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sexta-feira, 3 de abril de 2020

Educação a distância, um labirinto de ideias...

Imagem de Gordon Johnson por Pixabay

O último post do blog foi há quase um ano. Sim, estamos mais perto do mês de junho do que longe. 

E há cerca de dois anos que tenho vindo a dar conta, neste espaço, de alterações no processo como as aulas têm vindo a ser pensadas. E reporto-me às aulas presenciais.

Neste momento, essas perderam o seu lugar físico e, subitamente, foram substituídas por uma distância física que nos fez sentir perdidos. A nós (professores) a eles (alunos) e aos pais / encarregados de educação.

Estamos a dar os primeiros passos num paradigma que não tem precedentes: massificação do ensino a distância.  

E agora?
Que fazemos a tudo aquilo que fazíamos? Como nos adaptamos? É possível? Como? Como se faz em duas semanas? E se forem três? Um mês?...

Cada pergunta, um percurso, um caminho, uma ideia. E temos o labirinto. A saída onde fica?

Não nos preparámos para esta situação. Mas as soluções já poderiam/deveriam ir sendo desenhadas...


Continuará este a ser um espaço onde se privilegiará o trabalho / produto final do aluno, mas neste momento, esta reflexão era necessária.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Hoje o dia tocou-me

Hoje o dia tocou-me. Tocam-me sempre os dias em que vejo realidades diferentes da minha... Hoje foi o dia do lar da Atalaia e eu fui com a minha avó. Deveriam estar os familiares a acompanhar os idosos, mas muitos não tinham ninguém...

Uma senhora falou comigo, é surda, e acho que por ser surda sente-se só... falou-me logo das filhas, que ser tornaram médicas, e perguntou-me se passava todos os anos na escola e outras coisas... como é óbvio, nunca conseguiu ouvir a minha voz, mas será que entendeu as minhas respostas?

Ao meu lado no almoço estava outra que não falava... como será para os outros serem "surdos" quando estão com ela?

Mas a realidade de hoje foi muito melhor do que outras que passei.

Acho que é bom sentir estas coisas, ter consciência que existem problemas, maiores ou menores que os meus, mas que como sempre, afectam.

A vida não deixa de perder cor, nem mar, nem flores só porque estamos mal, temos é de saber encontrar no nosso caminho no labirinto, esmagá-lo ou saltar por cima...


Inês Félix, 8ºD

Dia do livro || 2025


UAb - Portugal