quinta-feira, 28 de junho de 2012

DiNotícias, junho/2012

Na 3ª edição do DiNotícias (2011/12), foram publicados alguns trabalhos / textos decorrentes de atividades desenvolvidas no âmbito das aulas de português. 
Assim, na pág. 2 foi publicado o artigo da autoria de João Carlos Ferreira, encarregado de educação da aluna Leonor Ferreira (8ºA) a propósito da sua participação na atividade "Convidámos... à conversa com", no âmbito do projeto de leitura "Ler, lazer e aprender". 

Logo na página seguinte, na rubrica "Acontece", foi publicada uma reportagem da autoria de Carolina Bonifácio do 7ºB e que reproduzimos de seguida, sobre dois momentos de aprendizagem que envolver o teatro:


Aprender com o teatro

Numa conversa com Sara Félix, ex-aluna da escola EB Dr. João das REgras, neste momento a frequentar o 11º na Escola Secundária da Lourinhã, ocorreu a ideia de criar dois sketchs, no âmbito da disciplina de Língua Portuguesa:  um dirigido ao 7º e o outro ao 8º Ano. A Sara aceitou o desafio e com a Andreia Nunes (colega e amiga da Sara) elaboraram dois guiões com o propósito de os virem a interpretar mais tarde.
O sketch do 8º ano foi sobre distinguir o texto dramático do teatro, aconteceu no dia 2 de maio na Biblioteca. O público era comporto pelos alunos do 8ºA e 8ºB. O sketch tinha duas personagens: a Jaquina (interpretada pela Sara) e a Rufina (interpretada pela Andreia). A Rufina era a atriz principal de uma companhia de teatro e foi-lhe pedido que decorasse um texto dramático mas ela nem sabia o que era isso, então, a Jaquina, ao longo do sketch, explica-lhe os vários “constituintes” do texto dramático. Correu muito bem, os alunos gostaram muito da explicação das colegas, ficaram com as dúvidas esclarecidas e de certo modo com a boca cansada de tanto rir, pois, elas tornaram a sua atuação muito divertida.
Já o sketch do 7º ano foi sobre a História do teatro. Previsto inicialmente para ser também realizado na Biblioteca, acabou por ter lugar na sala 6,  no dia 16 de maio. Os alunos (Turmas A e B do 7ºAno) tinham de elaborar um trabalho, na disciplina de Língua Portuguesa) sobre a História do teatro, então, foi uma boa altura para se inspirarem no trabalho das colegas. O sketch tinha, novamente, duas personagens: a Rufina (interpretada pela Andreia) e o Teatro (interpretado pela Sara). Ao longo do sketch, o Teatro contava a sua história e a Rufina fazia comentários divertidos, mas que muitas vezes acabavam por aborrecer o Teatro.
De uma forma geral, os alunos mostraram-se tímidos e menos participativos do que os do 8º ano, mas gostaram, porque novamente a Andreia e a Sara tornaram o texto divertido. Para a maioria dos alunos esta atividade foi uma experiência enriquecedora, divertida, interessante e feita com muito profissionalismo! 
A irmã da Andreia, Fátima Nunes, esteve presente durante as duas apresentações a filmar e a dar apoio às atrizes.

Seguramente, podemos afirmar que a maioria dos alunos gostou e quer repetir a experiência. Esperemos que a Sara e Andreia estejam novamente disponíveis.

Carolina Bonifácio, 7ºB  


Foi também publicada uma breve notícia (pág. 4) referente à Menção Honrosa obtida pela aluno Inês Cordeiro do 8ºB a propósito da sua participação
no Concurso "uma Aventura Literária 2012".

Mais à frente, já na página 16, também na rubrica "Acontece", podemos ler a reportagem da Leonor Ferreira do 8ºA a propósito da 1ª Tertúlia sobre a leitura que teve lugar na Biblioteca da EB Dr. João das Regras. 

Logo a seguir, na página 17, foi publicado o texto de opinião da Damiana Mateus sobre as diferenças entre "ir" e "estar" na escola. Publicamos de seguida:

As grandes diferenças entre “ir” e “estar” na escola
   
Quando, às vezes, digo a alguém que gosto da escola perguntam-me sempre: “Como é que tu gostas da escola?´!”. Eu gosto de estar na escola com os meus amigos, na conversa, na descontração e, muitas vezes, na brincadeira, mas há uma grande diferença entre estar na escola e ir à escola. Porque há muita gente que vai à escola só para ir às aulas e isso não tem graça nenhuma. Na minha opinião, a escola é um sítio para aprender, para ir às aulas, no entanto, a escola não é só isso, a escola tem de ter animação, tem de se tornar um espaço agradável para estar porque, afinal, é como se fosse a nossa segunda casa, nós passamos muito tempo na escola e é muito melhor passar todo esse tempo num sitio que gostamos do que num sitio que não gostamos.


Infelizmente, são poucos os alunos que pensam assim.

Depois há aqueles alunos que só andam na escola porque são obrigados e acabam muitas vezes por prejudicar os outros com atitudes menos boas.

O meu conselho é que, em primeiro lugar, temos que nos mentalizar que cá estamos para aprender e que somos o futuro do país e depois distinguir os locais e as atitudes que se podem ter, porque podemo-nos divertir muito na escola, mas dentro das salas de aulas é para trabalhar.


                                                             Damiana Mateus 8ºA 













“NÃO SE PODE VIVER SEM LIVROS”

A propósito da atividade “Convidámos… À conversa com.”, desenvolvida no âmbito do projeto “Ler, Lazer e aprender”, desta vez sugerimos a leitura do testemunho de um dos encarregados de educação, João Carlos Ferreira, que, no dia 19 de abril, numa aula de Língua Portuguesa falou com os alunos do 8ºA sobre da sua relação com os livros e a leitura ( artigo publicado no n.º 3 do Dinotícias (junho / 2012).


O que faz um profissional de saúde atravessar o portão da escola e dirigir-se a uma aula, de forma livre e consciente, e ademais sabendo que o aguarda uma sala repleta de jovens, irrequietos e exigentes alunos?
Esta questão, que coloquei a mim próprio diversas vezes e com maior assiduidade à medida que se aproximava a hora da verdade, ficou muitas vezes sem resposta, embora no íntimo a soubesse desde sempre: a paixão pelos livros! 
E embora estejam os poetas cansados de me avisar que a paixão pode levar à felicidade mas também a actos tresloucados que a toldada razão não consegue refrear, não resisti ao estimulante desafio. Assim, e especificando melhor, no âmbito do programa “Ler, lazer e aprender” da Prof.ª Rosalina Nunes, fui convidado para falar sobre livros aos alunos do 8º ano (Turma A) da Escola Dr. João das Regras.
E assim começou esta aventura…
Se a resposta ao desafio foi imediata, afinal nenhum outro assunto alheio à minha área profissional me levaria a apresentar uma exposição do género, as dificuldades começaram no instante seguinte. Falar sobre que livros? Falar sobre escritores? Ou apenas sobre leitura? A única certeza era a de que não se pretenderia qualquer programa de sugestão de leituras ou de determinadas obras.

Alguns dias a matutar, meio desconsolado pela indecisão, e a resposta estava ali mesmo, era óbvia: tinha que falar de mim, do modo como os livros nunca me abandonaram na conturbada fase da adolescência, como me ajudaram na passagem insegura para a vida adulta, no efeito que tiveram na construção da minha personalidade, e como me ajudaram a entender e a encarar o mundo e os outros, mas acima de tudo como ajudaram a entender-me a mim próprio, e de uma forma tão arrebatadora que nunca mais me separei deles! Afinal, se falasse de mim, falava de livros, dos meus livros, e de como, sem eles, nem eu hoje seria o mesmo, nem a vida seria assim, nem o mundo seria igual…
Tudo seria pior…
E eu seria menos feliz…

Bom, nesta fase já tinha uma ideia, mas pensei “ estás a levantar muitas expectativas, estás febril e entusiasmado, mas sabes bem que é impossível atingir esses objetivos numa simples conversa, porque é disso que se trata, de uma simples conversa!” “E com jovens de 14 anos, não te esqueças”, alguém me lembrou.”

Entretanto, o tempo escoava e tinha de me decidir, portanto, mãos à obra, falemos então de livros, ou antes, de mim e dos livros, correndo o risco de não conseguir passar toda a mensagem mas confortava-me a ideia que assimilei com a leitura: vale sempre a pena, porque se resta sempre algo por dizer ou demonstrar também se ganha sempre muita coisa… Afinal, à semelhança dos livros, em que nenhum é tão mau assim que não possa ser útil sob algum aspecto, (como dizia Plínio), também da palestra mais desastrada será certamente possível retirar algo de positivo, ou não?

Voltando às dificuldades, comecemos pelo título… Algumas ideias, nenhuma sobreviveu mais de duas horas, fosse devido à extensão, (“Eu, os meus livros, os outros e o mundo”), ou por levantar muitas expectativas (“As minhas aventuras com os livros”) ou até por parecer presunçoso demais (“Nós somos os livros que lemos”).  Até que, fatalmente, seria com a ajuda de um dos meus livros teria a ideia “perfeita”; rodopiava observando os meus livros, tranquilos nas suas estantes, quando um deles me captou o olhar. Comunicamos mentalmente um pouco, ele relembrou-me o seu autor, as suas desventuras e a beleza das suas palavras, fez-me viajar no tempo e sentir novamente a magia da sua leitura, e definitivamente pensei que se a leitura é paixão, porque não transformar “non se puede vivir sin amar”, a máxima de vida de Malcolm Lowry e do seu cônsul inglês no México, no título desta singela dissertação?
                      
Assim ficou.
João Carlos Ferreira
2012

(Este texto, para quem estranhar, foi escrito em português ancestral, porque sou convictamente objector de consciência em relação a acordos ortográficos)

“É preciso ler…porquê?” – 1ª Tertúlia sobre a leitura


A 1ª Tertúlia sobre a Leitura - “É preciso ler…porquê?” - foi uma atividade idealizada e coordenada pelas professoras Rosalina Simão Nunes e Isabel Santos, e decorreu no dia 10 de maio, na Biblioteca da Escola Dr. João das Regras.
Segundo a Professora Rosalina Simão Nunes, a atividade surgiu como consequência de uma ação de formação frequentada, no princípio do 2º período:  O trabalho em equipa no contexto das bibliotecas escolares.  “Numa das atividades tínhamos de projetar um workshop dirigido aos pais e encarregados de educação. Dessa situação ficaram alguns materiais e a vontade de não deixar morrer a ideia. Assim, ainda no 2º Período, desafiei a professora Isabel Santos, outro dos elementos do trabalho de equipa na ação de formação (o terceiro era a professora Cesarina Almeida), para, ainda neste ano letivo, concretizarmos de alguma forma a ideia de promover o diálogo com os pais sobre a leitura.” 
Conseguimos ainda o testemunho da Professora Isabel Santos, que nos disse que “O nosso primeiro encontro foi um momento de conhecimento e de reconhecimento do potencial de cada uma, de reflexão sobre o propósito desse nosso encontro e, encontro após encontro refletindo sobre a necessidade de partilhar, com a comunidade, essa nossa “sede” de entender porque ler é tão necessário! Trabalhar em equipa foi poder trocar e enriquecer ideias; aprofundar a confiança através do diálogo, da cooperação entre ambas, mas também permitir o desenvolvimento de responsabilidade conjunta.”.
E desta forma, foi feita uma proposta a 12 alunas, Ana Carolina Ferreira, Beatriz Lopes, Caroline Louro, Catarina Baptista, Damiana Mateus, Elena Tepordei, Lara Trindade, Leonor Ferreira, Madalena Geraldes, Mariana Baptista, Valentyna Myronets e Victoriya Vashchynska, do 8º Ano da turma A da Escola Dr. João das Regras, para que participassem e ajudassem a preparar a atividade. Todas concordaram, mostrando-se entusiasmadas com a ideia. Desta forma, durante três quintas-feiras, ao final da tarde, estas alunas reuniram-se com a Professora Rosalina a fim de distribuir tarefas, preparar as leituras…
Quando a atividade começou a ganhar forma, foram enviados os convites a Encarregados de Educação, Professores, Educadores pelo próprio Diretor do Agrupamento, Professor Pedro Damião. Os convites feitos pela Professora Elisabete Delgado, que realizou ainda os marcadores de livros que foram entregues aos presentes no final da atividade.
No próprio dia, as alunas juntaram-se às professoras responsáveis pela atividade, a fim de fazer um ensaio geral na Biblioteca, em que todos uniram, mais uma vez, esforços para que tudo corresse pelo melhor.
É importante referir que, devido à sugestão da Professora Rosalina, todas as alunas se encontravam vestidas com camisolas / túnicas brancas, para que pudessem ser distinguidas dos restantes convidados. Também a Professora Rosalina aderiu a esta pequena “brincadeira”, usando uma túnica branca.
O início da atividade estava marcado para as 20h30, e foi a essa hora que a maioria das pessoas começou a dar entrada na escola, onde duas alunas as esperavam para assinalar os nomes dos convidados presentes. Ao todo estiveram presentes quarenta e sete pessoas, quatro crianças, 13 jovens e 30 adultos. À porta da Biblioteca encontrava-se outro par de alunas que recebia os convidados, entregando-lhes uma frase sobre leitura.
No interior, o ambiente sentido era o mais acolhedor possível. Havia um par de alunas a distribuir bolinhos pelos presentes, e uma mesa onde se encontravam as mais variadas bebidas para que todos pudessem disfrutar do melhor. Quando se começaram a juntar mais alguns convidados, os mesmos foram encaminhados para as mesas onde se sentaram, para que o espetáculo pudesse verdadeiramente começar.
Foi a professora Isabel quem deu inicio à atividade, fazendo uma breve introdução do porquê da atividade e qual o objetivo da mesma. Depois, a palavra foi passada à Damiana Mateus que fez um pequeno resumo do livro “O Menino que não gostava de ler”, do qual quatro alunas, Beatriz, Catarina, Leonor e Madalena, leram um pequeno excerto que conduziu ao início da conversa – o mote para o início da conversa, já que nesse excerto a personagem principal perguntava aos pais por razão era importante ler.
Ao longo da conversa, vários foram os pais que intervieram, mostrando a sua opinião sobre as diversas questões levantadas. Falou-se da importância da leitura, destacando o facto de os livros nos darem a conhecer muito, e discutiram-se ainda diferentes formas de incentivar os mais jovens a ler, para se conseguirem criar relações com os livros. Falou-se ainda da importância das bibliotecas e do apoio que os pais devem dar aos filhos no que toca a leituras. Além disso, no final, ficou a conclusão de que ninguém deve proibir as crianças ou jovens de lerem o que desejam, porque será desta forma que aprenderão. 
No geral, a atividade correu da melhor forma possível. Podia sentir-se a felicidade e o entusiasmo dos participantes, e a curiosidade dos convidados. Durante toda a conversa, apesar de por vezes terem sido defendidas ideias opostas, o respeito esteve sempre presente.
Quanto pedimos ao Rodrigo Damião a sua opinião acerca da atividade, a resposta foi “Adorei!”.
Falámos também com as alunas que apoiaram a realização da atividade, a fim de conhecer as suas opiniões acerca da experiência que viveram: "Foi uma experiência inesquecível!", Mariana Baptista; "Gostei muito de ter feito parte desta atividade maravilhosa", Caroline Louro; “Eu adorei... Adorei cada momento desta pequena experiencia e espero que se volte a repetir. Cada minuto foi inesquecível e só espero que mais aventuras como esta sejam repetidas, desde que continuem a ser partilhadas com as pessoas mais espetaculares e divertidas que eu conheço...”, Lara Trindade; “Foi um prazer, um orgulho, uma honra fazer parte desta atividade. Obrigada a todas pelos momentos ótimos que partilhámos. Espero que se volte a repetir em breve algo tão espetacular como aquilo que vivemos…”, Leonor Ferreira; “Adorei, foi super divertido, espero voltar a repetir uma coisa destas...”, Ana Carolina Ferreira; “Adorei este momento que passámos juntas e que este se volte a repetir.”, Catarina Baptista; “Se eu gostei? Não! Eu adorei! Gostei muito de fazer parte desta atividade, foi sem dúvida inesquecível... Gostava e quero que se volte a repetir…”, Madalena Geraldes; “Adorei esta experiencia e espero voltar a repeti-la.”, Beatriz Lopes; “Gostei muito!”, Valentyna Myronets.
No final ficou a felicidade de um objetivo cumprido e o desejo de voltar a repetir, em breve, esta maravilhosa experiência.
Tudo isto deixou a certeza de que a leitura é indispensável, assim o compravam as seguintes frases, também lidas e ditas no final do evento:
"O meu leitor não é o que me lê. É o que me relê (caso exista). Um autor lido unicamente uma vez não tem leitores, por mais retumbante que seja o seu sucesso.",  Lêdo Ivo.
"Ler quer dizer pensar com uma cabeça alheia, em lugar da própria.", Arthur Schopenhauer.
"Chega-se a ser grande por aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve." – Jorge Borges.
"Uma leitura alegre é tão útil à saúde como o exercício do corpo." - Emmanuel Kant. 

Leonor Ferreira, 8ºA
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Anexamos o vídeo feito sobre o evento e publicado no espaço do Youtube do Agrupamento.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

"Ler, lazer e aprender" / 3º Período (2011/12) - Ponto da situação

Neste post faremos o balanço do 3º período do projeto "Ler, lazer e aprender", das turmas A e B do 7º Ano e A e B do 8º Ano. 

Tempo de leitura autónoma e silenciosa (média de 15 min. de leitura por dia, numa disciplina)

7ºA - 5 horas;
7ºB - 4 horas e 10 min.;
8ºA - 4 horas e 30 min.;
8ºB - 6 horas e quinze minutos.


Professores e turmas envolvidos* 


7ºA - 5 professores; 
7ºB - 4 professores;
8ºA - 4 professores;
8ºB - 6 professores.




Apresentação de leituras 

Nas turmas do 7º ano (turmas A e B), os alunos voltaram a fazer a apresentação de um dos livros que leram durante o período, acompanhando a sua apresentação com um slide respeitante ao livro.


Nas turmas do 8º ano (turmas A e B) propôs-se a elaboração de uma cronologia da leitura com as seguintes orientações. Para a apresentação deste trabalho os alunos teriam 3 minutos. 



Cronologias da leitura


Passaportes da leitura


Os alunos têm de apresentar, no final de cada período, um passaporte da leitura, onde registam o título do livro, autor, editora, número de páginas e datas de início da leitura e fim. 
Apresentamos de seguida alguns exemplos:

Uma Questão de Cor - comentários


Um dos contos escolhidos para leitura obrigatória, no 8º Ano, é Uma Questão de cor, de Ana Saldanha. Iniciou-se a leitura, em sala de aula, num trabalho de interação entre alunos e professora, tendo sido iniciado o processo de construção da ficha de leitura seguindo a seguinte estrutura
Para a construção do comentário foi disponibilizado um guião que, sem ser obrigatório, se aconselhou que os alunos seguissem a fim de aprenderem a construir / treinarem a construção de comentários, conscientes de que comentar deva ser sempre  uma ação fundamentada.
Publicamos, a seguir, alguns dos comentários.


COMENTÁRIOS


              Observando a capa, este livro parece ter como principal tema o computador. Lendo o livro, pode-se verificar que este assunto é frequentemente abordado. O texto está dividido em dez capítulos, que estão organizados por ordem alfabética. Isto pode justificar-se devido ao facto da história ter muito a ver com o computador, pois é assim que um índice é feito em computador. A narradora da história chama-se Nina, tem treze anos e está completamente fascinada com o computador que recebeu no seu aniversário. Anda numa escola onde acha que quase toda a gente não é normal. O Vítor é o mais imbecil de todos.
            Nina é muito chegada aos seus pais, à sua avó e ao seu avô. Todas estas proximidades são justificadas em várias partes do texto, mas principalmente no capítulo número quatro, pois é quando a avó Olga tem um ataque de coração e toda a família se mantém unida para superar a dor. Daniel é seu primo, mas com esse, a proximidade não é tão abundante.   
            A história decorre em vários locais: em casa da família de Nina, na escola e no restaurante Inferno (apenas no fim do texto). Onde é mais habitual as cenas desenvolverem-se é em casa, porque é à volta da família que tudo se passa. Com a chegada de Daniel, o principal acontecimento da história, tudo muda. Alguns colegas gozam com o primo de Nina, ela tem de tomar uma importante decisão: se cede o seu quarto ao primo ou não e nada se torna fácil com a embirrância de Daniel. Primeiro, Nina começa por achar que Daniel é antipático, azedo e aborrecido. A sua impressão acerca dele vai mudando ao longo da narrativa. Já no fim, Nina acaba por admitir que, afinal, até gosta do primo.
            No sétimo capítulo, Nina critica a indiferença de Daniel quanto ao que os outros lhe fazem. Por ele ser negro, os colegas gozam com ele mas, o pior de toda a situação, é que Vítor não fala com ninguém acerca disso ou nem sequer tenta falar com os colegas que lhe fazem mal.
            O último capítulo (Juízo Final) é onde Nina faz uma reflexão sobre tudo e decide que afinal o primo e o Vítor não são assim tão más pessoas. O que ainda não descobriu foi por que razão é que Daniel se mudou para a sua escola. O título do livro tem a ver com o facto de tudo ter a ver com a cor de Daniel e que nem sempre vale a pena ligar ao racismo das más pessoas.
            “Uma Questão de Cor” é um livro que nos ensina que não é por uma pessoa ser diferente que pode ser gozada e mal tratada.
Madalena Castro, 8ºB


O tema dominante nesta obra de Ana Saldanha são os computadores, tal como podemos observar na capa do livro Uma Questão de Cor. Para além disso, podemos concluir que outro dos temas dominantes é a cor de pele das pessoas, pois na capa do livro podemos ver no ecrã do computador a imagem de uma pessoa pintada a branco e com várias cores à escolha no lado direito.
Esta história está dividida em 10 capítulos, os quais estão por ordem alfabética (da letra A à J). Nos computadores podemos organizar os documentos por ordem alfabética e, por isso, podemos concluir que este facto está associado às obras técnicas, uma vez que este livro faz muitas vezes referência à informática, especialmente, aos computadores.
O título deste livro refere-se ao facto de, muitas vezes, os direitos e a forma de como as pessoas são tratadas terem em questão a cor da nossa pele, tal como é exposto nesta obra.
A narradora desta história é a Nina. Ela é uma adolescente responsável, vaidosa e autoritária. Não gosta do racismo mas adora a sua avó, o seu gato de peluche chamado Silvestre, jogos de computador e o cor-de-rosa.
O Daniel é uma das personagens mais relevantes, em particular pela sua relação com a narradora. No 4º capítulo podemos ler que ela começa a utilizar a base de dados para fazer a ficha do Daniel em que fala muito mal dele. Diz que ele tem uma idade mental de 2 meses e que o seu tratamento deveria ser a receção de desdém e a colocação de tarântulas no meio dos seus lençóis. Para além disso, durante esse capítulo, ela tenta enervá-lo indo para a sala ver desenhados animados com o som no máximo enquanto ele estava lá a ler. Portanto, naquela altura, a relação entre eles os dois era um pouco má. O pai e a mãe também são personagens importantes devido à relação com a narradora pois quando toda a família da Nina estava num momento de tensão, ela refere que gostava de estar na cama dos seus pais aconchegada contra a mãe e com o braço do pai por cima do seu ombro como quando era criança. Nota-se, portanto, que tinham uma relação muito pacífica e carinhosa.
Ao longo desta obra, as personagens interagem na casa da Nina (na sala, no quarto inicialmente dela e no escritório), na escola (na sala de aula e na cantina), na rua e no restaurante Inferno.
O racismo dos seus colegas pelo Daniel é o acontecimento que está no centro desta história. A Nina, ao longo da obra, mudou imenso as suas atitudes e sentimentos pelo seu primo Daniel. Quando ele se mudou para sua casa, achava-o muito chato e egoísta. Ela tentava sempre irritá-lo mas acabava sempre por acontecer o contrário. Quando os seus colegas começaram a insultá-lo, ela acabou por protegê-lo e dar-lhe conselhos. No final da história, eles tornaram-se grandes amigos e a narradora passou a achá-lo muito simpático.
Com a leitura do capítulo 7, podemos concluir que, muitas vezes, o racismo pode originar o autodesprezo das pessoas que são vítimas do mesmo. Para além disso, elas podem retribuir-nos com a mesma moeda, maltratando as outras pessoas tal como elas fazem. Valores como o direito à diferença e o respeito por toda a sociedade são explorados neste capítulo.
No 8º capítulo, achei muito interessante quando o Daniel diz que devemos sempre lutar por aquilo que acreditamos para, assim, obtermos o bem-estar da sociedade.
Gostei especialmente da atitude do Danny no capítulo 9 quando ele apareceu na festa de aniversário do Vítor. Com essa ação ele quis transmitir que nunca devemos mostrar parte fraca ao nosso inimigo nem devemos jogar o seu jogo.
O título do último capítulo é “Juízo final” porque, nesse capítulo, o Vítor é levado ao julgamento final, ou seja, ele foi desculpado pelos seus atos e tornou-se amigo da Nina e do Daniel.
Inês Cordeiro, 8ºB



Quando olhamos para ao capa do livro, podemos visualizar um computador. Ficamos logo com a ideia de que na história existe um computador, mas que quem está no computador terá problemas com a pessoa que está no fundo da capa a abrir a porta. Este livro é constituído por dez capítulos, estando todos eles organizados por ordem alfabética. Podemos relacionar esse acontecimento com a capa do livro porque, num computador, como aquele que a capa nos mostra, é muito fácil de o fazer.

A autora deste conto é Ana Saldanha, nascida no Porto onde se licenciou em Línguas e Literatura Moderna. Doutorou-se na Universidade de Glawgow, ganhou o prémio Literário Cidade de Almada com o seu romance Círculo Imperfeito. É sobretudo conhecida como uma das melhores escritoras portuguesas para jovens.
Ficamos a conhecer, principalmente no 4º capítulo, outras personagens importantes para além da narradora. Em primeiro lugar, podemos falar dos pais de Nina com quem ela tinha uma boa relação, apesar das discussões que tinha por causa do computador. Depois ficamos a conhecer duas personagens de quem a Nina gosta muito, o avô Geraldo e a avó Olga por quem tinha um carinho especial. Mais à frente ficamos a conhecer o colega Vítor Salema que se aproxima muito dela, mas que ela o acha uma aberração, no final depois de muitas desilusões e surpresas ficam grandes amigos. Logo no inicio da história ouvimos falar num primo com o nome Daniel que vai viver para casa dela e que irá frequentar a sua mesma escola. Com a sua chegada, a troca de quartos é do seu desagrado, mas depois quando o primo é alvo de racismo na escola, Catarina fica do lado dele e defende-o apesar de se sentir envergonhada. Acha que as suas atitudes são tudo menos normais mas mais tarde percebe que o primo até é simpático e segundo eu percebi tornam-se grandes amigos.
Os espaços principais onde a história se passa é na casa da Nina, na casa dos avós da Nina, na escola e em espaços diversos na rua como por exemplo a paragem de autocarros.

No centro do conto, o acontecimento mais importante é a mudança de Daniel, como já referi em cima e o fato de os amigos, colegas da Nina se revelarem muito racistas.
O título do último capítulo é “Juízo final”, a meu ver, está muito bem escolhido porque é no final que Nina, Daniel e Vítor acabam todos amigos numa tarde bem passada na piscina.
Penso que o título do livro está muito adequado à história porque sendo “Uma questão de Cor”, está relacionado com a cor do primo de Nina, que neste caso era negro.
Damiana Mateus, 8ºA


Neste conto, ao observamos a capa, a contracapa e o titulo, podemos afirmar que a obra fala sobre o racismo e sobre como a cor é decisiva na sociedade de hoje em dia, o que na minha opinião não é correto. Também podemos relacionar com computadores. Assim o índice deste livro está organizado por ordem alfabética, pois está organizado como a pasta de um computador
Nina, narradora da história, é alguém muito particular na minha opinião. Ela tem a sua própria maneira de ver o mundo, é impulsiva, responsável, justa, pois detesta atos racistas. Ela é uma adolescente branca que gosta de navegar na internet. Ela tem uma boa relação com a família, embora ache o seu primo Daniel um pouco infantil.

No quarto capítulo ficamos a conhecer melhor a família e os amigos de Nina melhor. Apesar de ter algumas discussões com os seus pais Nina tinha uma boa relação com eles. Nina também se dava muito bem com os seus avós, o avô Geraldo e a avó Olga. O Daniel, o seu primo, iria viver com ela, mas ela não era muito próxima dele, mas no final Nina acaba por descobrir que Daniel é simpático e ficam amigos. Também passamos a conhecer o seu “admirador”, Vítor Salema. Embora, ele a corteja-se várias vezes Nina recusava sempre, mas eram amigos.

Os principais espaços onde a história se passa é em casa de Nina (no escritório e no quarto de Nina), em casa dos avós de Nina, a escola e em diferentes locais da rua, como a paragem de autocarros.

O acontecimento que está na base de todas as confusões e conflitos falados nesta obra é a mudança de Daniel para a escola de Nina e como os colegas dela tiveram atos racistas com o Daniel. Com o passar do tempo Nina ficou mais amiga de Daniel e passava tempo com ela, para que Daniel não se sentisse posto de parte. Nina defendeu o Daniel dos seus colegas que implicavam com ele.

O título do último capítulo é “Juízo Final”, pois é neste capítulo que Nina fica a conhecer verdadeiramente Daniel. Vítor que se arrependeu das suas más atitudes ficou amigo deles e assim todos podem ser felizes e divertirem-se juntos, que foi mesmo o que aconteceu. O título da obra Uma Questão de Cor serve perfeitamente para a história, pois sem termos lido o livro ou lido uma pequena parte dele, ficamos com uma ideia do que o livro fala. Ao ouvirmos Uma Questão de Cor ficamos logo a pensar que tem a ver com as diferentes raças e como isso pode fazer a diferença, para algumas pessoas.

Quando comecei a ler o livro pensei que iria ser mais um livro sobre o racismo, era outro igual a muitos, mas afinal não! Este livro, para além de mostrar a importância que as pessoas dão à cor umas das outras, também mostra a importância da família e dos amigos e como não devemos por ninguém à parte. Toda a gente o devia ler, com este livro pode aprender-se uma grande lição!

Lara Trindade, 8ºA


terça-feira, 19 de junho de 2012

O cavaleiro da Dinamarca - comentários



Uma vez mais, nas turmas do 7ºAno (turmas A e B), foi feita a leitura orientada de O Cavaleiro da Dinamarca de Sophia Mello Breyner. 
Parte da leitura foi feita em sala de aula. Depois, e porque já tinha sido proposta a mesma atividade com o conto de Luis Sepúlveda -  A História de uma gaivota e de um gato que a ensinou a voar -  o trabalho foi concluído de forma autónoma pelos alunos. Com um prazo alargado, com a sugestão de estrutura de ficha de leitura e orientações para elaboração do comentário.
Publicamos, de seguida, alguns desses comentários.




Ao longo da história passamos por quatro Natais.
Logo no primeiro Natal, o Cavaleiro decide comunicar a sua família que no próximo Natal não iria estar presente, pois iria fazer uma peregrinação até a Terra Santa Jerusalém.
A personagem do Cavaleiro é uma personagem misteriosa, corajosa, fiel, segura e amigável.
É uma personagem misteriosa, pois naquele tempo não era muito normal uma pessoa tomar a decisão de viajar quase meio mundo; corajosa porque teve a coragem e a valentia suficiente para as fazer sozinho; fiel pois tendo oportunidade de ter uma vida melhor nunca o fez pensando sempre na mulher, nos filhos e nos amigos; segura porque o fez sempre com a convicção de que ia conseguir, mesmo nas situações mais complicadas e amigável pois em todos os locais onde parou fez amizades
Do meu ponto de vista, por aquilo que se lê nesta história, a personagem do cavaleiro é uma personagem muito corajosa, pois foi uma personagem que apesar das adversidades, nunca desistiu daquele que era o seu objetivo principal: ir a Jerusalém passar lá o Natal e regressar antes do Natal seguinte.
Durante a sua viagem o Cavaleiro ouviu histórias como, por exemplo, a história sobre Dante e sobre Cimabué contadas por Filippo ou a de Guidobaldo e Vanina contada pelo mercador de Veneza.
De todas elas a que mais me marcou foi a de Guidobaldo e Vanina, é uma história em que Vanina é uma pobre jovem bonita e esbelta, que esta pressa dentro de um palácio porque a sua mão estava prometida a um homem do qual ela não gostava e como tinha tutor muito mau e severo não podia namorar com ninguém e nem sequer podia sair de casa a não sequer que fosse acompanhada pelo seu tutor para ir a missa.
Mas um dia um lindo e jovem capitão chamado Guidobaldo que foi destemido e não teve medo de enfrentar o tutor de Vanina e pediu-lhe a sua mão em casamento; uma vez que este não quis saber do pedido de Guidobaldo, este decidiu fugir com a sua amada e nunca mais visto.
Não consigo explicar muito bem o porque de está ser a história que me marcou mais, mas acho que se deveu ao facto de ser uma história de amor e de felicidade em que o bem vence o mal e em que amor quebra todas as barreiras e todos os tipos de preconceito.
Para o cavaleiro encontrar o seu caminho de volta para casa passou por muitos perigos e por pessoa que lhe perguntavam sempre se ele não gostaria de ficar a viver com eles. Já na floresta da Dinamarca o cavaleiro também correu perigos pois como era de noite e estava muito nevoeiro não se conseguia ver nada, o que fez com que o cavaleiro tivesse muitas dificuldades em encontrara a sua casa. Este vem a encontrá-la de uma forma um pouco irónica até. Quando no meio da escuridão se acendeu uma luz muito forte o cavaleiro pensou que seria uma fogueira de um lenhador que também estaria perdido como ela, mas quando se aproximou viu que afinal não era nenhuma fogueira, mas sim um pinheiro cheio de luzes e viu também que ali era a clareira das bétulas, a sua clareira, tinha finalmente chegado.
Eu teria todo o prazer em fazer uma viagem do género, pois acho que viajar e conhecer outros países e outros povos é uma grande mais valia para qualquer pessoa de qualquer parte do mundo.
O narrador nesta história é sempre narrador ausente ou não participante como por exemplo: “Mas quando chegou em frente da claridade viu que não era uma fogueira”e “Então desceu sobre ele uma grande paz e uma grande confiança e, chorando de alegria, beijou as pedras da gruta.”.
Neste conto há mais do que um narrador, pois ao longo da história os amigos do Cavaleiro também contaram as suas as histórias e nesses momentos eles passavam a ser os narradores.
“Rezou pelo fim das misérias e das guerras, rezou pela paz e pela alegria do mundo. Pediu a Deus que o fizesse um homem de boa vontade, um homem de vontade clara e direita, capaz de amar os outros.” Esta frase marcou pois esta é uma coisa que muitos de nós pedimos quando rezamos, mas também demonstrou por outro lado a bondade e simplicidade do Cavaleiro porque ele não pede nada de luxurioso nem pede riqueza mas sim coisa simples como a paz e como a felicidade.
“Nunca o Cavaleiro tinha imaginado que pudesse existir no mundo tanta riqueza e tanta beleza.” Esta foi outra das frases que me marcou porque com ela ficamos a ter a noção de como o Cavaleiro era uma pessoa delicada e sensível a beleza ao mesmo tempo que era uma pessoa pobre vinda do campo e de um país muito menos desenvolvido.
Carlota Pina, 7ºA

Nesta história passam-se três Natais, em quais no primeiro o Cavaleiro passa junto dos seus familiares, parentescos e criados. E mesmo nesse Natal decide ir passar o próximo Natal à Terra Santa. Pois queria ir rezar na gruta onde Jesus nasceu e onde os pastores., os Reis Magos e os Anjos rezaram.

O Cavaleiro era um homem de família, pois dedicava tempo à família, carinho e amor. Este Cavaleiro era um homem cheio de coragem, pois fazer naquela altura uma viagem até à Terra Santa não era nada fácil. As viagens eram longas, não podiam comunicar e raros eram os peregrinos que iam e voltavam. 
Nesta história o cavaleiro retrata duas histórias pelas quais me interessei bastante. Uma foi a de Vanina e Guidobaldo e outra foi a de Dante e Beatriz. A de Vanina e Guidobaldo porque era uma linda história de amor, depois de ter passado muito. Ter sido órfã de pai e mãe e viver com Orso que era um tutor horrível. E a de Dante e Beatriz porque foi uma história que me fez odiar mais o mal e a desejar mais o bem, fez-me ver as coisas com outros olhos. Fez-me distinguir ainda mais o mal do bem, as coisas erradas das coisas certas… Esta história fez-me realmente refletir sobre as atitudes de nós “seres humanos”. Podemos ai ser novinhos, mas esta história de Dante e Beatriz faz muito sentido que nós tenhamos o conhecimento dela. Porque faz com que conseguimos distinguir o mal do bem. Pois muitas vezes achamos que isto só diz respeito aos nossos pais e avós. 
Outro aspeto que me marcou muito nesta história foi a maneira de como o Cavaleiro encontrou o caminho para a sua casa. Fez-me confiar ainda mais em Jesus. Pois foi através dele e dos seus anjos que encontrou o seu lar.
Com esta história aprendi imensa coisa que nunca tinha pensado em aprender. Gostava de fazer uma viagem destas, pois acho que me ia fazer crescer não sou fisicamente, como psicologicamente e interiormente.
Este livro marcou-me muito, fez-me ver a razão das escolhas, a promessa que foi cumprida. O Cavaleiro prometeu à sua família que ia lá estar lá dois anos a seguir e apesar de todos os obstáculos ele conseguiu e esforçou-se muito por isso. Percebi que o mais importante na vida é a família e quem nós mais amamos, pois sem elas não somos nada!
Cíntia, 7ºA


Este livro fala de um Cavaleiro que vivia no norte da Dinamarca com a sua familia numa floresta em que principalmente o Natal era uma altura muito feliz para eles onde tinham a tradição de contar sempre as mesmas histórias, havia grandes banquetes mas principalmente muita ALEGRIA! Acho esta parte em que fala do Natal uma das partes mais gira da história, pois eu, especialmete adoro o Natal e tudo o que esteja relacionado com este pois  é uma altura de partilha e entreajuda e é muito engraçado, neste texto haver referências das tradições, pois no Natal em quase todas as familias existem tradições, por mais pequenas que sejam.
 Depois nessa noite o Cavaleiro diz à familia que vai partir para passar o Natal onde Cristo nasceu, mas que no próximo Natal, se deus quiser já estaria de volta. E entretanto parte.... e aqui começa realmente a história, pois é aqui que o Cavaleiro começa a sua AVENTURA!
A sua viagem de ida correu muito bem chegou antes do tempo por isso pode visitar um pouco do país,a noite de Natal passou-a onde tinha previsto a rezar muito por toda a familia, mas depois a viagem de volta já não foi tão fácil. Foi um gesto muito bonito da parte do Cavaleiro ter rezado por toda a familia e não só por ele, pois mostra que tem coração e gosta muito da familia.
Entretanto a viagem de barco durou cinco dias e quando chegaram a Ravena o barco estava em mau estado e só daqui a uns meses poderia partir, a sorte é que encontrou um mercador com o qual travou amizade, o mercador de Veneza que o convenceu a ficar em sua casa. O Cavaleiro ficou encantado com aquela cidade. Numa certa noite, o mercador contou-lhe a história de uma rapariga chamada Vanina que era a rapariga mais bonita de Veneza. Estas histórias das cidades são sempre  giras porque com elas ficas a saber um pouco mais da história da cidade e dão sempre para um pouco de romantismo.
Continuou a viagem, pois não aceitou a proposta do mercador de ficar lá e criar um negócio, até que chegou a Florença, outra cidade que o Cavaleiro achou bela e onde ficou em casa de um amigo do mercador, o banqueiro Averardo.
Ao jantar, em casa de Averardo ouvia-se falar de astronomia, matemática, politica e de muitas outras coisas. Também se ficou a saber a história de artistas muito importantes como Giotto, Dante e Cimabué. O Cavaleiro ficou espantado com tanta sabedoria. Este jantar revela a cultura incrível de algumas pessoas que mesmo com tão poucos instrumentos conseguiram fazer grandes invenções e discutir ciências tão pouco conhecidas, o que revela muita coragem. Depois partiu novamente, até que ficou doente e teve de parar dois meses e meio num convento onde foi muito bem tratado pelos frades. Aqui se faz referência onde existia ajuda naquele tempo, os conventos era maioritariamente onde os peregrinos ficavam quando tinham de descansar ou de se curar e por isso acho que a Igreja teve um papel muito importante neste tempo.
Continuou viagem até que chegou a Flandres e novamente foi para casa de outro amigo mas desta vez de Averardo, ao jantar chegou um capitão que lhe mostrou pérolas, oiro e pimenta, que deixou o Cavaleiro muito impressionado, depois falaram sobre as viagens do capitão e numa dessas viagens o capitão fala de Lisboa, do tempo dos descobrimentos e de um senhor muito conhecido desse tempo, Pêro Dias. Achei muito importante falarem da altura dos descobrimentos no texto e de Portugal pois foi uma altura muito importante para o nosso país, com nomes muito celebres.
Por fim queria só referir que essa viagem serviu-lhe não só para peregrinação à “Terra Santa”, mas também para conhecer cultutas novas, gente nova, países novos, um turbilhão de novas aventuras que nunca teria descoberto se não tivesse ido.
Filipa Silva, 7ºA


Este livro fala sobre um Cavaleiro que vivia numa floresta com a sua família na Dinamarca, a frente da sua casa situava-se o pinheiro mais alto da floresta. Num certo natal, o Cavaleiro anuncia à sua família que no natal seguinte não estaria com eles porque iria estar na gruta onde nascera Jesus, em Belém, mas prometeu que no Natal a seguir estaria lá de novo. Todos ficaram muito preocupados, pois as viagens daquele tempo eram muito duras e longas, no entanto ninguém o tentou impedir. O Cavaleiro foi muito corajoso pois, as viagens naquele tempo eram muito perigosas, ele também aparenta ser muito religioso pois estava a arriscar a sua vida para ir a um lugar Santo, coisa que muita gente nesta altura não faz mesmo com as viagens muito mais seguras.
Na noite de natal já estava na gruta onde Jesus nascerá a rezar pelo fim das misérias e das guerras, pela paz e pela alegria do mundo. Pediu ainda a Deus que o fizesse um homem de boa vontade. Dá que pensar esta parte do texto, a maioria das pessoas que se encontrassem num lugar daqueles a primeira coisa que pediam, tenho quase a certeza, era para ficarem ricos e não para que o Deus fizessem deles pessoas melhores ou para que as guerras acabassem.
O Cavaleiro passou por vários lugares, entre eles, Veneza, onde ficou na casa Do Mercador de Veneza, Florença, onde ficou na casa do banqueiro Averardo Flandres, onde ficou na casa do negociante Flamengo. Estes três homens tinham uma coisa em comum, todos queriam que o Cavaleiro se junta-se aos seus negócios, mas o Cavaleiro disse sempre que não pois queria cumprir com a promessa que tinha feito á sua família. O Cavaleiro mostra-se um homem de palavra, pois muitos homens de agora se vissem uma oportunidade de negócio não recusariam e ficariam pouco interessados para com o que tinham prometido.
Carolina Bonifácio, 7ºB

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Campanhas publicitárias - Um trabalho de parceria entre Língua Portuguesa e Música / 2ª Parte

Dissemos aqui que durante o 2º Período iríamos atualizar o post na continuação daquilo que era uma parceria entre a disciplina de Língua Portuguesa e Música.
Afinal, só agora é que podemos proceder a essa atualização, dado que só no 3º Período é que se concretizou o projeto.

Assim, e antes de publicarmos os trabalhos, relembramos o contexto em que esta parceria aconteceu, transcrevendo o primeiro parágrafo do post de 23 de novembro de 2011:

"No princípio do ano letivo, o professor Hugo Mendes, professor de Música, sugeriu que se fizesse uma pareceria entre a disciplina de Música e a de Língua Portuguesa.A estrutura da atividade partilhada seria muito simples de executar: na disciplina de Língua Portuguesa, os alunos trabalhariam o texto publicitário, produzindo, no final, um guião que deveria servir de apoio à construção de um spot publicitário, na disciplina de Música."

Campanha: Rock in Rio
Ana e Catarina, 8ºA





Campanha: Segurança na Internet 
Bogdan, Beatriz, Elena e Diana, 8ºA






Campanha: Skate 
António e Diogo, 8ºA



Campanha: Turismo na Lourinhã
Francisco, Damiana, Caroline  e Gonçalo, 8ºA






Campanha: Canil
Inês, Madalena, Margarida P., 8ºB





Campanha: Mochila
Cristiana A., Ana, 8ºB







Campanha: on Games
Afonso, Hugo e David, 8ºB