Mostrar mensagens com a etiqueta Texto argumentativo. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Texto argumentativo. Mostrar todas as mensagens

sábado, 14 de abril de 2018

A importância dos sonhos e dos ideais na vida das pessoas e na evolução da Humanidade

No primeiro teste do segundo período do oitavo ano (turmas D e E), pediu-se aos alunos que, partindo de alguns versos de "Pedra Filosofal" de António Gedeão, escrevessem um texto de opinião, que pudesse ser publicado num jornal escolar, sobre a importância dos sonhos e dos ideais na vida das pessoas e na evolução da Humanidade, apresentando as razões que sustentam o seu ponto de vista.

Publicamos, de seguida, um dos textos:

Neste texto irei exprimir a minha opinião sobre a importância dos nossos sonhos e dos ideais na vida das pessoas.
Quando somos pequenos e nos perguntam o que queremos ser quando formos grandes, todos dizem bombeiro, médico, veterinário, cabeleireira. A partir daí nós temos um sonho que se pode concretizar, ou nem por isso, mas se o queremos mesmo, mas mesmo, temos de nos esforçar e trabalhar para o conseguirmos.
Hoje em dia, só nos importamos com as coisas que temos, telemóvel, roupa, carro, casa, por aí, mas as coisas mais importantes da vida, não são coisas mas sim pessoas, sentimentos. Antes de tudo existir (as coisas), as pessoas eram felizes sem telemóvel, sem carros, às vezes sem brinquedos ou jogos para se divertirem, mas mesmo assim, como já referi, não deixavam de ser felizes, de se divertirem, de sorrir.
Eu sei que passamos momentos difíceis, uns dias piores, outros melhores, mas o importante é que não nos deixemos ir abaixo, e pensarmos: Hoje posso estar mal, mas amanhã vou conseguir estar melhor, isto é quase como um sonho, porque vamos concretizá-lo estando amanhã melhor.
Para concretizarmos os nossos sonhos, temos de passar por muito para lá chegarmos, é quase como um torneio, nós queremos levar a taça, concretizarmos os nossos sonhos também é valioso, porque se queres muito concretizá-lo e conseguimos é porque passamos por muito até alcançá-lo.
Por isso, se temos um sonho, e ainda não foi concretizado, devemos fazer de tudo para o conseguir, para conseguir a taça no fim do torneio.
 Carolina Mateus

sexta-feira, 13 de abril de 2018

"A Onda" - apreciação crítica | Articulação curricular Horizontal (PORTUGUÊS e HISTÓRIA)

ATIVIDADE: "A Onda" | Apreciação crítica
OBJETIVO: Fazer uma apreciação crítica (PORTUGUÊS) do filme "A Onda" (HISTÓRIA)
ESPAÇO: Aulas de português e história
TEMPO: cerca de 90 min. 
DESCRIÇÃONeste trabalho pretende-se que o aluno seja capaz de elaborar uma apreciação crítica (PORTUGUÊS) sobre um filme subordinado a uma temática estudada na disciplina de história, no caso, os regimes ditatoriais. 
Desenhou-se a atividade de maneira a que os alunos pudessem desenvolver o trabalho de escrita com a supervisão das professoras em sala de aula.

Publicamos alguns dos trabalhos das turmas A e B do nono ano:

Durante as últimas aulas de história, assistimos ao filme A Onda realizado por Denis Gansel, inserido no estudo da matéria dos regimes ditatoriais.
Em geral, gostei muito do filme por abordar um assunto tão importante como os fascismos que já existiram na Europa.
O filme fala sobre um projeto realizado numa escola sobre a autocracia. De início, as aulas estavam a correr bem, mas, com o passar do tempo, chegou-se a extremos. “A Onda” defendia a igualdade, a violência contra todos os que se opunham, o militarismo, a obediência incondicional ao líder (todas elas características de fascismos).
Sem se aperceber, o professor fez com que todos os alunos defendessem estes princípios e quando tentou remediar a situação já era tarde demais. Um aluno foi alvejado, outro suicidou-se e, como esperado, o professor foi preso.
Este filme foi trabalhado na aula de história por conseguir demostrar de uma forma simples o que é o fascismo e o que defende e por demonstrar o quão fácil é ganhar apoiantes.
Ao ver o filme foi mais fácil para mim perceber a matéria dada e apercebi-me de como podemos ser tão facilmente influenciados a pertencer a grupos que não defendem o mesmo que nós.
Catarina Sampaio
Em construção...


quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Os verdadeiros amigos

Na terceira oficina de escrita do 9º Ano (turmas A e B), pedia-se que os alunos, partindo de uma frase de Confúcio sobre a amizade, apresentassem o seu ponto de vista, recorrendo, no mínimo a dois argumentos que deveriam ser devidamente exemplificados.


 Segundo Confúcio, ‘’Para conhecermos melhor os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso verificamos a quantidade e na desgraça a qualidade’’. Concordo com esta afirmação, pois há amigos que nos apoiam no sucesso mas, na desgraça, só os verdadeiros amigos estão lá para nos apoiar.
Há vários tipos de amigos: os que estão connosco para o bem ou para o mal, mas aqueles que ficam connosco em ambas as situações, esses são aqueles que devemos guardar para o resto da vida e não aqueles que estão só quando lhes convém.
Nas situações mais difíceis de vida, seja o que for, nessas alturas, vemos quem são os poucos amigos com quem podemos contar. Por exemplo, a minha avó está doente e eu tenho vários amigos, porém só contei esse acontecimento a um, o único em quem posso confiar!
Como podemos descobrir os amigos verdadeiros? Não é fácil, mas também não é difícil saber! Há algumas formas para saber isso: - No bem e no mal, quem fica contigo?- Quem se preocupa contigo, seja em que situação for? - Quem te apoia sempre, em tudo? Essa pessoa em que estás a pensar é um amigo verdadeiro, se ela está disposta a permanecer ao teu lado e ajudar-te no bem e no mal, então guarda-a para sempre!

Maria Arsénio (9B)

Confúcio disse, e com razão, que para conhecermos as pessoas que nos rodeiam tínhamos que conhecer os dois lados da história: o bom, e o mau!
Referiu também que quando estamos a viver uma fase melhor na vida aparecem sempre aqueles falsos amigos que se fazem passar por grandes pessoas/amigos, contudo, o interesse desses  "amigos", se é que podes chamar assim..., é o dinheiro, é poderem-se aproveitar da nossa boa fase para nos enganar.
Mas quando a dita boa fase acaba, vê-se ou apercebe-se que aquela ideia que tínhamos sobre eles não era a certa. Afinal,  as pessoas acabam sempre por se revelar. Mas também é nessas alturas que damos conta que nem sempre os nossos " melhores amigos " são aquilo que idolatrávamos, e que, embora não falando muito, as pessoas que nos parecem mais distantes são aquelas que nas piores alturas estão lá para nos apoiar. 
Agora pergunto-me, o que leva as pessoas a serem tão intriguistas, mesquinhas, e interesseiras? Acho cada vez mais que as pessoas só olham e se preocupam com o que é seu, e que se estiverem bem o mal dos outros não os afeta.
E esse tipo de coisas mói-me um pouco a cabeça porque não consigo entender o que passa na cabeça dessas pessoas sendo que estamos no século XXI, logo a mentalidade e a forma de pensar deveria estar mais evoluída. As pessoas aproximam-se umas das outras para ficarem bem vistas na sociedade e isso, irrita-me!
Mas, pronto, isto sou eu e as minhas ideias.
Ricardo Antunes (9B)


Segundo Confúcio, “Para conhecerem os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.”. Pois eu tenho uma opinião parecida, mas ao mesmo tempo totalmente diferente porque: se os amigos forem amigos, podemos contar com eles para tudo, pois todos os outros não são amigos, mas sim interesseiros. 
Dito isto será que é assim tão difícil diferenciar os amigos verdadeiros? 
A minha resposta a esta pergunta é, sim, é, pois os interesseiros só se aproximam nos bons momentos, só se aproximam pelos bens materiais, só se aproximam quando estão só;…
Amigo é aquele que não nos deixa ficar mal, quando estamos em baixo e nos levanta a moral, fazendo-nos acreditar que é possível sairmos dos maus momentos e quando temos sucesso estão lá e ficam contentes por nós.
Eu, pessoalmente, considero que tenho bons amigos e mais importante que isso verdadeiros, porque quando tenho objetivos que não estou a conseguir realizar dizem-me: “-Não desistas, vais conseguir, e se não conseguires já, consegues mais tarde.” e isso, parecendo que não, levanta-me a moral. 
Luís Silva (9B)

[Imagens encontradas
 através da pesquisa no Google]



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Os jovens e o uso do telemóvel

Na 4ª oficina de escrita, nas turmas A e B do oitavo ano, partindo da leitura de um texto argumentativo com sobre a utilização de telemóveis por parte dos mais jovens ("Telemóvel: proibir ou educar?"), pedia-se aos alunos que construíssem o seu próprio texto argumentativo, defendendo a sua posição. (Proposta do "Caderno de Apoio ao Aluno",  pág. 25, Manual, Diálogos/8ºAno, Porto Editora).

Publicamos, de seguida, um dos textos produzidos em sala de aula:

Hoje em dia, os jovens utilizam bastante o telemóvel e cada vez mais cedo! Gostava de referir também que não concordo com "as  crianças não devem ter telemóvel antes dos 12 anos", pois acho que o telemóvel é algo que nos pode ajudar bastante; por exemplo, acontece uma emergência, algum assunto que possa estar a afetar a criança/jovem.Este é um dos motivos em que o telemóvel pode ser usado como meio de comunicação para a criança/jovem possa pedir ajuda. Efetivamente, que o telemóvel não serve só para este tipo de situações de tal forma também podemos utilizá-lo para a utilização de divertimento (jogos), ouvir música e outro tipo de utilizações...Será que também há algumas situações que possam prejudicar a pessoa que dá utilidade ao telemóvel? Claro que sim, mas, apesar de haver algumas "coisas" no telemóvel que possam afetar a pessoa que o está a utilizar isso acontece não só no telemóvel mas como tudo na vida! Na minha opinião, penso que é preciso apenas ter cuidado.
Cíntia Guerra (8B) 

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Texto de opinião

Na terceira oficina de escrita (8ºA e 8ºB), no âmbito do estudo dos textos argumentativos, propôs-se que os alunos redigissem um texto de opinião. Teriam que selecionar, primeiramente, o objetivo de crítica que poderia ser: um álbum de música, um filme, um evento ou um programa de televisão.

Publicamos, para já, o texto da Soraia Marques do 8ºB:


O livro Infância Roubada, de  Josephine Cox, é um livro que fala de um homem, Edward Carter, que passa a vida a mal tratar as mulheres com que se casava, tanto que um dia acabou por empurrar a sua mulher, com quem tinha um filho, pelas escadas, depois de lhe ter batido. A pobre mulher não aguentou e morreu. Ele acabou por fugir e deixar o filho para trás. Mas nunca aprendeu que o que fizera era horrível, então continuara a faze-lo com outras mulheres...
Na minha opinião, este livro apresenta como aspetos positivos: um assunto no qual se fala na atualidade; demonstra de que nunca se pode deixar ser maltratada(o), porque pode ganhar consequências graves. Porém, também contém aspetos negativos como ser realista demais.
 A personagem principal, Edward Carter, a meu ver, é uma pessoa horrível que só pensa no seu bem estar, para se sentir bem tem de ter ações violentas com os outros e isso torna-o uma pessoa sozinha e sem amigos. 
Este livro mesmo parecendo um pouco violento é muito bom porque nos faz refletir, mas por ele ser tão realista não quer dizer que seja mau, pois pode ser também divertido e alegre. Recomendo, uma vez que é um livro onde podemos ter uma melhor ideia no que, infelizmente, acontece cada vez mais hoje em dia no mundo inteiro.
Soraia Marques (8ºB)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Ser oportunista

Na 4ª oficina de escrita, no 9ºB, fez-se a seguinte proposta a partir da expressão "Ser oportunista é um defeito":

Escreva um texto argumentativo, com cerca de 180 palavras, em que defenda ou refute (conteste) a afirmação.

Alguns dos trabalhos:

“Ser oportunista é um grande defeito.” Eu não concordo com esta afirmação, pois nem sempre podemos associar o oportunismo a um defeito.
No dicionário, o significado de oportunista é: Que ou quem aproveita as oportunidades, normalmente sem preocupações éticas. Sim é verdade que há aquelas pessoas que se aproveitam que tudo com segundas intenções, mas nem todas as pessoas são assim. Logo, não podemos dizer que ser oportunista é apenas um defeito. Por exemplo, uma pessoa que tem a oportunidade de ir para a faculdade com uma bolsa de estudo e aproveita é um oportunista, pois aproveitou uma oportunidade. Tanto como pode não aproveita-la. Para mim ser oportunista pode ser um defeito, mas também uma qualidade. Uma pessoa que aproveita as oportunidades da melhor maneira sem segundas intenções não se pode dizer que seja um defeito.
Concluindo, ser oportunista pode ser uma qualidade ou um defeito. Qualidade quando aproveitamos as oportunidades da melhor maneira sem segundas intenções e para o nosso bem. Defeito quando nos aproveitamos de uma oportunidade só para ver uma pessoa mal, ou quando temos segundas intenções.

Andriana Tepordei (9ºB)


Ser oportunista
Ser oportunista pode ser um defeito, mas por outro lado, também pode ser um coisa boa para a pessoa em questão. Se virmos pelo ponto profissional, é uma coisa boa, pois a pessoa vai aproveitar todas as oportunidades para ficar melhor no seu trabalho e ter uma grande carreira profissional. Mas se olharmos para a vida social ser oportunista é uma coisa má, pois pode levara que as outras pessoas com quem essa convive deixem de gostar dela por ela ser tão “egoísta” ao ponto de querer tudo para si e não deixar escapar nada.

Aproveitar oportunidades honestas e verdadeiras é, obviamente, uma coisa positiva, mas estar constantemente a faze-lo é demais.
Na vida devemos aprender quando devemos ou não aproveitar uma oportunidade que nos é dada, não devemos estar constantemente a aproveitar-nos de todas as que nos dão, isso é negativo, pois nunca nos iremos esforçar para ter nada porque, possivelmente, isso nos será sempre dado. 
Concluindo, ser oportunista é tanto bom como mau, por isso deve ser um defeito/qualidade que devemos ter o quanto basta e nas situações adequadas.
Carolina Bonifácio (9ºB)

Ser oportunista é um grande defeito, não eu não acho porque temos mesmo que aproveitar as oportunidades quando estas surgem, quer na escola, quer no emprego, quer no dia-a-dia…
Eu refuto contra esta afirmação, pois ser oportunista não é um defeito, se alguém tiver a oportunidade de mostrar ao mundo os seus dotes musicais, por exemplo, não é algo bom? Aproveitar a oportunidade quando esta surge, sim, pois não se sabe se poderemos ter outra igual!
Imagine-mos que um jornalista é editor, e o seu chefe propõe-lhe passar de editor a editor-chefe, é óbvio que o jornalista iria aproveitar essa oportunidade, era tolo se não o fizesse.
Na escola, por exemplo, um aluno acima da média a matemática, tem a oportunidade de fazer um exame a nível nacional, o vencedor recebe um prémio em dinheiro, aproveitava-mos esta oportunidade, claro, e assim também não ficávamos de consciência pesada porque sabíamos que podíamos vencer e ganhar o prémio, no entanto não agarrámos a oportunidade.
Portanto, ser oportunista não é um defeito, é inteligência, porque quem aproveita as oportunidades quando estas surgem é inteligente, pois se não houver outra oportunidade igual ficamos à mesma de consciência leve.
David Anunciação (9ºB)


Vida com oportunistas
Se me perguntarem se ser oportunista é um defeito, pois, não sei, porque para mim  ser oportunista tem dois lados.
Como eu costumo dizer, h á sempre o lado bom e o lado mau das decisões e escolhas que cada um faz.
O lado bom de uma pessoa ser oportunista é que apanha todas as oportunidades que lhe oferecem, sem pensar nos outros e sem imaginar as consequências, apenas segue o que o coração diz, naquele momento, e faz de tudo por aquilo, mas sempre pelo lado bom, sem pisar ninguém.
Pelo outro lado é mau, porque, muitas das vezes, o oportunista tenta arranjar todas as oportunidades boas para a sua vida, mesmo que tenha de passar por cima de outras pessoas, magoando-as, deitando-as a baixo. Pode fazer isto ou porque simplesmente gosta de ver os outros sofrer, sim há pessoas assim, ou porque quer tanto aquilo que nem repara no que se encontra à sua volta, nem nas pessoas que já deixou para trás, só para chegar aonde quer.
Concluindo, uma pessoa oportunista ou pensa nos outros e tenta agarrar aquela oportunidade com ‘unhas e dentes’, sendo ambiciosa e determinada, ou adota o caminho mais fácil e muitas das vezes o mais utilizado, em que nem pensa nos outros e ataca a oportunidade… 
Joana Marques (9ºB )


Hoje em dia, os oportunistas estão por toda a parte, e também aqueles que crescem nesta fase de grande crise e confusão é normal que o número aumente. Afinal o que é um oportunista? Na minha opinião, uma pessoa essa característica é uma pessoa que aproveita de todas as oportunidades que lhe são favorecidas, que faz de tudo para conseguir o que deseja, e isso é bom ou mau dependendo da maneira como essa vontade é aplicada.
Quando alguém é oportunista “na positiva” ,o que raramente se encontra, pode ser alguém que segue um sonho.  Mas que esta oportunidade seja sob o conceito de recompensa de um esforço saudável. Uma entrevista de trabalho, uma promoção… Pode ser atribuída de forma justa, e não é erro aproveitar este tipo de possibilidade.
Um oportunista, na maioria dos casos, é alguém que se aproveita do esforço dos outros para seu próprio benefício. Existe uma expressão muito utilizada,  que é “lambe botas”,  é a pessoa que se aproxima, para que, quando houver uma chance aproveitá-la, muitas vezes, deixando mal aquele que o ajudou cegamente.
A meu ver, quando se diz alguém de “oportunista” nunca é no bom sentido, é sempre utilizado para criticar um certo sujeito. Resumindo, para mim, oportunistas são todos, mas cada um com os seus valores, certos ou errados.
Lara Kwai Silva (9ºB)

O oportunismo. É bom ou mau? Ao princípio pensei que fosse bom, mas começo a aperceber-me que quem é oportunista o é essencialmente por causa de dinheiro.
Vi um programa, no Canadá, onde estavam a abrir uma mina a céu aberto de 2 quilómetros e meio de profundidade para extrair ouro (o programa foi filmado em 2008 ou 2009). O problema neste cenário, que rendaria 14 toneladas de ouro por ano é que, para fazerem a mina, tinham que destruir uma cidade inteira – neste caso deslocaram-na, mas isso não importa agora. Uma empresa pegou na oportunidade de fazer muito dinheiro, mas pelo caminho estavam vidas, histórias e memórias que foram deixadas para trás. Não admito isso, simplesmente não acho correto e se fosse eu punha-me à frente das máquinas para não poderem continuar com o seu trabalho!
Como preciso de outro argumento vou pegar numa situação que é ou foi muito comum. Quando os pais de uma criança rica morriam e lhe deixavam a fortuna havia/ há sempre parentes oportunistas. Aqueles “abutres” que vão cuidar de uma criança indefesa e lhe tentam roubar o dinheiro.
Tanto numa como na outra situação são aplicações de oportunismo sem preocupações éticas (a meu ver, claro). No primeiro exemplo não se preocuparam com as pessoas, com as famílias (apesar de as terem recolocado não é preocuparem-se genuinamente, devem ter sido obrigados a recompensar as famílias) e com o ambiente; na segunda situação, infelizmente devia ser menos comum, mas não é ético tirar partido de uma criança só porque tem dinheiro. Uma criança precisa de amor e carinho para crescer, não um parente interesseiro e oportunista a rondar-lhe o dinheiro! 
Maria Carolina Matos (9ºB)


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Confúncio e a amizade - Texto argumentativo

Na 3ª Oficina de escrita do 9ºB, partindo de uma frase de Confúcio pedia-se que os alunos escrevessem um texto argumentativo sobre a amizade / os amigos.
Publicamos, de seguida, os trabalhos de duas alunas:

Na minha opinião o conceito de “amigos” é um conceito um pouco relativo, exatamente pelo facto que Confúcio aqui chama à atenção. Nestes tempos, começa a ser mais comum as pessoas referirem-se a amigos, aqueles que lhes são próximos e fiéis, e não aqueles que só se diz alguma coisa nas épocas festivas ou os que só conhecemos de vista.
Confúcio diz que só passando pelo pior é que vemos quem são os nossos verdadeiros amigos e aí eu concordo perfeitamente. Um exemplo engraçado que agora me surgiu para conseguir argumentar que é no sucesso que se vê a quantidade de amigos é quando uma pessoa ganha o Euromilhões. Se essa felicidade calhar a alguém de certeza que aparecerão amigos daqui, dali, da creche, do infantário, de todo o lado! Nem é que seja por mal, as pessoas aproximar-se-iam naturalmente por causa do dinheiro. Agora pegando no oposto: se alguém entrar na falência, sem dinheiro, sem casa, sem condições, aí sim, se vê os amigos que se tem. Nessa situação, que infelizmente se está a tornar tão comum é que se vê quem são os nossos amigos, quem tem um ombro para nos apoiar e quem estará sempre no nosso lado, no melhor e no pior.
Finalizando, só lendo esta frase, acho que se pode considerar Confúcio como um homem sábio que deve ter sentido na pele o que passou para papel. Nestas situações aplica-se a frase popular: “Os amigos escolhem-se a dedo”.

Maria Carolina Matos  (9ºB)

Esta citação de Confúcio retrata uma forma de pensar em relação ao mundo e às pessoas que nos rodeiam todos os dias, que infelizmente ( a meu ver) nem todos apresentam. “Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade”. 
Passar pelo sucesso, e verificar a quantidade porquê? Na minha opinião, passar pelo sucesso para a dar a conhecer, dar a perceber quem realmente somos, a nossa personalidade, como lidamos com as situações. Também para conhecer o exterior (social/ amigos), aprender com os outros, viver momentos de alegria e bem-estar com quem apreciamos e confiamos os nossos amigos. Evidentemente que estará sempre alguém dito “amigo” que se irá aproveitar de certos acontecimentos, irá haver aquela pessoa que se aproximará simplesmente por interesse e ambição própria, por tiranismo. Quando se trata em sucesso escolar, no trabalho, em promoções enfim vitórias estarão sempre presentes os “bons e os maus” (a quantidade). 
Porquê passar pela desgraça e verificar a qualidade? Porque realmente os que sempre ficam são aqueles que apoiam, que nas alturas mais constrangedoras e negativas são as colunas que suportam e as forças que ajudam a erguer (a qualidade). Também a qualidade daqueles que ficam poderá não ser a melhor pois alguns aproveitam-se do nosso fracasso, assim diz a expressão “negócio dos abutres pois são decompositores, alimentam-se do “não vivo”. Tomo como exemplo os acontecimentos do quotidiano de qualquer um, famílias que se roubam entre si por heranças e grupos de trabalho mal sucedidos, em que alguns “fogem enquanto podem”.
Lara Kwai (9ºB)



Dia do livro || 2025


UAb - Portugal