Como controlar o comportamento dos alunos em videoconferência || APONTAMENTO E@D (3)


Uma das grandes preocupações, legítima, dos professores a propósito das videoconferências é a forma como poderão controlar o que os alunos estão a fazer durante as mesmas. Daí a necessidade de acharem que é importante a câmera estar ligada. A deles, particularmente.

Ora bem, esqueçam isso.

Primeiro, não há como obrigar alguém a ter a câmera ligada. Segundo, mesmo que o outro esteja do outro lado, aparentemente muito sério, logo, supostamente atento ao que dizemos, isso não é sinónimo de estar, de facto, a ouvir o que dizemos.

Pode o som estar off e o ecran ocupado com um qualquer jogo. Portanto, o que fazer? Não dramatizar.

Sermos nós os primeiros a dizer que as câmeras e som devem estar off. Que a câmera só deve ser ligada pontual e excecionalmente. Cada sessão deve ser desenhada de forma a que os alunos se envolvam sem que haja a necessidade de controlar os seus movimentos. A nossa autoridade está diluída neste processo. Temos mesmo de os motivar "à séria".

Quanto a nós, se estar com a câmera ligada não for constrangedor, se a situação nos for confortável, será vantajoso para o processo, uma vez que os alunos sentirão conforto.

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