão a fazer durante as mesmas. Daí a necessidade de acharem que é importante a câmera estar ligada. A deles, particularmente.

Ora bem, esqueçam isso.

Primeiro, não há como obrigar alguém a ter a câmera ligada. Segundo, mesmo que o outro esteja do outro lado, aparentemente muito sério, logo, supostamente atento ao que dizemos, isso não é sinónimo de estar, de facto, a ouvir o que dizemos.

Pode o som estar off e o ecran ocupado com um qualquer jogo. Portanto, o que fazer? Não dramatizar.

Sermos nós os primeiros a dizer que as câmeras e som devem estar off. Que a câmera só deve ser ligada pontual e excecionalmente. Cada sessão deve ser desenhada de forma a que os alunos se envolvam sem que haja a necessidade de controlar os seus movimentos. A nossa autoridade está diluída neste processo. Temos mesmo de os motivar "à séria".

Quanto a nós, se estar com a câmera ligada não for constrangedor, se a situação nos for confortável, será vantajoso para o processo, uma vez que os alunos sentirão conforto.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Dica sobre como ensinar o desenho das letras a alunos do 1.º ciclo em regime não presencial || APONTAMENTO E@D (2)

Ontem, numa reunião, onde estávamos professores de vários ciclos, um colega do 1.º ciclo manifestou preocupação em relação aos meninos do 1.º ano, uma vez que, nesta altura, a aprendizagem do desenho das letras ainda não tinha sido concluída. E que, por isso, aos professores do 1.º ciclo, 1.º ano, em particular, só poderia ser possível vir a trabalhar a distância caso houvesse a possibilidade de usar uma mesa digitalizadora.
Sugeri que procurassem vídeos. Talvez existissem. E, sim, existem.

A minha questão é: funcionará?

Entretanto, instalei no telemóvel a aplicação YoutubeKids. Parece-me um recurso muito interessante e rico para os meninos desta faixa etária.

Como controlar o comportamento dos alunos em videoconferência || APONTAMENTO E@D (1)


Leio por aqui, particularmente nos grupos de professores, uma grande necessidade por parte dos colegas em usar ferramentas que lhes permitam em tempo real explicar aos alunos as matérias...

Pois. Ou seja, continua-se a pensar o E@D no sentido de substituir o écran do pc ou tablet ou telemóvel pelo quadro da sala de aula.
Não é possível. Não convém. Não é eficaz.
Era agora que tínhamos as condições todas para inverter o processo. Para experimentar, precisamente, fazer ao contrário. Por que razão os alunos hão de perceber melhor a distinção entre, por exemplo, sujeito e predicado, feita por mim no momento em que estou sincronamente com eles do que, no dia anterior, através de um vídeo que eu tenha disponibilizado?
O que será preferível: usar o tempo de sincronicidade para que sejam os alunos a explicar a diferença, porque, entretanto, tinham visto um vídeo, lido um powerpoint no seu trabalho individual, OU considerar que SÓ comigo é que aprendem a distinguir sujeito de predicado. Eu acho que seria demasiada presunção da minha parte...

quarta-feira, 12 de junho de 2019

Mapas mentais - Uma moda? Ferramenta ou produto para avaliação? Ambos? E a pedagogia PORTUGUÊS 3D.

Licença Creative Commons




Nestas linhas não tenho tempo para desenvolver cientificamente a temática em epígrafe, antes serve o post para formular questões que espero vir a estudar, chegando ou não a conclusões.
No presente ano letivo, fruto do projeto "Aluno ao centro" com implementação no Agrupamento de Escolas onde leciono e a cujo quadro pertenço, fomos, literalmente, invadidos pela ideia dos mapas mentais. O tema está presente na sala de professores, nas reuniões, no bar, nos corredores da escola. São, parece, "salvadores" dos problemas de aprendizagem que ocorrem em sala de aula. E fora dela também, certamente.

O grupo de professores e alunos onde o projeto "Aluno ao Centro" está a ser implementado teve a oportunidade de ter formação de algumas horas a propósito do assunto. Todos gostámos. Afinal, houve interação, pudemos "brincar" com folhas de papel em branco e usar marcadores. Fizemos desenhos associados a conceitos, ideias, objetos apenas e usamos cores. Fizemos associações. Partilhamos ideias. Tornamos tudo colorido. Uma lufada de ar fresco. Soube bem.
E agora?
 Que fazemos com esse conhecimento? Com essa aprendizagem? Os alunos estão a usá-la para aprender? Ou usam-na  para produzir produtos finais que estão a ser avaliados pelos professores?

E devem os mapas mentais de cada aluno ser avaliados segundo critérios definidos pelos professores? Afinal, os mapas não são mentais? Não são as nossas mentes tão diversas umas das outras? Como pode um elemento estranho à nossa mente, o professor, definir, previamente, critérios de avaliação e classificação de um produto final que não pode controlar? Ou o que se pretende é que todos façam o mesmo mapa mental?

Na tal formação em que participei, o que mais me entusiasmou sobre o assunto foi precisamente o facto daquela  ferramenta poder e dever (pelo menos foi essa a leitura que fiz da mensagem passada) ser usada por cada um de nós para o fim que lhe quiséssemos dar, sendo uma espécie de reflexo, espelho da forma como cada um de nós organiza as ideias e processa a informação.
Olha para o que lê, vê e até, porque não, sente. Afinal, também deveria ser possível fazer um mapa mental do coração. Ideia interessante sem dúvida.  Em suma, aprende.

Em que momento da construção do mapa mental de cada aluno deve o professor intervir? Como fazê-lo? Para quê? Porquê?
Devem os alunos construir os seus mapas mentais em casa ou em sala de aula integrados nas tarefas que desenvolvem porque naquele momento se pretende que organize as ideias. Ou o próprio aluno sente essa necessidade.  Devem os mapas mentais substituir a construção de tópicos com as ideias essenciais de um texto, processo que antecede a construção do resumo de um texto? Devem fazer ambos os exercícios? Devemos permitir que escolham? Será o mapa mental um trabalho de síntese ou de resumo? Como conseguimos explicar aos tudo isto aos alunos de forma a que a ferramenta seja útil? Ou será que o melhor é mesmo deixá-los andar?...

Funcionam os mapas mentais da mesma forma para todos? Precisam todos de fazer mapas mentais?

Eu, por exemplo, não gosto de fazer desenhos nos meus. E tenho o traço torto. Ficam feios. No entanto, agora, como antes, sempre partilhei esquemas onde constassem as ideias essenciais de forma a que pudessem servir de referência para que, depois, no seu estudo os alunos construíssem os seus. Seriam já mapas mentais?

Desde há muito que, no trabalho direto com os alunos, sugiro a utilização funcional da cor. Da cor e dos números e até da forma. Estratégias que facilitam a organização e, sem dúvida, a memorização. Seriam estas dicas componentes prévias daquilo a que se chama agora mapas mentais? 
Claro que há mapas mentais que são quase obras de arte. Do ponto de vista estético bastante agradáveis. E.X.C.E.L.E.N.T.E.S.! Mas os alunos aprenderam? Apreenderam? Ficaram a saber? Vão reutilizar?


Essa é a questão. Como poderemos aferir esse aspeto? Haverá lugar à construção de matrizes? Sinceramente, não me parece. Mas, então, como poderemos usar como produto final de trabalho a avaliar?
A outra é perceber como aprendem os alunos a fazer mapas mentais. Em que aulas? De que forma. 
Devíamos ter tempo para refletir sobre estes assuntos e outros. E agir. Construir. Fazer. 
E mostrar, claro. Mostrar sempre. Partilhar. Essencial. 





NOTA: As imagens publicadas decorrem do desenvolvimento de propostas de trabalho incluídas nos percursos de aprendizagem que os alunos vão construindo em sala de aula, num ambiente pedagógico de trabalho que é sustentado em três pilares: +responsabilidade, >autonomia = a aprendizagem, conhecimento, saber, estar, sentir, brincar, respeitar, etc.
Trata-se de um processo que tem vindo a ser desenvolvido numa das salas de aula de português da escola EB Dr.  João das Regras (Aedlv) e por mim designado por PORTUGUÊS 3D.
Este processo foi já partilhado em reunião de departamento e teve da parte dos colegas afável recetividade. 
Ainda em relação às imagens, não sendo exemplos fieis daquilo que se designa por mapas mentais, são, sem dúvida, na minha ótica, o embrião para que possa ser desenvolvida essa ferramenta em prol da aprendizagem dos alunos. Aliás, a disciplina de português, pela sua inerente e natural transversalidade, é um espaço excelente para desenvolver essa capacidade em articulação com as outras disciplinas. 
Partilho também o ppt que usei na apresentação das aulas de português em formato 3D aos colegas do departamento. Claro que o ppt em si diz muito pouco. :) Um destes gravo o que mais há a dizer e mostrar. Quando o tempo der tréguas. Ambos os assuntos fazem parte dos meus mapas mentais quotidianos e têm, paulatinamente, dado origem a reflexões mais estruturadas que tenho, também,  partilhado aqui e na escola, consciente da importância e relevância, para mim e para os outros, deste novo paradigma que começo a ter como referência no trabalho desenvolvido em sala de aula e que curiosamente vai ao entro da ideia veiculada pelo projeto mencionado em cima "Aluno ao centro". 

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Ano letivo 2014/15

Por razões difíceis de concretizar, só agora iremos iniciar a publicação regular dos trabalhos resultantes de propostas das aulas de português. Neste ano de duas turmas do 8º Ano (com continuidade pedagógica em relação à maioria dos alunos) e uma turma do 7º Ano.

Contamos, ainda, publicar alternadamente, alguns trabalhos do ano letivo 2013/14.

Um bom ano!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Fomos notícia no Site do nosso Agrupamento

Desde o dia dezoito de janeiro que o nosso blogue faz parte do Catálogo dos Blogues Educativos. Achámos que devíamos informar a comunidade escolar disso e pedimos que essa informação fosse divulgada.
Disponível desde o dia 22 de Janeiro, no Site do nosso Agrupamento, pode ler-se o seguinte texto:


Os blogues educativos têm vindo a afirmar-se no contexto educativo português ao ponto de estarem já disponíveis vários estudos teóricos sobre esta possibilidade de integração curricular das TIC. No Portal das Escolas, há um  Catálogo de Blogues Educativos que se destina a todos os docentes que queiram publicar e divulgar o seu blogue, revelando trabalho realizado com os alunos.
No Catálogo,  tem-se acesso a um conjunto de blogues utilizados nos diferentes níveis do ensino básico e secundário, em distintas áreas disciplinares e que são divulgados como exemplo de boas práticas.
Para fazer parte do Catálogo, sé é preciso proceder ao registo de um blogue. Depois de publicado, cada blogue poderá incluir o selo "BloguesEDU". Podem ver aqui um vídeo Aceda ao registo vídeo do lançamento do BloguesEDU na área de Apoio.
A professora de Língua Portuguesa (3.º Ciclo) na Escola EB 2,3 Dr. João das Regras, Rosalina Simão Nunes, fez já o registo do blog que tem vindo a desenvolver e o selo "BloguesEDU" já está visível no blog que é, neste caso, um espaço de memória futura, onde são arquivados e partilhados trabalhos que os alunos desenvolvem decorrentes de propostas feitas em sala de aula.
Para saberem mais sobre blogues educativos espreitem aqui.
Para proceder ao registo de blogues no Portal das Escolas, consultem este link. Nesse espaço têm também algumas dicas sobre como começar a construir blogues.
E para acompanharem o blogue do Agrupamento que já tem o selo BLoguesEDU é só clicar aqui: Arquivo.
Rosalina Simão Nunes




segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ano letivo 2011/12

Já começou outro ano.
Temos andado a publicar trabalhos do ano anterior. Ainda há material para publicar, mas será integrado em postes que já foram iniciados.
Vamos assim  dar início, a partir de hoje,  à publicação de trabalhos realizados já neste ano letivo.

Neste ano, iremos procurar fazer deste espaço um local mais interativo, isto é, prevemos que alguns dos trabalhos possam ser realizados neste espaço com o recurso, essencialmente, à caixa de comentários. Veremos se será possível concretizar.

Até breve.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ponto da situação...

Há quase um ano que este espaço não é actualizado. Mas é mesmo para acreditar que tudo tem a ver com uma questão de falta de tempo. Ainda do ano passado há muitos trabalhos a publicar. E deste ano já temos outros tantos!
Vamos tentar reiniciar esse trabalho de forma mais rotineira.
Veremos se o tempo deixa.
Até breve.

Dia do livro || 2025


UAb - Portugal