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sábado, 5 de abril de 2025

Dia mundial da poesia || 21 de março (2025)

Proposta disponibilizada nas equipas da teams a todas as turmas, depois de um breve apontamento, em sala de aula, sobre a importância da poesia.

Os alunos consultaram, para aceder à proposta, o calendário do trabalho autónomo:

Celebra-se no dia 21 de março, portanto, na próxima sexta-feira, o Dia Mundial da Poesia

Para saberem um pouco mais sobre esse dia e sua existência, consultem este site

A tarefa que proponho é muito simples. Trata-se apenas de um breve apontamento com registo escrito e de leitura em voz alta.

Então, num primeiro momento, escolham um destes textosA seguir, passem-no para o caderno diário. Podem, em vez de copiar, colar o poema. 

Numa terceira tarefa, expliquem, por escrito, no caderno diário, a seguir ao poema escrito ou colado,  a razão pela qual preferiram o poema que escolheram. 

Por fim, leiam o poema em voz alta. 

Devem anexar a esta tarefa, foto do breve apontamento descrito (poema colado ou escrito + justificação da escolha) e o áudio da gravação.
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Poema, Natália Correia Publica-se 
Tempo de poesia, António Gedeão


segunda-feira, 11 de julho de 2022

"Serei o que me deres...que seja amor"

 

Com o objetivo de alertar para a Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens, um grupo de alunos do 9.º ano, turmas D e E, foram sensibilizados nas aulas de português para participar na construção de poemas alusivos à temática "Serei o que me deres...que seja amor".


Desse trabalho resultaram seis áudios que serão divulgados alternadamente entre os dias 23 e 28 de maio, às 9:5811:5814:5815:58 e 19:58 na RCL (Rádio Clube da Lourinhã). Prevê-se ainda a sua publicação escrita numa das próximas edições do jornal "Alvorada". Os textos foram escritos e lidos pelos alunos participantes.

Esta iniciativa procurou dar resposta à proposta da CPCJ (Comissão de Proteção das Crianças e Jovens) da Lourinhã de celebrar o mês de abril como Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância.

Post original publicado a 24/05/2022 no Site do Agrupamento.

Publicamos aqui os áudios:

Áudio 1

Áudio 2

Áudio 3

Áudio 4

Áudio 5

Áudio 6



segunda-feira, 29 de março de 2021

Dia Mundial da Poesia


A propósito do dia 21, Dia Mundial da Poesia, foi proposto aos alunos a participação na construção daquilo que se designou por Mural da Poesia. Usou-se para a concretização desta atividade a seguinte ferramenta: https://en.linoit.com/

A proposta foi lançada no próprio dia 21 de março, através de mensagem partilhada no canal Geral da TEAMS de cada turma. Ainda nesse dia, e apesar de ser um domingo, houve alunos que participaram.

O prazo dado para a participação desta atividade que se classificou de EXTRA  foi a segunda-feira. Todo o trabalho seria desenvolvido em trabalho autónomo, uma vez que nesse dia os alunos não tinham português.

A adesão à iniciativa foi surpreendente. Assim, nos tempos de ACOMPANHAMENTO promoveu-se também o desenvolvimento da atividade.

Acabaram por ser construídos dois murais de poesia. 







Mural 2 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Dizer poemas - II

A propósito desta atividade, já estão construídos outros dois recursos que de seguida publicamos.




Escrever poemas...

Na atividade inicial de motivação ao estudo do texto poético, no 8º ano (8A e 8B), a propósito da entrevista a Manuel António Pina, "O Refúgio da  poesia" (proposta de leitura no manual adotado, Diálogos | 8, da Porto Editora, página 27), e porque na conversa, o entrevistado afirma, a certa altura, que "parte para um poema de uma palavra isolada" e também fala dos afetos pelas palavras, noutro momento, propusemos aos alunos que, primeiro, escolhessem uma / a palavra preferida. Depois, numa segunda etapa, fizessem um poema a partir dessa palavra.

Vamos, neste post, publicar alguns desses poemas: 

Imprensa

Imprensa ?
É uma palavra estranha,
Agora pensa
Numa montanha

Tiraste-lhe uma foto,
E queres imprimir,
Graças à impressora...
A imprensa pode existir !
                  Camila Canôa

 A amizade

A amizade é maravilhosa!
Maravilhosos são os amigos verdadeiros.
A amizade não tem limite!
Não tem fim o amor pelos nossos amigos.
Tenha pele escura ou clara, será bom amigo
Porque a amizade não é racista.
Os verdadeiros amigos ficam até à morte.
As pessoas que gozam não são amigas.
A amizade é maravilhosa.
                        Anita Ferreira 


Poema- O mar

Uma palavra, uma emoção

O mar entra pelo coração!


Uma onda vai, uma onda vem

Pensamento e sentimento também.


Boas lembranças me traz,

Acredito que sou capaz…


Com as ondas a cantar

Fico a olhar para o mar…
                      Catarina Sampaio

    
Caminho
    
    Por um caminho
    Vamos passear
    Muito devagarinho
    Até acabar

    Nesse caminho
    Vamos explorar
    Sempre de beicinho
    Por cima do colar

    É mesmo baixinho
    Este meu caminho
    Que nunca mais acaba
    Como um azevinho
                     Beatriz Leitão

Dizer poemas

No final do ano passado, naquela que foi a última atividade, propôs-se às turmas do sétimo ano que escolhessem um poema que depois seria lido em voz alta. Esse momento seria gravado, caso os alunos consentissem para, posteriormente, serem feitas pequenas animações. 
Só agora foi possível começar a construir essa ideia.
Publicamos dois dos recursos. Iremos atualizando, conforme for sendo possível continuar a desenvolver o trabalho. 




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Homem sozinho - um quase poema...

O recurso que a seguir se publica é o resultado da proposta de uma atividade na plataforma Moodle, na disciplina e-português.
Foi feita a seguinte proposta às  turmas 7E, 8A e 8B:




A escultura que serve de "mote" é de Elizabeth Price, ceramic sculptures.

Responderam ao desafio dezassete alunos. Com as suas participações, construiu-se o quase poema que agora publicamos. Desta vez, e porque à experiência, o quase poema é dito pela voz da professora.


terça-feira, 18 de março de 2014

Um poema por semana (2ª e 3ª semanas)

Na segunda semana, de 18 de fevereiro a 25 de fevereiro, as temáticas eram:
- fazer um poema subordinado ao Carnaval;
- Fazer um poema que começasse por "Se eu vivesse...".
Participaram quatro alunos, no entanto, só foram validadas, de facto, três  propostas, porque um delas não era um texto original e, no outro caso, não respeitava as temáticas sugeridas. Publicamos, assim, as duas participações validadas. 


Se eu vivesse num coração
Coração grande e bom
Bom seria a guardar segredos
Segredos, sonhos e momentos únicos de ternura
Ternura tanta que distribuiria pelas pessoas
Pessoas de todo o mundo
Mundo onde falta o amor
Amor entre o ser humano
Humano que é muitas vezes desumano e injusto
Injusto porque não dá valor
Valor que dá sentido à vida.
Cíntia Neves, 7ºB


Se eu vivesse num conto de fadas
Seria tudo tão belo
não precisava de ouro em moedas
nem mesmo de castelo.

Se eu vivesse num conto de fadas
não queria ser rica , nem ter fama
Num mundo ou no outro
Só preciso de quem me ama.
Ana Marta Alexandre, 7ºA


Participaram na terceira  proposta, que decorreu de 25 de fevereiro a 10 de março, três alunos. Propusemos que sugerimos que as temáticas fossem:
- o frio;
- e começassem os poemas por "Estou longe de ti, e..." Publicamos hoje três poemas:


Estou longe de ti e
de ti tenho saudades
saudades infinitas
saudades sem acabar

Estou longe de ti e
não paro de te amar
amo-te a ti
Amo-te sem parar 
Soraia Marques, 7ºB

Frio , muito frio 
Que não me deixa andar.
Com as mãos congeladas
Não me deixa parar.

E com ajuda do vento 
Daqui a nada vou voar !
Vou lá para dentro
Antes que fique aqui a congelar
Ana Marta Alexandre, 7ºA

o frio chegou,
o Inverso se instalou
mas no meu coração,
uma enorme onda de calor permaneceu

É engraçado como de Agosto para Novembro,
em tão poucos meses,
o clima pode mudar,
como uma rosa pode murchar.
Mafalda Abreu, 7ºA






segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

Um poema por semana

Neste ano, propusemos às duas turmas do 7º Ano (Turmas A e B), durante o estudo do texto poético, a criação de poesia subordinada a uma temática que será sugerida semanalmente. Sugere-se ainda que os alunos usem, preferencialmente, para participar nesta atividade de caráter voluntário, a Plataforma moodle do Agrupamento, nomeadamente no Fórum criado para o efeito, na disciplina e-Português

Participaram na primeira semana, de 11 a 19 de fevereiro, cinco alunos. A temática era a "chuva".
Publicamos hoje quatro poemas:


Chove, chove, chove
Chove sem parar 
Assim as flores crescem 
Para a nossa vida alegrar 

Chove, chove, chove
Chove sem parar 
Para a nossa vida sorrir 
Precisamos não chorar

A chuva é como o sol vai e vem 
O sol com os seus raios
A chuva com as suas gotas 
Mas de ambos necessitamos
Para a nossa vida brilhar  
                               Soraia Marques (7ºB)

A chuva… 
A chuva cai,
Gota a gota
Cada pingo
Escorre fino
Trazendo vida
A um lugar
Dando-lhe o silêncio
Que nos faz pensar
Na infância
No futuro
Nos erros      
E na historia que decorria
Chovia chovia…
                           Ana Carolina Fontes (7ºA)

Sinto-me tranquila no sofá 
Lareira acesa
Melhor não há!
Sinto-me uma verdadeira princesa

Mas logo escuto um som na janela
É a chuva que chama por mim
Finjo não querer saber dela
Mas é difícil... enfim

Umas vezes com pés de lã
Outras vezes aos empurrões
Chuva de manhã,
À tarde e aos serões
                       Cíntia Neves (7ºB)

Chover é uma nuvem que sente falta.
Sim, falta de chorar.
Apanhados de surpresa
E começa a desabar.
                    Ana Marta (7ºA)




domingo, 24 de maio de 2009

Consolidação mal consolidada

Eu não sei que fazer
Eu não sei onde me meter
Parece tudo tão complicado de entender
Quando na verdade é tão fácil

Ela disse
Ela disse
Ela disse
Ela disse que não gostava de aranhas

AAAAAH!

Eu não sei para onde ir.
Actos de loucura me estão a surgir
Tive uma ideia
Vou calçar apenas uma meia

Isto é triste
Isto é triste
Isto é triste
Isto é tristemente estúpido

E eu caio das montanhas de perdição
Chorando e rindo em vão
Dá-me a tua mão
Vamos saltar
E a lado nenhum ir parar

Isto não faz sentido!
Isto não faz sentido!
Isto não faz sentido!
Isto não faz o mínimo sentido!

E eu sento-me na minha suposta secretária
Olho para um ecrã supostamente quadrado
E supostamente descalço-me
E meto supostamente os pés em cima da secretária

Relativamente aos factos apresentados
Mas tão mal fundamentados
Que me mete os cabelos em pé
Por isso consolida meu amigo consolida
Pois tu nasceste para trabalhar
A tua vida é trabalho
Trabalhinho
Porreirinho da Silva
Já dizia José Mário Branco
Quando falava dos fundos monetários internacionais
Eles tratam de tudo
Eles tratam de tudo
Até metem a falar um mudo
Sim muito bonito
Mas aquilo que desconto para o Estado
É que me deixa frito

ISTO É ABSOLUTISMO!
Diziam mal do comunismo!
E depois do Salazarismo!
E falam do fascismo!
E depois vêm com o "Esquerdismo"!
São palavras que já nem querem dizerem nada quando a população já se conformou...
E dos "ismos" para aqui e dos "ismos" para ali
O melhor mesmo era uma Anarquia
Cuide-mo-nos de nós próprios
Queres ajuda pede à tua tia
Pode ser que ela te faça um arraiolo
Ou lá como se diz

Ela caiu no céu
Eu subi ao chão
Eu senti as nuvens
Ela sentiu o PODER DA TERRA BATIIIIIDAAAAAA!

Ela disse que tinha medo de aranhas
E como todas essas manhas
Consolidei...
Consolidei...
Consolidei...
Parei...
Acelarei...
Fiz inversão de marcha...
Isto é uma maravilha...
Consolida...
Consolida...

Dominique Martinho
8ºD
Durante estes tempos


Durante estes tempos temos vindo a ouvir apenas o queremos

A mente do povo está repleta ignorância

De gente não presta

Instinto de vingança é a única coisa que me resta

As mentes estão embaciadas por dióxido de carbono

Vindo das suas bocas

Que se mexem como vacas loucas

E aquela coisa que não caiu

E aquele coisa que não surgiu

E aquela coisa que não ignorei

E aquela coisa que não desejei

E aquela coisa que não me ofendeu

Terá-me ofendido e estou apenas a ser forte?

Terá-me ofendido e por isso desejo morte?

Eu serei apenas o paranóico da zona

O otário que bóia na tona

Do mar sem fundo

Onde todos os segredos caem

E nunca mais serão revelados

Pois ainda não poisaram nem poisarão...

Ouvi apenas o que queria por isso não me ofendi

Disseram-me que eu era um belo nojo

Mas eu só ouvi que era um belo

Apesar de saber não ser essa a intenção

Completei a minha "vendetta"

Sem conversa de treta

E a falésia está a um passo...

Dum pescador mas não de mim

Todos aquele cansaço

Para nada...

Cansaço do quê?

Parece algo que não faz sentido...

Mas durante estes tempos

Penso na pessoa que devia ter sido

E isso sim cansa

Cansa olhar para trás

Não só cansa como dói

Pois relembrar-mo-nos do passado

É algo que a cabeça nos mói

Lembrar-me das vezes que fui humilhado

Das vezes que fui insultado

Das vezes que fiquei frustrado

E que agora acho estúpido tal frustração

Mas agora só oiço o que quero ouvir

Talvez tenho uma ponta de ignorância

Ou talvez seja feliz.

O melhor será sempre navegar no presente.

E pensar no futuro.

Pois futuro será presente

E o passado não virá mais,

Ser influenciado pelo sentimento de "dejavu" jámais!

Montes de verdades

Soam mentira aos nossos ouvidos

Devido aquilo a que se chama psicologia invertida

Essa coisa "lixa-me" a vida

Faz-me passar por ingénuo e ignorante

Nesta sociedade com maldade em estado de avante!

Talvez seja mesmo o ingénuo da sociedade

Talvez seja o ignorante e diferente

Ou talvez seja apenas feliz...

Se calhar sou apenas feliz...

Ou se calhar falta algo...

Só sei que sou mesmo diferente pois ninguém é igual...

Apenas no facto de sermos todos seres humanos...

Apesar de alguns parecerem animais...

Dominique Martinho
8ºD
Eles olham por ti ou para ti?


Eles estão lá

Mesmo quando parecem não estar

Eles olham por ti

Mesmo quando alguém te insultar

Eles não agem

Nem sequer reagem

Apenas lá estão

Com o Mundo a entrar numa suposta combustão

Eles fazem parte do sistema

Nem se dão ao trabalho de ter um lema

Apenas te observam

Sem se importar com o que te acontece

LEMBRAS-TE DE MIM?

DO RAPAZ QUE ERA?

TINHA POUCA SABEDORIA

DEVIDO AQUILO QUE OUVIA

SABES DO QUE ESTOU A FALAR?

DAQUELES DIAS EM QUE OUVIA BLASFEMAR

E eles mantém-se a olhar para ti

Com um olhar vazio e burro

Mas estão demasiado longe

Para lhes dar um murro

Mete nojo a sua pose

Mete nojo a sua indiferença

Parece que foram consumidos por uma enorme deficiência.

Será que eles realmente lá estão?

Ouvi dizer que são seis

Seis, Seis e Seis

Satanás a governar em dia de reis

LEMBRAS-TE DE MIM?

DO RAPAZ QUE ERA?

TINHA POUCA SABEDORIA

DEVIDO AQUILO QUE OUVIA

SABES DO QUE ESTOU A FALAR?

DAQUELES DIAS EM QUE OUVIA BLASFEMAR

E ESTA ANGÚSTIA!

São seis, seis e seis

A olhar por ti

Satanás a governar e perseguir-te a ti

E ESTA RAIVA!

São seis, seis e seis

A olhar por ti

Satanás a governar e perseguir-te a ti

E ESTE NOJO!

São seis, seis e seis

A olhar por ti

Satanás a governar e perseguir-te a ti

SÃO SEIS SEIS SEIS

SÃO SEIS SEIS SEIS

SÃO SEIS SEIS SEIS

MAIS SEIS SEIS E SEIS

A OLHAR POR TI

SATANÁS A GOVERNAR E A PERSEGUIR-TE A TI!

SERÃO SETE MISERÁVEIS ANOS!

COM SATANÁS NA TERRA A PERSEGUIR-NOS A TODOS!

VOCÊS SERÃO PERSEGUIDOS!

ENQUANTO NÃO MARCAREM UM GRANDE 666 NA VOSSA TESTA!

E Deus revelará a sua ira

Pegará na sua grandiosa força e fará mira

Para os que não se arrependeram dos seus pecados

E esses vermes terão INFERNO ETERNO!

TU DIZES QUE ISSO MENTIRA!

NÃO ACREDITAS LEVARÁS COM A IRA!

DIZES NÃO TER PECADO PARA ALÉM DE ESTUPIDEZ!

E EU DIGO NÃO TER PECADO PARA ALÉM DE RAIVA!

São seis, seis e seis

A olhar por ti

Satanás a governar e perseguir-te a ti

LEMBRASTE-TE DE MIM?

DO RAPAZ QUE ERA?

TINHA POUCA SABEDORIA

DEVIDO AQUILO QUE OUVIA

SABES DO QUE ESTOU A FALAR?

DAQUELES DIAS EM QUE OUVIA BLASFEMAR?

LEMBRAS-TE DE MIM?

DO RAPAZ QUE ERA?

TINHA POUCA SABEDORIA

DEVIDO AQUILO QUE OUVIA

SABES DO QUE ESTOU A FALAR?

DAQUELES DIAS EM QUE OUVIA BLASFEMAR

TE LEMBRARÁS DE MIM?

DO RAPAZ QUE ERA?

TINHA POUCA SABEDORIA

DEVIDO AQUILO QUE OUVIA

SABES DO QUE ESTOU A FALAR?

DAQUELES DIAS EM QUE OUVIA BLASFEMAR

Demasiada blasfémia ouvi

Tentaram-me converter ao paganismo

Só eu sei aquilo que li

Tentaram fazer-me pensar que eu tinha um problema

Mas eles pa mim são apenas o sistema

EXISTE BLASFÉMIA DE MAIS PARA MIM!

Dominique Martinho

8ºD

A janela suja

Através de uma janela
Vejo as minhas impressões digitais
Através de uma janela
Vejo mentes iguais

Mas porquê?
Porque é que mereço isto?
Porque é que mereço que controlem a minha mente?

E eu só penso em vingança
Pois enquanto há vida há esperança

E eu só penso na semelhança
A seguir ao efeito de ganza
Que tenho em relação aos ratos de laboratório

E eu só penso nas minhas grandes orelhas
Gozadas por fedelhas
Que me fazem parecer o Dumbo

Através de uma janela
Vejo mediocridade
Através de uma
Vejo um grande cidade
Onde predomina a discriminação
E imprecações guturais sem razão

Mas porquê?
Porque mereço isto?
Porque mereço que controlem a minha mente...

Porque tenho de acreditar no que não quero?
Porque tenho de ouvir o que não quero?
Porque tenho de ser salvo por alguém que desconheço?
Porque tenho de confessar tudo a alguém que desconheço?
Porque tenho de viver sobe vigia?
Porque tenho de viver para estudarem uma teoria?
Porque tenho de viver para vocês?
Porque tenho de viver para vos facilitar a vida?
Porque tenho de viver para o vosso lucro?
Porque tenho de viver dependendo de ti ou de ti?
Porque tenho de viver para mais tarde morrer sem ser lembrado?
Porque tenho de viver sempre injuriado?
Eu vou morrer um dia...
Porquê?...
Porquê?

Porquê...

Dominique Martinho
8ºD

domingo, 22 de março de 2009

Tenho escolhas

Não sei que escolher
Estudar ou rebelde ser

Vejo os pássaros a piar
Os cães a ladrar

Será que foi isso que escolheram
Será que foi isso que quiseram

Eu tenho escolhas
Eu tenho diversão
Eu preciso de dinheiro na mão
Para me poder alimentar
E um tecto segurar

Eu tenho escolhas
Eu tenho probabilidades
Eu preciso de habilidades
Para poder trabalhar
E me sustentar

Tenho escolhas
Tenho escolhas
Mas não sei o que escolher
Divertir-me com a vida
Ou então enriquecer

Mas e se eu estudar
Mas e se o governo tudo dificultar
Mas e se depois de tanto estudo trabalho não encontrar
Mas e se valer mais a pena pegar num instrumento e uma banda criar

Tenho escolhas
Tenho escolhas
Mas não sei o que escolher
Divertir-me com a vida
Ou então enriquecer
Mas isso é complicado
E com a vida posso-me sentir frustrado

Dominique Martinho (8ºD)

quarta-feira, 11 de março de 2009

Dor


Sinto-me arrastado
Pelo asfalto
Como se tivesse a ser castigado
Por algo que não fiz
Sinto-me injuriado
Como se tivesse sido obrigado a comer giz

A minha sorte
Era que chegasse a morte
E me levasse
Para o cemitério
Onde a morte para mim deixaria de ser mistério

Mas a morte não chega
A minha mente não sossega
E sinto-me entregue ao álcool
E à droga
Pois aí a dor afoga

Suicídio nunca foi solução
Iria sentir dor que nem um cão
Esfomeado
Abandonado
Odiado

Mas a alegria haveria de vir
Se o sistema a sociedade quisesse abolir
E implantar uma anarquia
Onde toda a gente governaria

Dominique Martinho, 8ºD

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Quero sair


Quero sair deste buraco
A minha vida era uma caneca
Agora é um caco

Quero sair daqui
Quem haverá de me comprar um carro
Para ir até ali

Quero sair de casa
Quero deitar-me numa onda
Até que a maré fique rasa

Quero-me ir embora
Quero pegar numa guitarra
E tocar a toda hora

Quero sair desta crise
Quero não ter medo da rua
E que o meu receio minimize

Quero sair
Não sei para onde
Só sei que não quero ir para ao pé de um conde
Para governarem em mim
Fico bem aqui assim


Dominique Martinho, 8ºD

domingo, 15 de fevereiro de 2009

A bela fatiota

A bela fatiota
Rasguei-a a andar de mota
A bela fatiota
Estampei-lhe um jota
A bela fatiota
Tirei-lhe uma "fota"
A bela fatiota
Sujei-a quando fui à lota
A bela fatiota
Usei-a quando abri uma conta no Totta
A bela fatiota
Indicou-me uma rota
A bela fatiota
Rima com "óta"

Dominique Martinho, 8ºD

sábado, 14 de fevereiro de 2009


Em e-Português, Plataforma Moodle, foi proposto aos alunos, semanalmente, o seguinte desafio: À conversa com as imagens...
O objectivo é, partindo de imagens, sempre de arte, pôr os alunos a fazer comentários e criar textos.
A actividade, surpreendentemente, ou não..., tem sido bastante produtiva, contando com a adesão de um número considerável de alunos, por semana.
Na semana que passou, e porque, hoje, é o dia dos Namorados, sugeriu-se que os alunos inspirados no Beijo de Klimt, escrevessem um texto poético. Eis alguns dos trabalhos:

o amor

o amor é como uma jóia

um tesouro precioso

para uns é um sentimento pequenino

para outros é grandioso

o amor não é só

dia 14 de fevereiro

para alguns é um mês

outros um ano inteiro ...

Ana Margarida Fernandes, 8ºD


A minha paixão

O meu coração,

para amar,

não tem direcção.

Apenas amo,

não consigo isto explicar,

é muito intensa esta paixão,

que tenho em mim.

Duvido que vá acabar,

mas também,

não quero que tenha fim.

Quero que vá mais além,

até ao infinito,

até ás estrelas mais brilhantes,

só para ficar mais bonito,

como os teus olhos cintilantes.

Carina Santos, 8ºD

O amor...

Não há descrição para dizer o que vai no coração,

Será amor?

Se for, este é para ser vivido e não destruído

É como uma vida una que sofre alegrias e dor.

Beatriz Querido, 8ºD

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Amor à primeira vista


Amor à primeira vista,


significa amar o que se desconhece,

temer pelo que parece,

uma grande paixão que não se esquece.

Amar sem fronteiras,

amar a gente,

amar o dia,

amar a noite,

amar o vento e a brisa quente,

amar a vida que há em mim, por ti.

É um amor que invade,

toda a alma e coração,

que acontece quando estamos no chão,

e nos levanta para apenas um segundo,

apenas um sorriso,

apenas um olhar,

ou uma eterna vida de paixão.

Inês Félix, 8ºD

sábado, 24 de janeiro de 2009

Arietafarinharinhari


Arietafarinharinhari!

Arietafarinharinhari

Sigo o meu próprio caminho

Arietafarinharinhari

Sem estar sozinho

Arietafarinharinhari

A discriminação domina

Arietafarinharinhari

Mas a luta a contamina

Arietafarinharinhari

Mumbecussau

Faleique

Arietafarinharinhari

Não há direito

Arietafarinharinhari

Ninguém é mais que ninguém

Arietafarinhari

A paz no mundo aceito


Dominique Martinho, 8ºD

Dia do livro || 2025


UAb - Portugal