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quinta-feira, 9 de maio de 2024

2.º Cesto de palavras positivas | LIBERDADE

 Neste post explicamos a ideia desenvolvida nesta atividade - "Cesto de palavras positivas". Desta vez vamos partilhar o resultado desta proposta, feita, também, num dos inquéritos "Como correu a semana?": 

Responderam ao inquérito 37 alunos. Feita a recolha das palavras e expressões, o resultado foi este:


Neste momento, o trabalho de construção do poster ainda não é feito de forma colaborativa com os alunos. Mas, pelo facto de se usar a ferramenta CANVA, que permite criar equipas de trabalho, pensa-se que, futuramente, particularmente nas turmas de continuidade pedagógica, será possível trabalhar em colaboração com os alunos  no próximo ano letivo. 

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Reflexão extemporânea sobre a E@d_2021 - Reflexão sobre avaliação pedagógica em E@d

Em 2021, fiz muitas reflexões sobre o uso do digital nas práticas pedagógicas. Momentos houve em que me apeteceu decidir que todos os alunos passariam a ser considerados como Não ligados. Fui-me apercebendo que a estratégia que se tentava "impor" era a de imitar pelo digital aquilo que fazemos, já com tantas fragilidades, no presencial. 

Não funcionou.

Não funciona.

Tivemos a oportunidade de fazer um reset... mas perdemos essa oportunidade. 

Saibamos, agora. Oxalá.

Partilho, de seguida, uma reflexão que fiz numa grupo de professores do facebook e que desenvolver este assunto, reportando-se à realidade que todos vivíamos na escola na altura. Partilho agora neste espço porque. hoje, houve um aluno ao fim de mais de 100 aulas em que todos as semanas são propostas atividades que implicam aceder a propostas feitas online para serem também desenvolvidas online através de ferramentas online me veio dizer que não conseguia aceder ao plano semanal... porque... bem, nem ele sabia porquê. 

A pedagogia em elearning exige estratégias pedagógicas sofisticadas e tempo. Ou melhor, boa gestão do tempo, melhor, ainda, qualidade na gestão do tempo. E isso não se ensina nos manuais. Pois.

REFLEXÃO


"Temos a oportunidade  de ouro de mudar o paradigma neste processo de E@D a que estamos obrigados sem querer.  Andamos há anos a dizer que não temos condições para mudar porque não existem os meios tecnológicos. E a grande questão continua a ser tentar perceber qual é a  ferramenta de videoconferência que nos permita controlar com total eficácia o comportamento dos alunos. 

Caros colegas, temo dizer-Vos que não existe. Mesmo que, aparentemente,  todas as definições nos garantam que controlamos tudo, um deles ha de arranjar maneira de dar a volta ao assunto. E isso, curiosamente,  é ser resiliente. Porque não dizer-lhes que sabemos que podem tudo?  Dizer-lhes que agora, mais do que nunca, o sucesso depende da atitude. Porque no trabalho a distância, se não houver, de facto, trabalho, não há resultados. 

Exemplificando, estaria prevista a exploração individual de um recurso,  video ou outro no início da sessão síncrona, ou a discussão sobre os recursos explorados antecipadamente.  Posteriormente,  ainda nessa sessão,  cada um teria de, num fórum,  em áudio,  vídeo, texto em word, enviar uma reflexão sobre a temática em estudo e que implicasse a exploração dos recursos. Os alunos que existem para nos perturbar o espírito não resistem a duas sessões síncronas com este ritmo. E não irão trabalhar, logo não terão resultados. Assunto arrumado. 

A discussão deveria ser sobre pedagogia. A ferramenta deveria estar ao serviço da pedagogia. Desculpem o tom mas recebi um email de uma DT a informar, às 21:30, de hoje, portanto, sexta-feira, que um dos alunos passava a Não ligado. Ora isso implicaria que trabalhássemos durante o fim de semana, já  que de acordo com o que está definido, o plano para estes alunos tem de ser enviado até às 9:30 de segunda-feira. E o que tem isto a ver com o resto? Tem tudo. É  a atitude, nossa e deles. E acharmos que podemos tudo só porque estamos a comunicar com uma ferramenta que nos permite dizer/escrever sem feedback imediato, perdemos atitude. Perdemos o respeito pelo outro. Enfim. Conversem com os miúdos.  Falem com e não para.  Eles estão recetivos."

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Cenários de aprendizagem - Estratégia pedagógica

Em 2018, na sequência da intervenção da IGE numa ação de melhoria, em conversa mais ou menos informal com uma das inspetoras, vi-me confrontada com a dificuldade de responder a uma das perguntas que me foi feita: "Como é que os seus colegas ensinam a escrever?" Na altura, como ainda agora, no nosso Agrupamento e no Departamento de Português em particular, éramos já um conjunto de professores que se mantinha estável. Alguns a trabalharmos "juntos" há mais de 10 anos. 

Não consegui responder à pergunta, porque, efetivamente, não sabia. Aliás, como continuo sem saber agora, ainda que comece a ter mais alguma informação dado que passou a existir também coadjuvação a português em todas as turmas do 7.º Ano. Mas só estamos presente em duas das quatro aulas semanais, sendo por isso difícil acompanhar esse processo. 

Observo, pontualmente, algumas indicações dadas pelos professores sobre a forma como os alunos das respetivas turmas deverão melhorar o processo de escrita, particularmente após o processo de recolha de informação para classificação. 

Não é fácil promover, ou melhor, motivar os colegas a partilharem as suas práticas, criando situações que proporcionem esse tipo de partilha. Por um lado, o tempo de trabalho dedicado a esse tipo de prática (o trabalho colaborativo) é recorrentemente absorvido por outras atividades. Por outro, o que acontece frequentemente quando acontecem esses momentos é acabarmos por partilhar, descrevendo sumariamente as atividades que já propusemos, dando particular destaque aos produtos finais. 

Parece-me que, mais relevante do que esse aspeto que também é  importante, seria construir em simultâneo os cenários de aprendizagem que enquadrassem os vários momentos. 
Há cerca de quatro anos, iniciei esse trabalho de construção de cenários de aprendizagem em colaboração com uma das colegas de departamento. Foi sem dúvida uma experiência bastante enriquecedora e dinâmica. 

Dessa interação, resultou a construção de um modelo de cenário de aprendizagem, aquando da resposta a uma proposta minha, enquanto coordenadora do departamento, de partilharmos precisamente situações de aprendizagem que tivessem resultado válidas aquando o confinamento. 

Pedi precisamente que se evitasse a mera descrição da atividade e que se enquadrasse a mesma no contexto de aprendizagem. 

Fruto de experiências de formação vivenciadas por mim, nomeadamente o curso de mestrado em Pedagogia do Elearning da Universidade Aberta, e das da colega com quem formava equipa, e também com o recurso a este projeto delineamos esta(1) estrutura.
 
Rapidamente nos apercebemos que o processo teria de ser simplificado dado que aquela estrutura não era compatível com o número de aulas previstas a português no 3.º ciclo. E tomamos também consciência da importância de serem definidas linhas orientadoras no início de cada cenário. 

Depois, os vários momentos, pese embora possam e devam ser também trabalhado sem conjunto, tratar-se-ão de processos que, na maioria das vezes, têm de se ajustados às realidades das turmas e também, não menos importante às nossas próprias características. 

E, quando chegamos a esse patamar, estamos claramente no âmbito da avaliação pedagógica.

Termino esta reflexão a dar destaque à relevância do "nós" (professores e alunos em interação) dentro da sala de aula, em que compete ao professor, sem dúvida, orientar os alunos para a descoberta do que é aprender. Em que cada momento pode ser avaliado porque em todos os momentos dentro de uma sala de aula há aprendizagem. Nem todos aos mesmo tempo, alguns mais depressa, outros mais devagar, alguns aparentemente mais distraídos, outros com maior concentração.  Mas todos, sem dúvida, em interações constante, num ritmo diferenciado onde cada um vai "entrando" e saíndo de acordo com as suas expetativas e gostos. Porque eles aprendem sempre aquilo de que gostam de aprendar. Aliás, passa-se o mesmo connosco, os adultos! E essa é a chave. Ao professor dos dias de hoje compete ensinar os alunos a gostar de aprender, naturalmente, na especificidade de cada área disciplinar. Simplificando ainda mais: temos de lhes ensinar a ser curiosos. Basta isso. 

(1) - O link só foi adicionado em abril de 2024.

segunda-feira, 22 de março de 2021

APONTAMENTO E@D (6) : Gravação das sessões síncronas


A possibilidade de gravar as sessões síncronas p
ode ser um recurso fantástico para duas circunstâncias: permitir, por um lado, que os alunos, "fisicamente ausentes", possam usufruir das aprendizagens desenvolvidas. A outra razão é mais relevante: permitir que todos possam rever os vários momentos de cada sessão. Os índices de concentração, como sabemos, não são os mesmos durante 50 minutos. Logo poder rever tudo o que foi dito e feito tem de ter um efeito revelador num processo que se pretende essencialmente de aprendizagem.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

APONTAMENTO E@D (4) : Tutorial - Informação E@D (Reinício do ensino não presencial)

Breve explicação aos alunos sobre a forma como irão decorrer as sessões síncronas no regime não presencial. O recurso foi partilhado com os alunos antes da primeira sessão síncrona na plataforma Moodle. Foram notificados na Teams. Foi construído e partilhada a apresentação.

domingo, 7 de fevereiro de 2021

Como controlar o comportamento dos alunos em videoconferência || APONTAMENTO E@D (3)


Uma das grandes preocupações, legítima, dos professores a propósito das videoconferências é a forma como poderão controlar o que os alunos estão a fazer durante as mesmas. Daí a necessidade de acharem que é importante a câmera estar ligada. A deles, particularmente.

Ora bem, esqueçam isso.

Primeiro, não há como obrigar alguém a ter a câmera ligada. Segundo, mesmo que o outro esteja do outro lado, aparentemente muito sério, logo, supostamente atento ao que dizemos, isso não é sinónimo de estar, de facto, a ouvir o que dizemos.

Pode o som estar off e o ecran ocupado com um qualquer jogo. Portanto, o que fazer? Não dramatizar.

Sermos nós os primeiros a dizer que as câmeras e som devem estar off. Que a câmera só deve ser ligada pontual e excecionalmente. Cada sessão deve ser desenhada de forma a que os alunos se envolvam sem que haja a necessidade de controlar os seus movimentos. A nossa autoridade está diluída neste processo. Temos mesmo de os motivar "à séria".

Quanto a nós, se estar com a câmera ligada não for constrangedor, se a situação nos for confortável, será vantajoso para o processo, uma vez que os alunos sentirão conforto.

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Dica sobre como ensinar o desenho das letras a alunos do 1.º ciclo em regime não presencial || APONTAMENTO E@D (2)

Ontem, numa reunião, onde estávamos professores de vários ciclos, um colega do 1.º ciclo manifestou preocupação em relação aos meninos do 1.º ano, uma vez que, nesta altura, a aprendizagem do desenho das letras ainda não tinha sido concluída. E que, por isso, aos professores do 1.º ciclo, 1.º ano, em particular, só poderia ser possível vir a trabalhar a distância caso houvesse a possibilidade de usar uma mesa digitalizadora.
Sugeri que procurassem vídeos. Talvez existissem. E, sim, existem.

A minha questão é: funcionará?

Entretanto, instalei no telemóvel a aplicação YoutubeKids. Parece-me um recurso muito interessante e rico para os meninos desta faixa etária.

Como controlar o comportamento dos alunos em videoconferência || APONTAMENTO E@D (1)


Leio por aqui, particularmente nos grupos de professores, uma grande necessidade por parte dos colegas em usar ferramentas que lhes permitam em tempo real explicar aos alunos as matérias...

Pois. Ou seja, continua-se a pensar o E@D no sentido de substituir o écran do pc ou tablet ou telemóvel pelo quadro da sala de aula.
Não é possível. Não convém. Não é eficaz.
Era agora que tínhamos as condições todas para inverter o processo. Para experimentar, precisamente, fazer ao contrário. Por que razão os alunos hão de perceber melhor a distinção entre, por exemplo, sujeito e predicado, feita por mim no momento em que estou sincronamente com eles do que, no dia anterior, através de um vídeo que eu tenha disponibilizado?
O que será preferível: usar o tempo de sincronicidade para que sejam os alunos a explicar a diferença, porque, entretanto, tinham visto um vídeo, lido um powerpoint no seu trabalho individual, OU considerar que SÓ comigo é que aprendem a distinguir sujeito de predicado. Eu acho que seria demasiada presunção da minha parte...

Dia do livro || 2025


UAb - Portugal