Estava eu a comer uma maçã, e a pensar no que inspira a vida... Lembrei-me das árvores, das folhas, do cheiro, e, particularmente, daquelas árvores que observo atentamente, quando vou na auto-estrada para Lisboa...

São bonitas!

Pensei, também, num pomar, num pomar pensei... Mas já não gostei, já não achei bonito. Então, cheguei à conclusão de que as coisas são mais bonitas separadas das outras, talvez porque a sua beleza, assim, fica mais visível... Depois pensei em pessoas, e que as pessoas, quando estão sozinhas, são diferentes. Mas nem todas as pessoas são assim, por isso mudei, talvez não tenha a ver com a quantidade, talvez com o excesso... Os pobres por exemplo, eles imploram por uma moeda, mas, se ficam ricos, não dão valor ao que têm.
Quando vejo uma árvore sozinha, fotografo-a com os meus olhos, é ouro, é…

É a vida…

Inês Félix, 13 anos

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