quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Oficina de escrita - 1 / 8ºB (2012/13)

1ª Oficina de escrita / 8ºB

OBJETIVO

Escolher uma das propostas:

PROPOSTA A


Escolham um dos cartoons e escrevam um texto, respeitando a seguinte estrutura:
1º Parágrafo
  • Identificar o autor (devem consultar o manual, pp 35 e 36) e o tema do cartoon;

2º Parágrafo
  • Descrever a imagem escolhida;

3º Parágrafo
  • Referir a sua intenção crítica;

4º Parágrafo
  • Apresentar a sua opinião sobre a eficácia da mensagem. 



PROPOSTA B




PRAZO DE ENTREGA

  • Se fizerem o trabalho em suporte papel devem entregá-lo até ao dia 7 de dezembro, na sala de aula.
  • Se optarem por realizar o trabalho em suporte digital, podem enviar até ao dia 10 de dezembro para a caixa de comentários ou para o email (até às 23:55).


Proposta adaptada do manual Diálogos 8 
(Porto Editora), página 37




"O poema" de Manuel Alegre - leituras


Sobre o poema que a seguir transcrevemos de Manuel Alegre, no teste escrito do 9º Ano (turmas C e D) pedimos que os alunos fizessem um texto onde apresentassem a sua leitura do texto. Foram dados tópicos orientadores para o desenvolvimento do trabalho.

O poema
O poema vai e vem. E se demora
não quer dizer que seja demorado
mas que tem como tudo a sua hora
e como tudo é sempre inesperado.

Por muito que se espere não se espera.
Por mais que se construa é acaso e sorte.
Às vezes quando vem já foi ou era.
Porque assim é a vida. E assim a morte.

Por isso mesmo quando distraído
ninguém como o poeta é tão atento.
Ele sabe que de súbito há um sentido.
Vem como o vento. E passa como o vento.

7-7-2005, Manuel Alegre, Doze Naus, Dom Quixote

Publicamos algumas das respostas:


O título deste poema é “O poema”. O nome do seu autor é Manuel Alegre e o seu tema é a construção de poemas e sobre os poetas.

Neste texto, o autor diz que um poema não é escrito quando apetece a um poeta. É preciso ser-se atento quando essa “vontade” chega. É usada a figura de estilo chamada antítese de modo a provar que a poesia é um mundo de sentimentos contrários. Exemplos de uso da antítese são: “vida/ morte”, “distraído/ atento” e “vai/vem”. Para além do que já disse anteriormente, a antítese, tal como qualquer outra figura de estilo, serve para enriquecer o texto.

O poeta é quem “fabrica” os poemas e, para isso, ele precisa de se inspirar (o que muitas vezes não é fácil) e às vezes não estão à espera de inspiração e esta aparece. A vida de um poeta é uma verdadeira montanha-russa. Num dia têm a inspiração em alta e no outro não tem inspiração.

Madalena Castro (9ºC)

O título do texto é “O Poema”, foi escrito por Manuel Alegre e o seu tema é o processo de criação poética. No início do texto, é referido que um poema é sempre algo inesperado. Seguidamente, é transmitido que os poemas são escritos ao acaso e com sorte. No fim, o autor conta-nos que todos os poemas têm um sentido. Ao longo do poema, o autor utiliza várias vezes o recurso à antítese, ou seja, a exposição de ideias opostas. Um exemplo de antítese é “O poema vai e vem”. O poeta tem um papel muito importante no surgimento do poema. O poeta está sempre atento do tema do seu texto.
Inês Cordeiro (9ºC)


Proteger a natureza - um apelo


No segundo trabalho de escrita formal dirigido ao 9ºAno (turmas C e D) pedimos que refletissem sobre a necessidade de defesa das florestas e de  todos os espaços verdes que promovam a Natureza. Para isso, os alunos deviam redigir um texto que pudesse ser publicado no jornal escolar.

Partilhamos os trabalhos da Madalena Castro (9ºC), Maria Inês Oliveira (9ºD), Margarida Almeida (9ºC), Margarida Pinheiro (9ºC) e Inês Cordeiro  (9ºC):


Quando olhamos à nossa volta, podemos ver que estamos rodeados pela natureza. Mas afinal o que é a natureza? Parece-me que se pode dizer que a natureza é, de facto, tudo o que está à nossa volta. É os pássaros que cantam alegremente, as árvores (até mesmo aquelas que parecem fracas e a morrer), a fruta e a água que consumimos diariamente as belas flores que gostamos de ver nos nossos jardins. Pelo contrário, o que é contra a natureza é a poluição, a desflorestação e o facto de as pessoas não reciclarem o lixo.

Visto que, atualmente, quase ninguém se preocupa com o ambiente, este está a mudar. E o problema é que não é para melhor! Algumas espécies estão a extinguir-se, os humanos estão cada vez mais com problemas do foro respiratório e os habitats estão a ser destruídos. É mesmo necessário tomar medidas drásticas para que tudo isto pare.

Se tudo se mantiver assim por muito mais tempo, o planeta vai acabar por ficar sem “pulmões”, ou seja, vai ficar sem as florestas que lhe garantem oxigénio e vai acabar por ficar muito pobre em termos de biodiversidade.

Concluindo, é preciso que o Homem comece a mudar os seus hábitos, pois só assim a Terra voltará à sua plenitude.

Numa última palavra: preserve o planeta, porque ele é a sua casa.
Madalena Castro (9ºC)



Quando olhamos à nossa volta, podemos ver que estamos rodeados pela natureza. Mas afinal o que é a natureza? Parece-me que se pode dizer que a natureza é, de facto, tudo o que está à nossa volta. É os pássaros que cantam alegremente, as árvores (até mesmo aquelas que parecem fracas e a morrer), a fruta e a água que consumimos diariamente as belas flores que gostamos de ver nos nossos jardins. Pelo contrário, o que é contra a natureza é a poluição, a desflorestação e o facto de as pessoas não reciclarem o lixo.

Visto que, atualmente, quase ninguém se preocupa com o ambiente, este está a mudar. E o problema é que não é para melhor! Algumas espécies estão a extinguir-se, os humanos estão cada vez mais com problemas do foro respiratório e os habitats estão a ser destruídos. É mesmo necessário tomar medidas drásticas para que tudo isto pare.

Se tudo se mantiver assim por muito mais tempo, o planeta vai acabar por ficar sem “pulmões”, ou seja, vai ficar sem as florestas que lhe garantem oxigénio e vai acabar por ficar muito pobre em termos de biodiversidade.

Concluindo, é preciso que o Homem comece a mudar os seus hábitos, pois só assim a Terra voltará à sua plenitude.

Numa última palavra: preserve o planeta, porque ele é a sua casa.



Hoje em dia, os espaços verdes estão cada vez mais esquecidos, principalmente nas cidades. As pessoas andam muito atarefadas com a sua vida e não têm tempo para valorizar a Natureza (centram-se nos seus interesses pessoais e esquecem-se do mundo à sua volta).

Com o aumento da poluição, as florestas acabam por se tornarem locais pouco cuidados e o ser humano, por vezes, não tem consciência da importância que elas têm na qualidade do ar.

Os espaços verdes, atualmente, são um dos principais fatores de embelezamento das cidades, visto que elas estão cada vez mais sobrecarregadas de edifícios e grandes construções.

Na verdade, estes espaços têm uma importância fundamental na qualidade de vida das populações. Tornam as pessoas mais saudáveis quer a nível físico, quer a nível psicológico, permitindo a todos beneficiarem de uma vida feliz ao ar livre, como por exemplo: andar de bicicleta, correr, passear...

Considerando tudo isto, o que poderá o ser humano fazer?

Certamente terá que mudar de atitude e perceber que os espaços verdes são muito importantes, não só para as cidades, mas também para o mundo!

Maria Inês Oliveira (9ºD)

A proteção das florestas e dos espaços verdes

Certamente que já leram ou ouviram falar muito sobre este assunto, mas acho que nunca é demais voltar a alertar para o comportamento da população para com a Natureza. 
Hoje em dia, existe mais publicidade a apelar para a sua perseveração do que antigamente. Contudo, são poucos os que se importam ou realmente agem.
É frustrante para os que trabalham nesta área, ver todos os seus trabalhos e esforços, simplesmente ignorados…
Nós, população, se gostamos daquelas “maravilhosas” fotografias de cascatas ou montanhas, então, temos de aprender a não esquecer como tratar o que gostamos. Vou dar um exemplo: nós, se gostamos muito de algo ou de alguém, tratamo-lo com carinho e cuidado, e, se gostamos de relaxar e passar as férias em espaços verdes, porque não tratá-los bem também? 
Um simples gesto como apagar bem uma fogueira/cigarro ou não mandar o lixo para o chão, já é um ponto a favor na sua protecção. 
Concluindo, temos de começar a agir e a pensar mais no assunto, não só no momento, mas sempre! Devemos alertar os outros e tentar sensibilizá-los.
O futuro da Natureza depende de nós, e nós dela! 
Margarida Almeida, 9ºC



Amiga Natureza

A natureza é, sem dúvida, a melhor amiga do Homem, pois não conseguiríamos viver sem ela. Contudo, este conceito está a tornar-se cada vez mais ultrapassado, principalmente para nós, jovens!

Deste modo, porque não proteger todos os espaços verdes e florestas que nos rodeiam? Aquele plástico que deitaste fora no jardim, pode ter servido de alimento para um esquilo “fofo” que acabou por morrer. E aquela árvore onde costumavas brincar e esconderes-te da tua mãe quando ela ralhava contigo, teve o azar de ser cortada para fazer o papel que colocaste no lixo sem dar uso… Porque a natureza não é só “mato”, ela também é composta por seres vivos, isto é, uma grande família.

De facto, a natureza tem vindo a perder-se. Por isso, o ser humano tem o direito e o dever de preservar os espaços verdes, evitando determinados comportamentos incorretos, como, por exemplo: deitar lixo para o chão, maltratar animais ou plantas, desperdiçar bens fornecidos pela mãe natureza…

Concluindo, devemos ajudar a natureza, assim como ela nos ajuda. Todos gostamos de dar um passeio pelo parque, sentir o ar puro e apreciar a natureza, melhor dizendo, mesmo sem querermos a natureza fará sempre parte da nossa vida, de nós próprios!
Margarida Pinheiro, 9ºC


Promover a Natureza
É claro que a tua professora de Ciências já te ensinou a importância da Natureza nas nossas vidas. São as plantas que dão origem ao oxigénio que tu consomes! As árvores são também importantes para a construção de móveis, casas e papel. As florestas são o habitat de imensos animais. Sendo assim, deves preservar a mãe Natureza.

Atualmente, as pessoas poluem o ambiente cada vez mais: fazem fogueiras nas florestas, colocam lixo e beatas na relva, as fábricas depositam resíduos industriais em espaços verdes… Já exerceste algum destes atos? Não te preocupes, ainda tens tempo de contribuir para a proteção da Natureza!

Quando fizeres um piquenique com a tua família e amigos ou, simplesmente, quando visitares uma floresta, não permitas que sujem o local onde te encontras. Se tal acontecer, pega no lixo e coloca-o num contentor (no caso de não existir nenhum por perto, guarda-o num saco de plástico e, mais tarde, mete-o num balde do lixo). Existem locais apropriados para fazer fogueiras, portanto, alerta os teus familiares se eles decidirem acender lume num espaço inadequado. Nunca te esqueças que essas fogueiras podem provocar graves incêndios, tal como as beatas que são colocadas em espaços verdes. Deste modo, não deixes que as pessoas fumem nesses lugares.

Quando alguém desrespeitar o ambiente, informa-o da importância da Natureza e da necessidade de preservá-la. Deves proteger o mundo em que vives, deves proteger o ambiente!
Inês Cordeiro, 9ºC


Filmes que marcaram


As propostas de escrita semanais e formais do 9º Ano (turmas C e D), começaram, neste ano, com a sugestão aos alunos de fazerem uma crítica a um filme que tivessem visto que os tivesse marcado de forma positiva ou negativa. 

Deixamos aqui as críticas das alunas Mariana Baptista (9ºD), Madalena Castro (9ºC), Maria Inês Oliveira ( 9ºD), Inês Cordeiro (9ºC) e Margarida Pinheiro (9ºC) e Maria Inês Oliveira ( 9ºD):

É o prevalecer do bem sobre o mal que me entusiasma!


Havia algum tempo que aguardava pela estreia do filme “007-Skyfall”.
Desde sempre, gostei de filmes de ação e espionagem e os filmes do 0007 representam bem essas temáticas. O filme retrata mais uma história do famoso espião inglês conhecido por James Bond, a qual, como sempre, nos deixa “presos" ao ecrã.
Ainda que tenha visionado vários filmes dessa saga, sempre que estreiam, conseguem surpreender-me pela positiva. De facto, neste filme, o protagonista, apesar da sua idade, continua a combater o mal e os vilões. É o prevalecer do bem sobre o mal que me entusiasma! É claro que a investigação e os meios utilizados para a descoberta da verdade também não me são indiferentes.
É do meu agrado este género de filmes porque acho interessante o mundo secreto da espionagem e toda a sua envolvência…
Afinal, quem é que não se identifica com os filmes do 007? Já fizeram parte da geração dos meus avós, dos meus pais e agora da minha.
Neste filme, em particular, para além do enredo, gostei da escolha onde a ação decorreu devido às suas belas paisagens e a adaptação da música.
Em síntese, não hei de perder o próximo capítulo da saga.

P.S.: Recomendo este filme a toda a gente.
Mariana Baptista (9ºD)



Uma das minhas atividades favoritas é ver filmes. No entanto, não gosto de todos os géneros nem de todos os temas que os filmes abordam.

Acho que posso dizer que os meus géneros preferidos são: o suspense, a comédia e as biografias musicais (isto é, filmes que falem sobre pessoas e bandas influentes no mundo da música). E qual será o filme de que eu mais gostei? Pois bem, um dos filmes que me marcou pela positiva foi o “Iron Maiden – Flight 666”. É um documentário que acompanha uma das minhas bandas preferidas, os Iron Maidenn, ao longo dos 45 dias que andaram a viajar pelo mundo, dando concertos em mais de 20 cidades. A meu ver, qualquer fã fica completamente deliciado ao ver como é a vida dos elementos da banda fora dos concertos!

É claro que o filmes não mostra o dia a dia completo da banda, mas dá bem para ter uma ideia, o facto que me levou a escolher este filme como o melhor foi a existência de um “realismo” que não é habitual, ou seja, toda a banda fala de como eram e de como continuam a ser, mesmo já sendo famosos.

Quase tudo o que eu queria saber sobre os Iron Maiden está neste filme, o que foi outro factor decisivo na minha escolha.
Madalena Castro (9ºC)


O filme que eu mais gostei de ver chama-se “Nanny Macphee e o Toque de Magia”.

Retrata a história de uma jovem mãe que tenta desesperadamente gerir a sua quinta familiar, enquanto o seu marido está longe na guerra.

Então Nanny McPhee chega e descobre que os filhos de Mrs. Green travam uma guerra contra dois primos mimados vindos da cidade, que se mudaram para a quinta. Para resolver este problema, ela usa a sua magia e ensina às crianças cinco novas lições. Assim, elas aprendem a lidar com as diferenças e acabam por se tornarem amigas, construindo uma vida mais feliz. 

Mas porque é que este filme me marcou tanto?

Este filme marcou-me por ser muito divertido e por demonstrar que apesar de sermos ricos, também podemos ser humildes (afinal o dinheiro não é tudo). 

Atualmente esta situação já não acontece tanto, mas antigamente, enquanto os maridos iam para a guerra, muitas mulheres ficavam sozinhas a tratar da casa e dos filhos.

Na minha opinião, este filme é muito interessante, pois para além de ter uma história muito rica, tem paisagens fantásticas, mostrando a vida simples do campo e a relação saudável com os animais. 

Por fim, podemos concluir que a união faz a força. Se os primos da cidade não se tivessem juntado com os primos do campo, não conseguiriam superar os obstáculos e resolver os problemas que no fundo... eram de todos!
Maria Inês Oliveira, 9ºD


Os Jogos da Fome
Há dois meses atrás, vi um filme espantoso: “Os Jogos da Fome”. Uma nação do futuro governa doze Distritos. Todos os anos, cada Distrito tem de escolher um rapaz e uma rapariga adolescentes (os tributos) para entrar nos Jogos da Fome. Esses jogos consistiam num espetáculo em que apenas um tributo poderia chegar ao fim com vida, isto é, os adolescentes deveriam combater uns com os outros até à morte.

As personagens, o seu vestuário e as paisagens do filme eram invulgares, o que fez despertar a minha atenção.

No Distrito 12, os tributos eram escolhidos à sorte. A pequena e frágil Primrose foi a rapariga selecionada. Pela sua salvação, ela tinha uma irmã inteligente e forte que se ofereceu para participar nos Jogos da Fome, a Katniss – a personagem principal. Este foi um verdadeiro ato de coragem e de amor que me surpreendeu imenso.

Neste filme, encontrei muitas parecenças com a sociedade de hoje em dia. Durante os Jogos da Fome, formaram-se vários grupos em que a grande maioria queria ser melhor do que os restantes. Além disso, os participantes desses grupos eram falsos uns com os outros. Todos eles tinham o objetivo de retirar os restantes tributos do jogo, excluindo primeiro os seus inimigos e, seguidamente, os seus aliados.

“Os Jogos da Fome” foi um dos melhores filmes que já vi e é evidente que irei ler o seu livro!
Inês Cordeiro, 9ºC


Um filme marcante 
Até hoje, de todos os filmes que já vi, o que mais me marcou positivamente foi “A Órfã”. Vi este filme porque várias pessoas mo recomendaram e, segundo o que diziam, a sua história parecia bastante interessante. Na altura, também optei por este filme, pois procurava algo diferente dos habituais contos de fadas… Em primeiro lugar, gostei imenso d’A Órfã” devido à mensagem que me transmitiu: as aparências iludem, melhor dizendo, as pessoas nem sempre são o que parecem! Digo isto devido ao facto da personagem principal do filme, a Esther, uma menina que aparenta ser muito adorável e que é adotada, manipular todos os membros da sua família, chegando mesmo a matar. Contudo, Esther esconde vários segredos, por exemplo: ela tem uma doença que a faz parecer mais nova, mas, na verdade, tem 33 anos e só está em interessada em conquistar o seu pai adotivo, como já tentou fazer em muitas outras famílias.

Além disso, o filme marcou-me porque me mostrou que as pessoas podem sempre ter segundas oportunidades, mas porquê? Segundo o que percebi, porque todos passamos por momentos menos bons. Ficamos meio sem rumo. Fazemos verdadeiros disparates, como no filme, a “mãe” de Esther perdeu uma filha, então ficava sempre a beber álcool. Porém, temos oportunidade de nos corrigimos (ou pelo menos tentar). Para terminar, acho que nunca me vou esquecer deste filme que para mim é especial por ser diferente de todos os outros.
Margarida Pinheiro, 9ºC

Despertado pelos primeiros raios de Sol...

Na segunda proposta de escrita formal, feita ao 8ºB, pedia-se que, a partir de uma frase retirada do conto  Sexta-Feira ou a Vida Selvagem, de Michel Tournier...., os alunos construíssem uma história, desenvolvendo-a segundo a sua imaginação.

Acho que vale a pena partilhar os trabalhos da Carolina Bonifácio e Andriana Terpodei.

A frase a partir da qual tinha que construir era história era: “Despertado pelos primeiros raios de Sol nascente, Robinson voltou a descer para a praia de onde partira na véspera.”




(...)Na verdade estava com esperança que viesse alguém para o ajudar, pois encontrava-se preso numa ilha. Sentado na areia a ouvir o som das ondas a bater contra os grandes rochedos, avistou um barco com marinheiros. Sentiu uma forte adrenalina e um monte de emoções. Naturalmente que seria difícil de o verem, pois estavam longe. Pensou para si mesmo: - Será que grite ou não vale a pena? 
Passaram uns minutos e Robinson relembrou a sua chegada à praia. Há anos atrás, tinha decidido fazer uma viagem com a sua família para descobrir um pouco do mundo. A viagem acabou por correr mal, pois ele perderao controlo do barco devido à tempestade. A mulher e os dois filhos acabaram por morrer afogados… Robinson com a sua resistência e coragem conseguiu nadar até à ilha e acabou por sobreviver.
Começou a gritar: Socorro! Socorro! Preciso de ajuda! Com esperança de ser avistado, começou a gritar ainda mais alto, mas teve azar. O barco continuou a sua viagem sem parar. Desta forma, Robinson percebeu que teria de continuar a sua vida como tinha sido até àquele dia.
Andriana Terpodei, 8ºB


                                                                                                                            

A Promessa cumprida
 
 (...) Olhava para o mar. Estava triste, era o último dia que iria passar naquela terra. “As férias perfeitas não duram para sempre, não é?” – pensava. Mas não era abandonar o hotel de 5 estrelas ou deixar de ter alguém que lhe desse o pequeno-almoço na cama que fazia com que ele ficasse triste e desanimado por ter de voltar a casa, na verdade, até estava a ficar um pouco farto de ter toda a gente a fazer-lhe tudo.
O que o deixava triste era saber que, provavelmente, nunca mais ia ver aquele lindo sorriso, ouvir aquela voz, penetrar aqueles olhos verdes ou afastar os lindos cabelos daquele rosto.
Leonor era o seu nome, uma encantadora rapariga que morava naquela terra. Haviam-se conhecido há um mês atrás, quando Robinson chegara à Califórnia para ter as melhores férias da sua vida, como dizia o seu pai. Agora, Robinson compreendeu que ele tinha toda a razão, estas eram, definitivamente, as melhores férias da sua vida…
Sentiu alguém a tocar-lhe nas costas. Era ela.
- Leonor, eu…
- Não digas nada, apenas promete que não me vais esquecer – disse Leonor, suavemente.
- Eu prometo.
Não houve tempo para dizer mais nada, Leonor deu-lhe um beijo apaixonado e partiu com olhos cheios de lágrimas.
Os anos passaram, mas a promessa foi cumprida, pois neste eles estão lado a lado numa igreja a começar o primeiro dia do resto das suas vidas.
Carolina Bonifácio, 8ºB

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

O regresso às aulas



E já começou o ano e já começaram as propostas de escrita e já começaram a aparecer trabalhos que sentimos ser "preciso", quase obrigatório, partilhar. 
Na primeira proposta feita à turma do 8º Ano (8ºB), pedimos aos alunos que refletissem sobre o início do ano letivo. Queríamos saber das emoções, sensações desse retornar à escola, uma vez mais.
Depois de lidos e avaliados, achámos que os textos da Inês, Joana e Carolina tinham, também de ser lidos por todos. Elas concordaram. 
Ei-los:

Antes das aulas começaram, eu achava que este ano iria ser um pouco mais difícil do que os outros anos, porque iria ter os exames intermédios! A não ser isso, pensava que iria ser igual aos outros.
No meu primeiro dia de aulas, tal como nos outros anos, senti-me feliz pelas aulas começarem e poder rever amigos que não via há algum tempo, por outro lado também estava ansiosa e nervosa porque não sabia quem mais iria encontrar!
No início da escola estava ainda um pouco preocupada com as aulas: Como é que iria ser? Iria ser muito difícil? O que é que iria aprender e quais seriam os professores? 
É claro que nos dias seguintes também me senti assim. Apesar disso, á medida que ia conhecendo os meus colegas (que pareciam bastante simpáticos) e professores, ia--me sentindo menos nervosa e mais descontraída. Normalmente sou bastante extrovertida, mas quando não conheço as pessoas sou mais tímida…
Depois destes primeiros dias, comecei a habituar-me aos professores novos, meus aos colegas e ao horário. 

Inês Dinis Almeida, 8ºB

Trin…! Já começo a ouvir o despertador logo às 07:20h da manhã, isso significa, que a escola começou! – pensei eu.
De seguida, vestir, tomar o pequeno-almoço, lavar os dentes e mal entro no carro as borboletas na barriga começam a aparecer, a ansiedade, o nervosismo, vem tudo ao mesmo tempo.
Em anos anteriores, revelei mais ansiedade, porque mal vejo o professor novo a entrar na sala de aula, começo logo a ficar em pânico a não saber o que fazer. Mas este ano não fiz tal, controlei-me e até acho que deu um bom resultado, pelo menos não entrei em pânico.
Desde que me lembro, o caminho de casa-escola no primeiro dia de aulas é sempre a pensar:
Como serão os colegas novos? Os professores novos serão bonzinhos? E será que este ano vai correr bem, sendo a turma enorme?
A pensar, a pensar, quando olhei pela janela do carro, já estou ao pé da escola e aí sim é que os nervos surgiram à flor da pele!
Quando entrei na escola, vi logo alguns amigos e ao cumprimentá-los senti-me mais descontraída e confiante com a presença deles, dizendo a verdade, eles acalmaram-me.
Com o decorrer do dia os nervos e a ansiedade desapareceram e fiquei logo mais entusiasmada com o início do ano letivo.
Numa palavra, até acho que o primeiro dia deste ano letivo foi bastante agradável e adorei o cheirinho a livros novos.
Joana Marques, 8ºB

O texto da Carolina Bonifácio (8ºB) foi enviado para o DiNotícias e foi publicado na 1ª Edição de 2012/13.

Dia do livro || 2025


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