terça-feira, 12 de março de 2019

Como se (a)prende um novo paradigma? - II

Licença Creative Commons



Este trabalho está licenciado com uma Licença
SemDerivações 4.0 Internacional.

Estou apostada em desenvolver a partir de agora uma forma diferente de estar em sala de aula. Não precisaria de aqui partilhar esta impressão, ideia, projeto. Ainda assim sinto essa necessidade porque uma parte da justificação que levou a esta mudança de paradigma está diretamente relacionada com a minha competência adquirida ao longo dos anos no domínio da pedagogia em elearning. E essa mestria está relacionada, tem de estar,  com o saber estar na rede. É-lhe inerente. As ferramentas da web 2.0 têm na sua essência essa permanente e natural necessidade de serem partilhadas. É dessa forma que se constrói o conhecimento nesse e neste mundo.

Por isso, nada mais natural para mim do que estar aqui a escrever estas palavras. Posso mesmo dizer que é quase uma necessidade. Este processo de escrita permite uma reflexão que vai exigindo em simultâneo a tomada de decisões. Concomitantemente, vou criando neste preciso momento situações mentais de aprendizagens que irei, a posteriori, usar na construção de situações de aprendizagem. Em suma, trata-se de uma partilha generosa, digamos assim, mas é, também, e antes de mais, uma ajuda a todo este processo. Sei que na escrita no papel isto não me acontece. 

No seu título, este post tem o número II, porque se trata da continuação deste.

Sim, porque tudo o que fazemos tem as suas referências e este meu projeto de mudança está sustentado por múltiplos fatores, um dos quais a sua própria fundamentação. 

Tem-me acontecido encontrar em partilhas da rede social Facebook, particularmente, referências a estudos e experiências onde se podem ler referências a literatura que poderiam sustentar todo o trabalho que tenho realizado. Vou guardando, na esperança de um dia ter como as ler. Ou, então, encontrar uma parceria que, mais desafogada de tempo e sem a responsabilidade de todos os dias "enfrentar" cinco turmas de alunos, consiga sustentar em teoria tudo o que aqui irei descrever à laia de memória descritiva. 

No entanto, para vir a chegar ao momento em que apresentarei a estrutura desta nova forma de trabalhar, sinto, em mim e por mim, esta necessidade de encontrar a chave de todo este processo. Como se fosse importante, mais, relevante, conhecer a matriz. Afinal, todos temos necessidade de saber de onde viemos para saber quem somos e perceber o que andamos a fazer.

E é por isso que, neste segundo momento, já vai longo, continuarei a fazer menção à questão da formação. Sim, sem dúvida, como dizia no post do dia 9 março, um aspeto muito importante para esta construção. E se nesse dia aludi, e aplaudi, com saudade melancólica, o momento inicial da minha formação após a licenciatura, momento que foi totalmente desprovido, como poderão recordar aqui de qualquer formalismo, hoje, termino por remeter para esta página onde poderão identificar todos os momentos formais de formação por mim frequentados até hoje. Ainda não está atualizado com a  formação feita neste ano letivo. 

Não me irei alongar mais, por agora. Apenas registo ainda que nos próximos postes irei destacar aqueles momentos de formação que, na minha ótica, mais terão contribuído para a aprendizagem deste novo paradigma. 

sábado, 9 de março de 2019

Como se (a)prende um novo paradigma? - I [ A relevância da formação_Parte I]

Licença Creative Commons



Este trabalho está licenciado com uma Licença


  A relevância da formação_Parte I
O que é ser professor em 2019 e trabalhar a partir de um novo paradigma? Pois.
Essa é a questão.

Claro que a resposta é simples, demasiado simples: o novo paradigma é passar a ter o aluno ao centro. Aliás, existe um projeto com essa designação.

E claro que a ideia também é simples. E, no fundo, todos os que são professores acreditam que todos os dias, em todas as "suas" salas de aula cumprem esse desígnio.

Será?

E será que as aulas continuam a ser suas? Será que alguma vez o foram?

E como se operacionalizam as ideias, os planos, as atividades nesse novo paradigma? Como se trabalha, em sala de aula de 15, 20, 25 alunos, nesse paradigma? Todos os dias? Com todos os conteúdos? E em cumprimento de todas as Aprendizagens Essenciais, Competências e Programas?

Pois.

A resposta não é simples. Mas possível. Onde se aprende? Qual é a formação?

Comecei há quase trinta anos, no Algarve, colocada em Messines, a aprender aquilo que agora ponho em prática. Residi durante alguns meses em Algoz, lugar a meio caminho entre Messines, Albufeira, a Guia... Ou do outro lado Armação de Pera, depois Portimão, Lagos, Sagres...

Nesse lugar, arrendara um daqueles espaços que no inverno era ocupado por professores e onde, depois, no verão, pernoitavam os turistas... Era um dos anexos de uma vivenda cuja dona ("senhoria") já fora, também, professora e, naquela altura, passara a inspetora. Tivemos imensas conversas. Professora do 1.º Ciclo tinha um saber de experiência feito que gostava, queria, e passava a quem com ela "perdia" minutos, horas a falar. Naquela altura, já não a "deixavam" fazer o que começara a fazer enquanto inspetora. Ou seja, fora para inspetora, numa altura em que se desejava que estes, os inspetores, fossem uma espécie de formadores itinerantes. E a professora Eulália gostava do que fazia. Porque gostara de ser professora e sentira que estava na hora de passar a palavra. E, por isso, gostara de ser inspetora no princípio. Depois, quando a "proibiram" de conversar com  os professores que inspecionava sobre a(s) pedagogia(s) e a sala de aula e os alunos, deixou de gostar do que fazia.

Contou-me que acompanhara, nesses primórdios,  um projeto, segundo me lembro, foi mesmo a professora Eulália que o iniciou, apelidado de OFA (Observa, Faz e Aprende). Quando a ouvia falar, tudo aquilo fazia tanto sentido para mim. Sim, eu acreditava naquilo. Sim, eu era um exemplo. Era possível aprender, observando e fazendo. Provavelmente, é assim que mais aprendemos. Eu aprendera muito assim. Aprendo. E vejamos o sucesso das atividades experimentais das aulas de ciências, sejam elas naturais ou as agora só físico-químicas. Pensemos na educação física. Nas TIC, educações visuais e tecnológicas.

É assim que mais se aprende: observando e fazendo.

E, julgo que esse terá sido o meu primeiro momento de formação. Quase fortuito, sem  inscrição, sem créditos, sem contagem de horas. Gratuito certamente. Mas tão importante, tão relevante.

E foi aí, também não tenho dúvidas, que este novo paradigma começou a nascer.

sexta-feira, 8 de março de 2019

Entrevista fictícia a Alice Vieira

No Percurso de Aprendizagem (PA) proposto nas turmas do 7.º Ano onde se pretende que cada  aluno se aproprie do conhecimento e técnica necessárias para identificar, ler e compreender entrevistas e ainda seja capaz de produzir um guião de uma entrevista, propôs-se que fosse feita uma entrevista fictícia a Alice Vieira. 
Foi disponibilizado um guião e dados biográficos sobre a escritora, podendo o aluno pesquisar mais, tendo de solicitar a validação da pesquisa.
O trabalho foi desenvolvido em sala de aula.

Publicam-se três dos produtos finais, podendo o post ser futuramente atualizado, conforme a atividade for sendo concluída por mais alunos. Refira-se que os alunos desenvolvem o trabalho, respeitando o seu próprio ritmo. Todo o trabalho é supervisionado e coordenado pela professora. 

ENTREVISTA 1
A escritora Alice Vieira foi convidada para ir a biblioteca da escola Dr. João das Regras falar um pouco sobre o seu livro Rosa, minha irmã Rosa e, por isso, fomos falar com ela.
Pergunta:
Como foi receber o prémio de literatura infantil, ano internacional da criança com o livro Rosa, minha irmã Rosa?
Resposta:
Foi muito bom não estava nada a espera fiquei muito feliz ao saber que tinha ganhado o prémio de literatura infantil.
Pergunta:
Alice sempre disse que nunca na vida queria ser escritora mas sim jornalista. Porque é que não seguiu  só jornalismo?
Resposta:
Eu sempre fiz trabalhos de jornalismo mas à medida que ia escrevendo pensei em publicar alguns livros e vi que até como escritora tinha muito para dar e então segui um pouco dos dois.
Pergunta:
Como foi o teatro na sua vida?
Resposta:
Eu sempre adorei teatro ia sempre com os meus tios ao teatro D. Maria II como também a revista do Parque Mayer. O teatro entrou muito cedo na minha vida eu conhecia aquela gente toda, ia ao bastidores todos falavam comigo.
Pergunta:
Onde gosta mais de trabalhar?
Resposta:
Onde eu gosto mais de trabalhar é na Ericeira. Adoro pegar no meu computador e ir para a Ericeira trabalhar.
Pergunta:
O que quer continuar a no futuro?
Resposta:
No tempo que me resta aquilo que queria realmente era continuar em jornais. E também continuar a escrever mas não sei ainda o que.

O livro de Alice Vieira "Rosa, minha irmã Rosa", ganhou o Prémio de leitura infantil no ano internacional da criança em 1979.
Alice vieira sempre quis ser jornalista mas foi descobrindo a sua vontade de escrever e publicar livros e hoje em dia e considerada uma das mais importantes escritoras portuguesas de literatura infanto -juvenil.
O teatro foi uma das coisas mais importantes na vida da escritora. 
Leonor B.

ENTREVISTA 2

Alice Vieira foi convidada a vir à biblioteca da escola E.B 2,3 Dr.João das Regras para falar aos alunos sobre os seus livros com objetivo de falar sofre um livro em especial : Rosa, minha irmã Rosa
Como muitos alunos têm irmãos e para também perceberem o porquê de Alice Vieira ter escrito este livro. Fomos falar com ela.
Pergunta: Porque é que decidiu escrever este livro?
Resposta: Porque era um tema de que eu gostava de falar , neste caso escrever. Eu nunca quis ser escritora, eu adorava escrever e aprendi a ler sozinha, mas o meu sonho era ser jornalista.  
Pergunta: Porque decidiu ser escritora e não atriz?
Resposta: Porque apesar do teatro entrar na minha vida muito cedo, e ir muitas vezes com os meus tios... as minhas tias nem tanto...Ler e escrever era a minha vida.
Pergunta: Por onde começou?
Resposta: Comecei desde cedo a trabalhar no jornalismo, tendo trabalhado em alguns jornais como: " Diário de Lisboa ", e também com o meu marido no " Diário Popular " e " Diário de Notícias " e também em revistas como " Ativa " e o " Jornal de notícias ". Tudo isto me ajudou a praticar a escrita.
Pergunta: E como foi ganhar o prémio Hans Christian Anderson?
Resposta: Foi incrível, trata-se do mais importante prémio internacional no campo da literatura para crianças e jovens.
Pergunta: E o que pensa fazer no futuro?
Resposta: No tempo que me resta, aquilo que realmente queria fazer era continuar em jornais ou até escrever livros de poesia. Vou pegar no meu computador e ir para a Ericeira trabalhar.
Com isto percebemos que de novos a mais velhos a leitura e a escrita vão estar sempre presentes.
Alice Vieira é prova viva de que por mais de uma vida de trabalho e de prémios que podemos receber, tivemos de aprender primeiro e praticar a vida toda. E que por mais velhos e cansados que estivermos, devemos fazer o que nos faz feliz, e Alice Vieira prova-nos isso mesmo nesta entrevista.
Carolina M.

ENTREVISTA 3

  A escritora Alice Vieira foi convidada para ir a escola EB 2,3 Dr. João das Regras para falar do seu livro Rosa, Minha Irmã Rosa, que foi o primeiro livro publicado pela autora, tendo esse livro recebido o prémio de Literatura do Ano internacional da Criança. Alice Vieira foi convidada para vir à nossa biblioteca escolar, pois os alunos gostavam imenso dos seus textos porque os achavam inspiradores e muito expressivos, por isso fomos falar com ela.
   PerguntaComo foi receber os prémios que recebeu?
   Resposta: Fiquei muito surpreendida, não estava a estava à espera, sendo que até o primeiro livro que publiquei foi premiado mas foi uma alegria e uma emoção enorme.
   Pergunta: Como é sentir que as pessoas gostam de ler os seus livros?
   Resposta: É uma alegria enorme, uma sensação de preenchimento. Nós escrevemos livros para contar a nossa história ao mundo, nós escrevemos porque precisamos de nos libertar e a escrita é a melhor maneira para isso.
   Pergunta: Já sabemos que sempre foi muito apegada ao teatro gostava de representar um dia?
   Resposta: Adorava porque sempre fui ao teatro com os meus tios e tenho vários amigos nesse ramo. Adorava representar, acho ótimo entrarmos na pele de outras pessoas e termos oportunidade de sentir o que elas sentem.
   Pergunta: Como é sentir que as pessoas estão a ler cada vez menos?
   Resposta: Ainda bem que fez essa pergunta porque as pessoas estão a ler cada vez menos e qualquer dia com muita pena minha vai deixar de haver livros, por isso, devemos sensibilizar as pessoas a lerem cada vez menos porque também as ajuda a desenvolverem-se e a desenvolverem a fala, entre outras coisas.
   Pergunta: Como é que a sua família reagiu ao facto de se tornar escritora?
   Resposta: Muito bem, na verdade muito melhor do que estava à espera, encorajaram-me imenso e apoiaram-me sempre para que eu não desistisse.
    No final da entrevista Alice Vieira fez uma sessão de autógrafos do seu livro Rosa, Minha Irmã Rosa. A entrevista correu muito bem e a autora mostrou-se sempre disponível e bem disposta para responder a tudo. Percebemos também que a a escritora não tem qualquer problema em falar do seu passado.
Daniela F.

quarta-feira, 6 de março de 2019

Hora de mudar... Português 3D


De repente estamos numa sala de aula silenciosa, onde tudo funciona bem. Onde não há ruído, os miúdos vão fazendo... No momento a seguir, continuamos naquela sala de aula e começamos a perceber que os miúdos vão fazendo e até estão em silêncio, mas pouco vão aprendendo. Ou melhor, alguns vão aprendendo. Outros não fazem barulho já que isso iria provocar a reação da professora. E aprender? Quantos aprendem? Aqueles que cumprem as várias tarefas. Aquelas que seguem as orientações. Aqueles que desenvolvem as atividades. Aqueles que começam e acabam.
Mas, e quantos são?!
Pois, cada vez menos. Cada vez menos. Portanto, havia que proceder a mudanças, havia que tornar o terreno árido em algo que fosse verdejante.

E foi a perceção de que cada vez menos alunos fazem "coisas", cumprem tarefas, desenvolvem atividades que exigiu uma mudança de paradigma. Se é certo que já muitas das atividades propostas em sala de aula exigiam a participação direta dos alunos, também é certo que se tratavam ainda de propostas desenhadas para o grupo / turma, tendo como tempo de realização aquele que a professora considerava necessário para a sua concretização. Ora, nem sempre é assim. O tempo dos alunos não é o tempo dos professores.
Portanto, e se o foco passasse a ser no tempo deles? Faria diferença? Fez. Esse pormenor foi suficiente para que o trabalho, em sala de aula, passasse a ser efetivo. E, o mais importante, para todos. Ou seja, todos os alunos passaram a percorrer o mesmo caminho. Todos os alunos constroem o seu conhecimento, através de um percurso igual, mas desenvolvido a tempos diferentes. Até agora, esse pormenor está a fazer toda a diferença, já que permite maior individualização, diferenciação e, principalmente, permite que cada aluno desenvolva o seu espaço de autonomia, tomando consciência do seu próprio percurso, das suas facilidades e dificuldades. 

Esta quase exigência de mudança surgiu num ano em que a professora frequentava uma ação de formação sobre a gestão de conflitos em sala de aula, sendo que uma das propostas de medidas para superação desses problemas residia precisamente nas propostas de atividades sustentadas em trabalho de equipa. Por outro lado, aproximava-se a altura de ter de trabalhar em turmas do nono ano Os Lusíadas. Texto que cada vez se torna mais difícil de trabalhar à luz da leitura clássica...

Assim, juntando esses dois fatores, aconteceu o surgimento do Método Português 3D. Inicialmente, pensado para as seguintes três dimensões: Cidadania, Conhecimento, Criatividade, neste momento assenta em três pilares diferentes mas que estão a permitir a construção de grupos de estudo, primeira etapa para adquirir competências para o estudo e aprendizagem: Responsabilidade, Autonomia e Conhecimento (Aprendizagem). 

Através de percursos de aprendizagem (PA) desenhados de forma a que cada aluno, individualmente ou em pequenos grupos (equipas), possa construir o seu conhecimento, os alunos vão sendo responsabilizados pelo tempo de estudo / trabalho que demoram a desenvolver os percursos. Desta forma, tornam-se não só mais responsáveis, mas também autónomos. O que irá garantir, acredita-se e começa-se a provar, o seu sucesso. 

Neste caminho, há espaço e tempo para um apoio mais individualizado por parte da professora que, pontualmente, e quando necessário, propõe medidas diferenciadoras aos alunos que delas necessitem. No entanto, tem sido interessante verificar que todos os alunos conseguem desenvolver os percursos, variando apenas o tempo em que os concluem. Começamos a acreditar que será possível trabalhar assim todos os dias do ano em todos os anos. É preciso tempo. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

2.º Desafio - Para que serve o tempo?










No segundo desafio da disciplina e-português (Moodle), decidimos desafiar os alunos a refletir sobre a importância do tempo. A proposta foi lançada a 14 de janeiro e o Fórum esteve disponível até ao dia 4 de fevereiro. Participaram 18 alunos (7.º e 9.ºAnos).

Partilhamos, agora, algumas das reflexões:

----------------------
O tempo têm de ser aproveitado, não se trata de fazer tudo a "correr".
    Querendo ou não, o tempo, por outras palavras, é a medida das nossas vidas. A forma como é utilizado, determinará a qualidade de vida das pessoas.
    Nós esquecemos que um dia chegaremos a uma idade mais avançada e que não vamos poder aproveitar a vida .
-----------------------
Há pessoas que dão o seu tempo de vida ao serviço dos outros. Outras usam-no, sobretudo,  para si mesmas.
-----------------------
O tempo serve para estarmos com a nossa família e amigos...
O tempo tem de ser aproveitado porque o tempo por vezes passa a correr e quando nos apercebemos pode ser tarde demais.
O tempo e importante porque sem o tempo faríamos tudo a correr e fazendo isso não havia graça nenhuma.
-----------------------
O tempo tem de ser planeado se não o planearmos o tempo corre depressa sem nos apercebermos. 
-----------------------
Para que serve o tempo?
Pus-me a pensar e apercebi-me que o tempo serve para o que queremos fazer dele, o tempo serve para crescer, para imaginar, para amar, para sermos nós mesmos. Sendo assim, o tempo pode servir para tudo, mas o tempo não é infinito, infelizmente, por isso mesmo, eu, na minha opinião, aproveito ao máximo o tempo que tenho, ao pé de quem gosto, a fazer o que gosto e a ser feliz como gosto.
-----------------------
O tempo, o tempo pode servir para muito e não servir para nada.
Passar a voar e demorar ou eternidade a passar.
Ou pode ser apenas algo que inventamos para nós próprios, para exigirmos algo ou exigirmos que outros também sejam algo.
O tempo passa tão rápido quando fazemos o que gostamos, não é?
Também precisamos de tempo para fazer trabalhos de casa, ler, estar ou falar com amigos, estudar…
Mas porque precisamos de tempo? 
Precisamos mesmo dele?
Perguntas que não precisamos de fazer, porque já estamos tão habituados de que tudo tem um tempo para ser feito que não nos questionamos.
Não precisamos de respostas para esses tipos de perguntas porque precisamos de tempo para fazer outras coisas.
-----------------------
O tempo serve para nós nos organizarmos, para pensar como vai ser o amanhã, para sermos pontuais, por exemplo, nas aulas, para começarmos a aprender todos ao mesmo tempo, para termos um limite nas coisas ou uma iniciativa. Acho que se não existissem horas nem dias certos para nos orientarmos, não conseguiria fazer nada de nada. Já não me imagino sem tempo...
Com o tempo eu consigo pensar como vai ser o amanhã, sendo que já tenho uma noção do tempo.
Cada um de nós tem horas para acordar, ir dormir, para entregar trabalhos, para iniciar o estudo, para começar um aula, para comer, etc...
O mundo para mim estaria todo desorganizado, sem ponta por onde se pegasse.
E para além disso acho que o tempo é importante para estarmos com as pessoas de quem mais gostamos, para aprendermos com os nossos erros, e eu cada vez dou mais importância ao tempo, O tempo passa e os erros ficam lá para nos lembrar do que aprendemos com eles e que se voltarmos a cometê-los, as mesmas consequências iram surgir... 
-----------------------
Eu acho que nós devemos aproveitar cada segundo da nossa vida, pois estamos aqui na Terra para ser alguém e para deixar o mundo melhor do que o encontrámos, mas voltando ao assunto.
Eu aproveito cada momento que tenho com as pessoas que mais amo, como a família e os amigos.
Para mim o tempo é uma forma de nos organizarmos, porque sem ele o mundo seria uma desordem.
-----------------------
O tempo é muito importante para nós como também para o nosso futuro.Serve para nos organizarmos e também para avançarmos na vida,por exemplo,de bebés para crianças,adolescentes,adultos e idosos.
Convém aproveitá-lo, pois, mais velhos não podemos fazer as coisas que fazíamos.
Sem o tempo isto não existia...acho que nada existiria.
-----------------------
Eu acho que hoje em dia as pessoas passam o tempo a correr, por causa das suas vidas e do seu trabalho.
Acho que devíamos  viver as nossas vidas mais devagar e ser felizes.
-----------------------
 O tempo é uma "coisa" muito complexa. Tempo serve para nos localizarmos. Agora a importância do tempo, o tempo ajuda-nos a organizar mesmo que seja inconscientemente. 
      Mas nem tudo é o que parece, será que nada é real há nossa volta será que tudo o que vemos é mesmo real.
-----------------------
O tempo cada vez passa mais depressa e devemos aprender a geri-lo para não perdermos as melhores e as piores coisas da vida.
Cada vez mais parece que não temos tempo para nada.
-----------------------
Eu acho que a resposta à sua pergunta é muito simples ,o tempo deve ser vivido da melhor forma possível , porque , nós nunca sabemos quando é que vai acabar , não sabemos se é hoje... amanhã... Até daqui a cinquenta anos , por isso só podemos fazer uma coisa em relação a isso... é viver o tempo como se fosse o último.
-----------------------
Eu acho que o tempo tem de ser aproveitado ao máximo e não devemos querer que ele passe rápido demais porque depois olhamos para o passado e vimos que não fizemos nada de útil, nem nada do que queríamos realmente fazer, nem que seja por estarmos demasiado focados no trabalho,etc. Por exemplo, quando somos crianças achamos que as coisas demoram demasiado tempo a acontecer, que nunca mais crescemos... ,mas quando somos mais velhos só queremos que essas coisas tivessem demorado mais tempo para que pudéssemos aproveitar melhor a vida.



terça-feira, 24 de julho de 2018

"15 min. de leitura por dia, nem sabe o bem que faria!"

No ano letivo de 2017/18, fomos desafiados para participar no "ESPAÇO ESCOLA", iniciativa integrada na Programação do Festival Literário "Livros a Oeste", cujo objetivo era divulgar as melhores práticas em torno do livro e da leitura, nas Escolas. ​ Consideramos relevante que desde 2005/06, na nossa escola / agrupamento, venha a ser desenvolvido, ininterruptamente, um projeto de leitura que ao longo dos anos proporcione aos alunos a aquisição do hábito da leitura. Assim, e porque na sua consecução são promovidas e desenvolvidas atividades que decorrem da aquisição do hábito da leitura, este seria um momento próprio para a sua divulgação junto da comunidade educativa da Lourinhã. ​ ​ Assim, resolvemos propor uma atividade de divulgação do projeto, tendo como público-alvo a comunidade educativa e com os seguintes objetivos: ​ - Divulgar à comunidade um dos projetos de leitura desenvolvido no AEDLV desde o ano letivo de 2005/06; - Promover a interação entre a escola e a comunidade pela leitura e a sua importância no sucesso das aprendizagens dos alunos e formação do indivíduo. ​ Propôs-se a apresentação dinâmica do projeto com a participação ativa de alunos e professores que envolvidos no projeto. 

terça-feira, 26 de junho de 2018

História da língua | RECURSO DE APRENDIZAGEM

Recurso criado para acompanhar o trabalho desenvolvido no âmbito do estudo da história da língua | FENÓMENOS FONÉTICOS - Aulas de português | 3.º Ciclo. 
NOTA: A apresentação original (ppt) tem animações.

Pronominalização & Adjacência verbal_PERCURSO DE APRENDIZAGEM

Recurso criado para acompanhar o trabalho desenvolvido no âmbito do estudo dos pronomes e adjacência verbal - Aulas de português | 3.º Ciclo. 
NOTA: A apresentação original (ppt) tem animações.

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Proposta de trabalho para avaliação formal da oralidade (3P)

Habitualmente, distingue-se entre as propostas feitas aos vários anos de escolaridade. Ainda assim, no presente ano letivo, e porque se alterou a metodologia de trabalho em sala de aula optando-se por, sistematicamente, desenvolver práticas ativas, neste último período, sugeriram-se duas atividades que, pese embora, se distingam naquilo que seja o produto final, têm em comum o facto de resultarem de um processo de aprendizagem que pretende, em ambiente de trabalho maioritariamente cooperativo, que os alunos apreendam os conteúdos e alcancem os objetivos / metas, evoluam enquanto cidadãos e desenvolvam a criatividade.
No final do ano letivo, divulgara-se-á um documento construído ao longo da segunda parte do ano letivo onde os princípios desta metodologia adotada será desenhada. 

Assim, mantendo uma estrutura, portanto matriz, muito semelhante, propuseram-se duas atividades para a avaliação formal da oralidade;
- 8.º Ano: Português | 3D (ATIVIDADES).
PROPOSTA EM REGISTO ÁUDIO

Mais tarde, serão publicados alguns dos produtos finais que se pretende sejam em registo áudio.










quinta-feira, 24 de maio de 2018

O ROTEIRO | Propostas de atividade (uma de articulação com história)



1.ª PROPOSTA
ATIVIDADE: "Palácio de Queluz" (Visita de estudo) | ROTEIRO (atividade com articulação horizontal (história português
OBJETIVO: Fazer um roteiro (PORTUGUÊS) sobre o conteúdo de uma visita de estudo (HISTÓRIA)
ESPAÇO: Aulas de português e história + aulas de apoio de português
TEMPO: cerca de 90 min. (em sala de aula) + 2H00 de trabalho autónomo

ATIVIDADE: Receção ao 5.º Ano | ROTEIRO 
OBJETIVO: Fazer um roteiro sobre a escola EB Dr. João das Regas dirigido aos alunos que irão frequentar o 5.º ano
ESPAÇO: Aulas de português + aulas de apoio de português
TEMPO: cerca de 90 min. (em sala de aula) + 2H00 de trabalho autónomo

Dia do livro || 2025


UAb - Portugal