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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Cronicando sobre...o Amor


 Num dos dias do 1.º período, uma aluna fala comigo, expressando a sua vontade partilhar um texto que fizera por iniciativa própria. Queria saber seu eu o poderia ler.

Claro que a disponibilidade foi total.

E li. E gostei do que li. E como é habitual, quando isso acontece, sugeri à que passasse o texto para word e mo enviasse. Quando isso acontece, os textos são sempre publicados neste blog. E existe também a possibilidade de serem publicados numa das edições do Jornal do Agrupamento ("DiNotícias").

Desta vez, quando selecionei textos para serem utilizados para publicação na 1.ª edição, optei por dar prioridade ao envio dos textos feitos em sala de aula sobre o E@D que todos vivemos, inesperadamente, em março  de 2020.

O texto da Mafalda ficou guardado.

Saiu hoje a 1.ª edição do jornal. Está, portanto, na hora de partilhar o texto da Mafalda. E, porque é  longo, decidi propor a divisão em pequenas crónicas. O texto presta-se a isso. O tema é o "Amor". Esta rubrica passará a ser designada por "Cronicando sobre..."

Eis a primeira crónica:

Amor, uma palavra linda, carinhosa, aconchegante, livre.

O amor é um sentimento que se sente de coração, tanto como amizade, como familiar ou até o amor verdadeiro, quando uma pessoa diz “amo-te” é porque o sentimento é verdadeiro, de coração ou por vezes é a mente, são os pensamentos que dizem “amo-te” mesmo sem amar, por intuito decisão repentina. É sempre bom ouvir um “amo-te” mas…se não for verdadeiro não irá valer nada nem servir para nada, porque não vai ser esse “amo-te” que te vai fazer levantar todos os dias para ir trabalhar ou ir para a escola, que te vai pôr um sorriso verdadeiro no rosto, que te vai ajudar quando mais precisas, que te vai ouvir e aconselhar e não vai ser esse “amo-te” que vai ser o teu ombro para chorares quando mais precisares.

Mafalda P. (8Ano)


terça-feira, 1 de março de 2016

DiNotícias, 1ª Edição (2015/16)

Na 1ª Edição do DiNotícias deste ano letivo, foram publicados dois textos elaborados nas aulas de português. O primeiro é uma crónica feita a partir da leitura de provérbios. Foi uma atividade proposta em turma do nono ano. No caso do segundo texto, também numa turma do nono ano, foi escolhida uma crónica desta vez sobre a utilização das novas formas de comunicação e a comunicação ela própria entre as pessoas. O primeiro artigo pode ser lido na página 2,  e o segundo na página 2. Ambos os textos foram publicados na secção dos "Pontos de Vista". 
Publicamos, de seguida, imagem da publicação e ambos os textos para facilitar a sua leitura.


Infância, tablet, família, silêncio

A minha infância foi toda ela muito divertida e livre, mas, por vezes, com alguns percalços.

Ainda me lembro, com seis anos, de ir para os anos da minha avó, que se realizavam sempre em casa dela. Era aquele dia em que a família se reunia toda.

A minha animação por pensar que iria estar com os meus primos, tios e etc era tanta!…Só que, depois, chegava lá, distribuía beijos por todos e ficava num canto sozinha, com o meu tablet, a jogar.

As pessoas reparavam na minha ausência e iam ver onde eu me encontrava, perguntavam-me se estava tudo bem e a minha resposta era sempre a mesma, “- Sim, está tudo bem, estou só a brincar um pouco”.

Durante todo esse dia, acabava por me isolar de todos, a jogar.

Ainda hoje sou muito dependente do telemóvel, quando estou sem ele fico muito stressada, atrapalhada…

Agora já com esta idade olho para trás e arrependo-me de ter ficado ali a jogar, se fosse hoje, iria conviver com as pessoas e de certeza que me divertiria muito mais.


A minha preocupação agora, quando estou nesses jantares é “puxar” os mais pequeninos, assim em vez de estarem agarrados a tecnologias, eles estarem mais com a família…

Carolina Vicente, 9.º B

Julgar pelas aparências e pela fama

Eu era só mais um gaiato naquela aldeia que estava quase a completar os dez anos. Faltava pouco mais de um mês. Nesta idade são normais as asneiras, as traquinices, as brincadeiras, quem é que nunca fez algo de menos certo? Pois.
Era um rapaz que, apesar de tudo, adorava o mundo, queria sempre explorar aquilo que diziam que não podia fazer, só mesmo para provocar.
Bem, ao pé de minha casa, não muito longe, havia um cão dentro de uma espécie de armazém. Os meus pais sempre me alertaram para não chegar perto do cão, pois tinha fama de mau.
O certo é que, como pessoa do contra que sou, tive que ir espreitar e ver, claro. Fui lá dentro, a luz não era muita, a única iluminação que havia era a que vinha da rua, ou dos buracos do teto.
Confesso que o sítio era tenebroso, mas era criança e não tinha consciência de nada.
Realmente, havia um cão lá dentro, era preto e não muito grande. Aproximei-me, e, na verdade, ele não me fez nada, deixou-me tocar-lhe à vontade, não mordeu, não ladrou, não fez rigorosamente nada. Quando cheguei a casa perguntei à minha mãe porque que diziam que o cão era mau, ao qual ela me respondeu, - " Filho, é um pitbull, a raça mais perigosa " e eu pensei cá para mim, “Ele não me fez nada nem quando lhe dei um abraço à volta do pescoço, portanto, mau não devia ser”. Hoje em dia, procuro saber sobre isso e cada vez mais me apercebo que os animais são um retrato do dono, e que se forem educados para não fazerem mal, assim o farão.
Acho que as pessoas julgam muito pela raça e pela fama que as raças têm.

Ricardo Antunes 9º B


sexta-feira, 13 de novembro de 2015

As crónicas do 9ºA e 9ºB (2015/16)

No 9º ano, estivemos a trabalhar a crónica. Desse trabalho foi pedido aos alunos que escrevessem também crónicas. O trabalho foi feito em sala de aula.
Publicamos, de seguida, alguns dos trabalhos.


Em pequena sonhava muitas vezes que voava. Era assim: estava muito bem com as pessoas, no quintal ou na sala, e nisto desinteressava-me da conversa.
Sempre fui assim, nunca prestei atenção a nada, estava sempre lá num canto, parado, no meu mundo.Lembro-me da minha mãe ralhar por eu não ir cumprimentar as visitas.
Na escola, estava sempre distraído, com o lápis ou até com uma mosca que passasse. Sentia que não precisava de ter amigos, e só tinha um e era imaginário. Chamava-se Larry. E assim passava as minhas tardes, a falar "sozinho" para os outros, mas numa conversa incrível com várias brincadeiras com o meu único amigo. Não falava com ninguém, apenas com os meus pais mas mesmo assim não era muito.
Os alunos mais velhos da escola batiam-me e chamavam-me estranho e eu não percebia. E assim foi a maior parte da minha infância e adolescência, até que um dia os meus pais morreram num acidente de carro. Fiquei sem chão, sozinho, e sem sítio para onde ir. Fui viver com os meus avós. Decidi abandonar a escola, tinha quinze anos e não sabia o que estava a fazer. Desde então estou sempre sozinho, num canto, parado, no meu mundo, à espera que alguém venha ralhar comigo.
Daniel Mouta (9B)


Em pequena sonhava muitas vezes que voava. Era assim: estava muito bem com as pessoas, no quintal ou na sala, e nisto desinteressava-me da conversa.
Começava a pensar como seria voar, ser uma super heroína, poder ter todos aqueles poderes, salvar as pessoas e acabava por não ligar nenhuma àquilo que se dizia na sala ou no quintal, estava num mundo só meu…
Só que, por vezes, sentia-me prejudicada, pois até nas aulas em vez de estar a prestar atenção, ou então, mesmo quando me diziam coisas importantes, eu estava no meu mundo e não ouvia nada daquilo que diziam.
Sempre foi assim desde pequenina até hoje…Começo a sonhar alto e é como se não estivesse aqui neste mundo, mas sim num mundo distante, onde posso ser aquilo que eu quero, fazer aquilo que eu quero, não ter ninguém a controlar-me, sem ninguém a dizer-me aquilo que posso ou não fazer. 
É positivo sonhar, pois saímos deste mundo por um bocado e vivemos os nossos sonhos de uma certa maneira, mas, por outro lado, é negativo, pois, por vezes, as pessoas querem falar connosco e acabamos por não prestar atenção e não ouvir.
De dia para dia, noto que os sonhos vão diminuindo, acho que estou cada vez mais crescida e tenho cada vez mais os pés bem assentes na terra.
Carolina Vicente (9B)


Desço as escadas para a garagem, já guardei o cadeado da minha bicicleta na mochila que levo às costas. Vou sair agora de casa, vou para a escola de bicicleta, mas já estou atrasada. Já vou a caminho. Está tudo silencioso, fazendo-me ouvir apenas o barulho das rodas da minha bicicleta que rodam depressa. Não quero chegar a atrasada. Entro na primeira rotunda e viro à direita, já não há silêncio, já não oiço o barulho das minhas rodas, já só oiço o barulho dos carros à minha volta, buzinas de carros de pessoas que estão tão atrasadas como eu.
Não preciso de ficar parada no trânsito, posso passar por entre os carros, estou numa bicicleta, vou para a escola e estou atrasada. Para quê ficar ali à espera? 
Passo à frente de todos e de toda a gente, olham todos para mim com ar de inveja de não poderem fazer isto, têm todos um ar cansado assim, um pouco a dormir em pé, talvez alguns nem tenham dormido! Estou a chegar à escola, nem uma bicicleta, só vi carros, camionetas, camiões e mais carros. Como seria se toda esta gente fosse para o trabalho de bicicleta? Bem, se calhar alguns não podem, porque vivem muito longe do trabalho…
Mas se todos andassem de bicicleta talvez as coisas fossem melhores, e cada vez vejo menos bicicletas. Como será daqui a uns anos? Não sei, não quero imaginar, mas eu não vou deixar de andar de bicicleta, não quero seguir esse exemplo.
Cheguei à escola, parei a minha bicicleta e prendi-a com o cadeado. Olhei para ela orgulhosa, sorri. Virei costas e fui a correr para a aula de português. 

Rita Mesquita (9B)

domingo, 6 de abril de 2014

DiNotícias, 1ª Edição (2013/14)


Na 1ª Edição do DiNotícias deste ano letivo foi publicada uma crónica da Maria Carolina Matos  do 9ºB,  texto resultante de uma proposta de escrita, na disciplina de português.
No jornal, recorte que deixamos aqui do lado esquerdo, pode ser lida na página 14. Deixamos em baixo o texto para facilitar a leitura. 



Não tenho a certeza da idade, mas sei que tinha a suficiente para poder andar sozinha e ser independente, cerca de dez anos.
Amava andar de um lado para o outro nos subúrbios. Um lugar maravilhoso, tudo verde, bem cuidado, com um céu mágico ao pôr e ao nascer do sol.
Andava sempre suja, esfolada e arranhada. Ia chamar os meus vizinhos logo depois da escola, para brincar.
Mas o que eu mais admirava no meu bairro era o extraordinário sobreiro que havia, não no meu quintal, mas no terreno que alguém havia abandonado. Era o exemplar mais bonito que alguma vez tinha visto. Enorme, gigantesco, com a vista perfeita para o mar e de onde se via os barquinhos à pesca. Cheguei a dizer aos meus pais que ia brincar com os meus amigos, mas o que realmente fazia, naqueles dias em que o céu está limpo e o mar clamo, era subir àquela árvore. Cheguei a casa em farrapos, de tantas vezes que tinha caído ao tentar subi-la pela primeira vez.
Quiseram abater o sobreiro, onde passara tantas tardes a brincar…
Nessa altura já era mais velha, o suficiente para ter algumas economias e impedir que aquela linda árvore fosse abatida.
Eu amava tanto aquela árvore, que quando eu vi que iam cortar a árvore alarmei toda a vizinhança. Acabei por falar com o proprietário e comprei o terreno.

Maria Carolina Matos (9ºB)


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

2ª Oficina de escrita (9ºB) - Escrever a segunda crónica

Recordando o trabalho proposto e desenvolvido a propósito do estudo da crónica, nesta semana, voltamos a propor que escrevam uma crónica. A temática deverá ser o quotidiano.

Propomos que comecem a vossa crónica da seguinte forma:

Neste momento, estou sentado(a), no meu quarto, sozinha(o) a pensar na proposta de escrita de português para esta semana: escrever um crónica sobre o meu quotidiano. Ora, como é que posso falar do quotidiano, se mal presto atenção nele?...



Informações
O texto deve apresentar características idênticas à crónica da página 22 do manual:
- cerca de 250 palavras (mínimo de 180);
- narração na 1ª pessoa;
- três parágrafos: narração de um ou vários episódios do dia a dia, reflexões pessoais, conclusão;
- título sugestivo.

Prazos de entrega
Em sala de aula: 07/11/13
Caixa de comentários: 11/11/13

Devem consultar o Bloco de notas do manual para rever a informação sobre as características da crónica. 

*Retirada do manual Diálogos, 9ºAno, Porto Editora

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

1ª Oficina de escrita (9ºB) - Escrever uma crónica

Recordando o vídeo visto em sala de aula que apresentava uma iniciativa radiofónica brasileira, redijam uma crónica, imaginando que participaram na situação apresentada no vídeo.

Proposta*: 
O texto deve apresentar características idênticas à crónica da página 22 do manual:
- cerca de 250 palavras;
- narração na 1ª pessoa;
- três parágrafos: narração da cena, reflexões pessoais, conclusão;
- título sugestivo.

Prazos de entrega
Em sala de aula: 31/10/13
Caixa de comentários: 04/11/13

Devem consultar o Bloco de notas do manual para rever a informação sobre as características da crónica. 

*Retirada do manual Diálogos, 9ºAno, Porto Editora


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