segunda-feira, 28 de abril de 2014

A algaravia - um comentário

A propósito da leitura do conto "A algaravia" de Mário de Carvalho, desenvolvemos, em sala de aula (9ºB), uma atividade de oralidade proposta no manual (página 68). Depois de planificado o discurso, os alunos apresentaram a sua opinião depois de terem também ouvido uma opinião de uma outra leitora (recurso do manual digital).
Publicamos, de seguida, os registos desses momentos de opinião:

domingo, 6 de abril de 2014

DiNotícias, 1ª Edição (2013/14)


Na 1ª Edição do DiNotícias deste ano letivo foi publicada uma crónica da Maria Carolina Matos  do 9ºB,  texto resultante de uma proposta de escrita, na disciplina de português.
No jornal, recorte que deixamos aqui do lado esquerdo, pode ser lida na página 14. Deixamos em baixo o texto para facilitar a leitura. 



Não tenho a certeza da idade, mas sei que tinha a suficiente para poder andar sozinha e ser independente, cerca de dez anos.
Amava andar de um lado para o outro nos subúrbios. Um lugar maravilhoso, tudo verde, bem cuidado, com um céu mágico ao pôr e ao nascer do sol.
Andava sempre suja, esfolada e arranhada. Ia chamar os meus vizinhos logo depois da escola, para brincar.
Mas o que eu mais admirava no meu bairro era o extraordinário sobreiro que havia, não no meu quintal, mas no terreno que alguém havia abandonado. Era o exemplar mais bonito que alguma vez tinha visto. Enorme, gigantesco, com a vista perfeita para o mar e de onde se via os barquinhos à pesca. Cheguei a dizer aos meus pais que ia brincar com os meus amigos, mas o que realmente fazia, naqueles dias em que o céu está limpo e o mar clamo, era subir àquela árvore. Cheguei a casa em farrapos, de tantas vezes que tinha caído ao tentar subi-la pela primeira vez.
Quiseram abater o sobreiro, onde passara tantas tardes a brincar…
Nessa altura já era mais velha, o suficiente para ter algumas economias e impedir que aquela linda árvore fosse abatida.
Eu amava tanto aquela árvore, que quando eu vi que iam cortar a árvore alarmei toda a vizinhança. Acabei por falar com o proprietário e comprei o terreno.

Maria Carolina Matos (9ºB)